O Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH) vai mudar e o Sistema Ocergs realizou uma reunião de trabalho online no dia 11 de agosto para explicar quais são as novidades para o Sistema, que passa a ser o mesmo do Sistema OCB, nos próximos meses.
A reunião foi voltada aos Agentes de Desenvolvimento Cooperativista que, segundo o superintendente do Sescoop/RS, Mario De Conto, são o principal elo entre o Sistema Ocergs e as coops. Na abertura da reunião, ele comentou que a mudança para o GDH Nacional se baseia em dois pilares: padronização de processos e unificação de estruturas (físicas e de ferramentas de tecnologia da informação), seguindo as premissas de todas as ações que o Sistema Ocergs vem desenvolvendo atualmente – construir soluções cada vez mais assertivas para as cooperativas gaúchas.
A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Motta, trouxe aos presentes a visão nacional a respeito das ferramentas integradas e a importância da adesão do RS ao novo Sistema. “Nosso papel é levar mais agilidade para as cooperativas e acreditamos cada vez mais na sintonia entre o Nacional e as unidades estaduais para que os recursos de tecnologia e orçamentários estejam cada vez mais ao alcance das cooperativas que são nossa razão de existir”, destacou.
O gerente da área finalística do Sistema Ocergs, Helio Loureiro, explicou que o Sistema que já é utilizado por 23 estados do Brasil foi personalizado conforme as necessidades do Rio Grande do Sul. Helio apresentou os passos da implantação do GDH no Sistema Ocergs e garantiu a melhor usabilidade do sistema que visa utilizar as soluções do Sistema OCB em termos de tecnologia e gestão.
A lógica do Sistema é a mesma: a coop vai administrar, acompanhar, organizar e consolidar as ações, treinamentos e programas
O que muda:
- Interface mais simples e intuitiva: todos os passos de determinados processos se concentram em uma única tela;
- Melhor usabilidade;
- Execução em tempo real: dados de execução informados no TOTVS serão automaticamente atualizados no GDH e no portal da estratégia. Isso reflete a realidade da execução de cada projeto;
- Utilização do Cadastro Nacional dos Instrutores: Uma vez cadastrado e aprovado no RS, o instrutor está apto a ser contratado por outras Unidades Estaduais do Brasil, bastando informar a qual Sescoop ele deseja manter vínculo.
IMPORTANTE!
Cada estado continuará tendo sua própria resolução de contratação e apoio financeiro. Além de disponibilizar mais opções de instrutores para as coops, a adesão ao cadastro nacional garante mais segurança a todos os envolvidos.
- Todos os documentos em um só lugar!
Agora o Sistema permite que os documentos dos instrutores, sejam anexados em um só lugar, eliminando pastas virtuais e físicas, desburocratizando ainda mais os processos.
Atenção!
As listas de presença ainda permanecem fisicamente, poderão ser anexadas dentro do Sistema.
Acesse aqui o link para a gravação da live de lançamento.
Quer saber mais sobre o Novo GDH?
Você é nosso convidado para participar do Treinamento GDH UN - Módulo de Planejamento que se dará em oito turmas, online, através da plataforma Teams. Serão 15 participantes por turma. A participação contará pontos extras para o game do Eleva RS (2 pontos).
Negócios
A Escola Superior do Cooperativismo - Escoop realizou no dia 7 de agosto, no formato on-line, o curso Educação Cooperativista, que teve como público-alvo 40 colaboradores das cooperativas singulares da Unicred Central Geração. A capacitação visa ampliar os conhecimentos dos participantes sobre os valores, princípios, funcionamento e estrutura das sociedades cooperativas, oferecendo um espaço para a reflexão e o debate sobre as práticas e ações cooperativistas.
As soluções de desenvolvimento humano estão inseridas dentro do objetivo estratégico de promoção da profissionalização das cooperativas. A Escoop é a primeira instituição de ensino superior voltada exclusivamente ao cooperativismo no Brasil e oferece cursos de extensão, graduação e pós-graduação, além de atuar na área de pesquisa e prestar serviços de assessoria e consultoria para cooperativas.
Quer saber mais sobre os cursos ofertados pela Escoop, acesse escoop.edu.br e saiba mais.
Negócios
O Sistema Ocergs acaba de lançar o seu Brandbook (manual da marca) e aproveita para reforçar o propósito da marca sistêmica. Com atuação no Rio Grande do Sul orientada pelos valores e princípios do cooperativismo, nosso propósito é claro: Nós acreditamos em um mundo mais próspero e justo para todos através do cooperativismo.
O material produzido pela área de Marketing e Comunicação do Sistema Ocergs apresenta a proposta de valor institucional e destaca como o Sistema Ocergs atua na resolução de problemas e desafios que impactam as cooperativas.
Proposta de Valor
- Representamos as cooperativas gaúchas para garantir a criação de políticas favoráveis ao setor;
- Oferecemos serviços de capacitação e formação para o promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos membros das cooperativas;
- Fomentamos o desenvolvimento econômico e social das cooperativas gaúchas através de nossos serviços;
- Estimulamos a responsabilidade e a promoção social das cooperativas contribuindo com as suas comunidades;
- Criamos oportunidades de negócios e parcerias entre as cooperativas;
- Promovemos o desenvolvimento sustentável das cooperativas com base no fortalecimento da cultura
cooperativista.
O nosso manual da marca descreve as nossas diretrizes para manter a identidade da marca em todos os aspectos do negócio. O documento traz a estrutura do Sistema Ocergs, os valores que constituem a base da nossa cultura de marca e o posicionamento.
"Queremos nos posicionar sempre como uma entidade referência para o setor, que fortalece o cooperativismo gaúcho, representa e defende os interesses das cooperativas no estado do Rio Grande do Sul com excelência", afirma o discurso de posicionamento institucional.
Atributos
Queremos ser percebidos por um conjunto de características que representam nossos valores, constituem nossa identidade e fazem parte do cooperativismo. Nossos atributos são: coletividade, sustentabilidade, diversidade, comunidade, excelência, resultado, confiança e prosperidade.
O que você vai encontrar em nosso Brandbook
Sessão "Conheça o coop";
Princípios do cooperativismo comentados;
Ramos do cooperativismo comentados;
Propósito;
Proposta de valor;
Estrutura do Sistema Ocergs;
Plataforma da marca;
Valores;
Posicionamento;
Atributos;
Expressão da marca;
Diretrizes das marcas Sistema Ocergs, Ocergs, Sescoop/RS e Escoop
Acesse nosso Brandbook aqui.
Negócios
Tudo que é bom merece bis e é por isso que o Sistema OCB realizou entre os dias 7 e 11 de agosto a segunda edição da Semana de Competitividade. O evento foi recheado de trilhas para capacitar e impulsionar nas temáticas de ESG, inovação, inteligência de mercado e lideranças para transformação. A semana trouxe palestras marcantes, espaço para cooperação, mesas redondas, laboratórios de práticas e diversas outras atividades para que os participantes se conectassem com o futuro.
O Sistema Ocergs foi representado pelos superintendentes Mario De Conto e Gerson Lauermann, gerentes e analistas técnicos das áreas de Comunicação, Recursos Humanos, Relações Sindicais e Institucionais, Área Meio, Jurídico, Inteligência de Dados, Área finalística, Planejamento, Tecnologia da Informação e Escoop. Além disso, representantes de cooperativas e federações gaúchas também participaram do evento como: Rede Transporte, Fecoergs, Cotricampo, Camnpal, Cooperconcórdia, Fecoagro, Cotrisel, Fecovinho, Cotripal, Cotrifred, Fetrabalho, Uniodonto/RS, Arla, Unicred Central Geração, Cotrijal, Unimed Federação, Vinícola Aurora, Coviga, Dalia Alimentos, Coasa, Cotrirosa, Coopermil, Caal, Santa Clara, Ouro Do Sul, Cooperlíquidos, Cooprado, Nova Aliança, Lognovo e Cootravipa.
Abertura
A abertura foi feita pelo presidente Márcio Lopes de Freitas com o lançamento do Anuário do Cooperativismo 2023 que, além de dados estatísticos com o panorama atual do movimento, conta este ano também com os resultados de pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) que mediu os impactos do cooperativismo na economia brasileira. “Nosso modelo de negócios está cada vez mais competitivo, contribuindo de forma decisiva para o crescimento do país. O anuário mostra que estamos no caminho certo para alcançar as metas do BRC 1 Tri, gerando R$ 1 trilhão de prosperidade e agregando 30 milhões de cooperados até 2027. A Semana de Competitividade, por sua vez, traz conteúdos que nos ajudam a pensar fora da caixa e a entregar para o mercado muito mais do que ele espera de nós”, iniciou.
O presidente contou que, a cada 24 horas, cerca de 5 mil brasileiros em média escolhem ser coop e que, em 2022, o movimento alcançou 20,5 milhões de cooperados. “Hoje podemos dizer com orgulho que um em cada dez brasileiros faz parte de uma cooperativa. Faturamos R$ 624 bilhões em prosperidade, um crescimento quase dez vezes maior que o da economia nacional. Outro ponto de destaque do movimento é na geração de empregos. Enquanto o Brasil registrou queda de 26% no número de vagas formais em 2022, segundo o Ministério do Trabalho, o coop teve um crescimento de 6,25%, gerando mais de 524 mil postos de trabalho”, afirmou.
Em seguida, a palestra magna Experiência do cliente: Qual a relação entre Coldplay e Disney foi coordenada por Hendel Favarin, criador e CEO da Conquer, escola que foca no ensino de habilidades para negócios como liderança, inovação, oratória, inteligência emocional, produtividade, negociação e vendas. No primeiro dia foram realizados também o Encontro de Comunicadores e a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte.
Na trilha de Inovação aconteceram as palestras Como o IA pode mudar a maneira de fazer negócios; Design centrado na vida: para quem você projeta seu produto ou serviço?; Como tornar a gestão mais ágil em setores-chave da cooperativa; Como captar recursos públicos e privados para o seu projeto de inovação; e Intercooperação: alianças estratégicas para acelerar negócios. Entre os palestrantes estão Lucilene Gomes, gerente sênior de produtos no @luizalabs; Ivan Santos, CEO e fundador da Agile Inc & Agile School; Maria Carolina Rocha, CEO da ABGI Brasil; Daniel Güths, gerente de Cognição e IA do Sicredi; Alceu Ruppenthal Meinen, superintendente de Relacionamento e IA do Sicredi; Alexandre Gatti, superintendente no Sistema Ocemg; e Rodrigo Pizzatto Las, responsável pelo Projeto Maltaria da Cooperativa Agrária Agroindustrial (PR).
Em Inteligência de Mercado o participante conferiu as apresentações Hábitos de compra e tendências na formação de ecossistemas de consumo; Storytelling com dados: que histórias seus números querem contar? Comunicação estratégica para impulsionar os negócios da sua coop; Transformando o Cooperativismo: Comércio Digital e o Futuro do Marketplace; e Painel com a Apex: Por que exportar? Nomes como Martha Terenzzo, consultora, mentora, professor e storyteller; Michel Alcoforado, sócio-diretor na Consumoteca; Marcelo Minutti, consultor e palestrante; Isac Pessanha, diretor de vendas da Yalo; Jozeilton dos Reis Freire, Gerente de Mercado de Café na NaterCoop; Rita Albuquerque, coordenadora de qualificação da Apex Brasil; Samuel Lopes Fontes, gerente corporativo de Finanças, Contabilidade e Cooperados da Cooabriel; Alessandro Alves Hervaz , da Copervass, compuseram o time que coordenou a trilha.
Em ESG tiveram exposições sobre temas como Da materialidade ao roadmap de sustentabilidade; O papel da liderança na reputação e imagem da cooperativa; O papel dos conselheiros no sucesso da coop; Neutralidade de Carbono; e Energias renováveis no coop. As apresentações ficaram por conta da consultora independente Rosilene Rosado; Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina; Eduardo Assad, coordenador da sub-rede Clima e Agricultura da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação; Talita Priscila Pinto, doutora em economia aplicada, Francisco Otaviano Viana, diretor presidente da Unimed Vale São Francisco; Gervásio Kamitani, presidente do Conselho de Administração da Copasul; Mauro Melo, presidente da Cooper-PA; e Elias José Zydek , presidente da Frimesa-PR.
Já em Liderança para Transformação a abordagem se concentrou em tópicos como Sucessão: como evitar a desconexão geracional; O segredo do sucesso das coops centenárias; O papel da liderança na reputação e imagem da cooperativa; Design de decisão; e Gestão ambidestra: como administrar o presente, inovar e garantir o futuro. Juliana Alencar, sócia da StartSe, e CCO da empresa; Andréa Dietrich, estrategista de Transformação Digital & Branding; Helem Baldissera, analista de Relacionamento com foco nos públicos de jovens e mulheres no Cresol Instituto; Mariane Natera, líder da iniciativa Núcleo Jovem Coplacana, Jessyca Bolzan, agente de Desenvolvimento do Cooperativismo da Aurora Vinícola, Patrícia Martins, Sócia-diretora da In Press Oficina; Alexandre Guerra, diretor Administrativo Financeiro da Santa Clara; e Tiago Luiz Schmidt, Presidente do Sicredi Pioneira, são os palestrantes.
Outras quatro plenárias também aconteceram. Na terça-feira (8), Sílvio Cascione, cientista político da Eurasia; e Denise Pasqual, economista, apresentaram o painel Panorama Político e Ecônomico Brasileiro 2023. Já na quarta-feira (9), Rosilene Rosado, consultora independente, falou sobre A contribuição do coop brasileiro para o ESG, e Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil Design, comandou a apresentação Qual marca a sua marca deixa para nós. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, fez o encerramento do evento, abordando o tema BRC 1 Tri - onde estamos e como vamos chegar lá.
Os laboratórios ofereceram conhecimento sobre ChatGPT na prática. Foram cinco sessões dedicadas a detalhar como funciona o aplicativo de Inteligência Artificial e como ele pode contribuir com as atividades desenvolvidas pelo cooperativismo. Nos dias 10 e 11 o evento contou com duas agendas online: o Encontro dos Agentes de Inovação e o Seminário Contábil Tributário do Sistema OCB.
Confira a programação completa em https://www.competitividade.coop.br/
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Promover a profissionalização das cooperativas por meio da oferta de soluções de desenvolvimento humano. Com esse objetivo estratégico finalístico, o Sistema Ocergs oportunizou a participação de 56 profissionais de cooperativas no evento CONARH 2023, tradicional evento de gestão de pessoas realizado pela ABRH Brasil, entre os dias 8 e 10 de agosto, no São Paulo Expo. A iniciativa foi realizada a partir do Programa de Desenvolvimento dos Ramos, que contou com projetos apresentados pela FecoAgro/RS, Unimed Federação/RS, Fetrabalho/RS e Fecoergs.
Com o tema Pessoas, Negócios e Tecnologia, o evento contou com seis palestras magnas, 28 simultâneas e duas arenas de conhecimento, totalizando mais de 25 horas de conteúdo com especialistas nacionais e internacionais.
Negócios
A relevância socioeconômica do movimento cooperativista pode ser conferida no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023 lançado nesta segunda-feira (7). O documento é o censo do coop e permite que estratégias sejam projetadas para que o movimento fique cada vez mais robusto e próximo à meta do BRC 1 Tri, que é movimentar R$ 1 trilhão e agregar 30 milhões de cooperados até 2027. O panorama de 2022 realizado pelo Sistema OCB aponta que o número de cooperados passou de 18,8 para 20,5 milhões, o que representa 10% da população. Além disso, o movimento já emprega 524.322 profissionais e sua movimentação financeira atingiu R$ 655,8 bilhões.
O anuário 2023 apresenta também os resultados da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para medir os impactos do movimento para a economia do país. De acordo com o estudo, a cada R$ 1 gasto no coop, RS 2,92 retornam para a economia por seu efeito multiplicador. São R$ 1,65 no valor da produção, R$ 0,88 no valor adicionado, R$ 0,06 na arrecadação de impostos e R$ 0,33 nos salários e geração de mais de 19 mil empregos.
Sob a óptica regional, os benefícios e impactos do movimento medidos pela Fipe são significativos quando comparados a regiões onde não há uma cooperativa. Os ganhos econômicos evidenciaram acréscimo de R$ 5,1 mil no PIB por habitante; incremento de 28,4 empregos formais a cada 10 mil habitantes e de 14,8 estabelecimentos a cada mil habitantes. Além disso, municípios que contam com a presença de cooperativas apresentam um valor maior de exportações por habitante de U$ 344,4. .
“Dar visibilidade à força e relevância do cooperativismo brasileiro é, além de um mecanismo estratégico para o fortalecimento do movimento, um convite para que mais pessoas queiram se envolver no ciclo virtuoso que promovemos para as pessoas e comunidades. Os resultados positivos são frutos do esforço da atuação e representação institucional do Sistema OCB e das Organizações Estaduais e suas cooperativas. Certamente vamos impulsionar ainda mais o cooperativismo para que essa prosperidade que promovemos transborde em todo o nosso país”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Indicadores
Como a base do movimento cooperativista são as pessoas, o salto para os atuais 20,5 milhões de cooperados demonstra o interesse cada vez maior de homens e mulheres em integrar uma cooperativa e construir soluções e possibilidades coletivas e compartilhadas em diversos segmentos econômicos. Outro dado importante apontado pelo anuário é o aumento da participação feminina que atingiu 41% dos associados. Os principais ramos em que elas atuam são Consumo, Crédito, Saúde e Trabalho, Produção de Bens e Serviços. Neste último, inclusive, elas lideram, representando 52% dos cooperados. No Ceará, a presença delas também supera a masculina, alcançando 58% do quadro social.
A participação das mulheres em cargos estratégicos e de liderança vem aumento de forma gradativa e consistente. “Esse é um desafio constante do nosso movimento e temos trabalhado muito para que cada vez mais mulheres se sintam preparadas para ocupar esses cargos. Criamos núcleos femininos em todos os ramos e sabemos que esse é um caminho ainda longo, mas sem volta”, afirma a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Segundo os dados do Anuário, o Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços apresenta o maior número de lideranças femininas, com 47% das dirigentes.
O cooperativismo soma atualmente 4.693 cooperativas registradas junto ao Sistema OCB e estão presentes em mais de 1,4 mil municípios, gerando impactos positivos em suas comunidades com produtos e serviços de qualidade, preço justo e responsabilidade socioambiental junto à população. Em 2022, algumas optaram pela fusão ou incorporação para aumentar a escala, eficiência e reduzir custos operacionais, o que justifica a redução do número total de cooperativas registradas. “Essa é uma estratégia importante e que tem como característica o fortalecimento dessas cooperativas que conseguem aprimorar suas atividades, aumentar a presença no mercado e, consequentemente, ampliar a rentabilidade de seus cooperados”, explica Márcio Freitas.
A longevidade das cooperativas em relação a modelos societários também continua sendo um ponto de destaque. Atualmente, são 2.465 cooperativas com mais de 20 anos de atuação no mercado. Dessas, 667 contam com mais de 40 anos de atuação.
O número de empregos gerados pelas cooperativas saltou para 524.322 em 2022, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior quando o quantitativo ficou em 493.277. Na distribuição por gênero, o número de mulheres empregadas atingiu 51% do total, índice 15% maior que o de 2021. Os ramos que mais congregam profissionais femininas são Consumo (57%), Crédito (61%), Saúde (73%) e Trabalho, Produção de Bens e Serviços (56%). No geral, o maior número de empregados está concentrado no Ramo Agropecuário com 249.584 trabalhadores, seguido pelos de Saúde (135.633) e Crédito (99.331).
O sucesso do movimento também é evidenciado pelos indicadores financeiros. Em 2021, os ativos totais do setor atingiram R$ 996,7 bilhões, um aumento de 27% comparado a 2021, quando o montante foi de R$ 784,3 bilhões. O capital social foi contabilizado em R$ 80,6 bilhões, com um acréscimo de 30% em relação ao período anterior. Em ingressos, que é de fato a movimentação financeira do setor, foram R$ 655,8 bilhões, 25% superior a 2021. As sobras do exercício, por sua vez, atingiram R$ 37,9 bilhões. Aos cofres públicos, o cooperativismo injetou mais de 19,3 bilhões em tributos e outros de R$ 24,9 bilhões foram para pagamento de salários e outros benefícios concedidos aos colaboradores.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
A Coopermil realizou entre os dias 04 a 06 de agosto, mais uma etapa do seu programa de imersão "Cooperar para Liderar", envolvendo diretoria executiva, supervisores e gerentes de unidades. O objetivo foi proporcionar aos participantes novas vivencias que permitissem gerar impacto na construção de resultados e tomada de decisões junto a Cooperativa. O grupo de líderes da Coopermil formado por 42 colaboradores esteve na cidade de Canela, junto as estruturas da empresa Vivendo na Fazendo Sonho Meu e na cidade de Garibaldi junto as estruturas da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
O espaço da Vivendo possui estrutura voltada a prática de atividade ao ar livre que oportunizam a realização de diagnósticos comportamentais e organizacionais, desenvolvendo uma trilha do aprendizado sempre orientados na busca da integração e da melhoria continua da equipe Coopermil.
De acordo com a Coordenadora de Recursos Humanos da Cooperativa, Janete Sander Stochero, a proposta deste treinamento vivencial foi proporcionar novas experiências aos gestores e líderes. "O grupo vivenciou na prática a importância do planejar, desenvolver e executar. Uma oportunidade para fortalecer o trabalho em equipe, desenvolvimento da confiança, da empatia e da comunicação, gerando aproximação e novas conexões. A grande mensagem que fica é que a grandeza está em cooperar mais e competir menos!"
Segundo o participante do programa, Clémerson Mateus de Souza, Gerente da Unidade da Cooperativa em Consolata - Três de Maio, a experiência agregou muito em diversos aspectos, mas em especial na questão de relacionamento e comunicação entre líderes, direção e equipes como um todo. "Foi uma grande oportunidade de aproximação, pois todos puderam se conhecer melhor e trabalhar em equipe. Também pude perceber a importância da comunicação assertiva, para que as equipes estejam alinhadas em busca de um mesmo objetivo, e assim conquistarem juntas excelentes resultados." Clémerson afirma ainda que sozinho ninguém faz nada, então quanto mais engajado e comprometido cada integrante de uma equipe estiver, melhores serão os resultados. "Agradeço a Coopermil pelas oportunidades de desenvolvimento, ao longo da minha trajetória de 9 anos, na qual iniciei como auxiliar de armazém e hoje tenho a oportunidade de gerenciar um time que integra e busca fazer o máximo possível pela cooperativa."
A visita a Cooperativa Vinícola Garibaldi, parte do programa "Cooperar para Liderar", permitiu, além de conhecerem a história e a atuação da cooperativa pela perspectiva de representantes da direção que conduziram o grupo durante a visita, conhecer mais sobre o processo de produção de vinhos e espumantes, e também entender a evolução e modernização do processo ao longo dos anos e a importância do cooperativismo para a vinicultura nacional.
Para o Diretor Presidente da Coopermil, Ernani Thober, "para termos tomadas de decisões mais assertivas, precisamos ver, analisar e avaliar as questões sob vários ângulos e para isto a troca de impressões, experiencias e vivencias, que aliados ao conhecimento adquirido nos permite crescer como cooperativa para sermos referência em soluções solidas para o agronegócio e o desenvolvimento do cooperativismo".
Fonte: Coopermil
Negócios
Por Leonardo Custodio Machado – Sistema Ocergs
O mercado financeiro atrai e desperta a atenção entre jovens e adultos. O acesso facilitado à informação, o aumento do nível de consciência da população sobre educação financeira e o crescimento do número de investidores em produtos financeiros geraram um boom na procura por certificações da ANBIMA. Neste artigo, vamos apresentar as seis certificações que você pode conquistar para ingressar no mercado financeiro na área de distribuição de investimentos em cooperativas de crédito, bancos, plataformas, corretoras ou gestoras de investimento.
O crescimento contínuo na busca pelas certificações da ANBIMA se percebe na evolução acumulada de inscrições. Durante as duas décadas de atuação, foram mais de 1,5 milhão de inscritos nas provas de certificações da Associação, cerca de 739 mil aprovações e mais de 467 mil certificações válidas. Só nos últimos cincos anos, a expansão de inscrições chegou a 48,6%.
A seguir descubra para que servem as certificações da ANBIMA CPA-10, CPA-20, CEA, CFG, CGA e CGE.
CPA-10

A CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA Série 10) é considerada a porta de entrada para quem deseja ingressar no mercado financeiro. Ela é voltada aos profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento para o varejo em instituições financeiras cooperativas, agências bancárias ou plataformas de atendimento.
A CPA-10 se destina a profissionais que trabalham em instituições que seguem o Código de Certificação da ANBIMA, que trabalham em instituições financeiras em geral, mesmo aquelas que não aderiram ao código e estudantes e profissionais de autarquias ou órgãos públicos.
Como obter a certificação CPA-10?
Para obter a aprovação na prova da ANBIMA, é necessário obter no mínimo 70% de acertos. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o custo do exame varia entre R$ 250,00 e R$ 300,00.
E para se preparar bem para o exame, a plataforma de ensino a distância do cooperativismo brasileiro, a CapacitaCoop, oferece de forma gratuita o curso Preparatório CPA 10.
CPA-20

Se você tem interesse em dar um passo a mais e trabalhar com clientes premium, a CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA Série 20) é ideal para o que você procura. Esta certificação é para os profissionais que atuam na distribuição de produtos de investimento para clientes dos segmentos varejo alta renda, private, corporate e investidores institucionais em cooperativas de crédito, agências bancárias ou em plataformas de atendimento. Com a CPA-20, o profissional pode exercer todas as atividades contempladas pela CPA-10.
Como conseguir a certificação CPA-20?
Da mesma forma que a CPA-10, para obter a certificação CPA-20 é necessário alcançar 70% de acertos no exame. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o custo do exame fica entre R$ 360,00 e R$ 430,00.

Mais uma vez a dica de ouro é a plataforma CapacitaCoop, que disponibiliza gratuitamente o curso Preparatório CPA 20, dividido em sete módulos, com noções básicas de economia e finanças, fundos de investimento, instrumentos de renda fixa e variável, previdência complementar e muito mais conteúdos que vão potencializar os teus conhecimentos para o exame da ANBIMA.
CEA

A CEA (Certificação ANBIMA de Especialistas em Investimento) é o tipo de certificação para quem busca diferenciação profissional e é obrigatória para desempenhar algumas funções dentro do mercado financeiro, como por exemplo, recomendar produtos de investimentos para clientes em diversos segmentos e assessorar gerentes de contas.
Como obter a certificação CEA?
Para se certificar, é necessário aprovação no exame com, no mínimo 70% de acertos. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o custo do exame fica entre R$ 520,00 e R$ 630,00.
CFG

Para quem quer iniciar ou acelerar sua carreira na área de gestão de recursos de terceiros, a CFG (Certificação ANBIMA de Fundamentos em Gestão) é a certificação indicada. O profissional certificado obtém o conhecimento da base técnica do setor que é diferencial para ocupar diversos cargos em empresas de asset management (gestão de ativos).
A CFG é pré-requisito para conquistar outras importantes certificações - a CGA e a CGE. A CFG não é obrigatória para nenhuma função e nem habilita o profissional a ser gestor.
Condições para obter a CGG
O exame para obter a certificação CFG envolve a aprovação com no mínimo 70% de acertos. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o custo do exame fica entre R$ 475,00 e R$ 570,00.
Mais uma vez a dica de ouro é a plataforma CapacitaCoop, que disponibiliza gratuitamente o curso Preparatório CPA 20, dividido em sete módulos, com noções básicas de economia e finanças, fundos de investimento, instrumentos de renda fixa e variável, previdência complementar e muito mais conteúdos que vão potencializar os teus conhecimentos para o exame da ANBIMA.
CGA

A CGA (Certificação de Gestores ANBIMA) habilita profissionais a atuar com gestão de recursos de terceiros em fundos de investimento de renda fixa, ações, cambiais, multimercados, carteiras administradas e fundos de índice.
Ela é obrigatória para quem ocupa cargos com poder de decisão de compra e venda dos ativos financeiros que integram as carteiras desses veículos de investimento.
Descubra como obter a CGA
Para quem deseja obter a CGA, fique atento que é necessário possuir as certificações CFG, CFA (Chartered Financial Analyst) ou CAIA (Chartered Alternative Investment Analyst) e ser aprovado com no mínimo 70% de acertos. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o custo do exame fica entre R$ 475,00 e R$ 570,00.
CGE

A CGE (Certificação de Gestores ANBIMA para Fundos Estruturados) habilita profissionais a atuarem com gestão de recursos de terceiros na indústria de produtos estruturados. Nesse caso, quando falamos em produtos estruturados estamos nos referindo a uma combinação de dois ou mais ativos, que podem ser de renda fixa, renda variável ou derivativos.
Esta certificação permite ao profissional atuar como gestor de FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), FII (Fundos de Investimento Imobiliários), FIP (Fundos de Investimento em Participações) e Fundos de Índice. A CGE é obrigatória para quem ocupa cargos com poder de decisão de compra e venda dos ativos financeiros que integram as carteiras desses veículos de investimento.
Condições para obter a CGG
Para se certificar, é necessário possuir a certificação CFG, CFA (Chartered Financial Analyst) ou CAIA (Chartered Alternative Investment Analyst) e ser aprovado no exame de certificação com, no mínimo 70% de acertos. A inscrição é feita diretamente no site da ANBIMA e o valor do exame varia entre R$ 550,00 e R$ 650,00.
E agora que você já tem todas as informações sobre as certificações da ANBIMA e sabe que pode se preparar pela plataforma CapacitaCoop, que tal iniciar ou dar um upgrade na sua carreira dentro do mercado financeiro?
Oportunidades de carreira em cooperativas de crédito
Se o mercado financeiro te seduz, saiba que o cooperativismo de crédito reúne ótimas oportunidades de carreira e crescimento no setor. O potencial de bancarização e a capilaridade das instituições financeiras cooperativas chamam atenção. Nos últimos cincos anos, o saldo positivo se reflete no aumento de agências, denominadas pelo Banco Central como PACs (Postos de Atendimento Cooperativo). Ao todo, foram incorporados ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) 3.681 PACs no Brasil. Só no Rio Grande do Sul, o número de unidades de atendimento cresceu 48,2% nesse mesmo período, com a inclusão de mais 399 PACs.

Negócios
Por André Nunes de Nunes – Economista-chefe do Sicredi
O já conhecido Pix registrou recorde de transações no mês de julho. Questões como open finance, open banking e contas digitais são termos que entram cada vez mais não apenas no vocabulário da população, mas também no dia a dia. O Relatório de Cidadania Financeira do Banco Central mais recente (2021) também demostra que o percentual de adultos que têm relacionamento com instituições financeiras saltou de 85% em 2019 para 96%, em 2020. A partir de dados como estes podemos, então, concluir que quase todos os brasileiros estão familiarizados com as experiências financeiras digitais e incluídos no Sistema Financeiro Nacional (SFN)?
O que é Inclusão Financeira
A questão é mais profunda do que pode aparentar. Segundo o Banco Central, “inclusão financeira” é um estado em que todos os adultos têm acesso efetivo aos serviços providos por instituições formais, como crédito, poupança, pagamentos, seguros, previdência e investimentos. Além disso, faz parte de um conceito mais amplo: o de Cidadania Financeira, ou seja, o exercício de direitos e deveres, que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros. Em outras palavras, muito além de ter uma conta em alguma instituição financeira, as pessoas precisam ter acesso, informação e autonomia para utilizar os diferentes tipos de serviços em seu benefício. Dessa forma, o conceito de Cidadania Financeira pressupõe que os consumidores tenham conhecimento para gerenciar suas vidas financeiras de forma sustentável.
A questão é que, para entender as necessidades das pessoas e oferecer as melhores alternativas, é preciso estar próximo. Por isso, acreditamos que a digitalização é muito importante, assim como a ampliação da oferta de produtos e serviços, como consórcios, seguros, investimentos, entre outros. Mas estar presente é ainda mais fundamental.
Ampliação da cobertura
Diferente do movimento de muitas instituições financeiras, o Sicredi aumentou quase 50% o número de agências físicas, desde 2018, contando atualmente com mais de 2,5 mil pontos de atendimento em todo o Brasil. Em mais de 200 municípios brasileiros, somos a única instituição financeira com presença física, sem contar as estruturas móveis que circulam de norte a sul do país, levando informação e serviços para lugares diversos. Assim, atuamos em cidades onde outras instituições não costumam estar presentes, promovendo a Cidadania Financeira junto à população que, de outra maneira, teria acesso limitado.
A proximidade é mais do que um valor no Sicredi e seu impacto na vida financeira do associado pode ser visto na prática. Por meio do estudo “A Efetividade do Cooperativismo”, da série “Benefícios do Cooperativismo de Crédito”, vimos que a abertura de uma agência em municípios antes desassistidos pelo SFN impacta significativamente o acesso a serviços e a crédito naquelas comunidades.
Nossos associados ativos ampliam o uso médio de produtos em 25% em um período de dois anos, após passarem a contar com uma agência em seu município. Depois de cinco anos, cada associado passa a ser atendido com uma média de sete produtos financeiros. Quando analisamos o volume de crédito utilizado pelos associados em todo o SFN, o estudo identificou uma expansão média de 27,5% ao longo dos cinco primeiros anos de relacionamento com a cooperativa. Ou seja, a proximidade não representa somente uma conveniência, mas um promotor de acesso a um maior volume de crédito e a uma gama mais abrangente e adequada de produtos financeiros.
Relacionamento próximo
Outro importante resultado obtido mostra que o relacionamento próximo e a promoção de atividades locais de educação financeira por parte das cooperativas são fatores relevantes à Cidadania Financeira. O estudo mostra que 33% dos associados mantêm recursos em poupança já no momento de associação, enquanto 13% aplicam recursos em depósitos a prazo. Após dez anos de relacionamento, esses índices passam, respectivamente, para 51,2% e 49,4%.
Assim, podemos associar o acesso de serviços financeiros à presença física? Os dados demonstram que sim. O canal físico tem um papel muito mais importante do que a simples oferta de serviços. Ao reforçar o vínculo das cooperativas com as comunidades, ele é peça fundamental na identificação das necessidades locais, na promoção da educação financeira e na assessoria pessoal dos associados, simplificando o relacionamento com o mundo financeiro. Por isso, precisamos seguir com a digitalização, mas sem esquecer que as pessoas têm necessidades diversas e se relacionam de forma diferente. Somos uma instituição financeira feita de pessoas que coopera para o crescimento de outras pessoas, ao propor as soluções financeiras mais adequadas as suas necessidades. Seguiremos próximos, construindo relações de confiança mútua e contribuindo cada vez mais para a inclusão financeira de nossos associados.
Negócios
Por Elisa Simão
O Cooperativismo de Crédito tem demonstrado consecutivos resultados positivos no Brasil. Conforme números divulgados pelo Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, (SNCC), do Banco Central (Bacen) segue acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Em junho 2022, mesmo diante de uma leve desaceleração em relação aos índices de 2021, o crescimento em 12 meses da carteira de crédito do SNCC foi de 29%, frente a 17% do restante do SFN, evidenciando o aquecimento do setor.
Quando há crescimento, há também oportunidades de melhorias na gestão. Atrelado a este momento, em agosto de 2022, foi promulgada a Lei Complementar 196, que modificou parte da LC 130, de 2009, atualização que incide, entre outros aspectos, sobre o da governança nas cooperativas de crédito. Neste sentido, elementos motivadores da nova legislação são a continuidade da ampliação da participação do SNCC no SFN, a fim de ampliar a acessibilidade ao crédito no País, e o desenvolvimento e operacionalização de negócios e novas soluções em um mercado mais digital.
Na nova legislação, a chamada Governança Dual se tornou mandatória para todas as cooperativas, inclusive para confederações de serviço, o que se traduz na obrigatoriedade de composição de um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva a ele subordinada. A exceção se dá nos casos de instituições de menor porte, com média dos ativos totais nos três últimos exercícios sociais inferior a 50 milhões de reais e pela cooperativa de crédito de capital e empréstimo, as quais que seguem autorizadas a possuir estruturas mais sucintas.
Foi determinada também a cooperativas financeiras e fundos garantidores a vedação do acúmulo dos cargos de presidente e vice-presidente do conselho e diretor-executivo no mesmo sistema cooperativo nos diferentes níveis da organização sistêmica – singular, central e confederação. Esta vedação também se aplica aos cargos de presidente e vice-presidente e diretor executivo dos fundos garantidores. Apesar desta mudança, os mandatos iniciados antes da vigência da LC 196 poderão ser finalizados na data prevista previamente à publicação da lei.
Há a possibilidade, em caráter excepcional, da acumulação de cargo em Diretoria Executiva. Esse dispositivo tem o propósito de endereçar determinadas obrigações sistêmicas, mas não o acúmulo das atividades/funções operacionais. Ou seja, um diretor tem a responsabilidade de aplicação de determinadas políticas em nível sistêmico. Ademais, não é mais permitida a função de suplência nos Conselhos de Administração.
Apesar de até o presente momento não haver regulamentação desta faculdade, o Conselho Monetário Nacional poderá admitir a contratação de conselheiro de administração independente não associado, na forma prevista no estatuto social, mantendo-se a obrigatoriedade da maioria do Conselho de Administração ser formada por pessoas naturais associadas à cooperativa de crédito. Além disso, o Conselho de Administração passa a remuneração fixa de Diretoria Executiva e a aprovação da política de remuneração passa a se fazer necessária pela assembleia geral no início de cada mandato no mínimo.
Já o Conselho Fiscal passa a ser facultativo. Para as cooperativas que possuem Governança Dual, mediante aprovação em assembleia geral, poderá haver a destituição do Conselho Fiscal, deixando o Conselho de Administração da cooperativa delegado por fiscalizar os atos da Diretoria Executiva. A medida ainda interfere significativamente nas regras dos processos de desfiliação de cooperativas, bem como possibilita uma central intervir (também chamado cogestão) em uma singular ou de uma confederação intervir em uma central, mediante aprovação do Banco Central, quando houver indício de que a gestão atual esteja causando ou possa vir a causar perdas aos associados. Os requisitos para haver a aprovação pelo Banco Central sempre que houver o requerimento de uma intervenção serão definidos em regulamentação específica do CMN.
Todas estas mudanças e regulamentações demonstram o quanto o desenvolvimento quase que progressivo das cooperativas de crédito está diretamente associado à necessidade de se aperfeiçoar processos de governança. Não por coincidência, a dimensão de governança é a mais extensa e com temas de maior relevância na LC 196. Por conta disso, é a que merece maior atenção por parte do ramo do Cooperativismo de Crédito. Se num primeiro momento exigirá uma maior atenção e diligências por parte das instituições, a médio e longo prazos, os benefícios serão certamente recompensadores.
*Sócia da PwC Brasil, Líder do Centro de Excelência para Cooperativas de Crédito
Negócios
A compreensão de que a propriedade rural é um empreendimento, com a necessidade de ser bem gerida, é fundamental para o desenvolvimento da agricultura familiar. É com esse objetivo que a Cooperativa Vinícola Aurora promoveu o curso Gestão da Propriedade, com apoio do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS).
As aulas iniciaram em abril e foram concluídas nesta semana com a entrega de certificados para 28 alunos, todos ligados à cooperativa. Com carga horária de 48 horas, o curso abordou temas como planejamento orçamentário, fluxo de caixa, análises de custos, de indicadores e de cenário, demonstrações financeiras e planejamento financeiro.
A metodologia foi criada pelo professor e doutor em Administração Roque Alberto Zin e alia a teoria à prática através de ferramentas didáticas para o entendimento e aplicabilidade do agricultor. O treinamento faz parte do Projeto Educa Aurora, destinado à promoção de capacitações e educação cooperativista aos associados.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, destaca que o ambiente de competitividade no mercado vitivinícola exige dos produtores uma customização de gastos e adequação às legislações vigentes. Ele acrescenta que a maior profissionalização ainda estimula a continuidade dos jovens no meio rural e valoriza o papel de toda a família na atividade.
“O curso integra dois dos principais pilares de nossa gestão e alerta para temas que são fundamentais para a cooperativa: a sucessão e a gestão sustentável das propriedades”, resume Tonello.
Para o jovem viticultor Luiz Henrique Zacaron, 23 anos, cooperado há três anos, as aulas práticas sobre gestão de custos e da lucratividade por parcela de vinhedo estiveram entre os principais aprendizados.
“Agora nós podemos saber, por exemplo, o custo de produção exato por quilo da uva, o que antes era realizado na propriedade de uma maneira menos precisa. Passamos a ter controle sobre os orçamentos muito similar a uma empresa”, conta o agricultor Zacaron, que trabalha com a família na propriedade que fica no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves.
Na mesma direção, Angélica Belli, 38 anos, esposa de cooperado, e que divide o trabalho no cultivo das parreiras com a gestão financeira da propriedade que fica no município de São Valentim do Sul, diz que já está aplicando o que aprendeu no curso. Ela afirma que o objetivo é fazer com a que propriedade cresça em lucratividade, o que também acaba beneficiando a própria cooperativa.
Propriedade rural é a extensão da cooperativa
As 1,1 mil famílias cooperadas são o maior patrimônio da Aurora. Juntas, elas produziram 70,5 milhões de quilos de uva na última safra. Baseada na agricultura familiar, são em média 2,5 hectares por cooperado, com cerca de quatro pessoas por família.
Para Jessyca Bolzan, analista de Desenvolvimento do Cooperativado da Aurora, promover a capacitação para a gestão da propriedade contribui ainda para a qualidade da sua participação na administração democrática da cooperativa.
“A propriedade do cooperado é uma extensão da cooperativa, ambas precisam caminhar bem. Portanto, é nossa preocupação oferecer ferramentas que auxiliem a melhoria da gestão”, acredita Jessyca.
“O curso se propõe a debater os conceitos e depois demonstrar como podem ser aplicados. Os alunos são incentivados a aplicar o que foi abordado na propriedade, e isso acaba beneficiando também a cooperativa”, complementa o professor Roque Alberto Zin.
Negócios
Na última sexta-feira (21/07), o Sistema Ocergs promoveu o 1º Workshop Temático do RSCOOP150 no interior, no auditório da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), em Cruz Alta, que contou com a participação de 57 pessoas de 25 cooperativas. O evento teve como tema o Trade Marketing e integra o projeto de Acesso a Mercados, coordenado pelo Comitê 3 do RSCOOP150, que visa à oferta de soluções para aumentar a participação das cooperativas no mercado local, estadual, nacional e internacional.
O Sistema Ocergs tem trabalhado por meio do Programa RSCOOP150bi pautas que impulsionam e fomentam o desenvolvimento do cooperativismo gaúcho. A meta estabelecida pela iniciativa perpassa pelo trabalho articulado com as cooperativas de todos os ramos a fim de cumprirm com os objetivos institucionais.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, convidou os participantes a pensarem fora da caixa para desenvolver o cooperativismo gaúcho, capacitar profissionais e pensar a intercooperação como oportunidade para que as cooperativas ganhem força e competitividade de mercado juntas. "Resultados diferentes requerem estratégias diferentes e é isso que o RSCOOP150 propõe. Os workshops temáticos no interior acontecerão para buscarmos essa construção juntos", destaca.
O gerente de Planejamento, Emanuel Malta e o coordenador de Inteligência de Dados do Sistema Ocergs, Cássio Triches, apresentaram os objetivos do Plano e os programas desenvolvidos pelo Sistema para desenvolver as coops com resultados baseados em dados. E a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, apresentou como a unidade está apoiando o Sistema para o alcance dos resultados do Programa.
Intercooperação
O case de intercooperação da Smartcoop foi apresentado pelo coordenador da Rede Técnica Cooperativa, Geomar Corassa, trazendo ações e resultados do princípio do cooperativismo que ele acredita ser uma ótima ferramenta para fazer acontecer o RSCOOP150.
Para ele, a ferramenta SmartCoop democratiza o acesso à tecnologia nas lavouras gaúchas. Por meio de aplicativo implementado por cooperativas ligadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro/RS), pequenas propriedades rurais passaram a dispor, gratuitamente, do mesmo pacote tecnológico de ponta utilizado, até então, apenas por grandes empreendimentos.
O SmartCoop integra um mix de serviços que inclui estações de previsão meteorológicas, dados de velocidade dos ventos e umidade relativa do ar, além da análise da situação da propriedade por imagens de satélite talhão a talhão. Por meio do aplicativo, também é possível negociar a própria safra e locar ou vender máquinas e implementos.
Trade Marketing para cooperativas
O Trade Marketing envolve diversa estratégias, competências e engloba os elos de uma complexa cadeia, desde quando o produto sai da fábrica até chegar à casa do consumidor e organiza as informações relacionadas para a criação da estratégia da marca para que seu produto ou serviço de fato chegue ao consumidor.
As cooperativas da região, CCGL e Cotrijal, compartilharam as estratégias e boas práticas de como as coops se mantém fieis à sua identidade, compreendem as características do público consumidor, as nuances do mercado de atuação e como fizeram a estratégia mais adequada de comunicação para trazer benefícios à marca.
Para o coordenador comercial da Cotrijal, Dioser Maron, os resultados demonstram o real interesse da cooperativa em entender o negócio do cliente para ajudá-lo a crescer. Ele defende que o Trade Marketing é mais do que merchan e exposição de produtos, mas toda a estratégia pensada para alcançar os resultados. "Nos aproximamos do cliente demonstrando o real interesse no negócio dele e em ajudá-lo a crescer. Somos realmente vistos como parceiros que orientam as tomadas de decisão, não somente como vendedores de produtos. Queremos encantar o cliente com nossas ações e fazer com que a Cotrijal continue sendo sua primeira opção. A venda é a consequência da relação de confiança que criamos", destaca.
O gerente de Marketing da CCGL, Márcio Escobar, falou sobre o posicionamento da marca e a importância de métricas e realização de pesquisas para entender como a coop quer ser vista e como seu consumidor está vendo e principalmente, para alinhamento de comunicação. Ele demonstrou como a marca cresceu em conhecimento, consideração e preferência de marca através de ações de Trade Marketing e uma dessas ações foi a criação do SAM (Sistema de Acompanhamento de Mercado), desenvolvido para registro de informações de gôndolas de mercados, para que seja possível um monitoramento eficiente.
Aliança Estratégica, Intercooperação e TI
O Comitê de Alianças Estratégicas, Intercooperação e TI do RSCOOP150 trouxe cases das cooperativas da região, Sicredi Planalto RS/MG, Camnpal, Unimed Planalto Central, Coeducars e Coopercargas, que apresentaram seus principais produtos e serviços, com o objetivo de promover alianças estratégicas e alavancar os resultados do Projeto.
O superintendente do Sistema Ocergs, Gerson Lauermann, no encerramento do evento, destaca que o RSCOOP150 é um divisor de águas do cooperativismo no Rio Grande do Sul. "Ele mostra que quando nos engajamos, temos um objetivo definido e caminhamos juntos, chegamos lá. Voltamos para casa hoje com a certeza de que o novo cooperativismo está sendo construído por nós. Vamos juntos"!
Próximos eventos
Seguindo o propósito de regionalização e interiorização, o Comitê Comunicação e Novos Mercados do RSCOOP150bi promove 4 (quatro) Workshops Temáticos em 2023, discutindo pautas relevantes para o cooperativismo gaúcho. Confira a programação dos próximos:
10 de agosto - Santa Rosa - Tema: Inteligência das Coisas no Agro
15 de setembro - Carlos Barbosa - Tema: Inteligência Artificial para Cooperativas
27 de outubro - Porto Alegre - Tema: Empreendedorismo para Cooperativas
Negócios
O Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, Elas Pelo Coop, anunciou a chegada de mais três integrantes em seu quadro. O colegiado realizou reunião na quinta-feira (20). Os trabalhos foram conduzidos pela coordenadora, Luzi Jorge Reis Vergani, e mediados pela analista de Desenvolvimento de Cooperativas, Divani Ferreira. As mulheres aproveitaram para compartilhar experiências inspiradoras que podem ser reverberadas na composição dos comitês estaduais e das cooperativas.
A gerente da Cooperativa de Produtores Exportadores do Vale do São Francisco (Coopexvale) e representante do estado de Pernambuco, Juscileide Vieira, foi a primeira a expressar seu contentamento ao receber o convite para integrar o Elas Pelo Coop. “É um desafio muito grande estar neste comitê recheado de mulheres inspiradoras. Espero contribuir para que ele se fortaleça cada vez mais”, declarou.
A nova representante da Paraíba, Lorena Barbery, disse que pretende contribuir para que esse movimento de mulheres se desenvolva e alcance seus objetivos. “Fiquei muito feliz em poder estar junto dessas mulheres que eu tanto admiro”, ressaltou a assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução.
Já a coordenadora do Comitê Estadual de Mulheres do Pará, Cirede Genane Urach Carloto, da Coopernorte (Cooperativa Agroindustrial Paragominense), salientou que vê diversas oportunidades de integração dos trabalhos em especial na constituição de comitês de mulheres nas coops.
Divani Ferreira recomendou às novatas que se integrem sobre o que já foi feito e o que vem sendo realizado e reforçou a todas a necessidade de se manterem atualizadas em suas capacitações. Ela recomendou que cursem as diversas trilhas disponibilizadas de forma gratuita na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop. "São mais de 140 cursos gratuitos para que vocês possam se desenvolver profissionalmente e pessoalmente. São cursos sobre Liderança Feminina, Liderança Inclusiva, Protagonismo, Produtividade e Gestão do Tempo, Comunicação Assertiva, entre outros. Estes cursos contribuem para nossa formação. Fiquem atentas que na próxima semana a plataforma contará também com o curso sobre Vieses Inconscientes”, destacou.
Fabiana Andrade (RO), secretária executiva do Elas pelo Coop, contribuiu com sua expertises ao acessar a plataforma capacitacoop a fim de fazer seu CARD de atuação e metas. Segundo ela, é muito importante contar com a diversidade de cursos gratuitos e a disposição do nosso desenvolvimento.
A secretária executiva suplente do comitê, Nadya Bronelle (ES), relatou sua experiência em palestrar sobre o protagonismo feminino em evento promovido em seu estado. “Foi muito gratificante e emocionante. Queremos aumentar a participação das mulheres no Espírito Santo e, por isso, devemos dar mais visibilidade as que atuam dentro de nossas cooperativas e Organizações Estaduais. Nossos cargos dentro do “Elas pelo Coop” devem ser mais apresentados em nossos estados e organizações da OCB, porque isso abre novas portas”, iniciou.
Ela contou sobre a criação do núcleo feminino da cooperativa que integra, a Cooabriel, ativo desde 2009 e que congrega 60 mulheres. “No final de 2023, teremos novas integrantes e nossa estratégia será dividida em quatro etapas: Identificação/pertencimento; preparação/integração; formação (cooperadas ou não); desenvolvimento de lideranças (para cooperadas), para que elas assumam cargos de liderança dentro das cooperativas. Isso demonstra para a nossa diretoria que temos o pé no chão e que beneficiamos o movimento ao agregar mais mulheres, aumentando a fidelidade e o número de associados”.
Representatividade
Prestigiando o encontro, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas Débora Ingrisano fez exposição para instigar a implementação de núcleos femininos nas cooperativas. “Nosso comitê tem quatro pilares que devem estar na ponta da língua para passarmos informações precisas. Unificar este discurso sobre o que fazemos é importante para fortalecer o comitê”, salientou.
Sobre os quatro pilares do Elas Pelo Coop, a gerente pediu um olhar atento ao que foi feito na elaboração de diretrizes, formação, representação e intercooperação. "Se queremos promover engajamento, temos que ser claras ao dizer que elaboramos e avaliamos diretrizes; somos formadas como alunas, instrutoras, professoras e palestrantes; fazemos a representação institucional do cooperativismo e dominamos o tema; e fazemos intercooperação quando trocamos umas com as outras informações e experiências”, salientou.
Debora trouxe dados do último Censo do IBGE, que indicam menos 10 milhões de pessoas na população brasileira e que pode estar atrelado ao fato de que as mulheres estão mais focadas nos estudos e carreira, optando pela não-maternidade, o que é um direito delas, dada a falta de contribuição, em alguns casos. “Isso acontece porque somos nós mulheres quem primeiro decide sobre ter filhos. O que isso tem a ver com liderança e comitê feminino? Tudo! Temos mais mulheres no mercado de trabalho com menos filhos”, disse.
Ainda segundo a gerente, as mulheres também estão estudando mais. “ Prova disso é que 54% dos estudantes de mestrado e doutorado são mulheres. Em paralelo, elas são responsáveis pela administração da casa, com destaque para o crescimento dos lares chefiados por mães solo, que atingiram 11,3 milhões dos 75,3 milhões de domicílios existentes no Brasil. Então, se somos boas alunas, boas professoras, logo vamos ocupar mais palcos e nossas filhas, por exemplo, verão que elas têm possibilidade de serem CEOs ou o que quiserem ser”, engajou.
Para isso, segundo Debora, as representantes do Elas Pelo Coop precisam provocar seus dirigentes para falar sobre a participação delas e os trabalhos desempenhados pelo comitê em eventos regionais das Organizações Estaduais, das cooperativas, das associações comerciais e até mesmo de governos. “Vamos compartilhar com todos e catalogar nossas boas ações que podem inspirar outras mulheres. Nós mulheres temos que ser humildes, mas não modestas”, complementou.
A gerente também concordou sobre a existência de um grande desconforto quando se quer incluir mulheres na liderança, destacado por Angelita, que é presidente do Conselho de Administração da Sicredi Conexão, mas lembrou que todas têm seu papel e que nenhum é menos importante. “Tanto o fundo do palco quanto à frente dele temos mulheres incríveis atuando. Ou seja, umas como palestrantes outras nos bastidores, e não menos importantes. Ela finalizou sugerindo a criação de um movimento a ser chamado Puxe mais uma cadeira, a fim de dar oportunidade às mulheres que, mesmo competentes, ainda não ganham espaço em conselhos, nos palcos. “Não precisa tirar cadeiras, basta puxar mais uma cadeira para uma mulher”, concluiu.
A próxima reunião do comitê está prevista para 28 de setembro.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Onde existe cooperativismo, existe desenvolvimento e boas histórias. E é isso que a novela Terra e Paixão começou a mostrar essa semana, com a entrada de um novo personagem na trama: a Cooperativa Sicoob, que passará a desempenhar um importante papel na trama global.
A cooperativa entrou na novela pelas mãos de Lucinda (Débora Falabella), uma mulher honesta, que trabalha em uma coop agropecuária, e quer ajudar os cooperados a investir em suas propriedades.
"Eu andei fazendo umas pesquisas e percebi, em nossa comunidade, uma dificuldade geral quando o assunto é crédito e investimento", comenta. "Pensei que seria ótimo se a gente trouxesse uma cooperativa financeira para cá".
Em seguida, ela apresenta o Sicoob como alternativa ao banco local — que, na trama, é controlado por Antonio LaSelva (Tony Ramos) — e explica as vantagens do coop de crédito.
"A cooperativa tem tudo o que o banco oferece, as mesmas coisas. A diferença é que os cooperados são donos. Eles participam das decisões e dos resultados", argumenta Lucinda.
Animado com a proposta, o presidente da cooperativa agropecuária, Tadeu (Cláudio Gabriel) dá carta branca para a abertura de uma agência do Sicoob. "Olha, isso aí pode resolver o problema de muita gente aqui da região. Gostei, vamos ter uma agência do Sicoob aqui em Nova Primavera [cidade fictícia onde se passa a novela Terra e Paixão]", conclui.
Vida real
As cooperativas de crédito, na vida real, representam um caminho seguro para o desenvolvimento das comunidades onde atuam. Basta dizer que elas são as únicas instituições presentes em mais de 300 municípios brasileiros, segundo dados do Banco Central.
Segundo o AnuárioCoop 2022, as cooperativas de crédito geram 89 mil empregos diretos e injetam R$ 5 bilhões na economia, apenas com o pagamento de salários e direitos trabalhistas. Quer mais? Elas fecharam o ano de 2022 com uma carteira de crédito de R$ 383 bilhões que, em grande parte, beneficia justamente quem mais precisa e gera riqueza para o Brasil: produtores rurais e pequenos empresários.
Além disso, — como bem explicaram os autores de Terra e Paixão —, ao abrir uma conta em uma cooperativa de crédito, o cooperado torna-se sócio e dono da instituição financeira. A adesão é livre e voluntária, com portas abertas para todos os brasileiros.
"O cooperativismo é um importante agente de inclusão financeira do povo brasileiro", reconhece o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. "É um orgulho saber que, a partir da trama da novela, cada vez mais pessoas conhecerão o modelo de negócios cooperativista e o muito que as cooperativas têm feito pelo Brasil."
Participação nos resultados
Outro diferencial importante das cooperativas de crédito — destacado pela personagem Lucinda, na novela Terra e Paixão — é o fato de os cooperados receberem, no final do ano, uma participação nos resultados financeiros obtidos pela organização (as chamadas "sobras").
Funciona assim: quando uma cooperativa de crédito fecha o ano com resultado financeiro líquido positivo, esse dinheiro é distribuído entre os cooperados. A devolução é proporcional às operações realizadas com a cooperativa: quanto maior o relacionamento e utilização de produtos e serviços, maior a participação nos resultados. Em 2023, o Sicredi distribuiu R$ 2,5 bilhões entre seus cooperados, e o Sicoob compartilhou R$ 5,5 bilhões.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
A Unicred Porto Alegre e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre entregaram na última terça-feira, 25, exemplares do livro “Grandes Amigos em: Como Tudo Começou”, ao Hospital da Criança Santo Antônio. A publicação envolve o desenvolvimento e a construção de uma tecnologia educativa no formato de estória em quadrinhos, voltada para crianças hospitalizadas com leucemia linfoide aguda – LLA.
Dedicaram-se à construção do livro, com apoio da Unicred Porto Alegre, a Reitora da UFCSPA, drª Lúcia Campos Pellanda; o professor dr. Luccas Melo de Souza e a professora, drª Simone Travi Canabarro, ambos da UFCSPA e os enfermeiros Giovani Basso da Silva e João Gabriel Toledo Medeiros. O livro possui registro autoral e International Standard Book Number/Padrão Internacional de Numeração de Livro (ISBN), registrado sob o número 978-65-00-51622-7.
“Está entre nossas prioridades atuar junto à sociedade, promovendo o bem-estar social, com base em valores como solidariedade e igualdade, considera o presidente da Unicred Porto Alegre, José Cesar Boeira. “Por isto, estamos felizes em fazer esta entrega, reforçando nosso propósito de sempre contribuir para a cura e a saúde de nossas crianças”, afirma.
Negócios
Mais uma vez o Programa Criança Dália beneficiou escolas e um hospital. Dessa vez foi no município de Boqueirão do Leão, no dia 18 de julho, quando ocorreu a doação no valor de R$ 11.850,00 em 480 litros de leite e brinquedos para as crianças com até 12 anos de idade.
Na ocasião, os brinquedos e parte do leite foram entregues à Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Pimpolhos da Serra e Doce Infância. Os outros 240 litros foram destinados à EMEF Pastoral da Criança e Hospital Dr. Anuar Elias Aesse.
O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, enalteceu o Programa Criança Dália, que novamente valoriza a comunidade e as crianças. “O programa apoia o Instituto do Câncer Infantil (ICI) e ações sociais, onde foram aplicados mais de R$ 3 milhões, revertidos para a comunidade em ações e doações ao longo da existência desse projeto e isso muito nos alegra, pois, participar do desenvolvimento desses pequeninhos estamos contribuindo para um futuro mais humano”.
Essa foi a segunda ação da Dália para o município, sendo a solidariedade concedida à comunidade é marca registrada do Programa Criança Dália. “Há anos a cooperativa trabalha com esse lindo gesto, que começou com funcionários e anos mais tarde foi potencializado pelos associados. Essa é a cultura organizacional da cooperativa, que também promove desenvolvimento social e econômico nas comunidades onde atua”.
O Prefeito Josemar Barbon, agradeceu o apoio, lembrando que mesmo diante das atuais adversidades dos segmentos produtivos, a Dália Alimentos continua desempenhando esse importante papel social. “Agradecemos a empresa que nos trouxe esse produto de altíssima qualidade, que é o leite Dália, e brinquedos para as nossas crianças”.
O Secretário da Educação e Cultura, Luiz Cláudio Calesso também agradeceu a doação da Dália. “Nosso agradecimento à Dália na pessoa do Presidente do Conselho de Administração Gilberto Piccinini e do Conselheiro de Administração, Valmor Pappen que representa a Dália nesta região. Vemos a cooperativa cada vez mais empenhada com o bem-estar social das crianças e das famílias, e essa ação valorizara as entidades que trabalham diretamente com os nossos pequenos”.
As diretoras das EMEFs também agradeceram a Dália. “Toda ajuda é bem-vinda para nossas escolas, mas essa doação vai nos ajudar na alimentação e na recreação das crianças. Todos somos gratos à cooperativa”, conclui a diretora da Doce Infância, Márcia Pozzebom.
Homenagem
A entrega do leite e dos brinquedos ocorreu na EMEF Pimpolhos da Serra no centro do município, oportunidade em que os professores e as crianças homenagearam a Dália Alimentos com canto de boas-vindas, cartazes e mensagens relacionadas aos princípios e à história da empresa.
Programa Criança Dália
O programa Criança Dália surgiu de uma ideia veiculada entre os funcionários da cooperativa no ano de 1996, os quais, por meio de contribuições espontâneas, ajudavam as famílias que passavam por dificuldades. O programa foi crescendo e no ano 2000, os associados também passaram a participar com contribuições.
No ano de 2015 foi aprovado e criado o Fundo Criança Dália, composto pela destinação do valor correspondente a 1,5% das sobras líquidas da cooperativa, provenientes do ato cooperativo, além das contribuições organizadas dos associados e funcionários.
Hoje, o Programa da Cooperativa Dália Alimentos atende a crianças de 0 a 12 anos nos âmbitos educacional, cultural, esportivo, recreativo, de saúde e meio ambiente. São favorecidas hospitais, escolas, associações, ONG’s e entidades que acolhem a este público-alvo, com doação de leite, material didático e pedagógico, brinquedos, utensílios e equipamentos hospitalares, além de outros itens que atendam às necessidades destas entidades e instituições.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Negócios
Afinal, o que é cooperativismo? Embora seja uma das principais atividades econômicas do País, o cooperativismo é considerado ainda pouco conhecido pela população. Para ampliar esse entendimento e difundir as noções a respeito do cooperativismo, o Sistema OCB lançou a campanha #BoraCooperar, replicada em veículos de comunicação, redes sociais e outdoors por todo o país.
Para dar uma cara gaúcha ao movimento, o Sistema Ocergs compôs uma música em estilo vanerão, gravada pelo cantor missioneiro Érlon Péricles. A mesma canção está gravada em outros ritmos brasileiros, como funk, pop, sertanejo e piseiro.
Os bastidores da gravação serão disponibilizados nas redes sociais do Sistema Ocergs nos próximos dias. Os materiais da vertente gaúcha da campanha também estão sendo disponibilizados em outdoors, pontos de pedágios, rádios e jornais da Capital e do Interior do Estado e redes sociais.
"Em um exercício interno que fizemos com toda a equipe de Comunicação e Marketing do Sistema Ocergs em Santa Maria, surgiu a ideia de estarmos mais presentes na campanha, com um ritmo que representa o Rio Grande do Sul. É uma forma de valorizarmos a importância do cooperativismo na economia e no desenvolvimento gaúcho", destaca Simone Zanatta, gerente de Comunicação e Marketing do Sistema Ocergs.
“O cooperativismo reúne 3,5 milhões de cooperados no Rio Grande do Sul e contribui com o desenvolvimento econômico e social da sociedade gaúcha. A campanha #BoraCoooperar reforça para a sociedade em geral a importância do nosso modelo de negócios em diversas atividades, seja na produção de alimentos, no atendimento à saúde, no acesso ao crédito e serviços financeiros das pessoas, nas práticas sustentáveis e em muitos outros segmentos econômicos do nosso Estado”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
#BoraCooperar
O cooperativismo é um modelo de negócio que transforma realidades por meio da geração de trabalho e renda. No Rio Grande do Sul, as cooperativas reúnem 3,5 milhões de associados e empregam mais de 76,5 mil pessoas.
Além disso, o coop está por toda parte, em todos os setores da economia, para tudo o que você precisar. Motivos não faltam para cooperar.
E aí, bora? Saiba mais em https://in.coop.br/vamos-cooperar-yt e #BoraCooperar
Negócios
O 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) aprovou 72 dos 177 trabalhos submetidos à sua banca avaliadora. Serão apresentados no evento 53 artigos científicos, 8 projetos de iniciação científica (IC) e 11 relatos de experiências. A divulgação feita no dia 14/04 revelou que, dos seis temas indicados, Governança e Gestão foi o eixo que mais recebeu propostas com 16 artigos científicos, um de iniciação científica e três relatos de experiência.
O evento promovido pelo Sistema OCB aprovou ainda 11 artigos e quatro trabalhos de iniciação científica e um relato de experiência no eixo Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais. Em Identidades Cooperativas e Direito Cooperativo foram 11 artigos aprovados. No eixo Contabilidade, Finanças e Desempenho foram aprovados sete artigos científicos.
Já em Educação, Inovação e Diversidade, foram contemplados três projetos de iniciação científica, sete relatos de experiência e oito artigos, entre eles o de Marcelo Tavares, Assessor de Comunicação do Sescoop/RS e Doutor em Comunicação Pela PUCRS. Seu artigo "COOPERATIVISMO E DIVERSIDADE: CONVERGÊNCIAS E DESAFIOS" manifesta a necessidade de aprofundar o entendimento e a reflexão da diversidade na ação e na comunicação das organizações cooperativas.
O tema do encontro deste ano é Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade. O objetivo é estimular estudos direcionados à maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas para que elas atinjam novo patamar de competência por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências. Ao todo, o EBPC recebeu 322 trabalhos de autores das cinco regiões brasileiras.
Como um incentivo, os 50 melhores trabalhos serão premiados com passagens aéreas nacionais e hospedagem para o evento. O benefício será concedido apenas para um autor indicado por trabalho para fazer a apresentação durante o encontro. Despesas com deslocamento terrestre não estão inclusas.
O 7º EBPC será realizado entre os dias 18 a 20 de setembro, em Brasília, na Finatec, campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UNB). A inscrição dos autores com trabalhos aprovados seguirá até 21 de agosto. Entre 21 de julho e 1º de setembro, estarão abertas as inscrições para os participantes.
O encontro, que acontece a cada dois anos, é direcionado aos pesquisadores, gestores e dirigentes de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representação, e elaboradores de políticas públicas. Para quem deseja se preparar para participar das próximas edições, o Sistema OCB disponibiliza de forma gratuita em sua plataforma de aprendizagem, a CapacitaCoop, uma trilha com o Programa Pesquisa Científica do Cooperativismo. A trilha é composta por cinco cursos: Estatística Básica; Fichamento, Resumo e Resenha; Como elaborar projetos de pesquisa; Escrita acadêmica; e Descomplicando o Lattes.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Para melhorar e qualificar o atendimento às cooperativas gaúchas, através da gerência de Planejamento, o Sistema Ocergs lança sua pesquisa de satisfação. Baseada no compromisso institucional de representar o cooperativismo no Rio Grande do Sul, uma consultoria de inteligência de mercado especializada foi contratada para gerir a aplicação e tabulação dos resultados da pesquisa.
O link para responder à pesquisa será enviado na próxima segunda-feira, 24 de julho, diretamente pela empresa SSK para presidentes e executivos de federações e cooperativas gaúchas, além de alunos e demandantes dos cursos da Escoop. A pesquisa é isenta e sem o envolvimento dos gestores e colaboradores do Sistema Ocergs e, para garantir a isonomia do processo, ela também é anônima e sem identificação dos respondentes. Além disso, todas as etapas serão realizadas de acordo com a LGPD.
Para coletar as percepções e opiniões de forma mais assertiva, a pesquisa é dividida em perguntas sobre a atuação da Ocergs - Organização Cooperativa, do Sescoop/RS e da Escoop.
"Esse é um processo muito importante para aprimorarmos a execução das nossas ações. Queremos nos manter alinhados às demandas das cooperativas e para isso precisamos conhecer suas necessidades imediatas, para que possamos atendê-las de forma cada vez mais assertiva e promover assim, seu desenvolvimento", destaca o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Pesquisa NPS
A pesquisa de satisfação Net Promoter Score (NPS) é uma ferramenta estratégica para conhecer melhor o público e é usada no mundo todo para entender o grau de satisfação e a confiança dos clientes de uma empresa. Ela captura uma perspectiva realista sobre a visão do cliente a respeito dos diversos pontos fundamentais para o sucesso de uma organização, como: atendimento; relacionamento com o cliente; qualidade e cuidado com a entrega de serviços; valor agregado às ofertas e muito mais.
Negócios
Com o objetivo estratégico de fortalecer a cultura cooperativista e treinar o associado da cooperativa no uso de técnicas de gestão financeira que poderão ser aplicadas na sua propriedade rural, a Escoop realizou em Bento Gonçalves, entre os dias 25 de abril e 17 de julho, o curso Gestão da Propriedade Familiar Cooperativada. A capacitação ocorreu na sede da Cooperativa Vinícola Aurora e contou com 28 participantes e 48 horas de curso.
Sobre a Escoop
A Escoop surgiu com o objetivo de atender as demandas de qualificação das cooperativas gaúchas. A primeira experiência, que culminou na criação da Faculdade, ocorreu entre os anos de 2007 e 2010, no Curso Superior de formação específica em Gestão de Cooperativas, o Gescoop, realizado em parceria com a Univates, de Lajeado, e formou sua primeira turma em maio de 2010.
A Escola Superior do Cooperativismo – Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n° 994, de 19 de julho de 2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autorizou o funcionamento da primeira Faculdade voltada exclusivamente ao Cooperativismo no Brasil, publicado no Diário Oficial da União no dia 25 julho de 2011. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas, buscando qualificar ainda mais o cooperativismo gaúcho.
Quer saber mais sobre os cursos ofertados pela Escoop, acesse escoop.edu.br e saiba mais.
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