O Fórum Jurídico-Contábil da Região Sul começou ontem e com a participação de 105 advogados e contadores das cooperativas, discutiu temas como integração regional, gestão de informações para tomada de decisão, geração de resultados e margens, normas contábeis internacionais e ESG e Reforma Tributária.
Hoje o dia começou com o painel mediado pelo assessor jurídico da Cotripal, Arno Malheiros, sobre formas alternativas de financiamento das cooperativas, com o consultor financeiro da Pier Partners, João Tavares, que falou sobre operações estruturadas como fontes de recursos para as cooperativas de produção. Segundo ele, o fato do agro ser pouco subsidiado no Brasil, o montante direcionado não atende integralmente às necessidades do setor, pressionando a demanda por outros mecanismos. Para isso, o mercado vem buscando acessar novas estruturas para financiar a curto e longo prazo.
Ele apresentou a evolução do mercado de crédito privado e como ele pode complementar as fontes de financiamento do cooperativismo de produção, que é um exemplo de que o mercado de operações estruturadas pode contribuir para o crescimento e quais as oportunidades para as coops nesse sentido.
O diretor presidente da IBD Agro e consultor do Sistema OCB, Ademiro Vian, apresentou o case Destinação de Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAGRO), trazendo roteiro simplificado de Plano de Trabalho para Estruturação de um FIAGRO/FIDC, os custos para estruturar um FIAGRO, a tributação e alterações promovidas pela MP 1.184/2023 e os desafios para que o ele seja relevante como fonte de recursos para financiamento de capital de giro para cooperativas agropecuárias.
A CFO da Coopercitrus Simonia Sabadin, discorreu sobre as ações de estruturação de capital na Coopercitrus e compartilhou alguns exemplos de boas práticas da cooperativa, com destaque para intercooperação financeira em parceria com a Sicoob Credicitrus, a fim de apoiar os cooperados na aquisição de máquinas, implementos, insumos, enfim, todo o portfólio de soluções integradas, com linhas que, além de viabilizarem os custeios e investimentos no setor rural, oferecem taxas mais atrativas e maior agilidade na contratação. Ela comentou sobre os benefícios da intercooperação e acredita que com as medidas, os cooperados são atendidos com as melhores condições, gerando sua fidelização e uma melhor experiência e, consequentemente, o crescimento da cooperativa com sustentabilidade.
Compliance Trabalhista e Terceirização
No painel mediado pelo assessor jurídico do Sistema Ocesc, Gilson Flores, os participantes assistiram à palestra da advogada trabalhista e vice-presidente da Câmara de Direitos e Prerrogativas da OAB/PR, Maíra Marques da Fonseca, que falou sobre o trabalho temporário e terceirização de serviços.
Ela trouxe uma contextualização sobre a Lei 6.019/1974, modificada pelas Leis 13.429/2017 e 13.467/2017, os conceitos e especificidades do trabalho temporário e a terceirização. Ela atentou para os riscos em relação à terceirização trabalhista, e recomenda que as cooperativas adotem estrutura de Governança e de Compliance, especialmente Compliance Trabalhista e sugere observar a autogestão, educação, transparência, senso de justiça e sustentabilidade.
E indica algumas boas práticas em termos de estrutura na gestão de terceiros como: processo seletivo estruturado, documentado e transparente; procedimentos de monitoramento dos terceiros via gestão dos contratos e avaliação da atuação e manual de fornecedores e manuais de terceiros que estabeleçam regras e condutas esperadas, alinhadas aos valores da cooperativa e às boas práticas de compliance no setor.
O assessor jurídico da Fetrabalho/RS, Elbio Senna, fez um recorte sobre as cooperativas do ramo Trabalho no cenário da terceirização, apresentando a realidade do setor e mostrando os benefícios e resultados do cooperativismo ao associado e o advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani, discorreu sobre as diferenças entre uma empresa S.A e uma cooperativa, as responsabilidades social e econômica de cada uma, os deveres e direitos dos associados, como por exemplo o mesmo direito de voto.
Governança: entre crises e novos paradigmas
O último painel fez uma costura entre os temas abordados durante os dias do evento e foi mediado pelo gerente de Monitoramento e Consultoria do Sistema Ocepar, João Gogola Neto. O superintendente do Sicredi, Clairton Walter, apresentou os avanços na governança para as coops de crédito e as aplicações para os demais ramos. Através de uma linha do tempo sobre governança corporativa e o cooperativismo de crédito, ele comentou sobre os principais avanços de ambos os aspectos e destacou que a qualificação dos dirigentes é fundamental, bem como a implantação da governança dual, a implementação de conselheiros independentes, criação de comitês de apoio, desvinculação de cargos, dentre outros.
A gerente executiva da Unimed Porto Alegre, Sabrina Pezzi, apresentou as iniciativas da cooperativa adotadas e os principais desafios para a melhoria da gestão, destacando fatores decisivos como canal de denúncias, comitê de crises, gestão de terceiros, comitê de ética e mapeamento de riscos. Bem como o presidente executivo da Cocamar, Divanir da Silva, apresentou a história da coop e a crise dos anos 90 que fz surgir a necessidade de suporte para identificação da real capacidade de pagamento e das oportunidades da cooperativa. Ele contou que a coop viu como principal solução um planejamento estratégico para melhorar sua competitividade.
Negócios
O prazo para as cooperativas cadastrarem o seu Planejamento de 2024 no Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH) está aberto até o dia 30 de setembro. Neste ano, a novidade é a utilização do novo Sistema GDH da Unidade Nacional, que foi apresentado em uma live do Sistema Ocergs em agosto.
Confira aqui o que mudou no GDH.
As cooperativas participaram, desde então, de treinamentos para o Módulo de Planejamento que aconteceu de forma on line e contaram pontos extras para o game do Eleva RS (2 pontos). Para ter acesso às gravações dos treinamentos, é necessária a solicitação de acesso com nome, e-mail e CPF para o endereço:
Acesse aqui o tutorial do Novo Sistema GDH Nacional.
O gerente da área finalística do Sistema Ocergs, Helio Oliveira, ressalta que o acesso aos recursos do Sescoop/RS, é condicionado à participação da cooperativa em ao menos um dos Programas de Monitoramento. A cooperativa também precisa estar regular junto à Ocergs. “O planejamento deve refletir as necessidades da cooperativa identificadas nos diagnósticos dos Programas de Monitoramento. Eles servem como base para a criação dos Planos de Eventos”, afirma.
ATENÇÃO AO PRAZO
As cooperativas devem ficar atentas ao prazo para cadastro do Planejamento, realizando esforços para antecipar ao máximo a inclusão dos títulos no Sistema GDH. Desta forma, os analistas do Sescoop/RS terão tempo adequado para analisar cada título e proceder junto com o agente da cooperativa ajustes que se fizerem necessários.
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre a realização de eventos com recursos do Sescoop/RS acesse a Resolução 132 na íntegra em: http://bit.ly/2r2mRlT.
Negócios
Na sexta-feira (15), o Sistema Ocergs promoveu o 3º Workshop Temático do RSCOOP150 no interior, no auditório da Cooperativa Sicredi Serrana RS/ES, em Carlos Barbosa, que contou com a participação de 42 representantes das coops da região.
O evento teve como tema a Inovação para Cooperativas e integra o projeto de Acesso a Mercados, coordenado pelo Comitê 3 do RSCOOP150, que visa à oferta de soluções para aumentar a participação das cooperativas no mercado local, estadual, nacional e internacional. A série de debates já foi realizada em Cruz Alta e Santa Rosa, com os temas Trade Marketing e políticas de inovação e de sustentabilidade.
“Cada vez mais as cooperativas gaúchas têm buscado soluções inovadoras para fomentar e impulsionar o desenvolvimento do setor. É por isso que, constantemente, o Sistema Ocergs busca promover ações com o intuito de qualificar e alinhar toda a cadeia produtiva, incentivando ainda mais ações nesse sentido”, observa o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann. O dirigente lembra ainda que o tema é uma das prioridades do RSCOOP150, o planejamento estratégico do setor para os próximos cinco anos.
Além de terem a oportunidade de conhecerem mais sobre o RSCOOP150, com a apresentação do superintendente do Sistema Ocergs, Gerson Lauermann, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer os objetivos e soluções da Escoop para aprimorar os conhecimentos e fornecer melhores condições de controle, fiscalização e principalmente administração das cooperativas. A coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Paola Londero, destacou em sua fala a importância de preservar a identidade cooperativista e o desenvolvimento da gestão e governança das cooperativas.
O workshop trouxe também cases de sucesso sobre o tema Inovação da cooperativa Sicredi Serrana RS/ES, em que o gerente regional de negócios da coop, Ordilei de Cesaro compartilhou os processos operacionais e estratégicos do programa de ideias da cooperativa, criado para incentivar todos os colaboradores a promoverem a inovação. Nesse sentido, o líder de Cognição e Inteligência Artificial do Sicredi, Daniel Guths, falou sobre como o Sicredi tem trabalhado com a IA para complementar as capacidades cognitivas humanas, ter mais assertividade e segurança nos processos para ganhar eficiência, transformar carreiras para os colaboradores e gerar mais valor para os negócios.
Aliança Estratégica, Intercooperação e TI
O Comitê de Alianças Estratégicas, Intercooperação e TI do RSCOOP150, através do gerente de Inteligência de Dados do Sistema, Cássio Triches, trouxe cases das cooperativas da região, Vinícola Garibaldi, Unimed Nordeste e Coopeeb, que apresentaram seus principais produtos e serviços, com o objetivo de promover alianças estratégicas e alavancar os resultados do Projeto.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, no encerramento do evento, destacou a importância de investimentos em inovação e tecnologia para o alcance das metas do RSCOOP150 e da construção de um novo modelo cooperativo, principalmente para sermos uma melhor resposta para os jovens. E convocou todos para essa nova construção. "Estamos juntos buscando alternativas estratégicas para alcançar o crescimento das cooperativas e só conseguiremos isso se tivermos atitudes diferentes e juntos", convidou.
Confira um pouquinho do que rolou no evento aqui. O próximo Workshop acontece no dia 27 de outubro, em Porto Alegre e abordará o tema "Empreendedorismo para Cooperativas".
Negócios
Com o objetivo estratégico de fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo, o Sistema Ocergs assinou durante o mês de agosto um contrato de prestação de serviço de RelGov junto à Critério, que prevê o planejamento estratégico de relações governamentais, em suporte ao pilar de representação institucional do Programa RSCOOP 150.
“Nós precisamos construir um cooperativismo cada vez mais próximo das cooperativas e dos seus associados e entendemos que conseguimos dar alguns passos em direção a todos os setores do cooperativismo, para que nós possamos buscar mais negócios em conjunto, buscar a profissionalização, melhorar a gestão, mas acima de tudo, o papel de representação que o Sistema Ocergs tem em relação aos órgãos estaduais e federais. Acreditamos que avançamos muito e estamos no caminho certo, desenvolvendo, comunicando e profissionalizando o cooperativismo do Rio Grande do Sul”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
O serviço prevê a atuação em três frentes de abordagem: política (lideranças políticas), institucional (entidades estratégicas) e editorial (com lideranças da área de imprensa). A elaboração do planejamento estratégico de relações governamentais contempla o mapeamento dos processos internos, a sugestão de fluxos e rotinas a serem adotados e a definição de iniciativas para qualificar os processos de comunicação para fortalecer o papel político da Ocergs na defesa das pautas de interesse dos associados.
Negócios
O carimbo SomosCoop foi criado para ajudar as pessoas a identificarem produtos e serviços de cooperativas. Assim, elas podem escolher consumir de forma mais consciente. Afinal, o coop entrega qualidade, preço justo, responsabilidade socioambiental e promove o desenvolvimento das comunidades onde está inserido. É com essa proposta que o Sistema Ocergs lançou a pesquisa para mensurar e conhecer as cooperativas que já utilizam o carimbo e aquelas que têm a oportunidade de aderir. A ação integra uma das iniciativas do comitê de Comunicação do programa RSCOOP150bi.
Para participar é muito simples, basta acessar a pesquisa aqui. Ela é rápida e dura menos de 5 minutos. Se ainda não conhece ou ouviu falar do carimbo SomosCoop, separamos pra você 6 motivos pelos quais a sua coop deve usar.
6 RAZÕES PARA A SUA COOP USAR O CARIMBO SOMOSCOOP
Mais visibilidade
Mostra a abrangência do cooperativismo no país, fortalecendo a nossa ideia e todos que trabalham por ela.
Mais reconhecimento
Explica, de um jeito simples e direto, que somos um modelo de negócios, promovendo um fácil reconhecimento do cooperativismo no mercado.
Mais oportunidades
Comunica diretamente com o consumidor, aumentando a exposição da imagem do coop junto à sociedade e estimulando o consumo de produtos e serviços sustentáveis.
Mais credibilidade
A aplicação é permitida às cooperativas regulares e em dia com suas obrigações junto ao Sistema OCB.
Mais força
Quanto mais coops abraçam o carimbo, maior é nossa representação junto à sociedade, mostrando o tamanho e a força do coop no Brasil.
Mais resultados
Juntos, Sistema OCB e Sistema Ocergs, trabalhando a divulgação do SomosCoop e cooperativas identificando seus produtos e serviços com o carimbo, potencializamos nossos esforços de marketing e os resultados das coops.
Onde baixar o carimbo?
No site SomosCoop, existe a Central da Marca. A página é exclusiva para coops e é superfácil fazer o login. Lá você encontra a marca, um manual detalhado com exemplos de como aplicar o carimbo e até peças prontas para a sua coop.
Onde aplicar o carimbo?
Produtos
Quer um lugar mais propício para mostrar que aquela marca faz parte do cooperativismo brasileiro e carrega tudo que o coop representa que uma embalagem?
Pontos de contato
Pode ser um ponto de atendimento, de venda, sede, escritório, frota, uniforme, envelope, carteirinha de convênio, cartão, totem de autoatendimento, estande em evento, cartaz, etc.
Peças digitais
Sites, redes sociais, aplicativos, assinaturas de e-mail, e-mail marketing, banners, telas de computador, entre outras possibilidades. Quer ver um passo bem simples? Basta usar a #SomosCoop nas publicações nas redes sociais para acionar esse ponto de contato!
Negócios
Semanalmente, o Banco Central realiza lives que explicam assuntos relevantes para a sociedade brasileira. Nesta segunda-feira (11), o tema da LIVE BC #15 foi "O que uma Cooperativa de Crédito pode fazer por você?". Para falar sobre esse assunto, o convidado foi Harold Espínola, chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias da entidade. Harold explicou um pouco sobre o processo de supervisão que o BC realiza em relação ao o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), bem como da função social do ramo: "O cooperativismo proporciona a inclusão quando realiza atendimento à sociedade não alcançada pelo sistema financeiro nacional. Mais de 300 municípios são atendidos exclusivamente por cooperativas", afirmou.
No início de sua participação, Harold esclareceu os princípios que norteiam o cooperativismo moderno, que incluem a adesão livre e voluntária, a gestão democrática, a participação econômica, a autonomia e independência, a educação, formação e informação, a intercooperação e o interesse pela comunidade. Ele fundamentou sua fala na distinção entre uma instituição financeira tradicional e uma cooperativa e destacou que são modelos de negócios distintos. "O desenvolvimento do associado é o ponto de partida para a formação de uma cooperativa. A essência é a principal diferença, é uma sociedade sem fins lucrativos", salientou.
Cooperação e legalidade
Harold falou sobre a vedação ao modelo cooperativo de auferir lucros. O excedente entre as receitas e despesas nas cooperativas é chamado de sobra e, quando ocorre, esse valor deve ser devolvido aos cooperados, proporcionalmente ao volume de operações de cada um, e também são realizados investimentos nas comunidades onde as cooperativas estão presentes. “Nesses momentos, os próprios cooperados decidem, em assembleia, qual será o destino desse excedente que pode ser reinvestido e distribuído proporcionalmente. O objetivo é gerar riqueza para promover o crescimento e melhora na qualidade de vida dos cooperados na própria comunidade”.
No que diz respeito ao processo de supervisão de uma cooperativa, o chefe esclareceu que, de acordo com a legislação, todas as ações dos gestores e decisões das cooperativas estão sujeitas à aprovação dos cooperados. Em relação ao Banco Central, existem regulamentos que abarcam todo o sistema financeiro e que devem ser seguidos com rigor. "O BC desempenha um papel de supervisão tanto nas cooperativas quanto em todas as outras instituições financeiras do país. Essa supervisão é contínua e envolve cobranças proporcionais ao tamanho e à atuação de cada instituição”, disse
Para Harold, o cooperativismo de crédito brasileiro é uma referência para o mundo e tem crescido significativamente, mesmo em momentos de crise. Segundo ele, em 2022 houve um crescimento de 22% no crédito, enquanto o sistema financeiro cresceu 6,5%; em depósitos somou R$ 358 bilhões de reais, um crescimento de 30% ao ano, contra 7,5% do sistema financeiro nacional. "Aprendemos muito e aprendemos bem. Temos um marco legal próprio das cooperativas desde 2009, atualizado em 2022, e as pessoas de fora do Brasil se espantam com o diálogo entre o BC e as cooperativas", complementou.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
O Sistema Ocergs lançou a campanha institucional com o intuito de valorizar o protagonismo da entidade em todos os momentos de uma cooperativa, desde o processo de criação, passando por etapas como assessoria jurídica e trabalhista, além da oferta de treinamentos e cursos. A iniciativa intitulada Somos o Cooperativismo no RS busca apresentar a força do cooperativismo gaúcho e valorizar os sete ramos do setor — agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, trabalho, produção de bens e serviços, saúde e transporte.
As peças assinadas pela agência de publicidade Engenho de Ideias estão sendo veiculadas em rádios, jornais e mídia externa da capital e do interior, além das redes sociais, com conceito central focado na colaboração, na educação e na comunicação.
De acordo com o presidente Darci Hartmann, a iniciativa busca melhorar o acesso e a informação sobre os produtos e serviços oferecidos às cooperativas, reforçando a presença da marca “Sistema Ocergs” e sua importância para o desenvolvimento e competitividade no setor. A campanha traz sete personagens lado a lado, cada um representando um cooperado ou colaborador dos diversos ramos do cooperativismo – agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, trabalho, produção de bens e serviços, saúde e transporte.
“Queremos que os gaúchos conheçam e valorizem o trabalho das cooperativas na construção de um Rio Grande do Sul mais forte e desenvolvido. Também pretendemos reforçar que o Sistema Ocergs está preparado para atender as demandas do setor, com compliance, cursos, treinamentos e tudo que uma cooperativa necessita para se fortalecer e crescer. Buscamos estar cada vez mais perto dos nossos associados, em todos os momentos”, destaca o presidente Hartmann.
A força do cooperativismo gaúcho
As cooperativas gaúchas registraram faturamento recorde, com R$ 81,9 bilhões em 2022, um incremento de 14,9% frente ao ano anterior. Os dados integram o levantamento Expressão do Cooperativismo Gaúcho (ano-base 2022) e confirmam a posição de destaque do setor no Rio Grande do Sul. Hoje, o sistema reúne mais de 3,5 milhões de associados, principalmente dos ramos agropecuário, saúde, crédito e infraestrutura.
A estimativa é que, para os próximos cinco anos, o setor seja responsável por 100 mil empregos diretos e invista R$ 300 milhões em capacitação até 2027. Os dados integram o RSCOOP150, plano estratégico do cooperativismo gaúcho para os próximos cinco anos. O plano reforça a estratégia de médio e longo prazos de desenvolvimento, com planejamento e investimentos, profissionalização, inovação e modernização da gestão, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental das cooperativas e das pessoas que vivem no seu entorno.
Negócios
A FecoAgro/RS, em parceira com o Sistema Ocergs, promoveu a Jornada dos Presidentes Agro 2023, entre os dias 10 e 13 de setembro na cidade de Maringá, no Paraná. A missão técnica reuniu lideranças de cooperativas do ramo agropecuário com o objetivo de estimular reflexões sobre tendências e desafios da liderança, estabelecer o pensamento em torno da governança.
Além disso, a missão contou com temas para compreender o líder como fomentador de um ambiente de inovação e criação de novas possibilidades, bem como trabalhar aspectos sobre atuação em redes, liderança e o papel dos dirigentes como desenvolvedor de pessoas, buscando a construção da liderança para além da organização.
Cooperativas Agropecuárias e o RSCOOP150 bi
No cenário do cooperativismo gaúcho, as cooperativas agropecuárias tem grande potencial de encaminhar o Plano Gaúcho de Cooperativismo RSCOOP150 Bi de prosperidade. Este plano visa não apenas superar a marca de R$150 bilhões em faturamento, mas também atingir a meta de quatro milhões de associados até 2027, enquanto geram 100 mil empregos diretos. Nesse contexto, as cooperativas filiadas à FecoAgro/RS tem papel importante, pois representam juntas 81% desses objetivos e foi com esse objetivo que a Jornada dos Presidentes foi criada.
Realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), o evento contou com palestras sobre Great Reset, Visão de Futuro no Conselho, Cultura de Inovação e Propósito e Legado. Estiveram presentes 29 lideranças das cooperativas Caal, Cotrisul, Coagrijal, Camnpal, Coomat, Cotrisel, Camal, Cotrijuc, Cotrirosa, Coopermil, Cotrimaio, Agropan, Cotriel, Cotribá, Cotrijal, Cotripal, Cotrisoja, Cotrifred, Coopibi e Coasa.
A Jornada também contou com a presença do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que apresentou um breve histórico e contexto socioeconômico do cooperativismo paranaense, os momentos de dificuldades no passado e os desafios do futuro.
Visita a cooperativas do setor
Os participantes também tiveram a oportunidade de fazer visitas técnicas em duas grandes cooperativas, a Coamo Agroindustrial Cooperativa e a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
Na Coamo, os participantes puderam vivenciar o dia a dia da cooperativa, e como ela recebe, classifica, beneficia, padroniza, armazena, trata e industrializa a produção dos associados. Produzindo sementes, comercializando as commodities agrícolas, industriais e alimentos Coamo.
Também foi apresentado o modelo de governança implantado a partir de 2020 e toda a estrutura de gestão e logística da Cooperativa e o modelo de negócio da CrediCoamo juntamente da importância da concessão de crédito aos associados e vinculada à atividade produtiva.
A cooperativa atua em 74 municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e conta com 8.951 Funcionários.
Na cooperativa Cocamar, os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a dona de um dos maiores e mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro, a Cocamar opera com indústria de processamento de soja, refino e envase de óleos vegetais, biodiesel, rações, fertilizantes foliares, fios têxteis, produção de bebidas à base de soja, néctares de frutas, maioneses, mostarda, ketchup, café torrado e moído, álcool doméstico e farinha de trigo.
A cooperativa está presente nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, contando com 110 unidades e cerca de 19 mil cooperados e quatro mil funcionários. Também foi apresentada a história da cooperativa, com destaque para o modelo de governança adotado desde 2015, as boas práticas ESG e de compliance, o ideal do negócio focado no atendimento ao cooperado, e como eles superaram os momentos de dificuldade financeira do passado.
Negócios
O gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, participou nessa terça-feira (12/9) da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha (FPA), que tratou das ações emergenciais de socorro aos agricultores e pecuaristas familiares atingidos pela enchente nas regiões da Serra, Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo.
Juntas, as 21 cooperativas do ramo Agropecuário que atuam nessas três regiões registraram o faturamento de R$ 9,15 bilhões em 2022, o que representa 61,7% do faturamento total do sistema cooperativo nessas regiões. As cooperativas agropecuárias reúnem 48222 associados e empregam10.541 pessoas nessas praças.
RSCOOP150
O Sistema Ocergs busca promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas gaúchas, através de ações de representação político-institucional. E o Fortalecimento da Representação Institucional é um dos 13 projetos que integra o Programa RSCOOP150, plano estratégico do cooperativismo gaúcho para os próximos cinco anos. Além de projetar 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027, planeja R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos.
O RSCOOP150 reforça a estratégia de médio e longo prazos de desenvolvimento, com planejamento e investimentos, profissionalização, inovação e modernização da gestão, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental das cooperativas e das pessoas que vivem no seu entorno.
Principais números (ano-base 2022)
● Faturamento: R$ 81,9 bilhões, incremento de 14,9%
● Sobras: 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões
● Patrimônio líquido: crescimento de 16,2%, chegando a R$ 28,1 bilhões
● Ativos: acréscimo de 20,1%, alcançando a marca de R$ 149,6 bilhões
Acesse a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023 completa aqui.
Negócios
Debater os desafios do cooperativismo em tempos de crise, as suas alterativas e o protagonismo dos setores jurídico e contábil diante desse cenário. É com essa proposta que o Sistema Ocergs promove nos dias 21 e 22 de setembro, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, o Fórum Jurídico Contábil. O evento é gratuito e destinado para contadores e advogados de cooperativas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através da plataforma Sympla nesse link, porém as vagas são limitadas, então melhor garantir já o seu lugar.
A programação conta com painéis sobre integração regional, gestão de informações para tomada de decisão, geração de resultados e margens, normas contábeis internacionais e ESG, Reforma Tributária, formas alternativas de financiamento das cooperativas, compliance trabalhista e terceirização, e governança.
"Convidamos as cooperativas para estarem presentes conosco nesse grande evento que irá reunir especialistas e autoridades em temas essenciais para o cooperativismo, como a questão da gestão de dados, ESG, Reforma Tributária e compliance", afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Programação

Negócios
Na última quinta-feira (31), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a presidência e conselho administrativo da Cotricampo lançaram para o público da Expointer a ExpoAgro Cotricampo 2024. A feira de agronegócio ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro, em Campo Novo
O evento, que ocorreu na Casa Cotricampo na Expointer, recebeu lideranças do agro, autoridades, imprensa e associados. No ato de pré lançamento, o secretário da Agricultura do Estado, Giovani Feltes, destacou a importância da organização econômica das cooperativas agrícolas para o Rio Grande do Sul e parabenizou a Cotricampo pelo crescimento exponencial ao longo dos anos. Darci Hartmann, presidente do Sistema Ocergs, enalteceu a atuação Cotricampo e suas diversas atuações, especialmente na organização e realização da ExpoAgro.
O presidente Gelson Bridi anunciou a ampliação da programação da feira, que ganhou mais um dia. Na edição de 2024, serão 4 dias de feira de negócios, de 21 a 24 de fevereiro de 2024. Na edição deste ano, a feira bateu recordes. Foram 224 expositores, 32 mil visitantes e R$ 318 milhões em comercialização, em três dias de evento.
Cotricampo na Expointer
A Casa Cotricampo recebeu público para demonstração dos produtos do Moinho Cotricampo, com as três marcas próprias de farinhas domésticas. Ainda, produtos da linha de Nutrição Animal, voltada para gado de leite, corte, suínos e aves. Há 56 anos, a viabilização de negócios agrícolas em prol dos associados foi e permanece sendo a prioridade da Cotricampo.
Fonte: Comunicação Cotricampo
Negócios
A cooperativa de crédito deu início a um projeto que se faz presente em três paixões nacionais: esporte, música e teledramaturgia. Três plataformas que podem explicar de maneira fácil o que é o cooperativismo financeiro e suas diferenças em relação ao sistema bancário tradicional, ao mesmo tempo que expandem e aproximam a marca dos brasileiros.
Nas últimas semanas, a maior ação foi ao ar durante o horário nobre na televisão brasileira: o Sicoob inseriu sua marca na trama da novela Terra & Paixão, da Rede Globo. A instituição se envolveu diretamente com a história: na trama, a cidade fictícia de Nova Primavera apresenta diversos personagens com dificuldades financeiras e desafios para lidar com um banco local. É nesse momento que entra em cena o cooperativismo financeiro. Nas primeiras inserções, a personagem Lucinda, interpretada por Débora Falabella, explica como funciona a dinâmica e contata o Sicoob que, assim como na vida real, percebe as dificuldades da região e decide levar uma agência para o município, oferecendo aos moradores produtos e serviços financeiros com taxas e condições mais justas, além do desenvolvimento social e econômico para toda a comunidade. Além disso, tem um olhar mais próximo para a situação de cada cooperado – que, no contexto do cooperativismo, é também dono da cooperativa.
Contando ainda como novas inserções previstas para irem ao ar nos próximos meses, o Sicoob estima que, ao todo, as ações possam impactar mais de 180 milhões de pessoas, um alcance inédito para o cooperativismo financeiro. Ranny Chrystian Galli, gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob explica que a intenção era inserir naturalmente a instituição na trama, com o objetivo de fornecer soluções financeiras à comunidade e demonstrar que é possível ter uma relação saudável e positiva com o dinheiro.
“Terra & Paixão leva ao horário nobre discussões muito interessantes, destacando a força do agronegócio e do cooperativismo. Não podíamos ficar de fora”, diz o executivo. “Queremos demonstrar que, no setor financeiro, por ser dono, o cooperado tem participação nos resultados, direito a voto para decidir os rumos da cooperativa, além de contar com um relacionamento muito mais próximo com a instituição, podendo resolver diversas situações que porventura atinjam sua trajetória financeira”, diz.
A plataforma de música
Com uma base de mais de 7,4 milhões de cooperados, a estratégia de marketing do Sicoob não se limitou somente à teledramaturgia. Para expandir sua influência e alcançar um público mais amplo, a instituição também estabeleceu uma parceria com Jorge & Mateus, dupla sertaneja de maior sucesso no Brasil. “A música sertaneja, principalmente o estilo da dupla J&M, é amada pelos brasileiros, sobretudo os mais jovens. Sabemos da força de poder contar com dois artistas desse porte ao nosso lado e, por isso, os escolhemos como nossos parceiros”, afirma o executivo.
Uma das curiosidades é que o relacionamento se iniciou justamente porque Mateus é um cooperado de longa data e conhece os diferenciais e benefícios do cooperativismo financeiro. “A ideia é incorporarmos a história em uma ação comercial na qual ele convence o Jorge a se tornar um cooperado, assim como outros milhares de brasileiros. Além disso, a música desempenha um papel fundamental na criação de uma conexão emocional com o nosso público. Por isso, decidimos aproveitar essa oportunidade para firmar uma parceria com a dupla musical para desenvolver uma assinatura sonora exclusiva, que será incorporada em todas as nossas ações publicitárias, com objetivo de elevar o nosso nível de conhecimento e consideração da marca”, completa Ranny.
Apoio ao esporte
Uma plataforma que desempenha um papel fundamental no crescimento da marca Sicoob é, sem dúvida, o esporte. Há anos, a instituição tem sido uma grande apoiadora de diversas modalidades, incluindo aquela que é a maior paixão dos brasileiros: o futebol.
Presente em diversas camisas de times em campo, por meio de apoio e patrocínio de suas cooperativas centrais e singulares, o Sicoob também tem sua marca exibida nas placas de publicidade do Campeonato Brasileiro. “O Brasileirão é o torneio mais disputado do país, não se limitando apenas à disputa pelo título. Há vagas para a Libertadores, a Sul-Americana e fuga do rebaixamento, o que significa que cada jogo traz uma emoção única, e estamos presentes em todos esses confrontos esportivos, posicionando estrategicamente a nossa marca para captar a atenção dos torcedores que estão nos estádios e daqueles que assistem de suas casas”, fala o executivo.
De acordo com o Sicoob, o futebol possui uma relação intrínseca com o cooperativismo: ambos demostram que apenas equipes unidas por um mesmo propósito alcançam a vitória e conseguem obter bons resultados em suas trajetórias. “O futebol, assim como o cooperativismo, potencializa valores como cooperação, equidade, união e pertencimento. Acreditamos que, por meio do esporte, conseguimos enfatizar o significado da união e da soma de esforços. Além disso, é uma atração que tem uma das maiores relevâncias midiáticas do Brasil, com um poder de alcance capaz de conquistar a confiança do telespectador. É uma ótima oportunidade para levarmos a nossa mensagem a um público ainda maior”, comenta Ranny Galli.
Com todas essas ações, a instituição financeira cooperativa está desempenhando um papel de destaque ao simplificar e comunicar os princípios do cooperativismo financeiro para todo o Brasil. “Nossos investimentos inovadores e criativos evidenciam que estamos trilhando um caminho promissor em direção a um futuro financeiro mais inclusivo, democrático e cooperativo para o país”, finaliza.
Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa.
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Conexões, networking, rodadas de negócios, ações institucionais e governamentais em um espaço multiuso renovado e com a marca do Sistema Ocergs e do cooperativismo gaúcho. Com essa proposta, a Casa do Cooperativismo recebeu mais de 2 mil visitantes durante a Expointer, em uma programação que contou com 13 pitchs, 21 painelistas, mais de 400 expectadores, 11 federações e centrais, e 22 reuniões técnicas de cooperativas dos sete ramos. A sede do Sistema Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil recebeu autoridades políticas para debater reinvidicações das cooperativas, incluindo a visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta na quinta-feira (31/8).
O espaço reestruturado e renovado ganhou novas salas de reuniões, palco pitch para apresentações de painelistas e a presença do Mercado SomosCoop, que apresentou produtos e materiais de cooperativas que já utilizam o carimbo SomosCoop. A iniciativa está integrada ao projeto de Comunicação do Plano de Desenvolvimento do Cooperativismo Gaúcho, o programa RSCOOP150bi de prosperidade, que prevê a meta de R$ 150 bilhões de faturamento, 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, R$ 300 milhões de investimentos em capacitação e R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais até 2027.
“Nós precisamos construir um cooperativismo cada vez mais próximo das cooperativas e dos seus associados e entendemos que nesta edição da Expointer conseguimos dar alguns passos em direção a todos os setores do cooperativismo, para que nós possamos buscar mais negócios em conjunto, buscar a profissionalização, melhorar a gestão, mas acima de tudo, o papel de representação que o Sistema Ocergs tem em relação aos órgãos estaduais e federais. Acreditamos que avançamos muito e estamos no caminho certo, desenvolvendo, comunicando e profissionalizando o cooperativismo do Rio Grande do Sul”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Cooperativas ampliam negócios e reforçam relacionamento
As cooperativas gaúchas presentes durante a Expointer ampliaram os negócios e realizaram operações na ordem de R$ 530,95 milhões, com destaque para as instituições financeiras cooperativas Sicredi, Sicoob, Cresol e Unicred, responsáveis por 82,9% do volume de negócios do sistema cooperativo.
“Os resultados econômicos são importantes e destacam a força do cooperativismo no desenvolvimento do Estado. É importante ressaltar as relações construídas durante a feira, que propiciam conexões desde o campo da inovação, tecnologia e articulações relevantes no âmbito político institucional com as entidades parceiras e o poder público”, comenta o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
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A sexta-feira foi marcada por reuniões de cooperativas na Casa do Cooperativismo, debates sobre sucessão familiar, ESG, Compliance, Gestão e Governança. A participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, na abertura da feira foi uma oportunidade para demonstrar a força das coops no Estado. Em sua fala, o destaque foi para os números do setor. "Hoje somos 371 cooperativas em 7 ramos, faturamos mais de R$ 85 bilhões e temos 3,7 milhões de associados, mais de 1/3 da população do Rio Grande do Sul. Participamos de todas as atividades econômicas e temos a responsabilidade dessa discussão de estratégia de representação de todos esses ramos. O cooperativismo tem pressa de crescer e que ser um grande parceiro no desenvolvimento do Estado", afirmou.
No Palco PitchCoop, a sucessora familiar, produtora de leite, mestre em desenvolvimento rural e integrante do Comitê de Jovens do Sistema OCB, Geração C, Larissa Zambiasi e seu pai, Dilemar Antônio Zambiasi, participaram de um diálogo transgeracional, em que juntos falaram sobre a continuidade familiar, os desafios e oportunidades de tocar o negócio da propriedade em família. Ambos destacaram a importância da profissionalização do negócio, da assistência prestada pelas cooperativas e de reuniões para ter conversas corajosas, além de pensar em metas, objetivos e resultados do empreendimento. "Só se constrói propriedade forte se a família estiver forte também", defende Larissa.
Os participantes também puderam prestigiar uma palestra sobre a realização, a regulamentação e as estratégias de ESG e compliance no meio do cooperativismo. A palestra foi guiada pelo vice-presidente de Relações Institucionais da Unimed Federação/RS, Flávio da Costa Vieira, e pelo consultor e especialista em ESG, Adael Juliano Schultz.
Durante a palestra, Juliano levantou diversos exemplos e temas importantes para o entendimento de ESG, ou em português, ASG (ambiental, social e gorvernamental) e sua realização. Foram apresentadas para o público ferramentas que fazem entender a importância do método para as cooperativas. Juliano afirmou que o público está cada vez mais exigente com os ideais, sejam eles sociais, ambientais ou governamentais. Tratou com extrema importância a preparação para o cumprimento dessa ferramenta de gestão, “imagina uma empresa que fabrica água, não demonstrar a preocupação com o desperdício?”, citou como exemplo.
Gestão e Governança
O painel sobre gestão e governança foi ministrado pelo presidente da Central Sicredi Sul Sudeste e diretor-secretário da Ocergs, Márcio Port, que dividiu com o público presente aprendizados que teve durante seus 31 anos no ramo. A fala teve um foco principal a gestão do conselho de administração, o Presidente do Conselho tratou como prioridade o trabalho em equipe e a transparência com os membros pois, segundo o mesmo, “é preciso enxergar a floresta e não as árvores”. Outro ponto importante citado por Márcio para que o planejamento tenha resultado, é a segregação de funções, determinar funções específicas para cada membro do conselho, sempre ouvindo a vontade e o alinhamento de expectativa dos integrantes.
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Apoio do Governo Federal na concessão de crédito para financiamento dos produtores rurais associados que enfrentam dificuldades por conta da estiagem e das altas taxas dos insumos. Esta foi a principal pauta apresentada por dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas na Casa do Cooperativismo, na Expointer, nesta quinta-feira (31/8), com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
“Nós estamos avançando nos pleitos apresentados em Brasília/DF em relação ao endividamento e formaremos grupos técnicos para discutir soluções junto ao Governo Federal. Alinhado ao Plano de Desenvolvimento do Cooperativismo Gaúcho, o programa RSCOOP150, estamos trabalhando no sentido de buscarmos ampliar linhas de crédito e financiamento para auxiliar o setor”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
O ministro enfatizou a disponibilidade do governo em buscar alternativas que atendam o setor. “Estamos aqui para construir com vocês uma solução, trazendo alternativas que irão auxiliar os produtores e o sistema cooperativo”, comenta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Mulheres do cooperativismo
No Palco Pitch Coop, o dia foi delas, mulheres protagonistas do cooperativismo. A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Motta, trouxe de forma didática a importância da gestão orientada a dados. Ela pontuou os benefícios da análise dos dados para embasar melhores decisões dentro das cooperativas.
Em seguida, Fabíola juntou-se à presidente do Conselho Administrativo do Sicredi Conexão e diretora da Ocergs, Angelita Cardoná, para debater o protagonismo da mulher no cooperativismo. Diante de uma plateia repleta de outras mulheres, elas abordaram a ideia de pertencimento e inclusão, enfatizando a importância de gerar resultados que beneficiem toda a sociedade, criando assim, um ambiente em que todas podem crescer.
Casa do Cooperativismo na Expointer
A Casa do Cooperativismo, localizada na entrada principal do Parque de Exposições Assis Brasil, passou por uma reformulação completa para receber visitantes, representantes do setor e autoridades. O objetivo é proporcionar aos visitantes uma experiência única, mostrando o que é produzido dentro das cooperativas e fazendo uma viagem no tempo pela história pioneira do cooperativismo no Rio Grande do Sul.
A sexta-feira será movimentada. Na programação, debates sobre ESG e Compliance, Diálogos transgeracionais sobre sucessão familiar no campo e Gestão e Governança.
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Negócios
A maior feira agro do RS já está no seu terceiro dia e o Sistema Ocergs está com uma programação intensa e especial para as cooperativas e sociedade em geral conhecer mais sobre o cooperativismo. No primeiro fim de semana, o destaque ficou por conta do Espaço Somoscoop, onde cooperativas de diferentes ramos fizeram a exposição de seus produtos e serviços, em que o visitante pode perceber que o cooperativismo faz parte do seu dia a dia e conhecer os diferenciais do nosso modelo de negócio no desenvolvimento das comunidades em que atua.
Na segunda-feira, começou a programação de palestras e eventos para desenvolver a competitividade das cooperativas. No auditório da Casa do Cooperativismo ocorreu a rodada de "Negócios Coop: Desafios de Mercados Cooperativistas" que reuniu líderes e presidentes de federações para compartilhar suas perspectivas e desafios sobre as cooperativas e seus papéis.
A presidente da Fetrabalho/RS, Margaret da Cunha, trouxe a importância da intercooperação entre as cooperativas, destacando as vantagens no processo de gestão e a possibilidade de reduzir custos por meio de uma gestão mais eficiente. O presidente da Federação das Cooperativas Educacionais do RS (Fecoeduc) e da Cooperconcórdia, Alexandre Dall'Agnese, trouxe um panorama do cenário educacional cooperativo, com sua diversificação nos negócios como o Aprendiz Cooperativo, cursos livres e com projetos educacionais como o "Viveiro da Cidadania" e "Multiplicadores Lixo Zero".
O presidente das cooperativas de Transporte Coopervale e Rede Transporte, Adelar Steffler, trouxe uma perspectiva atualizada sobre o ramo e falou sobre a necessidade de incentivar a inclusão de jovens no mercado e a adoção de práticas de inovação. A intercooperação também foi destaque em sua fala, bem como a discussão sobre a nova lei do motorista e seus desafios.
Também trouxeram seus cases a Fecovinho, a Fecoergs, a Unimed, que, além de 2.368 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados, conta com 13.622 colaboradores para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar oferecidos nos 497 municípios cobertos.
A Uniodonto, maior rede de atendimento em planos odontológicos do Brasil, também participou da rodada. A coop já consolidou o atendimento a mais de 3 milhões de usuários no país, com cerca de 22 mil cirurgiões dentistas cooperados, organizados em todas regiões brasileiras.
Palco Pitch
No Palco PitchCoop, foram discutidos temas de interesse das cooperativas. A coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Paola Londero, destacou o papel fundamental do Sistema Ocergs na educação cooperativista e analisou como os princípios e valores influenciam o funcionamento das cooperativas.
Alexandre Dall’Agnese, reforçou em sua fala a importância do marketing para comunicar os diferenciais competitivos do modelo de negócios Cooperativista. Ele detalhou os princípios do cooperativismo e sua aplicação cotidiana nas cooperativas. Enfatizou ainda a relevância do marketing em destacar os diferenciais do cooperativismo. Dall'Agnese ressaltou que as cooperativas associadas à Fecoeduc buscam parcerias com prefeituras, feiras multissetoriais, ACISAP, ACI, Federações, Sistema Ocergs e outras entidades cooperativistas nacionais, como a OCB, priorizando a intercooperação e alianças estratégicas com cooperativas de diversos setores.
Margaret da Cunha falou sobre Cooperativismo e Trabalho. Em sua exposição, enfatizou a relevância da colaboração entre as diversas cooperativas e destacou que estas contribuem para uma sociedade mais justa e equitativa. Além disso, Margaret destacou a necessidade de incentivar a participação de mulheres e jovens dentro do cooperativismo. “Vocês não são o futuro, vocês já são o presente!” afirma sobre as mulheres e os jovens dentro do campo de trabalho cooperativo.
A consultora de Transformação, Camila Luconi e a especialista do Sistema B Brasil, Rose Floriano, falaram sobre o potencial de sustentabilidade, discutindo temas relacionados ao cooperativismo gaúcho e seus desdobramentos. jornada e cases de sustentabilidade para as coops e o agro. Elas falaram sobre os estágios de maturidade das organizações ao implantar o tema sustentabilidade e os desafios para trabalhá-la como estratégia e não apenas melhoria contínua.
Durante a semana, ainda ocorrem discussões sobre A importância da gestão no cooperativismo, Compras Públicas, Relações Governamentais, Trade Marketing, Novos Mercados e muito mais! Confira nossa programação completa AQUI e participe!
Texto produzido com a colaboração de acadêmicos do curso de Jornalismo da Uniritter
Negócios
Para abrir a programação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) na Expointer, o governador Eduardo Leite e a titular da pasta, Marjorie Kauffmann, apresentaram, na manhã desta segunda-feira (28/8), a quarta fase do programa Energia Forte no Campo. Ao todo, cinco cooperativas serão beneficiadas com o programa: Coprel, Certel, Certaja, Coopernorte e Creral. O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, presidente da Fecoergs e diretor da Ocergs, Erineo Hennemann, superintendente da Fecoergs e conselheiro do Sescoop/RS, José Zordan e representantes das cooperativas acompanharam o evento.
Os detalhes sobre a quarta fase do programa foram publicados no Diário Oficial do Estado no início de agosto, prevendo investimento de R$ 31 milhões do Avançar na Sustentabilidade. O valor será disponibilizado para as cooperativas de eletrificação rural de forma proporcional à quantidade de consumidores atendida por elas.
O governador Eduardo Leite ressaltou o papel importante das cooperativas na evolução do Energia Forte no Campo e as mudanças trazidas para os produtores beneficiados. “Esse foi um programa que herdamos na gestão anterior e que, em 2019, nós transformamos em política pública de Estado. Ao longo do tempo, as cooperativas foram parceiros essenciais nesse desenvolvimento", disse.
"Agora estamos disponibilizando um novo montante de recursos. O Estado subsidia até 20% do valor dos projetos para extensão da energia trifásica no campo, o que significa para o produtor atendido a possibilidade de utilizar novos equipamentos, que vão melhorar a qualidade e a quantidade da produção, movimentando economicamente o nosso Estado e gerando mais empregos e renda”, explicou Leite.
As documentações dos cinco projetos selecionados foram entregues ao governador e à secretária pelos representantes das cooperativas que irão executá-los: Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia), a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral), a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Alto Jacuí (Coprel), a Cooperativa Regional de Distribuição de Energia do Litoral Norte (Coopernorte) e a Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacuí (Certaja).
Seleção de projetos até 31 de agosto
A seleção de projetos ainda se estende até quinta-feira (31/8) e o resultado final será divulgado em 15 de setembro. Com as cinco cooperativas já selecionadas, a expectativa é atender 7.200 consumidores com 277 quilômetros de redes elétricas e um investimento total superior a R$ 23 milhões.
No evento, Marjorie apresentou os resultados obtidos pelas primeiras fases do programa. Até o ano passado, o Energia Forte no Campo já havia aprovado 210 projetos que atendem 105 municípios e 8.729 consumidores rurais. No total, foram aportados pelo Estado R$ 10,5 milhões entre 2020 e 2022.
Para a titular da Sema, o programa apresenta uma oportunidade de melhoria para a população que vive da produção rural. "Em torno de 30% do produto interno bruto gaúcho é vinculado à agricultura familiar. O programa impulsiona a produção de pequenos produtores rurais, dando qualidade de vida e renda, ao mesmo tempo em que alavanca a economia do Estado”, destacou.
Para participar do programa, os produtores rurais devem demonstrar interesse às cooperativas, que formalizam a adesão por meio de um plano de trabalho que deve ser enviado ao comitê gestor ligado ao Departamento de Energia da Sema. Cada projeto é analisado conforme critérios técnicos estabelecidos no edital e, quando aprovados, seguem para assinatura do termo de colaboração.
Financiamento
O Energia Forte no Campo disponibiliza uma linha de financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para as cooperativas de eletrificação rural que atenderem aos critérios da instituição. A carência é de 24 meses e a liquidação pode ser feita em até 120 meses.
As cooperativas repassarão os valores aos clientes rurais que tiverem seus projetos selecionados e que tenham interesse no financiamento com as mesmas condições pactuadas com o BRDE. O prazo para execução dos projetos será de 24 meses a partir do termo de colaboração a ser celebrado entre as partes.
Link para o comunicado de abertura da seleção de projetos
"O programa de irrigação do Estado não irá funcionar se não tivermos energia de qualidade e em quantidade, para acionar os equipamentos elétricos da irrigação. Vem em boa hora a continuidade da parceria do Governo Federal com as cooperativas de Infraestrutura", afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Energia Forte no Campo
Lançado em agosto de 2019 e instituído por meio do Decreto 55.535/2020, o programa prevê a melhoria das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural. Dispõe de investimentos para obras de complementação de fases, reforço da bitola dos condutores, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reforma da rede elétrica, instalação de transformadores, modernização nos sistemas de proteção e segurança da rede e adequação dos níveis de tensão.
Por meio do programa Avançar na Sustentabilidade, o governo estadual já havia destinado R$ 40 milhões para a terceira fase do programa, R$ 1,5 milhão para a segunda e R$ 4 milhões para a primeira. Desse total disponibilizado nas três etapas, R$ 10,5 milhões já foram usados em projetos.
Fonte: Secom e Ascom Sema
Negócios
Apoiar práticas de responsabilidade socioambiental e qualidade de vida. É com esse objetivo estratégico que a área de Desenvolvimento Cooperativista e a Escoop apresentaram nessa sexta-feira (25/8), em reunião virtual, o case do projeto Fundo Social do Sescoop/RS na segunda etapa de avaliação no Top Cidadania, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional Rio Grande do Sul (ABRH/RS).
Aprovado na primeira etapa com mais de 80% da pontuação necessária para avançar para a segunda etapa, a reunião on-line consistiu em uma entrevista para apresentação do case e esclarecimento de dúvidas dos avaliadores. Participaram o gerente geral do Sistema Ocergs e diretor da Escoop, José Máximo Daronco, a coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Paola Londero, e a coordenadora de Desenvolvimento Cooperativista do Sistema Ocergs, Rafaela Comerlato.
Sobre o Fundo Social do Sescoop/RS
É uma série de regras criadas para que as coops possam acessar os recursos dos projetos centralizados de Promoção Social do Sescoop/RS voltados à educação, saúde, cultura, integração social, geração de renda e meio ambiente. Também visa estabelecer as regras para apresentação dos projetos, critérios de seleção e prestação de contas.
O Fundo Social do Sescoop/RS tem como objetivo atender os pilares “Social” e “Ambiental” da agenda ESG, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o 7º Princípio do Cooperativismo, Interesse pela Comunidade.
Todos os projetos apoiados pelo Fundo Social do Sescoop/RS devem ser executados pelas cooperativas conforme os normativos do Sescoop/RS, especialmente a Resolução Sescoop/RS nº 132, de 30 de julho de 2019 e respectivas Portarias.
Clique aqui e confira os dez projetos aprovados pelo Fundo Social que somam mais de R$ 1,7 milhão de investimento.
Negócios
A Cooperativa Vinícola Aurora realizou um treinamento com mais de 100 representantes de fornecedores da companhia nesta quarta-feira (23). O objetivo do encontro foi compartilhar informações sobre as boas práticas relacionadas ao cumprimento da legislação trabalhista e de direitos humanos. Foram apresentados itens como controle de jornada, pagamento de remuneração e parcelas rescisórias, formalização de documentos trabalhistas, recolhimento de verbas previdenciárias, além de questões éticas e de relacionamento.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, destaca que o treinamento integra uma série de iniciativas que a empresa tem realizado para qualificar as relações que mantém com fornecedores e parceiros, com objetivo de torná-las mais éticas e seguras. O dirigente lembra ainda que estas ações fazem parte de um grande trabalho que vem sendo realizado, abrangendo as áreas de compliance e boas práticas agrícolas.
“É fundamental estarmos alinhados com nossos fornecedores, destacando nossa jornada pelo trabalho digno e justo e para que eles estejam cientes de quais são as possíveis consequências caso as empresas não atuem em conformidade. A Aurora tem passado por uma importante revisão de seus processos e um dos grandes objetivos é que toda nossa cadeia produtiva esteja alinhada às melhores práticas do mercado”, ressaltou.
O presidente reiterou o caráter preventivo para que não ocorram problemas futuros. Tonello acrescentou que as próprias empresas contratadas pela Aurora acabam se beneficiando da ação, já que passam ao mercado a segurança de que elas cumprem todos os aspectos legais.
“Empresas que operam em conformidade precisam se relacionar com outras que também atuam de acordo com as prerrogativas da legislação trabalhista. Em paralelo também estamos investindo na qualificação também entre as mais de 1,1 mil famílias cooperadas. Desde as condições de alojamento, formas de contratação e condições de trabalho digno”, listou.
Na próxima terça-feira (29) será a vez da apresentação aos 500 colaboradores da cooperativa. Serão demonstradas práticas que já são adotadas pela companhia, que incluem, além dos benefícios obrigatórios, aspectos que valorizam o bem-estar, a saúde, a assiduidade e outros itens voltados aos funcionários e seus familiares.
Os treinamentos com os fornecedores e colaboradores foram encabeçados por Cristhian Groff e Camilo Macedo, advogados do Cabanellos Advocacia, escritório que conduz ações relacionadas à conformidade trabalhista na Aurora.
Solidificação rumo ao centenário
Rumo ao centenário, que será celebrado em 2031, a Cooperativa Vinícola Aurora vem revisando processos e implementando programas para um futuro organizacional cada vez mais eficiente, inclusivo, sustentável e cooperativo. Para isso, uma série de melhorias permanentes, que vão desde a gestão interna até o acompanhamento da atividade nas propriedades rurais, estão sendo desenvolvidas simultaneamente.
As iniciativas estão solidificadas pilares bastante abrangentes: Boas Práticas Agrícolas, compliance eESG(da sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança).
A implementação do novo Programa de Boas Práticas Agrícolas abrange a área do campo e as 1,1 mil famílias cooperadas a Aurora, em 11 municípios da Serra Gaúcha. A iniciativa tem levado aos viticultores as informações necessárias para a melhoria da produção da uva, como a implementação de tecnologias mais modernas de cultivo, a mecanização de alguns processos da safra e a adequação das condições de trabalho orientados nas normas da Organização Internacional do Trabalho. Para esta tarefa, além da qualificação dos agricultores e ainda dos profissionais da equipe Agrícola da cooperativa, foram contratos profissionais especializados na execução deste tipo de projeto, visando à adequação de processos e instalações.
A companhia também vem revitalizando o Programa de Compliance, em parceria com a Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que possui uma ferramenta customizada para cooperativas. Desde abril, estão sendo revisadas e aperfeiçoadas as normas de governança e compliance, especialmente nos processos que regulam as relações com colaboradores, parceiros e terceirizados. Esse projeto está em andamento, com a conclusão de todas as etapas prevista para o ano de 2024.
Paralelamente a estes dois programas, a Cooperativa Vinícola Aurora está reestruturando o projeto de ESG para colocar a organização num alto patamar de responsabilidade social e ambiental, cada vez mais conectada com sua comunidade e reforçando seu papel como uma cooperativa que congrega 1,1 mil famílias produtoras.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Vinícola Aurora
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Nessa sexta-feira (18/8) teve início, em Porto Alegre, o Programa Empreender para Crescer, um dos projetos contemplados pelo Fundo Social do Sescoop/RS, desenvolvido pela Cootravipa, que prevê a participação de 800 pessoas. O Programa reúne diversas atividades que visam à promoção do cooperativismo e educação para melhores condições de trabalho e segue com ações até 21 de outubro.
A cooperativa Cootravipa, em sua atividade de limpeza urbana, conta com o auxílio de parceiros, como as Unidades de Triagem de Resíduos (UTs), sediadas em Porto Alegre. As UTs se destacam pela coleta seletiva dos resíduos sólidos reaproveitáveis ou recicláveis (lixo seco) e contribuem com o meio ambiente, além de gerar emprego e renda para trabalhadores formalmente organizados em associações e/ou cooperativas. O projeto propicia aos trabalhadores das UTs espaços e ações para propagar os conhecimentos sobre os eixos temáticos: Cooperativismo – Empreendedorismo e Inovação – Comunicação e Marketing – Educação Financeira – Educação e Gestão Ambiental.
Apoio do Sescoop/RS
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) apoiou o projeto com a contratação da palestra Cooperar para Crescer.
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