Aspectos legais, tributação, motivação em grupo, estes foram temas debatidos no Seminário de Cooperativismo, nesta quinta-feira, 28. A ação ocorreu no auditório da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em Porto Alegre. Representantes de associações de catadores e recicladores de resíduos sólidos da cidade participaram do evento, representando as Unidades de Triagem (UTs) Cavalhada, Chocolatão, Coopertinga, Frederico Mentz, Ilha, Padre Cacique, Reciclando para Vida, Restinga, São Pedro, UTC e Vila Pinto. O projeto é uma ação do Todos Somos Porto Alegre – Programa de Inclusão Produtiva na Reciclagem e objetiva apresentar as questões legais e jurídicas visando à constituição de cooperativas. Participaram da abertura do evento o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo e o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Durante todo o dia, além do presidente, técnicos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS palestraram para um público de 70 pessoas engajadas no projeto.
Promovido pelo Todos Somos Porto Alegre - Programa de Inclusão Produtiva na Reciclagem - o seminário teve a assinatura de convênio entre a Prefeitura – representada pelo vice-prefeito, Sebastião Melo – e o Sistema Ocergs/Sescoop, representado pelo presidente Vergilio Perius. Conforme reforçou Perius, é o momento das cooperativas se unirem, com foco no desenvolvimento empresarial e social. “Reivindiquem ajuda dos governos, é dever, está na lei. Fora disso, é importante que as cooperativas tenham as suas próprias gestões”, alertou.
Um dos cases de sucesso é a CooperTinga, com três anos de existência. Segundo o diretor presidente da cooperativa, Gerno Dias Prado, são de 10 a 20 toneladas de resíduos recolhidos por mês no bairro Restinga. “Estamos obtendo muitos resultados com a mini estação de reciclagem implantada na escola municipal Carlos Pessoa de Brum. Com essa parceria, foram criados novos contatos, sendo até fora do país. Como foi o caso de um engenheiro alemão, que visitou o nosso galpão e fez um levantamento do trabalho realizado”, informa.
Durante o evento, também foi anunciado que, para o início de 2014, depois de concluída a etapa de adesão de cooperativas, serão realizados estudos técnicos para a reestruturação das mesmas. Os investimentos serão aportados pela Braskem. O programa Todos Somos Porto Alegre é impulsionado por Prefeitura de Porto Alegre, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Braskem e Celulose Riograndense. As ações são desenvolvidas em contrapartida à proibição gradativa de circulação de carroças e carrinhos na Capital. A restrição de circulação foi determinada pela Lei nº 3.581/08 e começou a ser aplicada no dia 1º de outubro, nas regiões Centro-Sul, Cristal, Cruzeiro, Glória, Lomba do Pinheiro, Partenon e Sul. A proibição deverá ter validade para praticamente toda cidade até junho de 2015.
Representação
Etapa de Dona Francisca define as últimas finalistas do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo
O 7° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo já tem suas finalistas. Na noite desta segunda-feira (25), foram definidas as quatro últimas obras classificadas para a etapa final, que ocorre no dia 6 de dezembro, em Santo Antônio da Patrulha.
A 3a etapa classificatória do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo ocorreu no Parque Histórico Municipal Obaldino Benjamin Tessele, no município de Dona Francisca. Um público estimado em 2,5 mil pessoas compareceu ao evento e prestigiou as apresentações dos artistas e do grupo Os Fagundes, que realizou o show de encerramento.
Os classificados se juntam às oito obras musicais selecionadas nas etapas anteriores, realizadas nos municípios de Candelária e Tapejara.
Estiveram presentes no Festival, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o presidente e o vice-presidente da Camnpal, Euclides Vestana e Claudemir Piccin, respectivamente; o presidente da Cooperagudo, Alcir Buske; o presidente da Sicredi Quarta Colônia, Nelson Luiz Piccin; o prefeito de Dona Francisca, Saul Antonio Dal Forno Reck; o prefeito de Pinhal Grande, Selmar Durigon; o presidente da Coomat de Toropi, Lauro Scherer; a prefeita de São João do Polêsine, Valcerina Gassen; o prefeito de Nova Palma, Adroaldo José Santi; o presidente da Câmara Municipal de Dona Francisca, Edaleu Dallanora; o presidente da Câmara de Vereadores de Faxinal do Soturno, Paulo Ricardo Marzari; o prefeito de Faxinal do Soturno, Volnei Savegnago; dentre outras autoridades e representantes de cooperativas da região.
Confira as quatro obras musicais classificadas para a grande final, no dia 6 de dezembro:
Músicas classificadas pelos jurados:
Música: COOPERATIVA CAMPEIRA
Ritmo: vaneira
Letra e música: Érlon Pericles
Intérprete: Érlon Pericles
Representando a Cooperativa Sicredi União Metropolitana da cidade de Porto Alegre
Música: UNIDOS PARA CRESCER
Ritmo: chamamé
Letra: Binho Pires
Música: Ita Cunha
Intérprete: Ita Cunha
Representando a Cooperativa Sicredi União RS da cidade de São Luiz Gonzaga
Música: RABISCOS
Ritmo: canção
Letra: Jean Kirchoff
Música: Adriano Sperandir e Cristian Sperandir
Intérprete: Adriana Sperandir
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Soturno da cidade de Faxinal do Soturno
Música escolhida pelo voto popular:
Música: BANDEIRA DO AMANHECER
Ritmo: chamamé
Letra: Armando Vasques
Música: Roberto Carvalho de Souza e Nairo Arena Almeida
Intérprete: Luiz Fernando Baldez
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense da cidade de Uruguaiana

A música Bandeira do Amanhecer, representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense de Uruguaiana, foi a escolhida pelo público entre as classificadas para a finalíssima em Santo Antônio da Patrulha, no dia 6 de dezembro
Representação
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo debateu, nessa manhã (14/11), em audiência pública, o Fundoleite e o PL 281 2013, substitutivo ao PL 117 2013, que tramita na ALRS. O encontro reuniu parlamentares, Poder Executivo, federações, Indústria, cooperativas e produtores de leite. O presidente do órgão técnico, deputado Edson Brum, avaliou positivamente o encontro e ressaltou que a Comissão de Agricultura está fazendo o seu papel e proporcionando que todos os atores da cadeia produtiva do leite, parlamentares e governo aprofundassem as discussões sobre a matéria que tramita na Casa relativa ao Fundoleite. "Este debate proporciona que os parlamentares possam votar tranquilamente na terça-feira, até porque este projeto de lei está em regime de urgência e tranca a pauta das votações a partir do dia 19 de novembro", salientou. Manifestaram-se ainda os deputados Aloísio Classmann, Maria Helena Sartori, Jorge Pozzobom e Ernani Polo.
Posição do governo
O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, sublinhou a importância do debate, principalmente porque a cadeia produtiva do leite combina como nenhuma outra a atividade econômica e social de forma a envolver a maioria dos municípios gaúchos. "Desde o início do debate sobre esta questão do leite queríamos criar uma política de Estado, permanente e que perpassasse governos", esclareceu. Mainardi salientou que foram realizados inúmeros debates com todos os envolvidos na cadeia produtiva do leite e com parlamentares, além de visitas técnicas a outros países para conhecer as experiências e buscar a construção de um modelo que possibilite o desenvolvimento do setor e a expansão da produção e comercialização de produtos lácteos produzidos no estado. "No alinhamento estratégico temos que ter um organismo que pense o setor do leite no Rio Grande do Sul", reafirmou Mainardi ao adiantar que o governo não pretende retirar a urgência do projeto que tramita na Assembleia e que trata do Fundoleite. O secretário disse não acreditar que a oposição ao projeto por parte de algumas entidades ocorra por conta de uma contribuição da indústria de R$ 1.300.000,00 anuais para a criação do Instituto Gaúcho do Leite (IGL).
Manifestações
O representante do Conseleite, Eduardo Condorelli, destacou que a entidade tem divergência com o projeto encaminhado à AL pelo governo estadual e adiantou que é necessário diminuir a representatividade do governo quando da instituição do conselho do IGL. Para ele, a contribuição da indústria, como está na matéria, é um novo imposto e que a entidade não será parceira para a aprovação de matéria que contenha mais uma tributação. Condorelli propôs que o governo retire não só a urgência do projeto, mas o próprio projeto da ALRS para que se debate com mais profundidade o tema.
Carlos Alberto de Freitas, representante da Cooperativa Cosuel, manifestou-se favoravelmente à aprovação da matéria destacando que a proposição é fruto de longos debates e surgiu para a melhoria do gado leiteiro no Rio Grande do Sul. Ele afirmou que as entidades contrárias à proposição não querem que todos os atores da cadeia produtiva do leite participem e tenham voz ativa no Instituto Gaúcho do Leite.
O presidente do Sindilat, Wilson Zanatta, sugeriu que o governo do Estado retire a urgência da matéria e que se avance nas discussões e defendeu que o fundo seja privado, pois possui mais agilidade e dinamismo que o Estado nas decisões. Ele defendeu investimentos em marketing para agregar valor aos produtos lácteos gaúchos.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, manifestou em seu pronunciamento o apoio da entidade ao projeto de lei do Poder Executivo. Disse que em sua maioria as cooperativas ligadas ao setor leiteiro apoiam a iniciativa, enfatizando que “40% da ociosidade de nossa indústria se dá por falta de matéria-prima. E para aumentar a bacia leiteira gaúcha, só existe uma maneira: melhorar a assistência técnica, e o projeto proporciona isso. Por esse motivo, nossas cooperativas, em sua maioria, são favoráveis”. Perius salientou ainda que “100% do leite do leite que as cooperativas recebem elas industrializam aqui no Rio Grande do Sul, não vai uma gota de leite para ser industrializado em outro Estado, gerando a evasão de empregos e de impostos. Além do mais, com a produção das cooperativas, o Estado irá crescer com a agroindústria, pois ela fixa o homem no campo. Entendemos ainda que o Instituto tem que ser público, pois está em jogo uma isenção fiscal de 50%, que é a maneira do Estado contribuir. O Estado compreendeu que irá contribuir para a melhoria da cadeia produtiva do leite, pela produtividade, pesquisa, assistência técnica, na extensão rural e para que tenhamos mais leite de qualidade no estado”, finalizou.
O presidente da Fecoagro, Rui Polidoro, destacou que as cooperativas são favoráveis à criação do Instituto Gaúcho do Leite, mas solicitou que se amplie o debate sobre a forma de arrecadação dos recursos.
Presenças
Ainda participaram da reunião ordinária e audiência pública dessa manhã os deputados Gerson Burmann, Vinicius Ribeiro, João Fischer e Frederico Antunes, além de representantes da Apil, Farsul, Associação Gaúcha de Laticínios (AGL), Fracab, UFRGS, Fiergs, sindicatos rurais e cooperativas, entre outros.
Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) realizou, ontem à noite (13), no Teatro Dante Barone, a cerimônia de entrega do Prêmio Responsabilidade Social 2013.
Ao todo foram 10 categorias contempladas, com 169 entidades certificadas. Das 203 entidades inscritas, 36 receberam medalhas e 11 ganharam o Troféu Destaque RS por apresentarem o melhor desempenho em suas categorias.
Na categoria “Sociedades Cooperativas”, 23 cooperativas gaúchas receberam o certificado, sendo 13 do ramo Saúde, quatro do ramo Agropecuário, três do ramo Crédito, duas de Infraestrutura e uma de Trabalho. As cooperativas Creluz, Unimed Erechim, Unimed Missões/RS, Unimed Nordeste-RS e a Unimed Porto Alegre receberam medalhas de destaque.
A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP), representada por seu presidente, Carlos Antonio da Luz Rech, recebeu o Troféu Destaque RS na categoria “Sociedades Cooperativas”. “Mas recentemente, a nossa Unimed aderiu aos oito objetivos de desenvolvimento do milênio e, desde o ano passado, tornou-se signatária do pacto global, comprometendo-se com princípios que trabalham valores fundamentais das áreas de direitos humanos, padrões trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção. O nosso programa principal leva o nome de Dominó e trabalha com a cidadania, a educação, cultura, lazer e parte ambiental”, discursou Rech após receber a premiação.
Promovido anualmente pela ALRS, em parceria com uma comissão mista formada por entidades da sociedade civil organizada e governo, o Prêmio Responsabilidade Social busca incentivar o envolvimento das entidades no desenvolvimento de projetos voltados para o bem-estar social e a preservação do meio ambiente.
As 23 cooperativas gaúchas homenageadas foram: Sicredi Alto Uruguai-RS, Sicredi Ibiraiaras RS, Certel Energia, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados do Banrisul, Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre, Cosulati, Cooperativa Tritícola Sarandi, Cotrijal, Creluz, Unimed VTRP, Unimed Encosta da Serra RS, Unimed Erechim, Unimed Fronteira Noroeste/RS, Unimed Litoral Sul/RS, Unimed Missões/RS, Unimed Nordeste-RS, Unimed Noroeste/RS, Unimed Planalto Médio, Unimed Porto Alegre, Unimed Região da Fronteira/RS, Unimed Vale das Antas-RS e Unimed/RS.
Estiveram presentes na cerimônia o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o deputado e presidente da ALRS, Pedro Wetsphalen, a analista técnica de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e integrante da Comissão Mista, Ubiracy Barbosa Ávila, autoridades políticas, presidentes, dirigentes e representantes de cooperativas e demais entidades. A Orquestra Villa-Lobos, composta por crianças e jovens da Vila Mapa, periferia de Porto Alegre, apresentou-se durante a cerimônia.
Representação
Um público atento ouviu na manhã de hoje (09/11) a conferência do governador do Estado, Tarso Genro, durante o 3º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas, que acontece no Samuara Hotel, em Caxias do Sul.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ao saudar o governante e o público cooperativista presente, lembrou do grupo de trabalho formado no início desse governo para tratar das questões relativas às cooperativas, bem como as alterações no Fundopem, que é um canal importante de financiamento das agroindústrias cooperativas no Rio Grande do Sul. Perius lembrou ainda das reivindicações do setor cooperativo que estão em andamento junto ao governo do Estado, que vão desde o investimento nas cooperativas de infraestrutura, que operam na eletrificação do homem do campo, até o ressarcimento feito em assistência técnica pelas cooperativas agropecuárias. Por fim, Vergilio Perius disse que as cooperativas ligadas ao setor lácteo são parceiras do governo no que diz respeito ao projeto de lei do Fundoleite, que está em tramitação na Assembleia Legislativa. Reivindicou ainda uma compensação de tributos para a comercialização da safra de trigo, que está sendo comercializada.
O governador do Estado, Tarso Genro, ao saudar os cooperativistas explanou sobre o papel do setor cooperativista para a economia do Rio Grande do Sul, e que o plano de reestruturação e refinanciamento do setor produtivo do Estado planejado para o seu governo passa pelo setor, com ações concretas já implementadas. “Alguns governos olhavam para o setor cooperativo como um problema. Nosso governo olha como virtude. Queremos que esse setor tenha uma política de Estado voltada para seus interesses, e não apenas uma política de governo”, concluiu.
Em seu pronunciamento, o governador abordou inda a conjuntura econômica mundial e as ações de seu governo para desenvolver economicamente o Rio Grande do Sul mesmo com essa conjuntura desfavorável. Ao fim de sua fala, Tarso Genro disse que “todas as ações de nosso governo, quando começamos a estruturar um projeto de desenvolvimento econômico para o Estado, passaram pelas cooperativas. Antes elas eram pedintes, hoje são protagonistas”, finalizou. Segundo o governador, o Estado já investiu mais de 1 bilhão de reais em financiamentos e em qualificação de mão-de-obra para o setor cooperativo.
Participaram da mesa principal que recepcionou o governador o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, o presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Muller e o prefeito em exercício de Caxias do Sul, Antônio Feldmann. A deputada Marisa Formolo e o secretário dos Esportes do Rio Grande do Sul, Kalil Sehbe Neto, também foram integrantes da comitiva do governador.
O Seminário prossegue nesta manhã com a palestra do presidente do IBGC, Telmo Schoeler e do professor cubano Cláudio Rivera.
Representação
Teve início hoje, dia 8 de novembro, no Hotel Samuara, em Caxias do Sul, o 3º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop), promovido pelo Sescoop/RS. Com o tema “Gestão e a Governança Corporativa para Cooperativas”, o evento integra presidentes e executivos das cooperativas do Rio Grande do Sul com o objetivo de debater formas de inovar a gestão das cooperativas, considerando que o seu desenvolvimento apresenta-se como resultado da conjugação da eficiência na gestão e na melhor prestação de serviços aos associados, promovendo o desenvolvimento de nossas comunidades.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, realizou a abertura do evento às 14h, cumprimentando e agradecendo a presença de todos os participantes. Após, apresentou números do cooperativismo gaúcho, mostrando sua importância para o Estado. Discorreu também sobre a importância de encontros como esse, que promovem a reflexão e a análise da gestão cooperativa. Segundo ele, a discussão sobre gestão melhora as lideranças das cooperativas. "Vamos aproveitar esse Seminário para honrar o que a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu em 2012: Vamos construir um Brasil e um mundo melhor, mas acima de tudo, um Rio Grande do Sul melhor", finalizou.
Em seguida, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, realizou seu pronunciamento e discorreu sobre a situação econômica do Brasil e sobre a importância do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social da comunidade do Rio Grande do Sul. "Todos sabemos a importância do cooperativismo para termos uma sociedade com maior equilíbrio econômico e social, com maior oportunidades para todas as pessoas, democratizando ainda mais a renda, agregando mais valor na produção. Mais do que reconhecer isso, a presença do governo federal no evento objetiva dialogar com os dirigentes sobre aquilo que seria, na nossa ótica, o papel do governo para apoiar o desenvolvimento".
Para o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, representando o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou a importância de reflexões ricas e construtivas sobre gestão, que é uma das preocupações da OCB, dando atenção especial ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
Por fim, o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, representando o governador do Estado, Tarso Genro, discorreu sobre as políticas voltadas para o cooperativismo que já foram feitas pelo governo e as que ainda serão feitas no decorrer do mandato. "Um dos grandes desafios do Cooperativismo é avançar no debate da cooperação entre as cooperativas e espaços como esse auxiliam fortemente para isso". Pronunciaram-se ainda a deputada Marisa Formolo, representando a Assembleia Legislativa; o vice-prefeito de Caxias do Sul, Antônio Feldmann; o juiz de Direito da Comarca de Caxias do Sul, Sílvio Viezzer; o deputado estadual Heitor Schuch, presidente da Frencoop/RS; e o deputado federal Giovani Cherini, secretário da Frencoop Nacional.
Na sequência, o presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, José Aroldo Gallassini, abriu o ciclo de palestras. Tratando do tema do primeiro painel, Gestão e Governança de Cooperativas, o engenheiro agrônomo e presidente de uma das maiores cooperativas da América Latina apresentou o case sobre a Coamo, ressaltando números expressivos da Cooperativa agropecuária.
Gallassini destacou que a Cooperativa adota um modelo de negócios que trata com igualdade todos os produtores (pequenos, médios e grandes). Ele ressaltou que as sobras líquidas são um diferencial da Cooperativa, totalizando o valor de R$ 451,72 milhões. Gallassini reforçou o trabalho de acompanhamento e envolvimento da Cooperativa, que assume a área de ação e busca participar 100% das operações.
Com sede em Campo Mourão, no Paraná, a Coamo conta com 116 unidades em 67 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A Cooperativa conta com mais de 26 mil associados e faturou cerca de R$ 7,15 bilhões em 2012,sendo responsável por 3,4% da produção agrícola do Brasil.
O segundo painelista a se apresentar foi o presidente do Banco Cooperativo Sicredi, de Porto Alegre/RS, Ademar Schardong, que apresentou o case "Banco Cooperativo Sicredi". Em sua apresentação, Schardong discorreu sobre como a cooperação movimenta o mundo, apresentando números do cooperativismo e definições de Governança Cooperativa que, segundo ele, merecem e precisam de reflexão. Ele ainda apresentou os passos que o Banco Sicredi segue para melhorar sua gestão e governança, através de diagramas básicos de governança, pilares de governança, quebras de paradigmas, estratégia operacional, dinâmica organizacional, entre outros. "Um dos primeiros passos é conhecer a cooperativa. Não é possível governar o que não existe", alertou. Schardong ainda discorreu sobre os desafios das cooperativas contemporâneas, onde elas estão e para onde devem ir.
Segundo ele, a chave para a boa governança é a confiança e as soluções coletivas. Ele ainda apresentou os programas da Fundação Sicredi: Programa Crescer, Pertencer e União Faz a Vida. E finalizou dando uma orientação: "Podemos ter a melhor ideia do mundo, se eu não conseguir um grupo de profissionais que der sustentação técnica, econômica, jurídica, a minha ideia não pode sequer ser discutida enquanto gestor. Temos que parar de gerir por impulso, temos que ter todas as ideias e sonhos possíveis mas temos que colocar na mão de profissionais eficientes e habilitados nas várias disciplinas que dão sustentação para uma instituição para que ela seja transformada em projeto sustentável, viável e que possa acompanhar os resultados sem sofrimento".
A última palestra do primeiro dia do Epecoop foi do presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster. A Central Aurora é formada por 12 cooperativas, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Com atuação na área da suinocultura, avicultura e lácteos, o Sistema Aurora faturou em 2012 R$ 9,6 bilhões, possui 62.346 associados, 6.793 funcionários nas cooperativas filiadas e 20.350 na Central.
Segundo o presidente da Central Aurora, “a cooperativa atua primando pela qualidade na industrialização de seus produtos e na pontualidade na entrega ao mercado. Temos 100 mil pontos de venda e o setor supermercadista cada dia mais exige isso de seus fornecedores”, disse. Ao abordar o futuro da cooperativa, salientou que as perspectivas são muito boas. “Não temos produtos suficiente para atender o mercado. Já temos casos de parcerias com outras cooperativas, que estão colocando a nossa marca. Nesse processo, temos o cuidado de verificar a qualidade do produto, pois temos sempre que entregar ao mercado a mesma qualidade. Essas e outras estratégias nos garantem um crescimento promissor”, falou Lanznaster.
Sobre a Aurora
A Cooperativa Central Aurora Alimentos é um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de carnes. Sua atuação abrange o mercado de carnes suínas, de aves, de pizzas e de laticínios, com um amplo mix composto por mais de 650 produtos. A Aurora é prova de que a união é a melhor forma de alcançar resultados. Regida pelos princípios do Cooperativismo, que se baseiam no trabalho coletivo e na partilha dos resultados, conquistou o mercado e tornou-se referência mundial. O forte compromisso com o consumidor e com todos os que participam da cadeia produtiva, faz com que a Aurora equilibre seus objetivos empresarias com o compromisso social, valorizando o produtor rural e garantindo força e qualidade à produção.
Amanhã, dia 09 de novembro, o governador Tarso Genro abrirá o 3º Epecoop. Após, estão programadas as palestras do professor cubano Cláudio Rivera e do presidente do IBGC, Telmo Schoeler.
Representação
As cooperativas Vitivinícolas da Europa e do Mercosul irão desenvolver ações integradas para ampliar sua atuação no mercado e fortalecer a atividade produtiva. Um conjunto de decisões foi tomado nos dias 04 e 05 de novembro, durante o I Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas e II Encontro de Cooperativas Vitivinícolas UE-Mercosul, que aconteceu em Caxias do Sul. As decisões serão encaminhadas aos dirigentes de cooperativas, aos encarregados pela gestão das organizações representativas do setor e aos governos. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou do encontro e foi um dos palestrantes. Participaram ainda dirigentes de organizações cooperativas da América Latina e da Europa.
Essas medidas constituem estratégias importantes para fortalecer o cooperativismo vinícola, que responde por mais de 60% das commodities da produção vitícola de todo o mundo. A primeira ação será a criação de um observatório para o compartilhamento mundial de informações sobre produção, mercado e preços do setor. O presidente da Fecovinho, Oscar Ló, disse que a partir desse observatório, as cooperativas vitivinícolas gaúchas poderão acompanhar a evolução das safras e definir estratégias de ação nos mercados.
A segunda medida será a promoção de intercâmbio entre as cooperativas dos diversos países, com o envio de técnicos, enólogos, associados e dirigentes a outros países para compartilhar conhecimentos e promover o aprimoramento da gestão da atividade produtiva e dos negócios. O presidente das Cooperativas do Vale d’Orbieu/França, Joel Castany, qualifica como vital essa iniciativa para o futuro das cooperativas, porque vai promover a transferência de conhecimento e tecnologias para as cooperativas ampliarem a sua capacidade de enfrentar o mercado globalizado e competitivo.
A terceira iniciativa conjunta será a ação política envolvendo os parlamentos estaduais e federais dos diferentes países, que terá como objetivo transmitir informações do setor e provocar a aprovação de leis que favoreçam a produção cooperativada. O representante da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Adão Villaverde, que participou do evento, garantiu que o parlamento gaúcho irá implementar imediatamente uma iniciativa de apoio a essa decisão das cooperativas. Segundo o deputado, o apoio político é fundamental para fortalecer a atividade das cooperativas, que tem uma ação importante no desenvolvimento social e econômico das comunidades. “Vamos nos somar às cooperativas para implantar essa iniciativa”.
Outra importante decisão é que as organizações cooperativas irão solicitar à Organização Internacional do Vinho (OIV) à criação de uma seção específica no organismo para tratar da produção e comercialização das cooperativas vitivinícolas e assegurar ao produtor melhor remuneração do trabalho, qualidade de vida e contribuir para o desenvolvimento local. As cooperativas decidiram solicitar a constituição de uma representação formal e permanente das cooperativas na OIV.
Próximo Encontro
Uma das decisões do evento de Caxias do Sul é que Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas será permanente. O III Encontro das Cooperativas Vitivinícolas União Europeia/Mercosul será em Toledo/Espanha, nos dias 2 e 3 de junho de 2014.
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu na manhã desta quarta-feira (30), na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFC), um café da manhã que reuniu representantes do governo, deputados, presidentes e dirigentes de cooperativas para tratar de questões referentes ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite/RS), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).
Primeiramente, o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, explanou sobre o Projeto de Lei 281/2013, destacando os pontos principais do Projeto. Machado salientou que os recursos do Fundoleite/RS são destinados para custear e financiar as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus produtos lácteos. Logo após, o consultor da Câmara Temática do Leite (CTL) e presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Oreno Ardêmio Heineck, falou também sobre detalhes técnicos do Projeto, ressaltando a importância do fortalecimento das relações entre os setores públicos e privados da cadeia produtiva do leite e dos seus produtos lácteos.
Na sequência foi a vez do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, Luiz Fernando Mainardi, que enfatizou o potencial do Estado. “Temos mercado no Brasil e no mundo, temos consciência disso. O Rio Grande do Sul pode fazer a diferença, tem muito que crescer em termos de produtividade. Mainardi defendeu a importância de uma ação conjunta entre o Estado, o produtor e a indústria. “O produtor não pode ser inimigo da indústria e nem do governo, nós temos que agir de forma articulada, de forma conjunta, e com programas que perpassem os números, que dê estabilidade para o setor”, afirmou. O secretário da Seapa falou também sobre a meta estabelecida, de chegar, em dez anos, a uma produção diária de 20 milhões de litros de leite.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, explanou sobre a importância das indústrias cooperativas na cadeia produtiva do leite do Estado, enaltecendo o fato de que as cooperativas gaúchas geram a metade de todo ICMS do Estado nesse setor, reforçando o papel de destaque do cooperativismo nesse segmento.
Participaram do encontro, nesta manhã (30), o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, Luiz Fernando Mainardi; o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o presidente da Frencoop/RS e deputado estadual, Heitor Schuch; os deputados estaduais José Sperotto, Marisa Formolo, Jeferson Fernandes, Alexandre Postal, Edson Brum, Zilá Breitenbach, Catarina Paladini, Gilmar Sossella; representantes dos deputados estaduais Adolfo Brito e Ernani Polo; o subchefe da Casa Civil, Cezar Martins; o presidente da CTL da Ocergs e presidente da Cosuel, Gilberto Piccinin; o presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny; representantes das cooperativas Santa Clara, Cosulati e Languiru; o consultor da CTL e presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Oreno Ardêmio Heineck; o diretor geral da Escoop, Derli Schmidt; o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini; o gerente de Monitoramento do Sistema, José Máximo Daronco; o coordenador jurídico do Sistema, Tiago Machado, e demais representantes e dirigentes.

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, Luiz Fernando Mainardi, ressaltou o potencial do Estado na cadeia produtiva do leite
Representação
Na sessão plenária desta quarta-feira (23/10), o deputado Heitor Schuch, presidente da Frencoop/RS (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo) homenageou os 50 anos da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag). A entidade surgiu a partir de um grupo de bispos do Rio Grande do Sul que organizaram a Frente Agrária Gaúcha (FAG) a partir de encontro realizado em Campina Grande, na Paraíba, em 1959. O maior motivo para a organização dos agricultores foram as condições de vida a que estavam submetidos, com restrição de direitos e baixo poder aquisitivo.
As primeiras tentativas de organização sindical aconteceram em 1903, porém em 1960 havia apenas oito instituições reconhecidas. A expansão dos sindicatos iniciou-se apenas a partir da década de 60. Entre os anos de 1960 e 1969, 196 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais foram criados. Esta expansão rápida foi impulsionada pelos padres, que se reuniam com os agricultores para discutir seus problemas e encontrar soluções. No Sul, pelo Movimento dos Agricultores Sem Terra, que contou com a participação de Leonel Brizola, imigrantes italianos, alemães, poloneses e japoneses deram grande contribuição para o movimento.
Em 06 de outubro de 1963, foi fundada a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul. Em 2013, no mesmo dia, cerca de três mil lideranças sindicais comemoraram as bodas de ouro da entidade em cerimônia no Parque de Exposições Assis Brasil. A Fetag também foi responsável por conquistas como a aposentaria para homens a partir dos 60 anos e mulheres a partir dos 55 anos e o crédito rural. Atualmente, 625,7 mil benefícios previdenciários são pagos mensalmente no Rio Grande do Sul. Anualmente, isso corresponde a 12% do orçamento estadual.
O deputado Heitor Schuch, que foi tesoureiro e presidente da Fetag, destacou as conquistas do setor agrário: "Estamos falando de um setor que hoje integra e faz bonito nas grandes feiras como a Expointer, Expoagro Afubra, Expodireto, entre outras feiras estaduais e nacionais. O setor também se tornou um dos grandes consumidores de máquinas, implementos agrícolas e insumos modernos, atingindo níveis de produção e produtividade jamais vistos, com pouca expansão de área”.
O presidente da Fetag, Élton Weber, e os presidentes do Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Porto Alegre, Taquari, Santa Maria, Caxias do Sul, Veranópolis, Antônio Prado, Torres e Farroupilha receberam medalhas e uma placa em homenagem aos 50 anos da entidade. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, representou as cooperativas gaúchas na solenidade.
Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa.
Representação
A Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), em conjunto com o Comitê Internacional Organizador, promove o “I Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas” e o “II Encontro de Cooperativas Vitivinícolas EU – Mercosul”, com o tema “A Economia Social/Solidária Vitivinícola Contemporânea”, que ocorre nos dias 4 e 5 de novembro, no Hotel Swan Tower, em Caxias do Sul. Nos dias 2 e 3 de novembro serão realizados roteiros de visitas às vinícolas da região.
O evento é decorrência do acordo estabelecido na Primeira Reunião Mundial das Cooperativas Vitivinícolas, realizada em setembro de 2012 na França. Na ocasião, o encontro reforçou a necessidade da troca de conhecimentos e da construção de um caminho de entendimento comum, de produção e benefícios sustentáveis. Assim, estabeleceu-se um convênio, cujo objetivo era permitir o fluxo permanente de dados relacionados aos mercados de trabalho, preços, volumes, perspectivas e safras. Além disso, o encontro salientou a importância de se efetuarem intercâmbios técnicos que envolvessem jovens, produtores, enólogos e outros especialistas que pudessem contribuir nesse processo.
O estabelecimento de convênios, o crescimento do movimento ligado à uva em espaços internacionais e o fortalecimento de conceitos como Cooperativa, Economia Solidária e Identidade, foram também resultados dessa Primeira Reunião Mundial das Cooperativas, que acordou unanimemente a realização do “I Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas”, no Rio Grande do Sul.
O evento que ocorre este ano na Serra Gaúcha tem como objetivos principais o fluxo de informações, a atualização sobre o setor, suas conquistas e demandas e a aprendizagem sustentada em experiências concretas. Além disso, ele enfatiza o destacado trabalho do Brasil na atividade e em sua relação com o mundo, com a proposta de construir uma possibilidade mais sólida de crescimento e qualidade, gerando a repercussão de um produto com historia, valor e muita identidade.
O Fórum contará com a presença de dirigentes de cooperativas do mundo, da presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Claudia Quini, do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e de outros governadores e deputados de Estados produtores de uva e vinho de vários países. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, estará presente nos dois dias do evento e será um dos palestrantes no dia 5 de novembro, na abertura da sessão de trabalho, com o painel “O Cooperativismo no mundo. A Economia de Paz: perspectivas para o futuro”.
Para mais informações sobre o evento acesse o site www.fecovinho.coop.br/eventos.php.
Contatos:
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Telefones: (0055) 54 9176-7453 / (0055) 54 8402-1544

Representação
Mais quatro obras foram selecionadas para a final do 7º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, na etapa que aconteceu na noite de ontem (18/10), no Ginásio Municipal Albino Sossella, na cidade de Tapejara. Um público estimado em duas mil pessoas prestigiou a eliminatória do Festival organizado pelo Sescoop/RS, que tem dentre seus objetivos promover os princípios e valores do cooperativismo através da música. O show de encerramento ficou por conta do grupo Os Serranos e animou o público presente.
A primeira eliminatória aconteceu no município de Candelária, no dia 04 de outubro. A próxima etapa será no dia 15 de novembro, em Dona Francisca, e classificará as quatro últimas obras, que no dia 06 de dezembro farão a grande final na cidade de Santo Antônio da Patrulha.
Prestigiaram a etapa o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o presidente da Sicredi Altos da Serra, Mario Maurina; o prefeito de Tapejara, Seger Luiz Menegaz; e o deputado estadual Gilmar Sossella, que representou a Assembleia Legislativa, dentre outras autoridades e presidentes de cooperativas de Tapejara e da região.
Músicas classificadas escolhidas pelos jurados:
Música: DE UM A UM
Ritmo: milonga
Autor da Letra: Vaine Darde
Autor da Música: Érlon Péricles
Representando a Cooperativa Sicredi União Metropolitana da cidade de Porto Alegre
Intérprete: Paullo Costa
Música: PARCERIA GAÚCHA
Ritmo: canção
Autor da Letra: Maninho Pinheiro
Autor da Música: Cristiano Quevedo
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro da cidade de Piratini
Intérprete: Gisele Guimarães
Música: LUZ DO SABER
Ritmo: canção
Autores da Letra: Luiz Carlos Ranoff e Máximo Cirano Fortes
Autor da Música: Elias Resende
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro RS da cidade de Santa Maria
Intérprete: Jean Kirchoff
Música classificada escolhida pelo público:
Música: ASSIM FAZ O POVO GAÚCHO
Ritmo: chamamé
Autor da Letra: Marco Antonio Nunes
Autor da Música: Halber Lopes
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Jaguari da cidade de Santiago
Intérprete: Adams Cezar e Cristiano Fantinel
Representação
No período dedicado ao Grande Expediente na Sessão Plenária desta quarta-feira (09/10), o deputado Alexandre Postal prestou homenagem à Cooperativa de Eletricidade Rural de Teutônia Ltda., a Certel. Em seu pronunciamento, o parlamentar afirmou que “a Certel é a síntese do que há de melhor no cooperativismo do Rio Grande do Sul, estado destaque nesta área no Brasil”, disse o deputado. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pedro Westphalen, recepcionou os convidados e dirigiu os trabalhos da Sessão Plenária que homenageou a cooperativa de Teutônia.
Criada em 19 de fevereiro de 1956, a Certel é a maior e a mais antiga cooperativa de eletrificação rural do país. Em 1º de maio de 2009, a Certel desmembrou-se em duas novas cooperativas: de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia) e a Regional de Desenvolvimento Teutônia (Certel). As duas cooperativas possuem 1.350 colaboradores, 4.293 quilômetros de redes elétricas; 65.384 postes, dos quais somente 287 são de madeira; três hidrelétricas; 69 lojas de eletromóveis e materiais de construção; e mais de 11 mil assinantes de internet.
Ao longo de sua história, a Certel recebeu diversos prêmios, entre eles “Referência Estadual” do Prêmio Cooperativa do Ano 2012, na categoria Desenvolvimento Sustentável; Responsabilidade Social, da Assembleia Legislativa; Distinção das 30 melhores empresas para se trabalhar no Rio Grande do Sul, conforme a revista Amanhã, premiações que foram destacadas pelo parlamentar durante seu pronunciamento.
Em 2010, por meio do projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, que neutraliza e reduz a emissão dos gases de efeito estufa de entidades públicas e privadas, a Certel Energia foi agraciada com o prêmio Cooperativa do Ano 2010, concedido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Revista Globo Rural. Também conquistou a premiação meritória da Revista Guia Exame/Você S/A., destacando-se entre as 150 melhores empresas do País para os colaboradores trabalharem. Ainda foi classificada na pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida, em 2011, pelo Jornal do Comércio.
“Em recente pesquisa de opinião junto aos consumidores de energia elétrica, 94,7% mostraram-se satisfeitos com o atendimento da cooperativa. Isso é um caso muito raro. Tanto a Certel como a Certel Energia são fundamentais, principalmente para as propriedades rurais que, com energia de qualidade, podem produzem alimentos com qualidade e em quantidade”, ressaltou Postal.
Projetos
Entre as ações da Certel, o deputado Postal destacou o Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, que concede o selo Carbono Neutro a instituições públicas e privadas; Projeto Mãos Dadas com a Saúde, em benefício dos hospitais; e o Programa Peso Leve, que estimula a reeducação alimentar e direciona a uma melhor qualidade de vida.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que “estão de parabéns todos os associados desta valorosa cooperativa. É em função deles que a cooperativa existe e para eles que a direção e os conselheiros concentram seus esforços”, assegurou.
Compareceram à homenagem o presidente da Cooperativa, Egon Édio Hoerlle; o vice-presidente, Erineo José Hennemann; o vice-prefeito de Teutônia, Evandro Biondo; o presidente da Câmara de Vereadores de Teutônia, Gilberto Frigo; vice-presidente da Câmara de Indústria e Comércio de Teutônia, Ido Sulzbach; entre outras lideranças locais; o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Gervásio Plucinski; e associados, conselheiros, diretores e colaboradores da Certel.
Participaram da homenagem, através de apartes, a deputada Marisa Formolo (PT), Miki Breier (PSB), Gerson Burmann (PDT), Lucas Redecker (PSDB), Jurandir Maciel (PTB), Silvana Covatti (PP), Cassiá Carpes (SDD) e Giovani Feltes (PMDB).
Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa.
Representação
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promove nessa sexta-feira (4), no Ginásio Municipal Gigante do Botucaraí, em Candelária, a partir das 20h30, a primeira etapa do 7° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. O show de encerramento fica por conta de Joca Martins.
O Festival tem como objetivos promover a integração das comunidades cooperativistas do Estado e os princípios e valores do cooperativismo através da música, proporcionar aos artistas cooperativistas do Rio Grande do Sul uma maior integração e troca de experiências entre músicos e poetas, fornecendo condições para que possam expressar a sua arte. E ainda estimular os associados, empregados de cooperativas e os seus familiares a participação em eventos culturais, promovendo o bem-estar social e a melhor qualidade de vida.
Em sua sétima edição, o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo irá percorrer neste ano os municípios de Candelária, Tapejara, Dona Francisca e Santo Antônio da Patrulha, local onde ocorre a etapa final, no dia 6 de dezembro. As obras musicais selecionadas retratam o tema: “O Cooperativismo faz o Rio Grande crescer”, e o contexto “O cooperativismo gaúcho já se faz por merecer, um olhar mais atencioso, voltado a esse povo, que faz o Rio Grande crescer”.
Em cada etapa classificatória do Festival haverá a apresentação de dez obras, sendo que quatro dessas serão classificadas para a etapa final. Das quatro obras classificadas, três serão por avaliação da comissão avaliadora (jurados) e uma será pelo voto popular, votada na noite do evento, como música preferida pelo público.
A ordem de apresentação das obras musicais selecionadas para a 1ª etapa do 7º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo são as seguintes:
1º - Música: FORÇA DE COOPERADO
Ritmo: vaneira
Autor da Letra: Luciano Lopes Ferreira
Autor da Música: Jorge Freitas
Representando a Cooperativa Cotribá da cidade de Cruz Alta
Intérpretes: Jorge Freitas e Ênio Medeiros
2º - Música: NOVOS RUMOS
Ritmo: chamarra
Autor da Letra e Música: Leonardo Sarturi
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Jaguari da cidade de Santiago
Intérprete: Leonardo Sarturi
3º - Música: CANÇÃO DO APRENDIZ
Ritmo: toada
Autor da Letra e Música: Mario Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste da cidade de Rolante
Intérprete: Grupo Chão de Areia
4º - Música: COOPERATIVISMO, IDEAL DE FORÇA E LUZ!
Ritmo: xote
Autores da Letra: Luiz Carlos Ranoff e Máximo Cirano Fortes
Autor da Música: Jair Oliveira de Medeiros
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro RS da cidade de Santa Maria
Intérprete: Renato Mirailh
5º - Música: O RIO GRANDE NUM SÓ IDEAL
Ritmo: milonga
Autores da Letra: Guilherme Suman, Thiago Suman e Kako Xavier
Autor da Música: Kako Xavier
Representando a Cooperativa Sicredi Mil da cidade de Porto Alegre
Intérpretes: Kako Xavier e Luciano Maia
6º - Música: GESTO SIMPLES
Ritmo: milonga
Autor da Letra: José Maria Medeiros
Autor da música: Felipe Barreto Costa
Representando a Cooperativa Certaja da cidade de Taquari
Intérprete: Flávio Hanssen
7º - Música: PARCERIANDO
Ritmo: canção
Autores da Letra: Leonardo Quadros de Medeiros e Rosalda de Cássia Saldanha
Autor da Música: Leonardo Quadros de Medeiros
Representando a Cooperativa Coopernorte da cidade de Viamão
Intérprete: Cassiano Santos
8º - Música: O RIO GRANDE COOPERATIVO
Ritmo: milonga
Autor da Letra: Orides de Souza (Amigo Souza)
Autor da Música: Flávio Sartori
Representando a Cooperativa Sicredi União RS da cidade de São Borja
Intérprete: Amigo Souza
9º - Música: PARA QUEM QUISER VER
Ritmo: chamamé
Autor da Letra: Caio Martinez
Autor da Música: Samuel Costa
Representando a Cooperativa Sicredi União Metropolitana da cidade de Porto Alegre
Intérpretes: Analise Severo
10º - Música: AS RAZÕES DO MEU CANTAR
Ritmo: chamamé
Autor da Letra: João Quintana
Autores da Música: Vane Vieira, Feliciano Saucedo e João Quintana
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense da cidade de Uruguaiana
Intérprete: João Quintana

Representação
Uma boa notícia para as cooperativas do ramo agropecuário do País: após acordo entre os líderes partidários, a Câmara dos Deputados aprovou, nessa segunda-feira (9), a Medida Provisória (MPV) nº 615/2013, que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores de etanol e de cana-de-açúcar (safra 2011/2012) da região Nordeste. Além disso, a soja também foi uma das grandes beneficiadas com a aprovação da MPV.
Além da subvenção aos produtores do Nordeste, a medida garantiu a reforma do PIS/Cofins da cadeia da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A emenda possibilita que as empresas e as cooperativas passem a calcular os créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.
A conquista foi possível graças ao importante trabalho realizado pelo Sistema OCB, que participou de intensas negociações junto ao Governo Federal e a entidades de representação, além de sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da MPV.
E para assegurar que a mudança proposta pela Comissão Mista fosse aprovada pela Câmara dos Deputados sem alterações, as cooperativas contaram com o apoio do deputado Luis Carlos Heinze (RS), coordenador político da região Sul da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que garantiu a permanência do tema no texto acordado entre os líderes partidários, evitando ainda a aprovação de destaques.
“Essa reforma traz impactos positivos imediatos às grandes e às pequenas cooperativas, sendo pleiteada há muito tempo pelo Sistema OCB”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Diversas reuniões entre nós e a Receita Federal foram realizadas a fim de apresentarmos sugestões à MPV, objetivando revogar a legislação atual que limita o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas na comercialização da produção recebida por seus cooperados”.
BENEFÍCIO - Estima-se que, com a aprovação da matéria, o incremento de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas ultrapasse a casa dos R$ 300 milhões. A medida de desoneração melhorará, ainda, a renda do produtor rural (cooperado/cooperativa), já que haverá igualdade de condições tributárias na disputa pela produção do setor. Ou seja, os preços se equilibrarão com a neutralização de eventuais atravessadores entre a cooperativa e o mercado (industrialização e exportações), assim como ocorreu com o setor de café.
COOPERATIVAS DE TÁXI: A aprovação da MPV nº 615/2013 atendeu também à demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros poderá ser repassada, como herança, aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona o direito à exploração do serviço pelos familiares do titular, durante o período de validade da concessão. Tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos.
REFIS: A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.
PRÓXIMO PASSO - O texto aprovado segue agora para apreciação do Senado Federal, que tem até o dia 16/9 para deliberar sobre a MPV.
(Fonte: Sistema OCB)
Representação
Aconteceu hoje pela manhã (10-09) na sede da Escoop (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo) a 3ª Reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Bilateral da Confederação das Cooperativas e Entidades de Auditoria do Sistema de Cooperativismo Alemão (DGRV/Alemanha) com o Sescoop/RS. O Projeto, que iniciou em 2010, é uma parceria entre o Sescoop/RS e o Ministério de Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV) da Alemanha e tem como objetivo principal fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Durante o encontro, foram apresentados relatórios sobre a situação do Projeto por representantes dos dois países, apresentado o planejamento da segunda fase, e ainda a apresentação das novas propostas, que foram aprovadas pelo Comitê Gestor. Ao final do encontro, foi assinado o acordo que terá a duração de três anos, com vigência de 2014 até 2016.
Nos últimos dias, um grupo de auditores da Alemanha esteve no Rio Grande do Sul para avaliar o Projeto, incluindo a análise do contrato, visitas a propriedades agropecuárias gaúchas e reuniões com diferentes setores, entre elas o parlamento gaúcho e órgãos do executivo estadual e federal.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, salientou que “este projeto visa buscar o fortalecimento e o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias gaúchas. E a renovação dele por mais três anos, após criteriosa avaliação, tanto pelo lado alemão quanto por nós, do Sescoop/RS, mostra que estamos no caminho certo”, assegurou.
O superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, disse que é “uma satisfação o Ministério acompanhar de perto o setor cooperativo brasileiro, por seu compromisso social. Parabenizamos o Sescoop/RS pela iniciativa que foi tomada, de implementar uma nova dinâmica de relação com as cooperativas alemãs, com quem sempre podemos aprender. Em particular as cooperativas agropecuárias, que são aquelas que temos uma relação mais estreita.”
O cônsul geral da Alemanha, Stefan Traumann, por sua vez, disse que “a atenção voltada para o projeto é grande e isso foi muito bem compreendido pelos envolvidos. Esse projeto é muito bem sucedido e pode servir como ponto de iluminação, como base para ampliar essa cooperação entre Alemanha e Brasil”, destacou. Traumann disse ainda que o projeto já alcançou grandes resultados e que o Consulado Geral o continuará apoiando.
A reunião contou com a presença também do representante da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Valdir Pedro Zonin, do gerente adjunto da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Dietmar Sukop, e do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, além de gerentes e diretores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e de representantes da DGRV e do Ministério da Agricultura da Alemanha.
Objetivos e áreas de atuação do Projeto
O objetivo da cooperação consiste em fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul. O Sistema Cooperativo e de Aprendizagem do Cooperativismo amplia sua possibilidade de assessorar e atender as cooperativas agrícolas, de qualificar seus funcionários e de melhorar as estruturas existentes no setor.
Com isso, as cooperativas se tornam mais eficientes e conseguem, no longo prazo, oferecer serviços competitivos para as propriedades rurais a elas associadas. Assim, aumentam-se a produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Áreas de atuação importantes:
- Qualificação de técnicos e lideranças, bem como o desenvolvimento de recursos humanos de acordo com as necessidades reais;
- Melhoria das auditorias interna e externa e qualificação dos auditores;
- Fortalecimento da intercooperação entre as cooperativas no Rio Grande do Sul e
- Promoção de contatos e relações econômicas com organizações alemãs.
Parceiros e formas de cooperação do Projeto
O Projeto é executado por incumbência do Ministério de Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV) da Alemanha.
Os parceiros brasileiros são o Sescoop/RS, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul, vinculado à Ocergs, Organização das Cooperativas do estado; ambos fazem parte do sistema de cooperativismo do Brasil representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Também faz parte do Sistema a Escoop, 1ª Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo do País, localizada em Porto Alegre.
O parceiro alemão é a DGRV - Deutscher Genos-senschafts- und Raiffeisenverband, que é a confederação das cooperativas e entidades de auditoria do sistema de cooperativismo alemão. No Projeto, a DGRV pode contar com o know-how de especialistas de instituições e organizações das cooperativas e dos centros de formação como, por exemplo, a Academia das Cooperativas Alemãs.
Em decorrência do Projeto, já foram firmados acordos de cooperação com organizações alemãs – por exemplo, nas áreas de laticínios e fontes alternativas de energia.
Representação
No último dia 30 de agosto, em evento realizado pela Fecovinho no Seminário de Caravágio, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi um dos palestrantes de evento que reuniu conselheiros, suas esposas, dirigentes e associados das cooperativas vitivinícolas filiadas à Federação. Na pauta do encontro, questões ligadas à participação do associado das cooperativas vitivinícolas na vida da cooperativa, com ênfase às questões relacionadas à Igreja e aos Sindicatos, passando pela participação dos jovens.
O diretor executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, destacou que o objetivo do encontro foi debater o papel das cooperativas na atualidade, bem como a participação da Igreja e dos Sindicatos junto aos associados das cooperativas. Marchioro lembrou ainda que “convidamos os conselheiros e suas esposas para esse encontro pois queremos a família integrada na cooperativa, não apenas fiscalizando, mas também dizendo para que lado temos que ir. Queremos a participação de todos, dialogando, participando, opinando, discutindo. Outra questão que queremos salientar é sobre a participação do associado. A direção de uma cooperativa é uma delegação por prazo determinado. Amanhã o associado que não está aqui pode estar na direção da mesma. A responsabilidade é de todos”, assegurou.
Vergilio Perius levou uma mensagem de otimismo aos presentes. Ao apresentar os números da participação das cooperativas gaúchas na economia do Estado, ressaltou aos presentes a importância da participação das mulheres e dos jovens na vida da cooperativa.
Participaram ainda o presidente da Fecovinho, Oscar Ló, o bispo de Caxias do Sul, Dom Alessandro Rufinoni, o bispo emérito de Vacaria, Dom Orlando Dotti, o diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani e o deputado estadual Adão Villaverde, dentre outros palestrantes.
Representação
Na manhã desta quinta-feira (29/08), durante a 36ª Expointer aconteceram atividades relacionas ao setor leiteiro, no dia que foi designado para a discussão de assuntos do setor na Feira. Promovido pela Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura, o evento contou com a participação de cerca de 150 agricultores associados às cooperativas. Na programação, foram assinados convênios, termos de cooperação e termos de adesão ao Programa Mais Leite de Qualidade, além das assinaturas de protocolos de adesão ao Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea (Procetube), que envolveram cerca de 13 municípios.
O evento contou com a participação do governador Tarso Genro, do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do presidente da Fetag, Élton Weber, do presidente da Apiu, Marcelo Roesler, do secretário adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze, do presidente do Sindilat, Wilson Zanatta, além de representantes do Sicredi e demais instituições financeiras.
O governador Tarso Genro afirmou que a cadeia do leite orgulha o Rio Grande do Sul. “Temos uma visão de desenvolvimento que não se subordina a visão tradicional. Precisamos que todos os envolvidos no setor ganhem, em especial aqueles tradicionalmente deixados de lado. O cadeia do leite tem esse papel em nossa economia”, afirmou.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, as cooperativas cumprem um papel social importantíssimo. “Seus associados levantam na madrugada, enfrentam o frio para sustentar essa cadeia importante para nossa economia. A indústria cumpre seu papel, o governo quer fazer cada vez melhor a sua função. Somos a maioria dos produtores de leite do RS, cerca de 62 mil ligados às cooperativas. Queremos fazer parte dos programas que estão sendo propostos, queremos o Instituto Gaúcho do Leite, com a participação igual da indústria, dos produtores e do governo. Somos favoráveis ao Fundoleite, onde pretendemos que 50% do que for investido seja creditado em forma de incentivo para as nossas cooperativas”, pronunciou Perius.
Participaram do evento ainda presidentes e representantes das cooperativas integrantes da Câmara Temática do Leite. Da CCGL, Darci Hartmann; da Cosuel, Gilberto Piccinini; da Cosulati, Raul Amaral; da Languiru, Dirceu Bayer; da Santa Clara, Rogério Sauthier e Alexandre Guerra e da Cooperativa Piá, Jefferson Smaniotto. Representando todos os prefeitos que assinaram convênios, participou o prefeito de Arroio do Meio, Sidnei Eckert.
Com 121 mil famílias produtoras de leite, distribuídas em mais de 90% dos municípios gaúchos, o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor do Brasil, com mais de 4 bilhões de litros/ano. E é o primeiro em produtividade, com aproximadamente 2,3 mil litros/vaca/ano. Em 2012, a cadeia do leite teve um faturamento de R$ 7 bilhões, representando aproximadamente 2,5% do PIB estadual.
Representação
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, participou nesta terça-feira (27) da edição especial do programa Democracia, da TV Assembleia Legislativa (ALTV), na Casa da Assembleia Legislativa na Expointer, que tratou de temas diversos da Feira e abordou questões específicas do setor do agronegócio.
O programa foi apresentado pelo jornalista Batista Filho e contou com a presença do deputado estadual Ernani Polo, responsável pela criação da Radiografia da Agropecuária Gaúcha, e o assessor da Farsul, Eduardo Condorelli.
O programa exibido na terça-feira (27), às 23h, no Canal 16 da Net, seguirá sendo reprisado dentro da grade de programação da emissora durante a semana da Expointer.
Representação
Os bons resultados do setor leiteiro gaúcho, em especial a participação das cooperativas nessa cadeia, foram debatidos na tarde de hoje (28) durante a 36ª Expointer. O Fórum, transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural, foi uma parceria do Canal com a Cooperativa Piá e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e reuniu cooperativas, entidades ligadas ao setor, parlamentares e produtores.
Na abertura dos trabalhos, que teve como título “O Futuro do Leite no Rio Grande do Sul" e debateu a importância do setor no Estado, o presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, disse que a fidelização do produtor a uma cooperativa é essencial para a cadeia do leite. “Nós prestamos toda a assistência técnica que ele precisa e estamos todos os dias do ano ao seu lado. É uma parceria em que todos ganham”, completou Kny.
O segmento leiteiro é uma das principais atividades agropecuárias do Estado. O Rio Grande do Sul é segundo maior produtor do Brasil, com mais de 4 bilhões de litros por ano. Kny destacou ainda que o valor pago ao leite aumentou 4% e a produção cresceu 10,5% nos meses de maio e junho deste ano.
O presidente da Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que o Estado possui 121 mil sócios de cooperativas ligados ao setor leiteiro. “O setor do leite agrega mão de obra e tem incentivado o produtor a se manter na propriedade. Isso gera mais riqueza ao Estado”, lembrou. Perius destacou ainda que o Estado possui mais de 2 mil técnicos ligados às cooperativas que prestam assistência aos produtores.
Segundo Perius, em 2012, as cooperativas ligadas ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS faturaram R$ 29,5 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior, atingindo 11,48% do Produto Interno Bruto (PIB) do RS.
“Investimos um valor de R$ 2 milhões para ajudar o produtor. Para incentivar no uso de tecnologia. Além de programas de informação e cultura. O segmento vem crescendo nos últimos anos. O ano de 2012 foi muito bom, O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 11% da produção nacional de leite”, afirmou.
O coordenador da Câmara Setorial do leite da Secretaria Estadual da Agricultura, João Milton Cunha, enfatizou que programas do governo em parceria com as cooperativas devem contribuir para que o setor mantenha os bons resultados. “Sabemos que existem muitos gargalos para serem resolvidos, mas estamos fazendo um alinhamento estratégico para solucionar e manter os bons resultados”, disse. De acordo com Cunha, um convênio com seis cooperativas do Estado e outras entidades estão aderindo ao programa Programa de Desenvolvimento da Cadeia do Leite no Rio Grande do Sul (Prodeleite-RS), que tem propostas para a organização e a sustentação da cadeia produtiva do leite, que incidirão sobre a alimentação, a sanidade, a genética e o manejo, com um planejamento estratégico para os próximos dez anos e a consequente elevação do PIB do setor.

O presidente Vergilio Perius destacou o trabalho das cooperativas na cadeia do leite
Representação

O Fórum promoveu debate sobre infraestrutura e logística e foi transmitido ao vivo pelo Canal Rural
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS participou, na tarde dessa segunda-feira (26), do Fórum Interativo Infraestrutura e Logística, realizado na Casa RBS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Organizado pela Klein & Associados, o programa foi coordenado pelo diretor da empresa e ex-ministro dos Transportes, Odacir Klein, e teve como painelista o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O evento contou com a presença dos deputados federais Luis Carlos Heinze e Alceu Moreira, do deputado estadual Lucas Redecker, do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Glauco Lisboa Melo, do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Consultoria de Infraestrutura de Transportes (Anetrans), Roberto Portella, do diretor da FecoAgro/RS, Paulo Pires, do vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann, além de outros dirigentes e autoridades.
Representando o Sistema Ocergs-Sescoop/RS estiveram presentes o presidente Vergilio Perius, o primeiro vice-presidente e o segundo vice-presidente, Irno Pretto e Rui Polidoro Pinto, respectivamente, o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, além de técnicos do Sistema.
O Fórum abordou assuntos relacionados aos sistemas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, além de discutir o escoamento de grãos no País e outros temas e matérias importantes. O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, falou sobre os projetos do governo em infraestrutura e logística e destacou a necessidade de melhoria no transporte rodoviário. “Nossa logística é dependente do transporte rodoviário. Não temos no modelo rodoviário um exemplo de eficiência e modernidade. A maior parte das linhas ferroviárias não são utilizadas ou estão abandonadas. A solução a curto prazo é melhorar o transporte rodoviário, dando condições aos caminhões, as estradas”. Figueiredo reafirmou a importância de se construir uma malha ferroviária nova, que seja eficiente e permita ganhos de produtividade a quem utilizá-la. Ele ressalta que 90% da malha ferroviária brasileira é centenária e está obsoleta para os padrões de eficiência logística do mercado atual. Ele também alertou para o custo gerado pela ineficiência em logística, que atinge R$ 250 bilhões por ano.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou do debate e encaminhou ao presidente da EPL a proposta dos trabalhadores de cooperativas de transporte autônomo, que propõem a devolução da frota de caminhões antigos à União Federal, envelhecida em 46%, e um financiamento do BNDES com a alíquota de juros de 2%, no prazo de oito anos com dois anos de carência. Segundo o presidente Vergilio Perius, a proposição da união das cooperativas de transporte do RS traria benefícios como a redução substancial da poluição ambiental e a diminuição da perda de grãos por parte do produtor agropecuário. Figueiredo recebeu a proposta e se colocou à disposição para construir e segmentar ela, e enfatizou a importância do programa para dar sustentação à logística nos próximos anos como uma ação a curto prazo.
Representação