A FecoAgro/RS, em parceira com o Sistema Ocergs, promoveu a Jornada dos Presidentes Agro 2023, entre os dias 10 e 13 de setembro na cidade de Maringá, no Paraná. A missão técnica reuniu lideranças de cooperativas do ramo agropecuário com o objetivo de estimular reflexões sobre tendências e desafios da liderança, estabelecer o pensamento em torno da governança.
Além disso, a missão contou com temas para compreender o líder como fomentador de um ambiente de inovação e criação de novas possibilidades, bem como trabalhar aspectos sobre atuação em redes, liderança e o papel dos dirigentes como desenvolvedor de pessoas, buscando a construção da liderança para além da organização.
Cooperativas Agropecuárias e o RSCOOP150 bi
No cenário do cooperativismo gaúcho, as cooperativas agropecuárias tem grande potencial de encaminhar o Plano Gaúcho de Cooperativismo RSCOOP150 Bi de prosperidade. Este plano visa não apenas superar a marca de R$150 bilhões em faturamento, mas também atingir a meta de quatro milhões de associados até 2027, enquanto geram 100 mil empregos diretos. Nesse contexto, as cooperativas filiadas à FecoAgro/RS tem papel importante, pois representam juntas 81% desses objetivos e foi com esse objetivo que a Jornada dos Presidentes foi criada.
Realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), o evento contou com palestras sobre Great Reset, Visão de Futuro no Conselho, Cultura de Inovação e Propósito e Legado. Estiveram presentes 29 lideranças das cooperativas Caal, Cotrisul, Coagrijal, Camnpal, Coomat, Cotrisel, Camal, Cotrijuc, Cotrirosa, Coopermil, Cotrimaio, Agropan, Cotriel, Cotribá, Cotrijal, Cotripal, Cotrisoja, Cotrifred, Coopibi e Coasa.
A Jornada também contou com a presença do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que apresentou um breve histórico e contexto socioeconômico do cooperativismo paranaense, os momentos de dificuldades no passado e os desafios do futuro.
Visita a cooperativas do setor
Os participantes também tiveram a oportunidade de fazer visitas técnicas em duas grandes cooperativas, a Coamo Agroindustrial Cooperativa e a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
Na Coamo, os participantes puderam vivenciar o dia a dia da cooperativa, e como ela recebe, classifica, beneficia, padroniza, armazena, trata e industrializa a produção dos associados. Produzindo sementes, comercializando as commodities agrícolas, industriais e alimentos Coamo.
Também foi apresentado o modelo de governança implantado a partir de 2020 e toda a estrutura de gestão e logística da Cooperativa e o modelo de negócio da CrediCoamo juntamente da importância da concessão de crédito aos associados e vinculada à atividade produtiva.
A cooperativa atua em 74 municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e conta com 8.951 Funcionários.
Na cooperativa Cocamar, os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a dona de um dos maiores e mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro, a Cocamar opera com indústria de processamento de soja, refino e envase de óleos vegetais, biodiesel, rações, fertilizantes foliares, fios têxteis, produção de bebidas à base de soja, néctares de frutas, maioneses, mostarda, ketchup, café torrado e moído, álcool doméstico e farinha de trigo.
A cooperativa está presente nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, contando com 110 unidades e cerca de 19 mil cooperados e quatro mil funcionários. Também foi apresentada a história da cooperativa, com destaque para o modelo de governança adotado desde 2015, as boas práticas ESG e de compliance, o ideal do negócio focado no atendimento ao cooperado, e como eles superaram os momentos de dificuldade financeira do passado.
Negócios
O gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, participou nessa terça-feira (12/9) da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha (FPA), que tratou das ações emergenciais de socorro aos agricultores e pecuaristas familiares atingidos pela enchente nas regiões da Serra, Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo.
Juntas, as 21 cooperativas do ramo Agropecuário que atuam nessas três regiões registraram o faturamento de R$ 9,15 bilhões em 2022, o que representa 61,7% do faturamento total do sistema cooperativo nessas regiões. As cooperativas agropecuárias reúnem 48222 associados e empregam10.541 pessoas nessas praças.
RSCOOP150
O Sistema Ocergs busca promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas gaúchas, através de ações de representação político-institucional. E o Fortalecimento da Representação Institucional é um dos 13 projetos que integra o Programa RSCOOP150, plano estratégico do cooperativismo gaúcho para os próximos cinco anos. Além de projetar 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027, planeja R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos.
O RSCOOP150 reforça a estratégia de médio e longo prazos de desenvolvimento, com planejamento e investimentos, profissionalização, inovação e modernização da gestão, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental das cooperativas e das pessoas que vivem no seu entorno.
Principais números (ano-base 2022)
● Faturamento: R$ 81,9 bilhões, incremento de 14,9%
● Sobras: 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões
● Patrimônio líquido: crescimento de 16,2%, chegando a R$ 28,1 bilhões
● Ativos: acréscimo de 20,1%, alcançando a marca de R$ 149,6 bilhões
Acesse a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023 completa aqui.
Negócios
Debater os desafios do cooperativismo em tempos de crise, as suas alterativas e o protagonismo dos setores jurídico e contábil diante desse cenário. É com essa proposta que o Sistema Ocergs promove nos dias 21 e 22 de setembro, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, o Fórum Jurídico Contábil. O evento é gratuito e destinado para contadores e advogados de cooperativas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através da plataforma Sympla nesse link, porém as vagas são limitadas, então melhor garantir já o seu lugar.
A programação conta com painéis sobre integração regional, gestão de informações para tomada de decisão, geração de resultados e margens, normas contábeis internacionais e ESG, Reforma Tributária, formas alternativas de financiamento das cooperativas, compliance trabalhista e terceirização, e governança.
"Convidamos as cooperativas para estarem presentes conosco nesse grande evento que irá reunir especialistas e autoridades em temas essenciais para o cooperativismo, como a questão da gestão de dados, ESG, Reforma Tributária e compliance", afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Programação

Negócios
Na última quinta-feira (31), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a presidência e conselho administrativo da Cotricampo lançaram para o público da Expointer a ExpoAgro Cotricampo 2024. A feira de agronegócio ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro, em Campo Novo
O evento, que ocorreu na Casa Cotricampo na Expointer, recebeu lideranças do agro, autoridades, imprensa e associados. No ato de pré lançamento, o secretário da Agricultura do Estado, Giovani Feltes, destacou a importância da organização econômica das cooperativas agrícolas para o Rio Grande do Sul e parabenizou a Cotricampo pelo crescimento exponencial ao longo dos anos. Darci Hartmann, presidente do Sistema Ocergs, enalteceu a atuação Cotricampo e suas diversas atuações, especialmente na organização e realização da ExpoAgro.
O presidente Gelson Bridi anunciou a ampliação da programação da feira, que ganhou mais um dia. Na edição de 2024, serão 4 dias de feira de negócios, de 21 a 24 de fevereiro de 2024. Na edição deste ano, a feira bateu recordes. Foram 224 expositores, 32 mil visitantes e R$ 318 milhões em comercialização, em três dias de evento.
Cotricampo na Expointer
A Casa Cotricampo recebeu público para demonstração dos produtos do Moinho Cotricampo, com as três marcas próprias de farinhas domésticas. Ainda, produtos da linha de Nutrição Animal, voltada para gado de leite, corte, suínos e aves. Há 56 anos, a viabilização de negócios agrícolas em prol dos associados foi e permanece sendo a prioridade da Cotricampo.
Fonte: Comunicação Cotricampo
Negócios
A cooperativa de crédito deu início a um projeto que se faz presente em três paixões nacionais: esporte, música e teledramaturgia. Três plataformas que podem explicar de maneira fácil o que é o cooperativismo financeiro e suas diferenças em relação ao sistema bancário tradicional, ao mesmo tempo que expandem e aproximam a marca dos brasileiros.
Nas últimas semanas, a maior ação foi ao ar durante o horário nobre na televisão brasileira: o Sicoob inseriu sua marca na trama da novela Terra & Paixão, da Rede Globo. A instituição se envolveu diretamente com a história: na trama, a cidade fictícia de Nova Primavera apresenta diversos personagens com dificuldades financeiras e desafios para lidar com um banco local. É nesse momento que entra em cena o cooperativismo financeiro. Nas primeiras inserções, a personagem Lucinda, interpretada por Débora Falabella, explica como funciona a dinâmica e contata o Sicoob que, assim como na vida real, percebe as dificuldades da região e decide levar uma agência para o município, oferecendo aos moradores produtos e serviços financeiros com taxas e condições mais justas, além do desenvolvimento social e econômico para toda a comunidade. Além disso, tem um olhar mais próximo para a situação de cada cooperado – que, no contexto do cooperativismo, é também dono da cooperativa.
Contando ainda como novas inserções previstas para irem ao ar nos próximos meses, o Sicoob estima que, ao todo, as ações possam impactar mais de 180 milhões de pessoas, um alcance inédito para o cooperativismo financeiro. Ranny Chrystian Galli, gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob explica que a intenção era inserir naturalmente a instituição na trama, com o objetivo de fornecer soluções financeiras à comunidade e demonstrar que é possível ter uma relação saudável e positiva com o dinheiro.
“Terra & Paixão leva ao horário nobre discussões muito interessantes, destacando a força do agronegócio e do cooperativismo. Não podíamos ficar de fora”, diz o executivo. “Queremos demonstrar que, no setor financeiro, por ser dono, o cooperado tem participação nos resultados, direito a voto para decidir os rumos da cooperativa, além de contar com um relacionamento muito mais próximo com a instituição, podendo resolver diversas situações que porventura atinjam sua trajetória financeira”, diz.
A plataforma de música
Com uma base de mais de 7,4 milhões de cooperados, a estratégia de marketing do Sicoob não se limitou somente à teledramaturgia. Para expandir sua influência e alcançar um público mais amplo, a instituição também estabeleceu uma parceria com Jorge & Mateus, dupla sertaneja de maior sucesso no Brasil. “A música sertaneja, principalmente o estilo da dupla J&M, é amada pelos brasileiros, sobretudo os mais jovens. Sabemos da força de poder contar com dois artistas desse porte ao nosso lado e, por isso, os escolhemos como nossos parceiros”, afirma o executivo.
Uma das curiosidades é que o relacionamento se iniciou justamente porque Mateus é um cooperado de longa data e conhece os diferenciais e benefícios do cooperativismo financeiro. “A ideia é incorporarmos a história em uma ação comercial na qual ele convence o Jorge a se tornar um cooperado, assim como outros milhares de brasileiros. Além disso, a música desempenha um papel fundamental na criação de uma conexão emocional com o nosso público. Por isso, decidimos aproveitar essa oportunidade para firmar uma parceria com a dupla musical para desenvolver uma assinatura sonora exclusiva, que será incorporada em todas as nossas ações publicitárias, com objetivo de elevar o nosso nível de conhecimento e consideração da marca”, completa Ranny.
Apoio ao esporte
Uma plataforma que desempenha um papel fundamental no crescimento da marca Sicoob é, sem dúvida, o esporte. Há anos, a instituição tem sido uma grande apoiadora de diversas modalidades, incluindo aquela que é a maior paixão dos brasileiros: o futebol.
Presente em diversas camisas de times em campo, por meio de apoio e patrocínio de suas cooperativas centrais e singulares, o Sicoob também tem sua marca exibida nas placas de publicidade do Campeonato Brasileiro. “O Brasileirão é o torneio mais disputado do país, não se limitando apenas à disputa pelo título. Há vagas para a Libertadores, a Sul-Americana e fuga do rebaixamento, o que significa que cada jogo traz uma emoção única, e estamos presentes em todos esses confrontos esportivos, posicionando estrategicamente a nossa marca para captar a atenção dos torcedores que estão nos estádios e daqueles que assistem de suas casas”, fala o executivo.
De acordo com o Sicoob, o futebol possui uma relação intrínseca com o cooperativismo: ambos demostram que apenas equipes unidas por um mesmo propósito alcançam a vitória e conseguem obter bons resultados em suas trajetórias. “O futebol, assim como o cooperativismo, potencializa valores como cooperação, equidade, união e pertencimento. Acreditamos que, por meio do esporte, conseguimos enfatizar o significado da união e da soma de esforços. Além disso, é uma atração que tem uma das maiores relevâncias midiáticas do Brasil, com um poder de alcance capaz de conquistar a confiança do telespectador. É uma ótima oportunidade para levarmos a nossa mensagem a um público ainda maior”, comenta Ranny Galli.
Com todas essas ações, a instituição financeira cooperativa está desempenhando um papel de destaque ao simplificar e comunicar os princípios do cooperativismo financeiro para todo o Brasil. “Nossos investimentos inovadores e criativos evidenciam que estamos trilhando um caminho promissor em direção a um futuro financeiro mais inclusivo, democrático e cooperativo para o país”, finaliza.
Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa.
Negócios
Conexões, networking, rodadas de negócios, ações institucionais e governamentais em um espaço multiuso renovado e com a marca do Sistema Ocergs e do cooperativismo gaúcho. Com essa proposta, a Casa do Cooperativismo recebeu mais de 2 mil visitantes durante a Expointer, em uma programação que contou com 13 pitchs, 21 painelistas, mais de 400 expectadores, 11 federações e centrais, e 22 reuniões técnicas de cooperativas dos sete ramos. A sede do Sistema Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil recebeu autoridades políticas para debater reinvidicações das cooperativas, incluindo a visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta na quinta-feira (31/8).
O espaço reestruturado e renovado ganhou novas salas de reuniões, palco pitch para apresentações de painelistas e a presença do Mercado SomosCoop, que apresentou produtos e materiais de cooperativas que já utilizam o carimbo SomosCoop. A iniciativa está integrada ao projeto de Comunicação do Plano de Desenvolvimento do Cooperativismo Gaúcho, o programa RSCOOP150bi de prosperidade, que prevê a meta de R$ 150 bilhões de faturamento, 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, R$ 300 milhões de investimentos em capacitação e R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais até 2027.
“Nós precisamos construir um cooperativismo cada vez mais próximo das cooperativas e dos seus associados e entendemos que nesta edição da Expointer conseguimos dar alguns passos em direção a todos os setores do cooperativismo, para que nós possamos buscar mais negócios em conjunto, buscar a profissionalização, melhorar a gestão, mas acima de tudo, o papel de representação que o Sistema Ocergs tem em relação aos órgãos estaduais e federais. Acreditamos que avançamos muito e estamos no caminho certo, desenvolvendo, comunicando e profissionalizando o cooperativismo do Rio Grande do Sul”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Cooperativas ampliam negócios e reforçam relacionamento
As cooperativas gaúchas presentes durante a Expointer ampliaram os negócios e realizaram operações na ordem de R$ 530,95 milhões, com destaque para as instituições financeiras cooperativas Sicredi, Sicoob, Cresol e Unicred, responsáveis por 82,9% do volume de negócios do sistema cooperativo.
“Os resultados econômicos são importantes e destacam a força do cooperativismo no desenvolvimento do Estado. É importante ressaltar as relações construídas durante a feira, que propiciam conexões desde o campo da inovação, tecnologia e articulações relevantes no âmbito político institucional com as entidades parceiras e o poder público”, comenta o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
Negócios
A sexta-feira foi marcada por reuniões de cooperativas na Casa do Cooperativismo, debates sobre sucessão familiar, ESG, Compliance, Gestão e Governança. A participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, na abertura da feira foi uma oportunidade para demonstrar a força das coops no Estado. Em sua fala, o destaque foi para os números do setor. "Hoje somos 371 cooperativas em 7 ramos, faturamos mais de R$ 85 bilhões e temos 3,7 milhões de associados, mais de 1/3 da população do Rio Grande do Sul. Participamos de todas as atividades econômicas e temos a responsabilidade dessa discussão de estratégia de representação de todos esses ramos. O cooperativismo tem pressa de crescer e que ser um grande parceiro no desenvolvimento do Estado", afirmou.
No Palco PitchCoop, a sucessora familiar, produtora de leite, mestre em desenvolvimento rural e integrante do Comitê de Jovens do Sistema OCB, Geração C, Larissa Zambiasi e seu pai, Dilemar Antônio Zambiasi, participaram de um diálogo transgeracional, em que juntos falaram sobre a continuidade familiar, os desafios e oportunidades de tocar o negócio da propriedade em família. Ambos destacaram a importância da profissionalização do negócio, da assistência prestada pelas cooperativas e de reuniões para ter conversas corajosas, além de pensar em metas, objetivos e resultados do empreendimento. "Só se constrói propriedade forte se a família estiver forte também", defende Larissa.
Os participantes também puderam prestigiar uma palestra sobre a realização, a regulamentação e as estratégias de ESG e compliance no meio do cooperativismo. A palestra foi guiada pelo vice-presidente de Relações Institucionais da Unimed Federação/RS, Flávio da Costa Vieira, e pelo consultor e especialista em ESG, Adael Juliano Schultz.
Durante a palestra, Juliano levantou diversos exemplos e temas importantes para o entendimento de ESG, ou em português, ASG (ambiental, social e gorvernamental) e sua realização. Foram apresentadas para o público ferramentas que fazem entender a importância do método para as cooperativas. Juliano afirmou que o público está cada vez mais exigente com os ideais, sejam eles sociais, ambientais ou governamentais. Tratou com extrema importância a preparação para o cumprimento dessa ferramenta de gestão, “imagina uma empresa que fabrica água, não demonstrar a preocupação com o desperdício?”, citou como exemplo.
Gestão e Governança
O painel sobre gestão e governança foi ministrado pelo presidente da Central Sicredi Sul Sudeste e diretor-secretário da Ocergs, Márcio Port, que dividiu com o público presente aprendizados que teve durante seus 31 anos no ramo. A fala teve um foco principal a gestão do conselho de administração, o Presidente do Conselho tratou como prioridade o trabalho em equipe e a transparência com os membros pois, segundo o mesmo, “é preciso enxergar a floresta e não as árvores”. Outro ponto importante citado por Márcio para que o planejamento tenha resultado, é a segregação de funções, determinar funções específicas para cada membro do conselho, sempre ouvindo a vontade e o alinhamento de expectativa dos integrantes.
Negócios
Apoio do Governo Federal na concessão de crédito para financiamento dos produtores rurais associados que enfrentam dificuldades por conta da estiagem e das altas taxas dos insumos. Esta foi a principal pauta apresentada por dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas na Casa do Cooperativismo, na Expointer, nesta quinta-feira (31/8), com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
“Nós estamos avançando nos pleitos apresentados em Brasília/DF em relação ao endividamento e formaremos grupos técnicos para discutir soluções junto ao Governo Federal. Alinhado ao Plano de Desenvolvimento do Cooperativismo Gaúcho, o programa RSCOOP150, estamos trabalhando no sentido de buscarmos ampliar linhas de crédito e financiamento para auxiliar o setor”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
O ministro enfatizou a disponibilidade do governo em buscar alternativas que atendam o setor. “Estamos aqui para construir com vocês uma solução, trazendo alternativas que irão auxiliar os produtores e o sistema cooperativo”, comenta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Mulheres do cooperativismo
No Palco Pitch Coop, o dia foi delas, mulheres protagonistas do cooperativismo. A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Motta, trouxe de forma didática a importância da gestão orientada a dados. Ela pontuou os benefícios da análise dos dados para embasar melhores decisões dentro das cooperativas.
Em seguida, Fabíola juntou-se à presidente do Conselho Administrativo do Sicredi Conexão e diretora da Ocergs, Angelita Cardoná, para debater o protagonismo da mulher no cooperativismo. Diante de uma plateia repleta de outras mulheres, elas abordaram a ideia de pertencimento e inclusão, enfatizando a importância de gerar resultados que beneficiem toda a sociedade, criando assim, um ambiente em que todas podem crescer.
Casa do Cooperativismo na Expointer
A Casa do Cooperativismo, localizada na entrada principal do Parque de Exposições Assis Brasil, passou por uma reformulação completa para receber visitantes, representantes do setor e autoridades. O objetivo é proporcionar aos visitantes uma experiência única, mostrando o que é produzido dentro das cooperativas e fazendo uma viagem no tempo pela história pioneira do cooperativismo no Rio Grande do Sul.
A sexta-feira será movimentada. Na programação, debates sobre ESG e Compliance, Diálogos transgeracionais sobre sucessão familiar no campo e Gestão e Governança.
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Negócios
A maior feira agro do RS já está no seu terceiro dia e o Sistema Ocergs está com uma programação intensa e especial para as cooperativas e sociedade em geral conhecer mais sobre o cooperativismo. No primeiro fim de semana, o destaque ficou por conta do Espaço Somoscoop, onde cooperativas de diferentes ramos fizeram a exposição de seus produtos e serviços, em que o visitante pode perceber que o cooperativismo faz parte do seu dia a dia e conhecer os diferenciais do nosso modelo de negócio no desenvolvimento das comunidades em que atua.
Na segunda-feira, começou a programação de palestras e eventos para desenvolver a competitividade das cooperativas. No auditório da Casa do Cooperativismo ocorreu a rodada de "Negócios Coop: Desafios de Mercados Cooperativistas" que reuniu líderes e presidentes de federações para compartilhar suas perspectivas e desafios sobre as cooperativas e seus papéis.
A presidente da Fetrabalho/RS, Margaret da Cunha, trouxe a importância da intercooperação entre as cooperativas, destacando as vantagens no processo de gestão e a possibilidade de reduzir custos por meio de uma gestão mais eficiente. O presidente da Federação das Cooperativas Educacionais do RS (Fecoeduc) e da Cooperconcórdia, Alexandre Dall'Agnese, trouxe um panorama do cenário educacional cooperativo, com sua diversificação nos negócios como o Aprendiz Cooperativo, cursos livres e com projetos educacionais como o "Viveiro da Cidadania" e "Multiplicadores Lixo Zero".
O presidente das cooperativas de Transporte Coopervale e Rede Transporte, Adelar Steffler, trouxe uma perspectiva atualizada sobre o ramo e falou sobre a necessidade de incentivar a inclusão de jovens no mercado e a adoção de práticas de inovação. A intercooperação também foi destaque em sua fala, bem como a discussão sobre a nova lei do motorista e seus desafios.
Também trouxeram seus cases a Fecovinho, a Fecoergs, a Unimed, que, além de 2.368 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados, conta com 13.622 colaboradores para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar oferecidos nos 497 municípios cobertos.
A Uniodonto, maior rede de atendimento em planos odontológicos do Brasil, também participou da rodada. A coop já consolidou o atendimento a mais de 3 milhões de usuários no país, com cerca de 22 mil cirurgiões dentistas cooperados, organizados em todas regiões brasileiras.
Palco Pitch
No Palco PitchCoop, foram discutidos temas de interesse das cooperativas. A coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Paola Londero, destacou o papel fundamental do Sistema Ocergs na educação cooperativista e analisou como os princípios e valores influenciam o funcionamento das cooperativas.
Alexandre Dall’Agnese, reforçou em sua fala a importância do marketing para comunicar os diferenciais competitivos do modelo de negócios Cooperativista. Ele detalhou os princípios do cooperativismo e sua aplicação cotidiana nas cooperativas. Enfatizou ainda a relevância do marketing em destacar os diferenciais do cooperativismo. Dall'Agnese ressaltou que as cooperativas associadas à Fecoeduc buscam parcerias com prefeituras, feiras multissetoriais, ACISAP, ACI, Federações, Sistema Ocergs e outras entidades cooperativistas nacionais, como a OCB, priorizando a intercooperação e alianças estratégicas com cooperativas de diversos setores.
Margaret da Cunha falou sobre Cooperativismo e Trabalho. Em sua exposição, enfatizou a relevância da colaboração entre as diversas cooperativas e destacou que estas contribuem para uma sociedade mais justa e equitativa. Além disso, Margaret destacou a necessidade de incentivar a participação de mulheres e jovens dentro do cooperativismo. “Vocês não são o futuro, vocês já são o presente!” afirma sobre as mulheres e os jovens dentro do campo de trabalho cooperativo.
A consultora de Transformação, Camila Luconi e a especialista do Sistema B Brasil, Rose Floriano, falaram sobre o potencial de sustentabilidade, discutindo temas relacionados ao cooperativismo gaúcho e seus desdobramentos. jornada e cases de sustentabilidade para as coops e o agro. Elas falaram sobre os estágios de maturidade das organizações ao implantar o tema sustentabilidade e os desafios para trabalhá-la como estratégia e não apenas melhoria contínua.
Durante a semana, ainda ocorrem discussões sobre A importância da gestão no cooperativismo, Compras Públicas, Relações Governamentais, Trade Marketing, Novos Mercados e muito mais! Confira nossa programação completa AQUI e participe!
Texto produzido com a colaboração de acadêmicos do curso de Jornalismo da Uniritter
Negócios
Para abrir a programação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) na Expointer, o governador Eduardo Leite e a titular da pasta, Marjorie Kauffmann, apresentaram, na manhã desta segunda-feira (28/8), a quarta fase do programa Energia Forte no Campo. Ao todo, cinco cooperativas serão beneficiadas com o programa: Coprel, Certel, Certaja, Coopernorte e Creral. O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, presidente da Fecoergs e diretor da Ocergs, Erineo Hennemann, superintendente da Fecoergs e conselheiro do Sescoop/RS, José Zordan e representantes das cooperativas acompanharam o evento.
Os detalhes sobre a quarta fase do programa foram publicados no Diário Oficial do Estado no início de agosto, prevendo investimento de R$ 31 milhões do Avançar na Sustentabilidade. O valor será disponibilizado para as cooperativas de eletrificação rural de forma proporcional à quantidade de consumidores atendida por elas.
O governador Eduardo Leite ressaltou o papel importante das cooperativas na evolução do Energia Forte no Campo e as mudanças trazidas para os produtores beneficiados. “Esse foi um programa que herdamos na gestão anterior e que, em 2019, nós transformamos em política pública de Estado. Ao longo do tempo, as cooperativas foram parceiros essenciais nesse desenvolvimento", disse.
"Agora estamos disponibilizando um novo montante de recursos. O Estado subsidia até 20% do valor dos projetos para extensão da energia trifásica no campo, o que significa para o produtor atendido a possibilidade de utilizar novos equipamentos, que vão melhorar a qualidade e a quantidade da produção, movimentando economicamente o nosso Estado e gerando mais empregos e renda”, explicou Leite.
As documentações dos cinco projetos selecionados foram entregues ao governador e à secretária pelos representantes das cooperativas que irão executá-los: Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia), a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral), a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Alto Jacuí (Coprel), a Cooperativa Regional de Distribuição de Energia do Litoral Norte (Coopernorte) e a Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacuí (Certaja).
Seleção de projetos até 31 de agosto
A seleção de projetos ainda se estende até quinta-feira (31/8) e o resultado final será divulgado em 15 de setembro. Com as cinco cooperativas já selecionadas, a expectativa é atender 7.200 consumidores com 277 quilômetros de redes elétricas e um investimento total superior a R$ 23 milhões.
No evento, Marjorie apresentou os resultados obtidos pelas primeiras fases do programa. Até o ano passado, o Energia Forte no Campo já havia aprovado 210 projetos que atendem 105 municípios e 8.729 consumidores rurais. No total, foram aportados pelo Estado R$ 10,5 milhões entre 2020 e 2022.
Para a titular da Sema, o programa apresenta uma oportunidade de melhoria para a população que vive da produção rural. "Em torno de 30% do produto interno bruto gaúcho é vinculado à agricultura familiar. O programa impulsiona a produção de pequenos produtores rurais, dando qualidade de vida e renda, ao mesmo tempo em que alavanca a economia do Estado”, destacou.
Para participar do programa, os produtores rurais devem demonstrar interesse às cooperativas, que formalizam a adesão por meio de um plano de trabalho que deve ser enviado ao comitê gestor ligado ao Departamento de Energia da Sema. Cada projeto é analisado conforme critérios técnicos estabelecidos no edital e, quando aprovados, seguem para assinatura do termo de colaboração.
Financiamento
O Energia Forte no Campo disponibiliza uma linha de financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para as cooperativas de eletrificação rural que atenderem aos critérios da instituição. A carência é de 24 meses e a liquidação pode ser feita em até 120 meses.
As cooperativas repassarão os valores aos clientes rurais que tiverem seus projetos selecionados e que tenham interesse no financiamento com as mesmas condições pactuadas com o BRDE. O prazo para execução dos projetos será de 24 meses a partir do termo de colaboração a ser celebrado entre as partes.
Link para o comunicado de abertura da seleção de projetos
"O programa de irrigação do Estado não irá funcionar se não tivermos energia de qualidade e em quantidade, para acionar os equipamentos elétricos da irrigação. Vem em boa hora a continuidade da parceria do Governo Federal com as cooperativas de Infraestrutura", afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Energia Forte no Campo
Lançado em agosto de 2019 e instituído por meio do Decreto 55.535/2020, o programa prevê a melhoria das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural. Dispõe de investimentos para obras de complementação de fases, reforço da bitola dos condutores, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reforma da rede elétrica, instalação de transformadores, modernização nos sistemas de proteção e segurança da rede e adequação dos níveis de tensão.
Por meio do programa Avançar na Sustentabilidade, o governo estadual já havia destinado R$ 40 milhões para a terceira fase do programa, R$ 1,5 milhão para a segunda e R$ 4 milhões para a primeira. Desse total disponibilizado nas três etapas, R$ 10,5 milhões já foram usados em projetos.
Fonte: Secom e Ascom Sema
Negócios
Apoiar práticas de responsabilidade socioambiental e qualidade de vida. É com esse objetivo estratégico que a área de Desenvolvimento Cooperativista e a Escoop apresentaram nessa sexta-feira (25/8), em reunião virtual, o case do projeto Fundo Social do Sescoop/RS na segunda etapa de avaliação no Top Cidadania, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional Rio Grande do Sul (ABRH/RS).
Aprovado na primeira etapa com mais de 80% da pontuação necessária para avançar para a segunda etapa, a reunião on-line consistiu em uma entrevista para apresentação do case e esclarecimento de dúvidas dos avaliadores. Participaram o gerente geral do Sistema Ocergs e diretor da Escoop, José Máximo Daronco, a coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Paola Londero, e a coordenadora de Desenvolvimento Cooperativista do Sistema Ocergs, Rafaela Comerlato.
Sobre o Fundo Social do Sescoop/RS
É uma série de regras criadas para que as coops possam acessar os recursos dos projetos centralizados de Promoção Social do Sescoop/RS voltados à educação, saúde, cultura, integração social, geração de renda e meio ambiente. Também visa estabelecer as regras para apresentação dos projetos, critérios de seleção e prestação de contas.
O Fundo Social do Sescoop/RS tem como objetivo atender os pilares “Social” e “Ambiental” da agenda ESG, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o 7º Princípio do Cooperativismo, Interesse pela Comunidade.
Todos os projetos apoiados pelo Fundo Social do Sescoop/RS devem ser executados pelas cooperativas conforme os normativos do Sescoop/RS, especialmente a Resolução Sescoop/RS nº 132, de 30 de julho de 2019 e respectivas Portarias.
Clique aqui e confira os dez projetos aprovados pelo Fundo Social que somam mais de R$ 1,7 milhão de investimento.
Negócios
A Cooperativa Vinícola Aurora realizou um treinamento com mais de 100 representantes de fornecedores da companhia nesta quarta-feira (23). O objetivo do encontro foi compartilhar informações sobre as boas práticas relacionadas ao cumprimento da legislação trabalhista e de direitos humanos. Foram apresentados itens como controle de jornada, pagamento de remuneração e parcelas rescisórias, formalização de documentos trabalhistas, recolhimento de verbas previdenciárias, além de questões éticas e de relacionamento.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, destaca que o treinamento integra uma série de iniciativas que a empresa tem realizado para qualificar as relações que mantém com fornecedores e parceiros, com objetivo de torná-las mais éticas e seguras. O dirigente lembra ainda que estas ações fazem parte de um grande trabalho que vem sendo realizado, abrangendo as áreas de compliance e boas práticas agrícolas.
“É fundamental estarmos alinhados com nossos fornecedores, destacando nossa jornada pelo trabalho digno e justo e para que eles estejam cientes de quais são as possíveis consequências caso as empresas não atuem em conformidade. A Aurora tem passado por uma importante revisão de seus processos e um dos grandes objetivos é que toda nossa cadeia produtiva esteja alinhada às melhores práticas do mercado”, ressaltou.
O presidente reiterou o caráter preventivo para que não ocorram problemas futuros. Tonello acrescentou que as próprias empresas contratadas pela Aurora acabam se beneficiando da ação, já que passam ao mercado a segurança de que elas cumprem todos os aspectos legais.
“Empresas que operam em conformidade precisam se relacionar com outras que também atuam de acordo com as prerrogativas da legislação trabalhista. Em paralelo também estamos investindo na qualificação também entre as mais de 1,1 mil famílias cooperadas. Desde as condições de alojamento, formas de contratação e condições de trabalho digno”, listou.
Na próxima terça-feira (29) será a vez da apresentação aos 500 colaboradores da cooperativa. Serão demonstradas práticas que já são adotadas pela companhia, que incluem, além dos benefícios obrigatórios, aspectos que valorizam o bem-estar, a saúde, a assiduidade e outros itens voltados aos funcionários e seus familiares.
Os treinamentos com os fornecedores e colaboradores foram encabeçados por Cristhian Groff e Camilo Macedo, advogados do Cabanellos Advocacia, escritório que conduz ações relacionadas à conformidade trabalhista na Aurora.
Solidificação rumo ao centenário
Rumo ao centenário, que será celebrado em 2031, a Cooperativa Vinícola Aurora vem revisando processos e implementando programas para um futuro organizacional cada vez mais eficiente, inclusivo, sustentável e cooperativo. Para isso, uma série de melhorias permanentes, que vão desde a gestão interna até o acompanhamento da atividade nas propriedades rurais, estão sendo desenvolvidas simultaneamente.
As iniciativas estão solidificadas pilares bastante abrangentes: Boas Práticas Agrícolas, compliance eESG(da sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança).
A implementação do novo Programa de Boas Práticas Agrícolas abrange a área do campo e as 1,1 mil famílias cooperadas a Aurora, em 11 municípios da Serra Gaúcha. A iniciativa tem levado aos viticultores as informações necessárias para a melhoria da produção da uva, como a implementação de tecnologias mais modernas de cultivo, a mecanização de alguns processos da safra e a adequação das condições de trabalho orientados nas normas da Organização Internacional do Trabalho. Para esta tarefa, além da qualificação dos agricultores e ainda dos profissionais da equipe Agrícola da cooperativa, foram contratos profissionais especializados na execução deste tipo de projeto, visando à adequação de processos e instalações.
A companhia também vem revitalizando o Programa de Compliance, em parceria com a Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que possui uma ferramenta customizada para cooperativas. Desde abril, estão sendo revisadas e aperfeiçoadas as normas de governança e compliance, especialmente nos processos que regulam as relações com colaboradores, parceiros e terceirizados. Esse projeto está em andamento, com a conclusão de todas as etapas prevista para o ano de 2024.
Paralelamente a estes dois programas, a Cooperativa Vinícola Aurora está reestruturando o projeto de ESG para colocar a organização num alto patamar de responsabilidade social e ambiental, cada vez mais conectada com sua comunidade e reforçando seu papel como uma cooperativa que congrega 1,1 mil famílias produtoras.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Vinícola Aurora
Negócios
Nessa sexta-feira (18/8) teve início, em Porto Alegre, o Programa Empreender para Crescer, um dos projetos contemplados pelo Fundo Social do Sescoop/RS, desenvolvido pela Cootravipa, que prevê a participação de 800 pessoas. O Programa reúne diversas atividades que visam à promoção do cooperativismo e educação para melhores condições de trabalho e segue com ações até 21 de outubro.
A cooperativa Cootravipa, em sua atividade de limpeza urbana, conta com o auxílio de parceiros, como as Unidades de Triagem de Resíduos (UTs), sediadas em Porto Alegre. As UTs se destacam pela coleta seletiva dos resíduos sólidos reaproveitáveis ou recicláveis (lixo seco) e contribuem com o meio ambiente, além de gerar emprego e renda para trabalhadores formalmente organizados em associações e/ou cooperativas. O projeto propicia aos trabalhadores das UTs espaços e ações para propagar os conhecimentos sobre os eixos temáticos: Cooperativismo – Empreendedorismo e Inovação – Comunicação e Marketing – Educação Financeira – Educação e Gestão Ambiental.
Apoio do Sescoop/RS
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) apoiou o projeto com a contratação da palestra Cooperar para Crescer.
Negócios
Confira a programação especial do Sistema Ocergs, na Casa do Cooperativismo
Falta pouco! A Expointer 2023 está chegando! O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócio e tem demonstrado, cada vez mais, sua força e importância para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e, nesse sentido, o Sistema Ocergs busca aumentar a competitividade das cooperativas em seus 7 diferentes ramos de atuação. Para demonstrar tudo isso à sociedade gaúcha que estará, entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro, na Expointer, em Esteio, o Sistema Ocergs preparou uma programação especial e você é nosso convidado.
Somos o coop no Rio Grande do Sul!
Em 2023, a casa do Sistema Ocergs estará completamente reformada e pensada para ser uma referência em inovação, acessibilidade e interação. O objetivo é estimular o desenvolvimento das cooperativas, por meio da realização de palestras, rodadas de negócios, workshops e demais eventos que mostram a importância econômica do cooperativismo não só no Rio Grande do Sul, mas em todas as regiões do país.
Ao entrar na casa, o visitante será impactado pelos valores e princípios do cooperativismo em um ambiente acolhedor em um espaço humanizado que transmite a força da transformação, desenvolvimento e inovação. A Casa do Cooperativismo é o local onde as cooperativas serão representadas em sua essência.
Espaço Somoscoop
O destaque fica por conta do Espaço Somoscoop, onde cooperativas de diferentes ramos farão a exposição de seus produtos e serviços, em que o visitante poderá perceber que o cooperativismo faz parte do seu dia a dia e os diferenciais do nosso modelo de negócio no desenvolvimento das comunidades em que atua.
Destaque também para o Palco Pitch, em que serão abordados assuntos relevantes para o cooperativismo e a sociedade como: Desafios de Mercado, Educação, Trabalho, Política, Gestão, Compras Públicas, Intercooperação, Trade Marketing, Energia, Inteligência Artificial, Gestão de dados, Mulheres e jovens no coop e muito mais!
A Casa do Cooperativismo
A casa ocupa o espaço localizado no acesso principal do Parque. O prédio atual foi inaugurado em 2016. Tem uma área de 750 m², com total acessibilidade, área de convivência, sala da diretoria, sala de imprensa, salas de reuniões.
Expointer 2023
A 46ª edição da Expointer promete ficar na história e quebrar recordes. Estão sendo feitas várias melhorias na infraestrutura do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio; a acessibilidade estará presente, aumentando o número de visitantes; o pavilhão da agricultura familiar terá mais expositores; a feira também contará com mais expositores (1.500). “É uma feira de inovação, de acessibilidade”, adianta o assessor especial do Parque, Sandro Schlindwein.
Confira a programação completa AQUI.
Negócios
O auditório da CCGL, em Cruz Alta, recebeu nessa quarta-feira (16/8) a devolutiva semestral do Ramo Agropecuário realizada pelo Sistema Ocergs. O encontro teve como objetivo apresentar os resultados das cooperativas agropecuárias no primeiro semestre de 2023, comparando com os últimos cinco anos. Além do cenário geral foi entregue um relatório individual para cada cooperativa.
As devolutivas do Eixo Desempenho integram o Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro, conhecido como Desempenho, e permitem à cooperativa ter acesso a dados concretos para analisar o seu desempenho em relação ao restante do setor ou às cooperativas do mesmo ramo de atividade. O evento contou com a participação de 35 dirigentes de cooperativas agropecuárias da FecoAgro/RS. Pelo Sistema Ocergs, estiveram presentes o presidente Darci Hartmann, diretor da Ocergs e presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, e o superintendente da Ocergs, Gerson José Lauermann.
Entenda o que são as devolutivas
Mas afinal, o que são as devolutivas realizadas pelo Sistema Ocergs? Para compreender melhor em que contexto elas ocorrem, antes é importante conhecer mais sobre o modelo de atuação do Sescoop, que considera o desenvolvimento das pessoas (desenvolvimento humano), por meio da redução dos gaps de competências necessárias ao desenvolvimento das cooperativas (desenvolvimento organizacional). Em outras palavras, as pessoas são colocadas em primeiro plano, recebem capacitações, treinamentos e acompanhamento para o seu desenvolvimento, sempre com um olhar atento para dirimir as lacunas existentes no âmbito do desenvolvimento da cooperativa.

Diagnósticos
De que forma são identificadas essas lacunas de competências que a cooperativa precisa evoluir para se desenvolver? É justamente aqui que entram os diagnósticos elaborados pelo Sistema Ocergs, que geram informações e conhecimento sobre o ambiente interno das cooperativas. Esse conhecimento, aliado à análise de condições do ambiente externo, é fundamental para a aplicação de soluções que promovem o desenvolvimento humano, levando ao posterior desenvolvimento organizacional das cooperativas.
Eixos de Atuação do Sescoop/RS
Agora que você já entende como funciona o Modelo de Atuação do Sescoop, é importante saber que o Sescoop Nacional possui uma diretriz que dá ênfase em ações prioritárias para a promoção da cultura cooperativista e do aperfeiçoamento da gestão das cooperativas. Esses temas e ações constituem justamente os quatro eixos de atuação do Sescoop.

Eixo Desempenho
O Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro permite consolidar as demonstrações financeiras e sociais das cooperativas. O processamento desses dados gera indicadores que facilitam o acompanhamento dos resultados da cooperativa e de seus empregados. Isso facilita o processo de tomada de decisões e aumenta ainda mais a transparência do cooperativismo.
E os pontos fortes gerados a partir desse eixo de atuação não param por aí não! Dentre as vantagens, a cooperativa tem acesso a análise de resultados com base em padrões de referência de desempenho; pesquisa de mercado (benchmarking) para comparar o seu desempenho com o setor; prestação de contas aos associados; apoio no trabalho de monitoramento das contas da cooperativa pelo Conselho Fiscal, pela auditoria interna e também pelo Conselho de Administração; e identificação de oportunidades de melhoria e desenvolvimento humano e organizacional.
Indicadores, resultados econômicos, matriz de risco e muito mais!
Se ainda não está convencido por que sua cooperativa deve aderir ao Eixo Desempenho, aqui relacionamos alguns motivos: indicadores, nível na matriz de risco, resultados econômicos, evolução nominal e comparativo com a média de setores e outras coops, endividamento e liquidez corrente, composição dos ativos, imobilização dos recursos próprios, capacidade de pagamento, tesouraria, análise de pontos fortes e pontos de atenção. Tudo isso e muito mais é apresentado em uma devolutiva organizada pelo Sistema Ocergs, com acompanhamento de economistas e profissionais com conhecimento de mercado e do cooperativismo. A apresentação pode ser presencial ou online e traz um panorama completo do momento econômico-financeiro atual da cooperativa, bem como uma análise ampla de setores e um comparativo importante com outras cooperativas do mesmo ramo.

Caso você tenha chegado até aqui é porque realmente considera interessante o que te contamos! Mas e agora, o que fazer para que minha coop participe do Eixo Desempenho? É muito simples, basta acessar o site do programa e se cadastrar caso você seja um(a) novo(a) usuário(a). Mas não se preocupe, se ficar com alguma dúvida ou precisar de um acompanhamento você pode entrar em contato com o coordenador de Inteligência de Dados:
Cássio Triches
E-mail:
Telefone: (51) 3323-0074
Eixos Gestão e Governança
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) já é bastante conhecido no mundo cooperativista. É a partir desses eixos de atuação e do preenchimento dos questionários do PDGC que a cooperativa se habilita a participar do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, que em sua última edição premiou 5 coops gaúchas.

O PDGC tem como principal objetivo promover a adoção de boas práticas de governança e de gestão pelas cooperativas. O Programa é aplicado por meio de instrumento de autoavaliação que permite um diagnóstico objetivo da governança e da gestão das cooperativas.
E da mesma forma que no Eixo Desempenho, as vantagens e os pontos fortes para a cooperativa que adere ao PDGC são muitos. A participação no programa auxilia no crescimento do nível de maturidade da gestão e governança e gera feedbacks com boas práticas de gestão e governança a serem adotadas. Aqui são identificadas oportunidades de melhoria e desenvolvimento humano e organizacional.

Em uma devolutiva dos Eixos Gestão e Governança, a equipe técnica do Sistema Ocergs entrega o desempenho global das cooperativas através de um relatório com critérios importantes para a mesma. Por exemplo, no panorama da Gestão são apresentados oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. Já no panorama da Governança só sete os critérios apresentados: Cooperados, Assembleia Geral, Conselho de Administração/Diretoria, Conselho Fiscal, Gestão Executiva, Comitês e Auditorias, e Resultados.
Agora imagina ter acesso a um diagnóstico completo com todos esses critérios, e ainda ter um comparativo com o panorama do ramo e das cooperativas de determinado setor. Se a sua coop ainda não faz parte desse programa, está aqui a oportunidade de acessar gratuitamente todo esse diagnóstico. Para isso, basta acessar o site do programa e se cadastrar caso você seja um(a) novo(a) usuário(a). E mais uma vez, se bater aquela dúvida temos a solução para te auxiliar. Em nossa unidade estadual você pode entrar em contato com o analista técnico, Guilherme Quadros, através do e-mail
Eixo Identidade
Você sabia que o Sistema Ocergs oferece também a possibilidade de uma análise gratuita de conformidade da sua coop? Isso mesmo, o Programa de Acompanhamento da Gestão das Cooperativas, conhecido como Identidade, faz uma rodada de avaliações que revela o quanto a sua cooperativa está alinhada ao mercado em relação às questões societárias e contábeis, aos princípios e às boas práticas de trabalho cooperativista. E o que se ganha com isso? Quem não estiver em conformidade pode traçar um planejamento para melhorar. Quem já estiver com o dever de casa em dia pode se preparar para alçar voos cada vez maiores.

Interessante destacar que para as coops que participam do Identidade também recebem uma devolutiva presencial ou online, com análise de conformidade do estatuto social, dos registros de matrícula, da Assembleia Geral, dos registros dos Conselhos de Administração e Fiscal, e da regularidades dos fundos. Todos esses quesitos recebem um percentual a partir de um instrumento de avaliação, que ao final gera o que chamamos de Índice Geral de Conformidade Cooperativista (IGCC), que basicamente consiste numa média ponderada desses critérios analisados.
Se você nos acompanhou até aqui, deve ter interessa em saber como sua coop pode receber esse diagnóstico. E a resposta é muito simples, basta entrar em contato com nosso analista técnico, Fabiano Graser, pelo e-mail
Diagnósticos AvaliaCoop
Os programas entregam soluções para gestão orientada por dados nas cooperativas. E pensando em capacitar as cooperativas nesse sentido, já está disponível a trilha de diagnósticos AvaliaCoop, que auxilia os processos de gestão baseada em dados das cooperativas. Os produtos foram formulados para ajudar a identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria em três eixos de desenvolvimento organizacional: Identidade Cooperativista; Governança e Gestão; e Desempenho. Os diagnósticos da trilha podem ser aplicados de forma conjunta ou individual.

Saiba mais sobre a trilha de diagnósticos AvaliaCoop no vídeo:
Negócios
Produtoras rurais de todo o Brasil interessadas em participar do Prêmio Mulheres do Agro 2023 podem realizar a inscrição até dia 20 de agosto através do link. A iniciativa, idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), tem o apoio do Sistema OCB e é destinada às mulheres que se destacam à frente da gestão de propriedades agrícolas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, e tem o objetivo de valorizar a atuação feminina no agro.
A edição deste ano dá ênfase ao escopo da premiação, que reconhece boas práticas agropecuárias baseadas nos pilares ESG (governança, social e ambiental). Ações como o uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou de colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano são alguns exemplos buscados nos cases desse ano. Serão premiadas as candidatas que ficarem nas três primeiras colocações de cada categoria (pequena, média e grande propriedade), o que significa um total de nove finalistas.
Desde sua primeira edição, mais de 900 produtoras se inscreveram na iniciativa, que já reconheceu 45 agricultoras de várias regiões do Brasil. As vencedoras serão reveladas no dia 25 de outubro durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em São Paulo.
Sobre o Prêmio Mulheres do Agro
O Prêmio Mulheres do Agro é uma iniciativa idealizada em 2018 para valorizar a importância do trabalho realizado pelas produtoras rurais, incentivando cada vez mais a gestão inovadora de mulheres no setor. Desde a primeira edição, em 2018, a premiação recebeu mais de 900 inscrições e reconheceu 45 agropecuaristas de diferentes regiões do país.
O prêmio tem como tema Gestão Inovadora e reconhece empreendedoras rurais de pequenas, médias e grandes propriedades que seguem boas práticas agropecuárias e gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano.
Fonte: Notícias Agrícolas
Negócios
A cultura do trigo no Rio Grande do Sul está em desenvolvimento. A perspectiva da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) é que no próximo mês se inicie a colheita em algumas regiões. Entretanto, o mercado segue sendo o desafio maior do produtor nesta safra.
Segundo o presidente da entidade, Paulo Pires, existe um desenvolvimento das lavouras, com muitos lugares no Rio Grande do Sul que, em meados de setembro, se estará colhendo trigo em alguns lugares. “Até agora o clima se comportou de uma forma neutra. Tivemos alguns problemas pontuais, mas de maneira geral não houveram problemas como o frio e geadas”, destaca.
Para o dirigente, mesmo sendo cedo uma avaliação, dependendo ainda das condições climáticas para este segundo semestre neste momento de desenvolvimento da cultura, a maior preocupação é com a liquidez do trigo. “Temos um cenário em que a exportação não é favorável. Não temos a mínima organização de como vai funcionar a questão do preço mínimo. Esta é a grande expectativa do produtor. E esperamos que estes próximos meses sejam de clima favorável”, salienta.
Pires reforça que o grande desafio hoje do trigo no Rio Grande do Sul é o mercado “Ele está bastante complicado com preços baixíssimos e o mercado internacional, com aquela opção que batalhamos tanto de dar esta liquidez para a safra do Rio Grande do Sul, está bastante difícil pois existe uma oferta abundante de trigo no mundo”, complementa.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecoagro/RS
Negócios
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e membros da diretoria e gerência da entidade apresentaram para o secretário de Desenvolvimento Econômico do RS (SEDEC), Ernani Polo, nessa terça-feira (15/8), o Plano de Desenvolvimento para o cooperativismo gaúcho - RSCOOP150bi e oportunidades para o desenvolvimento do setor cooperativista.
A força do cooperativismo gaúcho
As cooperativas gaúchas registraram faturamento recorde, com R$ 81,9 bilhões em 2022, um incremento de 14,9% frente ao ano anterior. Os dados integram o levantamento Expressão do Cooperativismo Gaúcho (ano-base 2022) e confirmam a posição de destaque do setor no Rio Grande do Sul. Hoje, o sistema reúne mais de 3,5 milhões de associados, principalmente dos ramos Agropecuário, Saúde, Crédito e Infraestrutura.
A estimativa é que, para os próximos cinco anos, o setor seja responsável por 100 mil empregos diretos e invista R$ 300 milhões em capacitação até 2027. Os dados integram o Programa RSCOOP150bi de Prosperidade, plano estratégico do cooperativismo gaúcho para os próximos cinco anos. O plano reforça a estratégia de médio e longo prazos de desenvolvimento, com planejamento e investimentos, profissionalização, inovação e modernização da gestão, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental das cooperativas e das pessoas que vivem no seu entorno.
Negócios
Em reunião estratégica, o Sistema OCB apresentou documento que detalha as contribuições do cooperativismo para a conectividade no campo à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com aspectos de governança, tributários e regulatórios, o estudo aponta as necessidades do movimento para garantir a plena atuação das cooperativas na prestação de serviços de telecom. A reunião foi realizada, no dia 2/8 (quarta-feira), na sede da agência e contou com a participação do superintendente e assessores, de representantes da Coprel Cooperativa de Energia (Coprel) e da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e da Confederação das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop).
Sob os aspectos de governança, o estudo mostra que a Lei do Cooperativismo (5.764/71) já impõe uma série de responsabilidades e obrigações às cooperativas. As de infraestrutura são exemplos de governança, transparência, coesão de esforços, qualidade no atendimento e capilaridade. “Por não depender de aporte de capital de risco e não ter como objetivo a distribuição de dividendos, a pressão sobre investimento x resultado (lucro) é praticamente nula para esse segmento, fator esse que hoje inibe a ampliação do alcance da internet no país e a expansão para áreas de baixa densidade demográfica. Poucos usuários, pouca ou nenhuma oferta, ou ainda baixa qualidade”, pontua o documento.
Na questão tributária, o documento assegura que o ingresso das cooperativas no setor de telecomunicações pode preencher uma relevante lacuna existente, especialmente, no meio rural. “Não há desequilíbrio tributário que justifique uma quebra de isonomia, visto que a cooperativa age somente em nome do associado. É este que aporta ou garante todos os recursos necessários, arcando normalmente com os tributos devidos”, defende a proposta dos cooperativistas.
De acordo com o estudo, outro ponto de atenção a ser considerado pelo órgão regulador é que no setor há o benefício fiscal do Simples Nacional, uma vez que as empresas estão sendo fatiadas em dezenas de CNPJs menores com vistas a reduzir a carga tributária, que não ocorre no universo cooperativo por vedação legal. Já no que diz respeito aos aspectos regulatórios, o documento salienta que, uma vez outorgadas para a prestação destes serviços, as cooperativas teriam as mesmas obrigações a que estão sujeitas as atuais prestadoras.
Também participaram da reunião a analista do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB, Thayná Côrtes, o superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, Nilo Pasquali ,os assessores de Relações Institucionais da Anatel, André Azevedo e Bernado Fernandes ,representante da Coprel , o facilitador Luís Fernando Volpato e o representante da Infracoop, José Zordan. O Ministério das Comunicações foi representado pelo Coordenador-Geral de Acompanhamento Regulatório de Telecomunicações, Agostinho Linhares de Souza. Os consultores da Futurion, Márcio Rodrigues e Caio Bonilha também estiveram presentes.
Atuação
A Coprel Telecom atua há 55 anos reduzindo a distância entre campo e a cidade. Ela atende 72 municípios com quase 18 mil quilômetros de redes de energia. De forma semelhante ao que fez no processo de eletrificação rural nas décadas de 1970 a 1990 a coop pretende, por meio de suas redes de energia, beneficiar a comunidade expandindo seus serviços telecom. Atualmente a Coprel está presente em 43 municípios com infraestrutura que é referência em internet, telefonia e TV por assinatura.
Já a Fecoergs é composta por 24 cooperativas de distribuição e geração de energia, sete delas com licença da Anatel para a prestação de serviços de telecomunicações e as outras com projetos em estruturação. A Federação é responsável por 70 mil acessos à internet e telefonia em 40% das áreas rurais do Estado, atende 369 municípios gaúchos (74% das cidades) e beneficia 300 mil famílias (1,3 milhão de pessoas atendidas). A coop gera ainda 8,5 mil empregos diretos e indiretos.
Sistema OCB
Negócios
A Escola Superior do Cooperativismo - Escoop realizou no dia 15 de agosto, no formato on-line, capacitação de conselheiros que teve como público-alvo 40 associados das cooperativas singulares da Unicred Central Geração. O objetivo é desenvolver a visão estratégica do conselheiro de administração e fiscal para o melhor desempenho da sua função, visando o estimulo à adoção de boas práticas de gestão e de governança.
O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal constituem duas temáticas disponíveis na plataforma CapacitaCoop, que disponibiliza 14 cursos no ambiente virtual para conselheiros de cooperativas. Os interessados podem acessar capacitações que abordam temas como direito e legislação cooperativista, finanças e contabilidade, governança cooperativa e gestão estratégica.
Sobre a Escoop
A Escoop surgiu com o objetivo de atender as demandas de qualificação das cooperativas gaúchas. A primeira experiência, que culminou na criação da Faculdade, ocorreu entre os anos de 2007 e 2010, no Curso Superior de formação específica em Gestão de Cooperativas, o Gescoop, realizado em parceria com a Univates, de Lajeado, e formou sua primeira turma em maio de 2010.
A Escola Superior do Cooperativismo – Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n° 994, de 19 de julho de 2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autorizou o funcionamento da primeira Faculdade voltada exclusivamente ao Cooperativismo no Brasil, publicado no Diário Oficial da União no dia 25 julho de 2011. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas, buscando qualificar ainda mais o cooperativismo gaúcho.
Quer saber mais sobre os cursos ofertados pela Escoop, acesse escoop.edu.br e saiba mais.
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