Em sua mais recente reunião online, realizada no último dia 9 de janeiro, o Grupo de Acompanhamento e Estudos Tributários do RS (GAET/RS) debateu um alinhamento técnico sobre os impactos econômico-financeiros decorrentes da revogação dos incentivos fiscais de ICMS no estado do Rio Grande do Sul. Os decretos 57.365, 57.366 e 57.367, publicados em 16/12/2023, bem como o decreto nº 57.413, de 29/12/2023 foram o foco das discussões.
A entrada em vigor dos novos decretos deve provocar sérios impactos na economia do estado e, também, nas cooperativas. Entre eles, estão o aumento de alíquota para a cesta básica — da qual poderão sair alguns itens, alteração no Fator de Ajuste de Fruição, e crescimento no custo de defensivos agrícolas e de embalagens de produtos.
Uma avaliação preliminar do grupo delineou os impactos dessas medidas. Destacam-se a redução generalizada dos benefícios para todos os contribuintes, a dificuldade de repassar os aumentos de preços, a perda de competitividade em relação a produtos similares de outros estados e a inviabilidade de projetos de investimento a médio e longo prazo.
Segundo a gerente Jurídica do Sistema Ocergs, Micheli Mayumi Iwasaki, o grupo foi criado inicialmente para discutir a reforma tributária e os impactos no setor cooperativista. No entanto, os temas estaduais não ficam de fora e a revogação dos incentivos fiscais também está na pauta das reuniões. "Outro assunto que estamos debatendo e fazendo um alinhamento inicial é o tratamento contábil e fiscal das subvenções e incentivos fiscais, que está bastante controverso", revela.
O objetivo do grupo é proporcionar às cooperativas o correto entendimento de assuntos societários, tributários e contábeis, com a finalidade de reunir as melhores práticas, visando a atuação preventiva e o desenvolvimento do sistema cooperativo e dos cooperados do Sistema Ocergs. Atualmente, oito cooperativas foram convidados para participar das reuniões bimestrais: Cotrijal, Cotripal, Camnpal, Dália, Santa Clara, CCGL, Vinícola Aurora e AuroraCoop.
Em outra reunião realizada em 12 de janeiro, o GAET/RS recebeu o coordenador jurídico da Ocepar, Rogério Croscato, para apresentar o modelo de incentivo fiscal concedido pelo programa Paraná Competitivo e operações em que as cooperativas paranaenses possuem o reconhecimento de crédito presumido de ICMS.
Negócios
Na busca por aprimorar suas práticas e promover um impacto positivo, a Uniodonto Porto Alegre foi habilitada para o projeto-piloto do programa ESGCoop, após ter participado do Diagnóstico ESGCoop e Matriz de Materialidade. Com a divulgação da escolha, o sistema Ocergs promoveu no último dia 19 de janeiro uma reunião online, na qual a cooperativa de planos odontológicos teve a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o programa.
"A Matriz de Materialidade nos permitiu gerar oportunidades por meio da identificação de temas relevantes, possibilitando a geração de valor", explica a gestora do Sistema de Gestão da Uniodonto Porto Alegre, Liziane Meireles Dornelles. Ela acrescenta que foram identificados quais são os pontos de destaque e as prioridades de ações e investimentos para o decorrer do ano. "Garantimos o compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa, reforçando a nossa posição como um agente proativo no cenário ESG", ressalta.
A Uniodonto Porto Alegre passará por uma capacitação intensiva de 184 horas, financiada pelo Sistema Ocergs, com o objetivo de promover o desenvolvimento e a atualização da organização no contexto ESG (ambiental, social e de governança). Este esforço visa não só elevar a sua visibilidade no mercado, mas também implementar indicadores e práticas que reflitam os mais altos padrões de sustentabilidade e responsabilidade corporativa.
Para a coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, professora Paola Richter Londero, o programa ESGCoop é formado por uma série de iniciativas para auxiliar o desenvolvimento das cooperativas nessa temática. "Entendemos que após o diagnóstico inicial, é importante que a organização conheça quais temas são materiais para o seu negócio e é justamente isso que a Matriz de Materialidade permite", destaca. A professora esclarece que antes de escalar uma solução para todas as cooperativas, é importante analisar os impactos e reflexos que elas terão, e que por isso são realizados os pilotos.
"Hoje, temos várias soluções do Sistema Ocergs que estão em fase de piloto com cooperativas diferentes, mas para a Matriz de Materialidade ESG selecionamos a Uniodonto Porto Alegre e também a Coprel", revela. Ela diz que a partir do que foi realizado, foram observados pontos de ajustes e também definidos os próximos passos. "A Uniodonto POA irá agora entrar na fase de capacitação orientada pelo diagnóstico e Matriz de Materialidade, de forma personalizada e baseada na realidade e estratégia da cooperativa", completa.
O Programa ESGCoop, lançado pelo Sistema OCB (Organização da Cooperativas Brasileiras), é uma iniciativa que visa integrar estratégias de governança, responsabilidade social e ambiental ao modelo de negócios cooperativista em conformidade com as estratégias de ESG (do termo em inglês Environmental, Social and Governance). Essas três palavras representam os pilares da atuação corporativa focada na responsabilidade socioambiental. E esta é a orientação do cooperativismo desde o seu surgimento. O modelo de negócio se destaca por aliar crescimento econômico ao cuidado com as pessoas e com o meio ambiente.
Negócios
O Sistema OCB anuncia a abertura de um novo ciclo de diagnósticos do AvaliaCoop a partir de 5 de fevereiro. Serão disponibilizados três diferentes Diagnósticos, o que avalia a Identidade Cooperativista, o de Governança e Gestão e o ESG.
Por meio de questionários robustos e alinhados com as práticas de mercado já adaptadas ao cooperativismo, as cooperativas poderão avaliar seus processos e projetos em consonância com diversas disciplinas. A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, explica a abrangência dos diagnósticos. "A cada novo ciclo é possível visualizar riscos e oportunidades, além de traçar planos de ação focados na resolução de questões contemporâneas, visando o pleno desenvolvimento das Cooperativas. Ademais, contribui para a implantação de uma cultura corporativa orientada por dados".
As soluções oferecidas pelo AvaliaCoop incluem:
- Identidade: avaliação e orientação de princípios, valores e conformidade legal, para garantir que a cooperativa esteja alinhada com a legislação aplicável e os fundamentos cooperativistas;
- Governança e Gestão (PDGC): foca na melhoria contínua dos processos organizacionais, por meio da avaliação do nível de maturidade na gestão e governança da cooperativa;
- ESG: avaliação do nível de aderência a aspectos ambientais, sociais e de governança, o que permite a implementação assertiva de soluções alinhadas aos critérios da agenda ESG.
- Desempenho: avaliação e comparação de indicadores financeiros, contábeis e socioeconômicos que permite uma análise profunda da saúde financeira da cooperativa bem como benchmarking com outras organizações do setor (desvinculado de ciclo, por ser contínuo);
Participe do novo ciclo para fortalecer diversos pilares estratégicos da sua cooperativa! Entre em contato com o Sistema Ocergs pelo e-mail:
Negócios
A Unicred, instituição financeira cooperativa, acaba de lançar em seu site o tradutor em libras para todo o conteúdo do portal. A novidade tem por objetivo tornar o site mais inclusivo às pessoas com deficiência. Hoje há no Brasil cerca de 17,3 milhões de pessoas que necessitam de comunicação via libras. Mas, apenas 1% dos sites nacionais são considerados acessíveis para diferentes deficiências.
De acordo com Vladimir Duarte, Diretor Executivo da Unicred, esse é um passo importante para a cooperativa, pois a iniciativa também contribui para a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança). “Quando olhamos para as diretrizes do nosso Planejamento Estratégico, buscamos atender também a frente de Práticas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) em conjunto aos aspectos financeiros.
Vale lembrar que investir em soluções de acessibilidade digital além de benefícios sociais, traz também impactos financeiros positivos ao negócio. Segundo pesquisa da Accenture, empresas inclusivas são 30% mais lucrativas que seus concorrentes. Além disso, é possível atender ainda melhor uma parcela dos nossos 300 mil cooperados”, lembra o executivo.
Para implementar a novidade, a Unicred conta com a tecnologia Hand Talk, maior plataforma de tradução automática para Línguas de Sinais do mundo. Uma empresa que conecta pessoas e empresas por meio da acessibilidade digital. Na prática, através de um plugin dentro do site da Unicred, o internauta terá acesso ao “Hugo”, o tradutor.
Fonte: Assessoria de comunicação Unicred
Negócios
Uma em cada oito pessoas no mundo é ligada ao cooperativismo. É isso mesmo, o coop reúne 1 bilhão de pessoas, cerca de 12% da população global, que estão vinculadas a 3 milhões de cooperativas em todo o planeta.
É por isso que, muito provavelmente, você conhece uma cooperativa ou já consumiu algum produto ou serviço com a marca coop. O cooperativismo está na produção de alimentos, nos serviços financeiros, no transporte de cargas e passageiros, no atendimento à saúde, na oferta de moradia digna, na geração de energia e em muitos outros produtos e serviços.
Em todo o mundo, as cooperativas são responsáveis por 280 milhões de empregos e movimentam US$ 2,17 trilhões anualmente. Se fossem um país, as 300 maiores coops do mundo seriam a 9ª maior economia global.
Algumas das maiores empresas do mundo são cooperativistas, como a Corporação Mondragon, maior grupo empresarial do País Basco e sétimo da Espanha; e a instituição financeira cooperativa francesa Groupe Crédit Agricole, que movimentou US$ 88,9 bilhões em 2022.
Os números são impressionantes, mas o principal diferencial do cooperativismo pelo mundo é o cuidado com as pessoas. Todos esses resultados financeiros são consequência de um modelo de negócio baseado em valores e princípios, com gestão democrática e foco no bem-estar dos cooperados, das comunidades e do planeta.
Em todos os países onde atuam, as coops são reconhecidas por seu potencial de gerar trabalho e renda, fortalecer a economia local, promover valor a longo prazo e atuar em prol da sustentabilidade.
VOZ MUNDIAL
Com participação econômica e papel social tão relevantes, as cooperativas precisam atuar de forma organizada e ter uma representação institucional forte para garantir que o coop ultrapasse fronteiras e mais pessoas façam parte desse sistema socioeconômico justo e sustentável.
Mundialmente, quem exerce esse papel é a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que reúne, representa e trabalha por todas as cooperativas em âmbito global. Fundada em 1895, a ACI é uma das organizações não governamentais mais antigas e uma das maiores do mundo em número de pessoas representadas: 1 bilhão de cooperativistas.
A entidade atua a partir de seu escritório global, em Bruxelas, na Bélgica, e quatro representações regionais: Europa, África, Américas e Ásia-Pacífico. A voz mundial do cooperativismo tem oito organizações setoriais – Bancos, Agricultura, Pesca, Seguros, Saúde, Habitação, Consumo e Indústria/Serviços –, além de cinco comitês e redes organizadas: de igualdade de gênero, juventude, pesquisa, direito e desenvolvimento. No total, a rede cooperativa mundial da ACI reúne 305 organizações e 103 países-membros.
“Acreditamos em uma economia que coloca as pessoas e o meio ambiente em primeiro lugar, que a cooperação é mais efetiva que a competição e que a prosperidade deve caminhar junto com o bem-estar de todos. A ACI é a casa que reúne todas as pessoas que praticam esse tipo de economia e que nos representa no cenário internacional como um movimento forte e integrado, defensor de um modelo socioempresarial intimamente ligado ao desenvolvimento sustentável”, afirma o presidente da ACI, Ariel Guarco.
COOP BRASILEIRO NO MAPA GLOBAL
Representante das cooperativas brasileiras, o Sistema OCB é parte da ACI desde 1989 e sempre participou ativamente da administração da entidade global. Desde 2022, a atuação brasileira tem ainda mais destaque, com a eleição do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para uma cadeira no Conselho de Administração da ACI.
“É uma honra representar o movimento cooperativista internacional e poder trabalhar para fortalecer a cultura da cooperação em todo o mundo. Nosso objetivo é criar ambientes regionais e globais que possibilitem a formação e o crescimento das cooperativas”, destaca Freitas.
Além da ACI, o Sistema OCB integra outros grupos multilaterais do cooperativismo, como a Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) e a Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), além de promover intercâmbio e cooperação técnica com sistemas cooperativistas nacionais de outro países.
A inserção do coop brasileiro no mundo é uma das frentes do trabalho de representação institucional do Sistema OCB. A missão inclui levar os produtos das cooperativas do Brasil para mercados internacionais e mostrar os diferenciais do nosso modelo de negócio.
De acordo com o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Martins, o cooperativismo brasileiro tem diferenciais que atendem a demandas cada vez mais relevantes do mercado global, como desenvolvimento sustentável e comércio justo, e é preciso destacar esses atributos para valorizar as coops do país.
“As cooperativas podem mostrar uma nova marca do Brasil para o mundo. Cabe a nós levantar essa bandeira, defender os interesses das coops e, ao mesmo tempo, dar visibilidade institucional para o movimento que elas representam, de inclusão financeira, de desenvolvimento das comunidades, de caminhos sustentáveis não só do ponto de vista ambiental, mas também social e econômico”, pondera.
Ano Internacional das Cooperativas
O papel do cooperativismo para um mundo mais justo, próspero e sustentável também é validado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em reconhecimento à capacidade das cooperativas de apoiar o desenvolvimento de pessoas e comunidades de forma sustentável, a organização declarou que 2025 será o Ano Internacional das Cooperativas.
A ONU reconhece a contribuição das cooperativas para a segurança alimentar, redução das desigualdades de gênero, inclusão dos jovens, das pessoas com deficiência, das populações indígenas e dos agricultores familiares e quer fortalecer essas ações em todo o mundo.
Para isso, durante o Ano Internacional das Cooperativas, a ONU incentivará e apoiará seus 193 países-membros a apoiar suas cooperativas e estimular a criação de novas. A organização vai promover ações de cooperação técnica e transferência de conhecimento entre coops do mundo e quer garantir a participação de representantes cooperativistas em fóruns de decisões locais, regionais e globais.
É a segunda vez que a ONU declara um ano de reconhecimento às cooperativas. Na primeira, em 2012, a entidade reconheceu o papel das coops na retomada global após a crise econômica de 2008. Na época, o impulso da ONU levou a um crescimento significativo do cooperativismo pelo mundo.
Negócios
O cooperativismo vai marcar presença no programa Melhor da Noite, apresentado por Glenda Kozlowski e Zeca Camargo na TV Band. Todas as terças-feiras de janeiro a março, exceto no dia 13, o programa será palco de inspiração e informação sobre as práticas e conquistas das cooperativas brasileiras no desenvolvimento social e econômico de pessoas, comunidades, cidades e, por consequência, de todo o país.
Serão exibidas histórias que transformaram a realidade e garantiram mais prosperidade aos cooperados e suas famílias, com o intuito de promover o movimento a nível nacional, tendo em vista o alcance do programa para destacar a importância e os valores cooperativistas. Cápsulas dos episódios das duas temporadas do SomosCoop na Estrada serão reproduzidas, e a apresentadora Glenda fará abordagens importantes sobre o modelo de negócios com o objetivo de enriquecer a discussão sobre o papel das cooperativas na sociedade.
A ação começou nesta terça-feira (30). De acordo com a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, a ideia é espalhar o conceito do movimento cooperativista para um público diversificado. “Queremos que o coop seja cada vez mais conhecido e reconhecido. Que as pessoas entendem as vantagens e benefícios do modelo de negócios e veja nele uma alternativa importante para o seu crescimento pessoal e profissional”, afirmou.
Negócios
Durante os dias 15, 16 e 17 de janeiro, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, acompanhado pelo superintendente do Sescoop/RS, Mario De Conto, e pelo gerente da área de Inteligência de Dados, Cássio Triches, realizaram uma série de visitas a oito cooperativas no interior do estado.
O principal objetivo da jornada foi apresentar as devolutivas aos gestores com o diagnóstico, alinhamento e as soluções formuladas pelo Sistema Ocergs para as cooperativas.
"Estamos apresentando as avaliações feitas visando melhorar a gestão e a governança das cooperativas", afirmou De Conto.
Os empreendimentos visitados fazem parte do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), uma iniciativa do Sescoop/RS voltado ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas. O foco do programa é incentivar a adoção de boas práticas de gestão e de governança. O diagnóstico é elaborado por meio de instrumentos de avaliação e ocorre em ciclos anuais, visando à melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
No dia 15 de janeiro, as visitas incluíram a Cooperativa Agrícola Água Santa (Coasa), em Água Santa, a Cooperativa Tritícola de Espumoso (Cotriel), no município de Espumoso, e, por fim, a Cooperativa Agrícola Mista General Osório (Cotribá), em Ibirubá.
No dia seguinte, a equipe marcou presença na Cotripal Agropecuária Cooperativa de Panambi, em Panambi, na Cooperativa Mista São Luiz Ltda (Coopermil), em Santa Rosa, e na Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda (Cotrirosa), também em Santa Rosa.
No último dia do roteiro, a equipe do Sistema Ocergs visitou a Cooperativa Mista São Luiz Ltda (Coopatrigo), em São Luiz Gonzaga, e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), em Cruz Alta.
Negócios
Integrante do Pacto Global das Nações Unidas (ONU), o Sicredi realizou a neutralização das emissões calculadas no seu Inventário de Gases de Efeito Estufa de 2022 e projetadas para o ano de 2023. Ao todo, foram neutralizadas 34.565 toneladas de carbono provenientes da operação de todas as sedes administrativas e agências. A neutralização foi realizada por meio de apoio a sete projetos de créditos de carbono de diferentes regiões do Brasil.
Pelo segundo ano consecutivo, a estratégia do Sicredi é neutralizar as emissões do ano anterior e adiantar a compensação daquelas previstas ao período em vigor. Foram adquiridos créditos de carbono das seguintes iniciativas: projeto Buenos Aires, em Pernambuco; projeto Reunidas, no Tocantins; projeto Unitor REDD+, no Amazonas; projeto Compostagem, em Santa Catarina; projeto BT Geradora, no Rio Grande do Sul; projeto PCH Itaguaçu, no Paraná e projeto Tambaú, Pedras e Rio do Sapo, com Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Mato Grosso, respectivamente. Todos os projetos são executados com base nas melhores práticas, com auditoria e certificação de organizações reconhecidas mundialmente.
“A nossa principal motivação é apoiar projetos que resultam em impactos positivos às comunidades, oferecendo benefícios sociais, ambientais e econômicos e refletindo em contribuições para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Além disso, os projetos dialogam com a nossa estratégia de sustentabilidade, contribuindo com a nossa premissa de integração com as regiões onde estamos presentes”, afirma Alexandre Barbosa, diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi.
Por meio do seu Programa de Ecoeficiência e Mudanças Climáticas, a instituição busca uma evolução constante da gestão de emissão de gases de efeito estufa. Um exemplo dessas ações é a utilização (que envolve compra ou autogeração) de energia elétrica de fonte renovável, que, somente em 2022, evitou a emissão de mais de 800 toneladas de carbono na atmosfera.
“O setor financeiro tem um papel muito importante para colaborar mundialmente na transição para uma economia de baixo carbono. A partir da mensuração do impacto das atividades que financiamos, poderemos contribuir cada vez mais com uma agenda positiva de combate às mudanças climáticas ao mesmo tempo em que colaboramos com o desenvolvimento dos nossos associados e suas localidades”, ressalta Barbosa.
Para saber mais sobre a estratégia de Mudanças Climáticas do Sicredi, acesse: https://www.sicredi.com.br/site/sobre-nos/sustentabilidade/mudancas-climaticas/
Fonte: Sicredi das Culturas RS/MG - Ijuí
Negócios
Modelo econômico pautado por não visar o lucro e com grande capilaridade no interior gaúcho, o cooperativismo também sofreu reflexos do clima no Rio Grande do Sul. Isso é observado na previsão dos números do setor para 2023, que devem ser fechados ainda este mês. A expectativa é que a expansão do faturamento chegue a 6,5% em relação a 2022. Se tomar como comparação a previsão do PIB brasileiro — espera-se algo em torno de 3% — representa mais que o dobro da economia nacional.
— É um crescimento espetacular, se analisarmos a crise financeira no agro, com a seca no primeiro semestre. Tivemos 45% de perda na soja e de 53% no milho. E com as enchentes em setembro em diante, que dizimaram o trigo — avalia o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
A previsão de 2023 mostra um crescimento menor na comparação ao dado de 2022, quando as cooperativas gaúchas faturaram 14,9% a mais em relação a 2021. Os negócios somaram R$ 81,9 bilhões.
Apesar do ritmo menos intenso, o setor é otimista em relação à base do negócio, que é ampliação do número de associados. Hoje, são 3,5 milhões de gaúchos, ou um terço da população do Estado.
— No capitalismo, os negócios precisam de escala para ter viabilidade. A cooperativa é uma sociedade que busca essa escala através da cooperação entre as pessoas — explica Darci Hartmann.
Por não visar o lucro, aquilo que sobra é reinvestido nos negócios. É um modelo que, hoje, viabiliza empreendimentos na agricultura, em transportes, saúde e fornecimento de crédito. Como todo negócio, há riscos. Entre 2022 e 2021, 187 cooperativas fecharam no país.
— No passado recente, a liquidação de algumas cooperativas se deu principalmente devido à falta de uma gestão eficiente. O conselho de administração (das cooperativas) é eleito pelos próprios cooperados, então há um desafio que é trazer pessoas qualificadas - alerta o advogado Vinícius Koenig, do escritório Costa & Koenig, especializado no atendimento de cooperativas de crédito.
Fonte: Coluna de Gianne Guerra, para o GZH.
Acesse também: Entrevista do presidente Darci Hartmann no programa Acerto de Contas da rádio Gaúcha sobre os resultados do cooperativismo em 2023. Entrevista com o presidente do Sistema Ocergs
Negócios
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do RS (Sescoop/RS) divulgou, nesta sexta-feira (19), os 15 projetos selecionados pelo programa Fundo Social para serem implementados em 2024. Para esta edição, o Conselho de Administração da entidade destinou ao Fundo Social R$ 3 milhões, sendo que cada projeto poderá receber até R$ 260 mil, nos casos de projetos de intercooperação entre quatro ou mais cooperativas. A previsão é de que os projetos selecionados beneficiem mais de 24 mil pessoas.
O Fundo Social apoia projetos ligados aos pilares “Social” e “Ambiental” da agenda ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês) que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa nas áreas de educação, cultura, integração social, geração de renda e meio ambiente. Além disso, visa atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o 7º Princípio do Cooperativismo: Interesse pela Comunidade.
Conheça os projetos contemplados por ordem de classificação:
1- Projeto Batalhão do Bem
Cooperativa: UNICRED PONTO CAPITAL
O projeto foca na reutilização de resíduos têxteis provenientes de fardas e vestimentas descartadas por unidades militares da região de Santa Maria. Essa iniciativa visa impulsionar a economia circular, aproveitando a matéria-prima têxtil para criar oportunidades sustentáveis. Além disso, o projeto oferece capacitação para o manejo adequado desses materiais, promovendo a profissionalização de artesãs, cidadania, cooperativismo e impacto socioambiental positivo.
Os objetivos abrangentes do "Batalhão do Bem" incluem não apenas a promoção da economia circular, mas também o estímulo à formação profissional, fortalecimento da cidadania e a criação de um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.
O projeto ocorre em intercooperação com a cooperativa Unimed Santa Maria/RS.
2- Impulso Talentos do Agro
Cooperativa: COTRIJUC
O projeto busca identificar talentos do agronegócio para atuarem em diferentes funções e setores do cooperativismo. A ação contará com quatro encontros mensais, de junho a novembro, em instituições de ensino superior. A previsão é de participação de 50 alunos por instituição, de cursos de áreas afins, entre eles: Agronomia, Administração, Agronegócio, Gestão de Cooperativas, Medicina Veterinária e cursos técnicos em agropecuária. Os encontros entre estudantes e a cooperativa têm por objetivo formar talentos com o propósito de levar o cooperativismo mais longe.
O projeto ocorre em intercooperação com a cooperativa Camal.
3- Multiplicadores lixo zero contribuindo para cidades inteligentes e sustentáveis
Cooperativa: COOPERCONCÓRDIA
O projeto de intercooperação tem como propósito realizar palestras, com o objetivo de conscientizar e estimular boas práticas inovadoras de sustentabilidade e ações de mobilização voltadas para cidades inteligentes. As ações das cooperativas terão abrangência na região Noroeste do RS, atingindo, assim, diversos municípios e auxiliando na melhoria dos resíduos enviados para a Coopervida, cooperativa de triagem e reciclagem de resíduos da região. O projeto visa impactar positivamente nas comunidades e nas próprias cooperativas que serão multiplicadoras das práticas alinhadas à Agenda 2030 e com foco especial nas ODS.
O projeto ocorre em intercooperação com as cooperativas Unimed Fronteira Noroeste/RS, Cooperluz e Cresol Essência.
4- Viveiro da Cidadania
Cooperativa: COTRIJAL
Desde 2020, o programa Viveiro da Cidadania, uma parceria entre a Cotrijal e a APAE Passo Fundo, vem desempenhando um papel crucial na promoção da inclusão social e na transformação de vidas. O projeto, inicialmente motivado pelo cumprimento de cotas de pessoas com deficiência (PCDs) na cooperativa, revelou-se uma iniciativa notável ao proporcionar não apenas oportunidades de emprego, mas também o pleno exercício da cidadania para esse público.
O Viveiro da Cidadania destaca-se por sua efetiva inclusão social, indo além das exigências comuns de cotas PCDs. Contando com um espaço especialmente construído para o projeto, planejado por profissionais especializados, oferece infraestrutura e acessibilidade necessárias aos colaboradores, garantindo um ambiente propício para o desenvolvimento pessoal e profissional.
No âmbito prático, o trabalho realizado no Viveiro consiste no cultivo de mudas nativas, utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Essas mudas são distribuídas para associados e Unidades da Cotrijal, reforçando o compromisso ambiental e social do programa. O Viveiro da Cidadania é mais do que um projeto agrícola; é uma história de inclusão, dignidade e contribuição para o bem-estar da comunidade.
O projeto ocorre em intercooperação com a cooperativa Coeducars.
5- Jovens em ação: ideias que se conectam por uma sociedade mais próspera
Cooperativa: SICREDI UNIESTADOS
O objetivo do projeto é capacitar estudantes das cidades de atuação da Sicredi UniEstados do RS para que, a partir de uma pesquisa de campo em suas cidades de atuação, possam propor soluções para os problemas/necessidades identificados, conectando com os ODS: Redução das Desigualdades, Educação de Qualidade e Cidade e Comunidades Sustentáveis.
São objetivos também do projeto engajar os estudantes quanto a temáticas formativas envolvendo inovação, impacto social e gestão de projeto e evidenciar o poder da cooperação no desenvolvimento de ações em prol da comunidade.
6- Cooperar para Incluir: Transformando Vidas
Cooperativa: AURORA
O projeto será realizado na cidade de Bento Gonçalves, voltado para a promoção social e capacitação profissional das pessoas com deficiências, e das pessoas que são responsáveis por elas, visando a inserção no mercado de trabalho e consequentemente a melhora na condição de vida. O projeto acontecerá através da realização de oficinas nos principais pilares do empoderamento: auto estima, conhecimento educacional e equilíbrio financeiro, que permitam o desenvolvimento pessoal, profissional e o conhecimento sobre cooperativismo, impactando cerca de 200 beneficiários.
7- Programa Consumo Sustentável
Cooperativa: COASA
O Programa Consumo Sustentável teve origem para desenvolver atividades de formação que oportunizem às mulheres agricultoras condições para tomarem frente na implementação de práticas sustentáveis em suas propriedades. Nesta etapa, o programa visa implementar ações que alcancem todas as famílias das associadas.
O foco está na produção diversificada de alimentos, plantas bioativas, aproveitamento integral de alimentos, estimulando a segurança alimentar, manejo ecológico e contribuindo com a preservação do meio ambiente.
O impacto esperado é, ao final de 2024, ultrapassar 350 famílias assistidas diretamente pelo projeto com visitas técnicas nas propriedades, gerando segurança alimentar, cuidados com os ecossistemas, promovendo vida saudável no meio rural e garantindo a sustentabilidade das gerações atuais e futuras.
Deste modo, busca-se estimular a ampliação da biodiversidade e preservar o meio ambiente através da produção orgânica e sustentável, com uma comunidade de famílias, ousadas e transformadoras que levem o empreendedorismo para suas propriedades.
8- Cotriel Educando para o Campo
Cooperativa: COTRIEL
O dilema enfrentado pelos jovens nas áreas rurais, muitas vezes, resume-se à difícil escolha entre preservar as tradições familiares no campo ou buscar horizontes mais amplos nas zonas urbanas em busca de oportunidades educacionais e de carreira. Essa decisão complexa é moldada por obstáculos como o acesso limitado à educação, recursos e serviços, além de um mercado de trabalho restrito, tudo isso em contraponto ao atrativo estilo de vida urbano.
A busca por soluções para esse dilema ganha destaque ao equilibrar a sustentabilidade das comunidades rurais com as ambições individuais dos jovens. O investimento em infraestrutura educacional, promoção do acesso à tecnologia e estímulo a iniciativas empreendedoras são peças-chave nesse quebra-cabeça. O objetivo do projeto é motivar os jovens a valorizar e fortalecer suas comunidades rurais por meio de atividades práticas e teóricas. Fomentar a educação voltada para o desenvolvimento sustentável, com foco na agricultura e meio ambiente. Além disso, proporcionar apoio à agricultura familiar, facilitar a transição para a era digital, estimular empreendimentos e impulsionar a economia nas áreas rurais são metas que visam encorajar iniciativas empreendedoras, marcando uma nova era no empreendedorismo rural, o chamado empreendedorismo 4.0.
9- Viver Bem na Escola - Educação para a saúde
Cooperativa: Unimed Federação/RS
O Programa Viver Bem na Escola realizará oficinas voltadas para a prevenção da gravidez na adolescência em escolas da rede pública, direcionadas aos alunos das séries finais do ensino fundamental e ensino médio, abrangendo as áreas de atuação das Unimeds elencadas. A relevância desse projeto ganha destaque diante dos dados preocupantes apresentados por pesquisas, evidenciando mais de 124.000 crianças nascidas de mães entre 10 e 19 anos somente no Rio Grande do Sul no ano de 2021 (SINASC 2021).
Focando em cidades com maiores índices de gravidez na adolescência, como Cruz Alta (791), Montenegro (812), Canoas (4.272), Caxias do Sul (5.288), Uruguaiana (1.571), Santo Ângelo (968), Lajeado, Santa Cruz (2.661), Erechim (1.293), o programa visa abordar temas cruciais para o bem-estar dos jovens. Entre esses temas estão autoestima, planejamento de vida, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis (IST), acesso à prevenção via rede pública de saúde, autocuidado, como exames de rotina e vacinas.
O projeto ocorre em intercooperação com as cooperativas Unimed Planalto Central/RS, Unimed Vale do Caí, Unimed Central de Serviços Auxiliares, Unimed Nordeste/RS, Unimed Uruguaiana/RS, Unimed Missões, Unimed Região da Fronteira/RS e Unimed V.T.R.P.
10- Dia de Cooperar
Cooperativa: SICREDI NOROESTE RS/MG
O Dia de Cooperar ocorrerá em 6 de julho, das 15 horas às 20 horas, na praça Henrique Becker Filho, em frente à Prefeitura de Três de Maio, local centralizado de fácil acesso para todos que queiram participar da ação. Serão oferecidos no local serviços voluntários como dentista, cabeleireiro, manicure, aferição de pressão arterial e glicemia e pintura de rosto.
Juntamente com essas ações voltadas para a saúde e bem-estar, haverá workshops sobre temas relacionados a autoestima, cooperativismo, educação financeira, mercado de trabalho, empreendedorismo, energia elétrica e consumo consciente realizados pelos colaboradores das cooperativas envolvidas, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos dos participantes.
O projeto ocorre em intercooperação com as cooperativas Unimed Alto Uruguai, Sicoob Credial Auriverde e Certhil - Desenvolvimento.
11- Educar e Cuidar: um olhar para saúde integral dos portadores de periodontite e diabetes
Cooperativa: UNIODONTO PORTO ALEGRE
O diabetes constitui um sério problema de saúde pública, estimando-se que 642 milhões de pessoas no mundo terão esta enfermidade em 2030, e 783 milhões em 2045, de acordo com o IDF (International Diabetes Federation, na sigla em inglês).
A periodontite é reconhecida como a sexta complicação do diabetes e um fator de risco para o descontrole glicêmico desta doença. Espera-se, com este projeto, atender um grande número de portadores de diabetes mellitus e periodontite, de forma a mostrar que o tratamento odontológico periodontal em pacientes diabéticos pode ser realizado com segurança.
Este projeto tem como objetivo atuar de forma ampla com o propósito de difundir informação para a prevenção e cuidado de saúde com foco na doença periodontal e diabetes. Busca interagir em meio social com a comunidade através de ações de educação para a saúde, uma vez que a diabetes e suas consequências são um problema de saúde pública de grande impacto populacional e econômico.
12- Cooperativismo e Inovação no Agronegócio: um Caminho de Experiências
Cooperativa: COTRIROSA
O objetivo do projeto é a realização de um evento de conhecimento e experiências que compreenderá seis momentos, sendo quatro preparatórios em comunidades (fase itinerante), um pré lançamento na Fenasoja e o evento final.
As atrações serão direcionadas para os produtores rurais cooperados, porém aberto aos demais produtores rurais e comunidade em geral, como espaço de integração do campo e da cidade. Contará com diversas atrações simultâneas (palcos de palestras, apresentações culturais, música). A organização e execução será conduzida por grupos de trabalho heterogêneos de voluntários, dos públicos acima citados.
13- Empreender para Crescer - 2024
Cooperativa: COOTRAVIPA
Este projeto pretende formar o pensamento empreendedor e promover a sustentabilidade dos empreendimentos nas Unidades de Triagem.
Além das Unidades de Triagem, a ação será estendida à comunidade, principalmente para quem trata dos resíduos, e dá o destino dos resíduos antes de chegar na Coleta Seletiva, como síndicos de grandes condomínios e cooperativas, que por vezes sequer fazem segregação de resíduos.
Além disso, será dada continuidade na apresentação da peça teatral RecicladaMente para crianças, porém elas serão levadas ao teatro, promovendo assim não somente educação ambiental, mas também inclusão cultural, pois muitas dessas crianças sequer conhecem um teatro.
14- Promovendo a Inclusão Financeira e Profissional de Jovens
Cooperativa: SICREDI ESSÊNCIA
O projeto visa promover a inclusão social e profissional de jovens de baixa renda, fornecendo-lhes a oportunidade de adquirir experiência e desenvolver competências técnicas, financeiras e comportamentais.
Compreendendo que a falta de conhecimento e habilidades financeiras representa uma barreira significativa para a melhoria da qualidade de vida desses jovens, o projeto assume o compromisso de oferecer ferramentas práticas e teóricas. Essas ferramentas visam não apenas capacitá-los a tomar decisões financeiras sustentáveis, mas também a equipá-los com as habilidades fundamentais exigidas pelo mercado de trabalho.
Profissionais experientes em diversas áreas conduzirão os cursos, abordando temas cruciais como educação financeira, expressão corporal, dicção e oratória, preparação para o mercado de trabalho, elaboração de projetos de vida, trabalho em equipe, construção de carreira sólida e até mesmo marketing pessoal. Acreditando que o desenvolvimento dessas habilidades técnicas, financeiras e comportamentais abrirá portas para uma vida mais próspera, o projeto se compromete a criar um ambiente de aprendizado inclusivo e de suporte, onde cada participante possa atingir seu potencial máximo e forjar oportunidades significativas no mercado de trabalho.
15- Empreendedorismo Social Inovador: transformando ideias em ações
Cooperativa: SICREDI REGIÃO CENTRO
Negócios sustentáveis com impacto social são essenciais no empreendedorismo social, que busca soluções inovadoras para lacunas sociais, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A capacitação "Empreendedorismo Social Inovador: transformando ideias em ações" visa equipar líderes de entidades sem fins lucrativos do centro do Estado para desenvolver projetos que abordem desafios locais e promovam transformação social sustentável.
O projeto visa Investir nesse projeto significa investir em pessoas e comunidades, apostando no poder do empreendedorismo social para mudar o mundo, começando pela nossa comunidade.
Negócios
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 7,5 milhões de associados e presença em todo o Brasil, foi o principal agente financeiro na concessão de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2023. No total, foram liberados R$ 8,2 bilhões pela instituição em operações para pessoas físicas e jurídicas de micro, pequeno e médio porte, além de produtores rurais. Os dados foram liberados no Ranking de Agentes Financeiros do BNDES, o qual considera o período de janeiro a dezembro do ano passado.
Por meio da sua capilaridade, que abrange mais de 1,9 mil municípios do país, a instituição teve um crescimento de 52% em valores liberados em comparação a 2022, superando a média geral de 12%. Foram mais de 49 mil operações realizadas, fortalecendo o desenvolvimento das comunidades em que está presente. “Construímos uma parceria com o BNDES ao longo dos anos com expressivos resultados para o desenvolvimento econômico e social das regiões em que atuamos, a partir das inúmeras linhas de apoio à população. Os números das liberações do ano passado representam a importância desta parceria e reforçam o nosso compromisso em promover soluções com foco nas necessidades dos nossos associados”, afirma Gustavo Freitas, diretor Executivo de Crédito do Sicredi.
O Sicredi e o BNDES são parceiros há mais de 25 anos, sobretudo no estímulo ao agronegócio do país. No ranking de liberações de 2023, a instituição financeira cooperativa também foi a principal repassadora de recursos para este setor, com R$ 5,7 bilhões concedidos, aumentando em 37% o volume liberado. Ainda de acordo com o balanço do BNDES, o Sicredi é o principal repassador dos programas Inovagro, Pronaf Investimento e Pronamp Investimento, bem como obteve destaque nos programas Moderagro e PCA.
Crédito para empresas
Além do agro, a instituição cooperativa obteve crescimento de 101% no financiamento de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas por meio do programa BNDES Pequenas Empresas, conquistando 45% do marketshare desta linha, mantendo-se na liderança como o principal agente repassador do programa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi das Culturas RS/MG - Ijuí
Negócios
Enquanto as cooperativas do Rio Grande do Sul comemoram os excelentes resultados de 2023, o Sistema Ocergs já está trabalhando para garantir que 2024 seja ainda melhor. Para atingir este objetivo e chegar aos valores projetados no RSCOOP150bi, vale destacar o amplo portfólio de serviços oferecidos aos associados.
O Plano Estratégico do Cooperativismo do RS (RSCOOP150bi), lançado em 2022, traça metas ambiciosas até 2027, incluindo um faturamento de R$ 150 bilhões, 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, R$ 300 milhões em investimentos em capacitação e R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais. Para alcançar esses números, uma gama de programas, projetos e cursos está à disposição das cooperativas, visando torná-las cada vez mais sustentáveis nos âmbitos econômico, político e social.
Capacitação
Um dos pilares do RSCOOP150bi é a capacitação e, para este ano, estão previstos investimentos de RS 84 milhões somente em cursos de capacitação, através da Escoop. Esse montante representa um aumento de 55% em relação a 2023, quando foram aplicados R$ 54 milhões. Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, investir em capacitação é essencial para garantir a sustentabilidade financeira e o bem-estar dos cooperados. "Acreditamos que esse é o caminho para alcançar a meta de faturamento de R$ 150 bilhões até 2027", destaca.
Conheça o portfólio de cursos e serviços que o Escoop oferece aos cooperativados:
- Graduação
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas surge da preocupação do Sistema Ocergs em atender às necessidades de qualificação de profissionais para atuar no meio cooperativista. O curso presencial é oferecido em Porto Alegre, com bolsas de 70% a 100% de desconto.
- Pós-graduação
Os cursos de pós-graduação são oferecidos em duas modalidades. A modalidade aberta atende a colaboradores e cooperados de cooperativas regulares no Sistema Ocergs, abordando temas com base em demandas comuns. A modalidade in company permite que cooperativas hospedem programas de pós-graduação, especificando temas, módulos e cronogramas conforme suas necessidades. As bolsas de estudos de 70% são ofertadas de maneira centralizada, sem restrição do número de bolsas por cooperativa.
- Curso para Coordenadores/Delegados
Voltados para despertar a identidade cooperativista e desenvolver competências essenciais, os cursos para coordenadores de núcleo ou delegados visam à participação eficaz na cooperativa e comunidade. A estrutura pedagógica do curso permite a personalização com base na realidade da cooperativa, podendo ser contratados com recursos descentralizados ou com desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
- FormaEscoop (Plataforma Educacional)
A Plataforma Educacional da Escoop oferece cursos assíncronos in company e programas de identidade cooperativista para colaboradores e cooperados. O FormaEscoop inclui serviços como desenvolvimento de conteúdo personalizado e gerenciamento de plataforma para cursos já existentes e que possui o objetivo de disponibilização de conteúdo assíncrono.
- Cursos para Conselheiros
Os cursos para conselheiros têm como foco o desenvolvimento de uma visão crítica e sistêmica sobre gestão e governança em sociedades cooperativas. Podem ser direcionados ao Conselho de Administração e/ou Conselho Fiscal, com contato com professores atuantes e pesquisadores no cooperativismo. A lógica pedagógica é elaborada em conjunto com a cooperativa, alinhada aos diagnósticos do Sistema Ocergs. A contratação pode ser feita com recursos descentralizados ou desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
- Cursos para Dirigentes
Voltados para o desenvolvimento de competências essenciais para a gestão de cooperativas, esses cursos se baseiam no modelo de excelência de gestão, tendências de mercado e identidade cooperativista. As propostas são elaboradas em reuniões de alinhamento e diagnósticos realizados pela cooperativa junto ao Sistema Ocergs. A contratação pode ser feita com recursos descentralizados ou desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
- Workshop de Inovação
Facilitando o envolvimento organizacional na disseminação da inovação e compartilhamento de conhecimentos, o Workshop de Inovação oferece à cooperativa um relatório abrangente baseado na interação dos participantes. Personalizado de acordo com o nível de maturidade em inovação, o workshop é desenvolvido em alinhamento com a área de inovação da Escoop com a cooperativa. A contratação pode ser feita com recursos descentralizados ou desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
- Cursos de Inovação
Com o objetivo de desenvolver colaboradores e cooperados no tripé da inovação: cultura de inovação, conhecimento tecnológico alinhado ao negócio da cooperativa e revisão de processos para permitir a inovação, esses cursos são construídos com base no diagnóstico da cooperativa. Com abordagem prática, o curso visa incorporar a inovação ao cotidiano da organização. A contratação pode ser feita com recursos descentralizados ou desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
- Cursos para Jovens e Mulheres
Os cursos para jovens e mulheres facilitam o desenvolvimento de novas lideranças no ambiente cooperativista, tanto em gestão quanto em governança. Com foco em temas emergentes e competências essenciais para a liderança, esses cursos são indicados para cooperativas comprometidas com sustentabilidade e ESG. A contratação pode ser feita com recursos descentralizados ou desconto de 70% para cooperativas regulares no Sistema Ocergs.
Para mais informações, entre em contato com a Escoop em:
Negócios
Segundo os dados do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) as mulheres ocupam apenas 15,2% das cadeiras nos conselhos administrativos, fiscais e diretorias de capital aberto do país.
A pesquisa demonstrou, que embora o número seja baixo, ele teve um pequeno aumento com relação a 2022, que era 14,3%.
No estudo foram entrevistadas 6160 profissionais em 389 empresas. Descobriu-se que apenas 25% das companhias têm mulheres atuando nos conselhos de administração e nas diretorias.
Outras constatações foram a de que 82,5% têm alguma mulher na liderança, em 65,8% elas atuam nos conselhos de administração e em 49,2% nas diretorias.
Para Valeria Café, diretora de Vocalização e Influência da IBGC, quando há uma diversidade nos conselhos de administração e organização, as cooperativas tendem a se beneficiar da pluralidade, inovação, e de processos de decisões.
Em 2018, a Morgan Stanely Capital Internacional (MSCI), revelou que as empresas da rede que possuíam mulheres no Conselho de Administração, entre setembro de 2015 e 2016, geraram um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 10,1% ao ano, contra 7,4% para aqueles que não possuem.
A pesquisa demonstrou que Conselhos de Administração com equipe diversificadas tendem a ser mais inovadores e a tomar melhores decisões.
Em um artigo publicado por Deborah Patrícia Wright na Revista GV Executivo, a autora relata que estudos mostram na presença de mulheres nos conselhos e lideranças impactos positivos nos desempenhos financeiros, éticos, sustentáveis e criativos.
Mirna Abou Rafée, CEO da Yutter e criadora de programas de treinamentos e capacitações para profissionais nas habilidades de comunicação, conta que a presença feminina nas empresas e cooperativas trás inúmeras vantagens, entre elas, a diversidade de pensamento, promoção de ambientes mais inclusivos, entre outros.
As mulheres sempre estiveram nas cooperativas
A presença das mulheres na história das cooperativas já vem de longa data, desde a criação do movimento cooperativista em 1844. Ele começou com a Sociedade Cooperativa Equitativas dos Pioneiros de Rochdale, no interior da Inglaterra, com a tecelã Eliza Brierley. Ela foi a primeira mulher a se associar a uma cooperativa, em uma época que a presença feminina era ignorada e vista com maus olhos.
Mais tarde, em 2009, a inglesa Pauline Green se tornou pioneira ao presidir a Aliança Cooperativa Internacional (ACI). No continente americano, outra mulher representou a sua regional, a uruguaia Graciela Fernandez Quintas.
Para Rosilene Marcelino, professora universitária, conselheira do laboratório de Consumer Insights, da ESPM-SP (CI-Lab), professora de Publicidade, Ciências do Consumo, Cinema/Audiovisual, Identidade, Diversidade e Inclusão da ESPM, são muitas as barreiras enfrentadas no mercado para a ascensão de mulheres.
“A analista Priscila Yazbeck, a partir de levantamento realizado pela BR Rating, coloca que em uma pesquisa feita com 486 empresas, que empregam de 200 a 10 mil funcionários, sendo 59% de nacionais e 41% multinacionais, apenas 3,5% das companhias têm CEOs mulheres e 16% têm mulheres em cargos de diretoria. Já 19% das corporações têm mulheres em cargos de gerência. É preciso engajamento de variados agentes sociais para contornar essas desigualdades”, lembra Marcelino.
Uma das iniciativas é o movimento Elas Lideram 2030, que atua em parceria com o Pacto Global da ONU Brasil e ONU Mulheres e tem como ambição ter 1500 empresas comprometidas com a paridade de gênero na alta liderança até 2030.
Até 2025, espera-se chegar à marca de 30% de mulheres em cargos de alta liderança e, em 2030, eleva-se para 50%.
“A pesquisadora Camila Maldaner nos ajuda a olhar para as mulheres em cargos de liderança nas cooperativas. Ela de partida, rompe com o senso comum e apresenta a liderança como a realização de metas por meio da condução perspicaz da equipe de trabalho, independente das situações vivenciadas”, diz Rosilene.
A partir de um estudo de caso sobre Cooperativa de crédito poupança e investimento Sicredi Integração Rota das Terras RS/MG, Maldaner faz algumas observações importantes.
Uma delas é a de que as mulheres cooperadas possuem um papel insubstituível, ocupando cargos como caixa, atendente, assistente de negócios, analista, assessora, assessora de negócios, assessora administrativa, assistente administrativo, assistente administrativo financeiro, gerente de negócios PF (pessoa física), gerente de negócios e tesoureira, estando cada mais presentes em diversas funções e setores.
“Porém em cargos de alta gerência como gerente de unidade e de administrativo financeiro observa-se que há uma escassez delas”, ressalta Rosilene.
Pesquisa e conselho
Essa constatação também foi observada por Heloisa Helena Lopes, Vice-presidente do Conselho de administração da Sicredi Pioneira, professora de direito e legislação cooperativista, governança, compliance e liderança e mentora de mulheres. Ela desenvolveu uma pesquisa em 2021, que teve como principal objetivo compreender as trajetórias das lideranças femininas das cooperativas de crédito, e como elas impactam suas carreiras.
No estudo foram analisados os aspectos como as identidades da liderança, ao longo das trajetórias das mulheres pesquisadas.
“Apesar do número de mulheres que têm ensino superior ser maior no mercado de trabalho, os cargos de posição executiva de alta gestão e conselhos de administração são ocupados, em sua maioria, por homens. Para diversos autores, a diversidade é importante para os negócios, visto que uma maior diversidade na força de trabalho aumenta a eficiência organizacional e, consequentemente a produtividade, permitindo que a empresa tenha acesso a novos segmentos de mercado, gerando aumento da lucratividade”, explica Heloísa.
Apesar do aumento da participação feminina nas organizações e em posições de liderança, a pesquisadora verificou a existência de um afunilamento hierárquico, ou seja, conforme aumentam as atribuições de liderança e comando nas organizações, encontram-se menos mulheres.
Nas Cooperativas de crédito, Helena percebeu a baixa participação das mulheres na liderança, tanto na trajetória do colaborador quanto na do Associado.
Durante as entrevistas, a Vice-presidente do Conselho de administração da Sicredi Pioneira destacou que, as mulheres líderes das cooperativas de crédito enfrentaram grandes dificuldades na sua trajetória de vida para ascenderem.
“Foram momentos em que as mulheres sofreram discriminação de gênero, desestímulo e assédio. Isso serve de importante discussão acerca da necessidade de as cooperativas pensarem em políticas de inserção e serem capazes de promover condições para o fortalecimento da mulher na sociedade, nos negócios e no desenvolvimento das cooperativas”, relembra.
Além de pesquisar o tema, Heloisa foi Conselheira de Administração suplente em 2011 da Sicredi Pioneira.
“Em 2016, a Sicredi Pioneira abriu um Processo de Sucessão para Presidente e Vice-presidente. Naquele momento, tive coragem de “levantar a mão” e participar do processo que teve duração de um ano. Após várias etapas de desenvolvimento, fui escolhida para compor a chapa do Conselho de Administração como Vice-presidente, o que se efetivou em 2019, com a aprovação em assembleia pelos associados”, conta.
Leia a matéria completa em: MundoCoop
Negócios
Em busca da excelência na gestão, a coleta e análise de dados desempenham um papel crucial em qualquer negócio. Não é diferente quando se trata de cooperativas. Os indicadores gerados proporcionam uma visão abrangente do desempenho de todo o sistema, facilitando a tomada de decisões. O Sistema Ocergs oferece para seus associados uma ampla gama de ferramentas para monitoramento de dados com o objetivo de potencializar a performance. Conheça os principais programas que estão à disposição.
- Desempenho
É um sistema de cadastro e consolidação dos balanços contábeis, financeiros e sociais das cooperativas brasileiras. O processamento desses dados gera indicadores que facilitam o acompanhamento dos resultados da cooperativa e de seus empregados, facilitando o processo de tomada de decisões. Clique aqui e saiba mais.
- Programa Gestão e Governança
O Programa é aplicado por meio de dois questionários de avaliação, que permitem um diagnóstico objetivo da governança e da gestão da cooperativa. O objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas.
- Programa de Identidade
Monitora e orienta o cumprimento dos requisitos estabelecidos na legislação cooperativista vigente, inclusive, nas normas brasileiras de contabilidade de cooperativas, assim como conhece as práticas e procedimentos adotados pela governança, que devem assegurar o alinhamento com os valores e princípios cooperativistas e direcionam uma gestão profissionalizada e sustentável.
- Devolutivas de Desempenho
Após a inserção de informações no Desempenho, a cooperativa recebe um relatório consolidado com os principais indicadores econômico-financeiros, comparativos com outras cooperativas do mesmo ramo e com o referencial comparativo de mercado. A cooperativa também pode receber uma devolutiva presencial ou on-line com os técnicos do Sistema Ocergs para apresentação dos dados e discussão dos cenários econômicos.
- Diagnóstico Assistido
O Diagnóstico Assistido é um serviço que auxilia as cooperativas na resposta aos questionários do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Por meio de instrução prática assistida, a cooperativa responde aos questionários acompanhada por um instrutor tecnicamente capacitado, visando ter maior assertividade nas respostas. Ao término do processo, a cooperativa recebe um relatório apontando os principais pontos a serem desenvolvidos, conforme observações do instrutor.
- Boletim Econômico-Financeiro Trimestral
Através da integração dos dados do Sistema Desempenho com informações econômicas e tendências de mercado, o Sistema Ocergs proporciona às cooperativas um Boletim Econômico-Financeiro trimestral. Esse informativo contém as principais análises do mercado em cada ramo, contribuindo para a tomada de decisões estratégicas fundamentadas.
Sistema Ocergs: compromisso com o desenvolvimento cooperativista e sustentável
O Sistema Ocergs tem como missão criar um ambiente propício para o progresso das cooperativas gaúchas e as pessoas estão no centro do sistema. A Ocergs tem como propósito envolver o fortalecimento, representação e defesa do cooperativismo, visando torná-lo amplamente reconhecido e representado por todos, gerando prosperidade para toda a sociedade.
A atuação do Sistema Ocergs está pautada na entrega de serviços que asseguram a sustentabilidade e impulsionam a competitividade das cooperativas, reforçando seu papel estratégico no cenário do Rio Grande do Sul. A capacidade cooperativista vai além, aliando produtividade e desenvolvimento com equilíbrio ambiental, prosperidade e responsabilidade social.
As cooperativas, desde sua origem, assumem o compromisso de cuidar das comunidades onde atuam. Esse compromisso é sustentado pelos pilares da justiça social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. Dessa forma, as atividades contribuem significativamente para o aumento da produtividade aliada à sustentabilidade, promovendo a redução dos gases de efeito estufa e construindo uma economia de baixo carbono. O Sistema Ocergs está empenhado não apenas em impulsionar o desenvolvimento econômico, mas também em ser agente de mudança positiva para o meio ambiente e as comunidades locais.
Negócios

O Sistema Unimed confirma sua posição de liderança no setor de saúde suplementar conquistando novamente o topo do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS 2023, ano-base 2022). A avaliação oficial do setor de planos de saúde, divulgada no final de dezembro, é realizada anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Das 25 operadoras médico-hospitalares que obtiveram nota máxima no levantamento, 20 são Unimed.
Com 234 operadoras classificadas nas duas melhores faixas de desempenho, as cooperativas médicas obtiveram nota ponderada de 0,8032.
As operadoras do Sistema Unimed-RS atingiram uma média de 0,8750, muito superior à geral do setor de 0,7898. Os resultados completos estão disponíveis na página da ANS.
Unimeds gaúchas
Das 20 operadoras Unimed com nota máxima no índice (1,00), seis são do Rio Grande do Sul:
Encosta da Serra
Fronteira Noroeste/RS
Nordeste-RS
Operadora/RS
Vale do Sinos
Vales do Taquari e Rio Pardo (maior pontuação de todo o setor na soma das quatro dimensões avaliadas)
Sobre o IDSS
O índice avalia, de forma compulsória, as empresas atuantes no mercado por meio de 31 indicadores, divididos em quatro dimensões que abrangem toda a operação de planos de saúde. Esses parâmetros incluem qualidade em atenção à saúde, garantia de acesso, sustentabilidade no mercado e gestão de processos e regulação, além de um indicador bônus pela acreditação da operadora. As notas variam de zero até 1,00. O Sistema Unimed também se destaca no Programa de Acreditação de Operadoras, desenvolvido pela agência reguladora para fomentar a qualidade setorial. Das 20 operadoras com certificados de acreditação vigentes, 18 são Unimed.
No relatório oficial da avaliação, a ANS destaca que as modalidades que seguem apresentando um melhor IDSS, isto é, IDSS classificado na faixa avaliativa 1 (IDSS ≥ 0,8), continuam sendo as cooperativas médicas e as seguradoras especializadas em saúde.
De acordo com a ANS, para o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar 2023, ano-base 2022, foram avaliadas 896 operadoras, sendo 670 médico-hospitalares e 226 odontológicas, tendo sido divulgados os resultados de 839 empresas. Desse total, 68,3% das operadoras se classificaram nas duas melhores faixas, com pontuações acima de 0,60. Esse grupo responde pela assistência de 90,9% dos beneficiários de planos de saúde no país. O índice é parte do programa para induzir a qualidade do setor e ampliar o acesso a informações por parte da sociedade. A divulgação periódica também permite aos beneficiários comparar o desempenho das operadoras, fortalecendo seu poder de escolha.
Fonte: Assessoria de Imprensa Unimed do Brasil e ans.gov.br
Negócios
O cooperativismo no Brasil está em ascensão, com previsão de crescimento três a quatro vezes maior do que o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Segundo Marcio Lopes de Freitas, presidente da OCB Nacional, estima-se um aumento de cerca de 10% no setor cooperativista, superando as projeções para o PIB em 2023, que apontam um crescimento de 2,9% na economia brasileira.
Lopes destaca o crescimento expressivo de 25% no ramo de crédito e um avanço superior a 12% no ramo agro no último ano. Considerando esses resultados positivos, ele acredita que os números devem se manter nos mesmos patamares, no mínimo.
Esse ano o movimento coop chegou a 4.693 cooperativas, mais de 20,5 milhões de cooperados e gerou mais de 524 mil empregos diretos. Esses números são o reflexo contínuo do fortalecimento do modelo cooperativista como uma força motriz na construção de uma sociedade mais justa e colaborativa.
O Anuário do Cooperativismo reuniu dados sobre o cooperativismo em todo o mundo, no Brasil e em cada ramo. O compilado também trouxe, com exclusividade, um estudo referente aos Impactos do Cooperativismo na Economia Brasileira, realizado pela Fipe, que destacou a maior PIB per capita, o maior número de empregos formais e o melhor saldo da balança comercial em municípios com a presença do cooperativismo.
A Agenda Institucional do Cooperativismo focou em temas estratégicos para o setor e buscou a consolidação no papel do cooperativismo como parte fundamental da pauta de fortalecimento da socioeconomia brasileira. Um dos pontos principais foi o empenho em prol da definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, incluído no texto da Reforma Tributária (PEC 45/2019) promulgada no último dia 20. A conquista, considerada histórica, reforça o compromisso público em promover um ambiente propício para o crescimento sustentável do cooperativismo.
No Dia de Cooperar (Dia C) o sistema cooperativista reafirmou seu compromisso com a comunidade e realizou ações voluntárias em diversos estados do país. Atividades solidárias nas áreas de saúde, educação, cultura, lazer, bem-estar, orientação jurídica, contábil e cidadania ofereceram novos aprendizados, experiências e trocas importantes para os participantes.
Já o 101º Dia Internacional do Cooperativismo (DIC) deste ano relembrou a capacidade das cooperativas em aliar produtividade e desenvolvimento aos fundamentos de equilíbrio ambiental e responsabilidade social. Com o tema Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável, definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a celebração foi um chamado global para fortalecer ações em prol de uma economia verde e práticas cooperativistas com impacto social positivo.
O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), por sua vez, reforçou a importância do segmento na promoção de valores essenciais. Os eventos de comemoração serviram como um lembrete de como essas instituições colaboram para que sonhos financeiros pessoais e profissionais de seus cooperados possam acontecer. A celebração do DICC não foi só uma oportunidade para destacar as conquistas financeiras, mas também para reiterar os valores centrais do cooperativismo, bem como as contribuições significativas para o bem-estar da sociedade.
Negócios
A formatura dos 16 jovens que fizeram o curso aconteceu na tarde de 28 de dezembro. Eles iniciaram aulas em 15 de agosto de 2022, participando de aulas teóricas e também atividades práticas em diferentes áreas da cooperativa.
Guilherme Rambo, orador da turma, agradeceu à Cotrijal pela oportunidade, destacando que foi sua primeira experiência com mercado de trabalho e recomendou aos colegas que incentivem outros jovens a participar. “Foi um grande aprendizado pessoal e profissional”, avaliou ele, que tem o pai como colaborador da Cotrijal e familiares associados à cooperativa.
O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, parabenizou os jovens e também os pais por estimularem os filhos a vivenciarem a oportunidade oferecida pela cooperativa. “Temos muitos casos de colaboradores que iniciaram como aprendizes e alguns inclusive hoje ocupam cargos de gestão”, informou.
A importância de cultivar os bons relacionamentos foi enfatizada pela gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Cotrijal, Simone Rohrig. Ela salientou também a necessidade de continuar buscando conhecimento. “Aprender é fundamental, mas também precisamos saber nos relacionar com o outro e essa troca, especialmente entre diferentes gerações, reverte em grandes oportunidades”, disse.
O Programa Aprendiz Cooperativo tem a parceria da Coeducars. A presidente da cooperativa, Fátima Hallal, também recomendou aos formandos que busquem apoio na experiência de quem já passou pelo primeiro trabalho. “Nada se constrói sozinho e vocês têm uma bela jornada pela frente”, afirmou. “Preservem os valores e sejam comprometidos em tudo o que fizerem”, concluiu a professora amiga da turma, Eliane Artmann.
Novas vagas
A Cotrijal está com inscrições abertas para processo seletivo para mais três turmas de aprendizes cooperativos, com total de 98 vagas.
Aprendiz Cooperativo Urbano Não-Me-Toque e região - 45 vagas
Aprendiz Cooperativo Urbano Soledade e região – 28 vagas
Aprendiz Cooperativo do Campo Soledade e região – 25 vagas
Pré-requisitos:
Aprendiz Cooperativo Urbano: de 14 a 17 anos de idade, cursando ensino fundamental ou médio.
Aprendiz Cooperativo do Campo: de 15 a 22 anos de idade, cursando ou já pode ter concluído o ensino médio, vivenciar a propriedade rural para realizar o estágio prático, ter notebook com acesso à internet. Ser da região de Soledade.
A inscrição deve ser feita até o dia 22 de janeiro, pelo site da Cotrijal, Aba Trabalhe Conosco.
Os cursos têm 22 meses de duração e as aulas iniciam em 26 de fevereiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
Negócios
Já está disponível, dentro do Super App Sicoob, a Associação Digital para crianças e adolescentes de até 17 anos. A nova conta pode ser aberta por meio do App Sicoob de um dos pais cooperados, mediante a apresentação de documentos que comprovem a parentalidade, como RG e CPF do menor de idade. Uma vez aberta a conta, o responsável poderá monitorar todas as transações realizadas por seus filhos.
Os benefícios da associação digital incluem cartão de débito Mastercard personalizado com o nome do jovem cooperado; a capacidade de realizar Pix ilimitados; quatro saques nos caixas Sicoob; dois extratos mensais impressos; acesso à poupança e a uma conta corrente sem cobrança de tarifas. Além disso, o aplicativo é altamente customizável, possibilitando uma experiência financeira adaptada às necessidades individuais de cada novo cooperado.
“Estamos empenhados em preparar a nova geração para vivenciar o cooperativismo financeiro de forma inovadora, e aspiramos que o Sicoob se torne a principal escolha financeira para esses jovens no futuro. A Associação Digital é apenas o começo de nossa jornada em oferecer soluções financeiras inclusivas e sustentáveis para todos os cooperados, independentemente da idade”, afirma o diretor de Tecnologia da Informação no Sicoob, Antônio Vilaça Júnior.
O Super App Sicoob, lançado em dezembro, foi projetado com a missão de oferecer um ambiente digital completo aos seus cooperados, concedendo-lhes maior autonomia na gestão de suas finanças, com conveniência e comodidade.
Fonte: Sicoob
Negócios
Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Complementar 2024 da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – ESCOOP, para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas que, em 2023, recebeu o conceito máximo (nota 5) do MEC. Um curso inovador, focado na prática, que vai preparar você para a gestão de cooperativas e para os desafios da nova economia.
O Processo Seletivo Complementar I - Vestibular 2024 é destinado aos candidatos que
concluíram o ensino médio ou equivalente ou que têm previsão de conclusão até a data da
matrícula inicial, prevista no item 5 do Edital.
A inscrição deve ser feita exclusivamente pela Internet, por meio do Formulário de Inscrição Vestibular Complementar 2024, da zero hora do dia 26/12/2023 até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 28/01/2024 sem custos financeiros para ingresso no primeiro semestre letivo de 2024.
Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM
O candidato pode optar pela utilização do seu desempenho na redação do Enem para o Vestibular da Escoop, realizado no período compreendido entre os anos de 2010 a 2022 e deverá informar os dados por meio do e-mail que consta no edital.
Bolsas de estudo
O candidato que desejar pleitear a Bolsa de Estudos, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS, entidade mantenedora da ESCOOP deverá comprovar, no ato da matrícula, o seu vínculo de associado e/ou empregado de Cooperativa registrada e regular perante a entidade OCERGS, conforme as normas da mantenedora.
O candidato aprovado neste processo seletivo e que tenha até 24 anos terá direito automaticamente a bolsa de estudos de 100% da mensalidade nos termos da resolução SESCOOP/RS Nº162, de 26 de outubro de 2021.
Link para o edital: AQUI
Negócios
"Juntos, cooperados, colaboradores e consumidores, fizemos o coop acontecer, sempre com um propósito em mente: transformar o mundo em um lugar mais próspero e justo para todos." Essa é a mensagem de final de ano que o Sistema Ocergs deixa para a comunidade gaúcha.
Dando continuidade a fase 3 da sua campanha institucional intitulada - Somos o cooperativismo no Rio Grande do Sul, o Sistema Ocergs iniciou um projeto de co-branding com as redes sociais de cooperativas gaúchas, com o objetivo de mostrar que a organização apoia, capacita e representa as cooperativas em suas atividades cotidianas, contribuindo para a sua competitividade de mercado e sustentabilidade do negócio. A parceria também envolve publicações de final de ano em jornais e revistas de cooperativas do interior gaúcho.
A gerente de Comunicação e Marketing do Sistema Ocergs, Simone Zanatta, explica que esse trabalho em parceria resulta em uma sinergia que beneficia a todos.
"O propósito da iniciativa é levar a conscientização sobre a cultura cooperativista e o Sistema Ocergs para a comunidade em que a cooperativa está inserida, seus colaboradores e cooperados, Através dessa estratégia, conseguiremos levar o cooperativismo ainda mais longe”, afirma.
Confira algumas cooperativas que já fizeram suas postagens:
Cooperativa Certaja Energia CERTAJA Energia (@certajaenergia) • Fotos e vídeos do Instagram
Cooperativa Educacional Cooperconcórdia COOPERCONCÓRDIA (@cooperconcordiasantarosa) • Fotos e vídeos do Instagram
Cooperativa Ceriluz CERILUZ (@grupoceriluz) • Fotos e vídeos do Instagram
E o anúncio de final ano irá circular nos veículos:
Informativo Coprel, Atualidades Cotripal, Jornal Dália Notícias e Jornal Certel.
As cooperativas que tiverem interesse de participar da campanha devem entrar em contato pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Negócios