O Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios está com inscrições para a seleção de candidatos ao curso de Mestrado Profissional abertas até o dia 30 de setembro de 2022. O processo de Seleção é uma turma da Unisinos, Fecoagro/RS, Escoop Agro e Sescoop/RS. As inscrições podem ser feitas através do link: https://bit.ly/3CcduSE
Voltado para o ramo Agro, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios tem o compromisso com a prática transformadora. A partir da combinação entre embasamento conceitual, pesquisa, troca de experiências e atividades práticas, histórias de transformação são construídas tanto no contexto profissional (qualificação da gestão e geração de soluções inovadoras para problemas complexos) quanto no âmbito pessoal (visão de mundo e competências de interpessoais e de liderança).
Segundo o coordenador do PPG em Gestão e Negócios, Marcelo Jacques Fonseca, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios vem transformando realidades pessoais e profissionais desde 2011, com reconhecimento nacional e internacional. Ele destaca que, para a turma do cooperativismo agropecuário, algumas das principais características distintivas são:
– Aulas que combinam sólido embasamento teórico com foco na solução de problemas das cooperativas de forma inovadora;
– Customização da formação proposta à realidade das cooperativas e do agronegócio a partir da contextualização de casos, exemplos e atividades práticas;
– Disciplinas em temáticas caras ao cooperativismo, tais como (a) digitalização, plataformas e plataformas cooperativas, (b) financiamento para investimento no agronegócio, (c) negócios internacionais para o Agronegócio, (d) relações interorganizacionais e (f) gestão de risco em cooperativas;
– Desenvolvimento de dissertação voltada à prática transformadora e à geração de impacto nas cooperativas de agronegócios.
“O propósito final deste curso é o de contribuir para que as cooperativas de agronegócios possam dar um salto de competitividade. E o Mestrado busca atingir esse propósito a partir do desenvolvimento da visão estratégica e do perfil de liderança dos participantes, sempre embasado nos sete princípios do cooperativismo. Ao final, pretende-se que as discussões e a pesquisa dos participantes agreguem efetivo valor ao negócio tanto das cooperativas singulares, em particular, como do sistema cooperativo como um todo”, reitera Fonseca.
Para o presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, a parceria entre o Sescoop/RS, que se tornou um importante instrumento de capacitação das pessoas no cooperativismo gaúcho, e a Fecoagro/RS, entidade que catalisa e representa as coops agro no Estado, é imprescindível para que as lideranças estejam cada vez mais preparadas para continuar desenvolvendo e gerando excelentes resultados no ramo e na sociedade gaúcha.
Ao todo, são 25 vagas disponíveis e as inscrições devem ser feitas online através do link: https://www.unisinos.br/pos/mestrado-profissional/gestao-e-negocios/presencial/porto-alegre
Acesse o edital completo AQUI.
Negócios
A ADVB/RS, na edição que comemora 40 anos, premia os vencedores do TOP de Mkt 2022. Renovada para atender à transformação do mercado, a distinção segue mantendo elevado índice de credibilidade e sendo referência na antecipação de tendências do marketing gaúcho. Na consagração, que será em 10 de novembro, na Sogipa, assim como a cooperativa Languiru, a Unicred Premium será agraciada na categoria Cooperativa, com o case “Você é singular”.
O case apresentou toda a metodologia aplicada no projeto de rebranding que a marca passou e permanecerá nutrindo e oxigenando a cada etapa preestabelecida no plano estratégico de marketing, um reposicionamento visual, estratégico e comportamental da cooperativa.
Para a coop, o projeto traduz e fala no tom que os colaboradores, cooperados, stakeholders e comunidade esperam e entendem sobre a qualidade de seus produtos e serviços, de forma humanizada, onde o centro principal da estratégia são as pessoas. Trazendo a singularidade não somente na estética ou no slogan usado, mas sim no comportamento de todos os que constroem a experiência e jornada do usuário.
Uma estratégia inovadora e pouco vista sendo executada no mercado, materiais construídos de forma personalizada, com colaboradores representando a marca em todas as frentes e canais de comunicação que a cooperativa atua, de forma interna e externa, On e Off. Uma construção de branding, amarrando as percepções de valor, gerando engajamento e interações com cooperados e prospects, de uma forma muito mais humanizada e próxima do público.
O objetivo é mostrar que a Unicred Premium entende e acredita que todos são singulares e a prosperidade está dentro de cada um, construindo awareness com projetos ESG, entregando com êxito os indicadores preestabelecidos no plano, envolvendo todas as esferas da cooperativa para uma execução de estratégia growth marketing, a fim de proporcionar e manter um crescimento exponencial nos resultados que a cooperativa vem obtendo e demonstrando nos últimos anos.
Assista o manifesto: https://youtu.be/jZIx7YjqCq8
Fonte: Unicred Premium
Negócios
Sua coop ainda não se inscreveu para o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano? Então corre que ainda dá tempo de garantir a participação. O prazo para as inscrições foi prorrogado até o dia 22 de setembro, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.
Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (
Oportunidade e reconhecimento
A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.
O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidos por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
Mais dois cursos gratuitos estão disponíveis na plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, CapacitaCoop. Nessa quinta-feira (15/9), foram lançados os títulos Compliance e Gestão de Riscos. Após o início do treinamento, o aluno tem 30 dias corridos para conclusão do curso. Para obter o certificado do Sistema OCB, por sua vez, é necessário alcançar no mínimo 70% de desempenho na avaliação ao final da trilha de aprendizagem.
Segundo o analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas (Gedec), Carlos Magno, "os cursos foram concebidos com muito critério técnico e referências científicas, apresentando didática simples e linguagem acessível. Eles vêm ocupar uma lacuna na capacitação de dirigentes, conselheiros e gestores de cooperativas dentro do tema da governança, um dos pilares do ESG".
O curso de Compliance tem por objetivo oferecer conhecimento sobre a importância de cumprir e de fazer cumprir normas legais e regulamentares; políticas e diretrizes do negócio da cooperativa; além de orientar sobre como evitar, detectar e tratar as inconformidades que possam vir a existir. O termo, bastante utilizado no universo corporativo, tomou força nas organizações que querem utilizar desta relevante ferramenta de governança e sustentabilidade do negócio.
Com jornada de quatro horas, conta com cinco módulos de conteúdo: Compliance; Compliance e Cooperativismo; Controles internos de Compliance; Controles externos de Compliance; e Certificações, selos e prêmios em Compliance/excelência.
Para contornar os riscos, ou minimizar falhas em processos, o curso de Gestão de Riscos leva ao aluno a compreensão do conceito de riscos inerentes à operação das coops. Ele aprenderá também a identificar os principais riscos específicos em cada ramo do cooperativismo; trabalhar com matrizes de riscos e metodologias; e conhecer as diretrizes para classificá-los e tratá-los.
Também com carga horária de quatro horas, o aprendizado está dividido em quatro módulos: Conceito e análise de riscos; Espécies de riscos na perspectiva da gestão em cooperativas; Principais riscos por ramo de cooperativas; e Ferramentas de reconhecimento do risco em cooperativas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
O cooperativismo agropecuário gaúcho segue ampliando os investimentos para ampliar a produção e fortalecer a competitividade no mercado. E a Dália Alimentos, cooperativa com sede no município de Encantado/RS, na região do Vale do Taquari, anunciou durante a Expointer, no dia 1° de setembro, na casa do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE), financiamento no valor de R$ 20 milhões, que será aplicado na duplicação do armazenamento de grãos da fábrica de rações localizada no Distrito de Palmas em Arroio do Meio/RS, além dos Complexos Avícola e Leiteiro.
"O BRDE é uma instituição financeira fundamental para as agroindústrias gaúchas, assim como para o Estado, pois trata-se de banco de desenvolvimento. A Cooperativa já vem operando há muitos anos e, nesta gestão, desde seu início em 1990, quando a grande maioria dos projetos de desenvolvimento foram com aporte do BRDE. O fato de ser um banco sediado em nosso Estado facilita as operações, porque o contato com seus técnicos é de fácil acesso, com acompanhamento dos trabalhos in loco, proximidade que agiliza a execução dos projetos. Por sermos uma cooperativa temos a similaridade de objetivos, que é o desenvolvimento econômico e social", afirma o presidente executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas".
"Este é mais um projeto que vai nos oportunizar a solidificação, além de introduzir melhorias para nossas operações, principalmente em nossa competitividade", complementa Freitas. O dirigente ressalta que no Planejamento Estratégico 2020/2030 foi escolhida a estratégia de excelência operacional, "onde escala e produtividade são fundamentais e, por isso, este aporte será importante para os dois pontos, os quais nos permitirão maior competitividade".
Conforme o controller, Fernando Pagliari, esse financiamento é vantajoso, pois foi realizado com o menor custo possível, ou seja, acessada a linha com a menor taxa de juros vigente, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "Atualmente o Pronaf é a melhor linha que existe por ter o menor juro anual, de 6%. Além disso, a ampliação do armazenamento de grãos, de leite UHT e em pó, facilita para a indústria, ganha eficiência e reduz os custos de logísticas", explica.
Segundo Pagliari, desse total, cerca de R$ 3 milhões serão investidos no Complexo Avícola, com o objetivo de ampliar as habilitações e consequentemente, acessar novos mercados no exterior. Outra parte do valor será destinada à ampliação do depósito de armazenamento de leite UHT, em Palmas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Dália Alimentos
Negócios
Os avanços e desafios atuais do cooperativismo de crédito foram debatidos no Fórum Técnico Conjunto do Banco Central do Brasil (BCB), do Sistema OCB e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O evento aconteceu nessa segunda e terça-feira (12 e 13/9), na sede do Banco Central, em Brasília. No primeiro dia, na mesa de abertura, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, destacou que o fórum é fundamental para o diálogo e reflexões para o cooperativismo de crédito alcançar novos espaços.
“Esse fórum é feito há alguns anos e sempre traz importantes discussões para avaliarmos o que passou, entender onde estamos e onde queremos chegar. Temos consciência dos números do cooperativismo de crédito, mas também preocupação com os caminhos que pretendemos percorrer para alcançarmos cada vez mais resultados”, afirmou.
Tânia também destacou a sanção da Lei Complementar 196/22, fruto de discussões anteriores do mesmo grupo. “Esse projeto nasceu aqui e tramitou em tempo recorde até ser sancionada integralmente. Fruto de muitas discussões feitas aqui, a nova Lei vai ao encontro do que queremos: um cooperativismo de crédito sustentável, perene e que mostre a força que sabemos que ele tem. Com a norma, aprimoramos o modelo de governança, reduzimos os conflitos de interesse e propiciamos mais autonomia para o segmento”, acrescentou.
O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Souza, avaliou que o cooperativismo tende a crescer e ocupar novos espaços, especialmente, por seu aprimoramento contínuo. Segundo reforçou, o cooperativismo de crédito vem crescendo de forma consistente e salutar nos últimos anos.
“Atingimos 14,5 milhões de cooperados, 335 bilhões em operações de crédito. Os números são realmente impressionantes, pois já representam, nas operações onde o SNCC [Sistema Nacional de Crédito Cooperativo] é relevante, mais de 11,25% do crédito concedido no Sistema Financeiro Nacional e R$ 404 bilhões em captações. Quando acordamos metas positivas para motivar o segmento esperávamos ocupar 8% do crédito do sistema como um todo e, mesmo atravessando uma das maiores crises da história deste país, o cooperativo de crédito avançou 30%”, ressaltou.
De acordo com Sérgio, três alicerces colaboraram para a relevante contribuição do coop de crédito: a criação do FGCoop, em 2012; a auditoria cooperativa, criada em 2015; e a atualização do marco regulatório, com a Lei Complementar 196/22. “O aprimoramento contínuo faz com que o cooperativismo de crédito venha se consolidando como importante ator do sistema financeiro. Há mais espaços para o cooperativismo. Na temática de micro e pequenas empresas, o desempenho é extremamente positivo, pois individualmente já soma 15% do crédito concedido a este segmento. Porém, se olharmos os créditos para pessoas físicas, tem um espaço gigantesco para ocupar”.
O vice-presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Celso Figueira, relembrou a trajetória da cooperação entre o Banco, o Fundo e o Sistema OCB, bem como os avanços que a atuação conjunta trouxe para o setor, desde o primeiro fórum em 2017. “A história desse evento começou em 2016, quando ocorreu o primeiro fórum do FGCoop, onde foi apresentada a nossa metodologia de monitoramento. Neste ano, nossa evolução nos trouxe aos temas como linhas de defesa, gerenciamento de riscos e instrumentos de avaliação das cooperativas”, detalhou.
Perspectivas
Com o tema Perspectivas da supervisão de cooperativas de crédito, o chefe do departamento de cooperativas e instituições não-bancárias do Banco Central, Harold Espíndola, fez diversas considerações e provocações aos participantes. Ele frisou as possibilidades proporcionadas pelo universo virtual e que as instituições financeiras precisam ocupar esses espaços para manter e fidelizar seus clientes.
“O cooperativismo nasceu da necessidade de resolver problemas comuns e pela vontade de unir esforços para superar desafios e dar melhor sobrevivência. Imagine se o padre Theodor Amstad tivesse carro, internet, WhatsApp e redes sociais? O movimento está presente nas mais variadas atividades e em todos os lugares do mundo. Ele é o esperanto da atividade econômica. Esperanto é a língua criada no final do século 19 para se tornar a língua universal. E o cooperativismo é universal, serve para qualquer lugar e qualquer povo”, instigou.
Harold fez breve histórico sobre o cooperativismo de crédito no Brasil e sobre os normativos que balizam o segmento. Segundo ele, “quem esquece de onde veio, não sabe para onde vai. E gestão, governança e controle são conceitos universais que precisam estar nos princípios dos gestores. “O cooperativismo de crédito no Brasil está crescendo e, como um adolescente, sente essa dor. Não podemos dissociar crescimento e planejamento estratégico de gerenciamento de riscos e capital, nem para quem está administrando, nem para quem está controlando e auditando”.
Ele recomendou, em sua conclusão, que os gestores das coops sejam fortes e diferenciados. “Resumindo, capital e liquidez abaixo do necessário é risco. Já acima, é desperdício. Qual é a liquidez e o capital que são necessários? Os que estão estabelecidos em pisos ou o que é adequado para sua cooperativa? Certamente quem responder da maneira adequada aumenta a eficiência de seus negócios”.
Ainda no primeiro dia, para detalhar os desafios de crescimento do setor em função do consumo de capital das cooperativas, os representantes da Unicred, do Sicoob e do Sicredi fizeram uma exposição demonstrando as dificuldades que o segmento enfrenta para aumentar a capitalização das cooperativas, o arcabouço normativo prudencial que acabar por exigir uma alocação de capital mais gravosa nos sistemas cooperativos e, ao final, sugeriram algumas alternativas de contorno para os problemas apresentados.
Para o diretor do FGCoop, Cláudio Luiz Medeiros, o fórum é de extrema importância para incrementar a solidez das camadas de proteção do cooperativismo de crédito, “segmento chave para ampliar a cidadania financeira da sociedade”. Ele fez considerações em relação aos modelos de avaliação de ricos.
“O FGCoop vem desenvolvendo desde 2015, um modelo interno de avaliação do risco. Esta é versão apresentada aqui é a terceira. Na primeira utilizamos dados contábeis. Em 2019 aplicamos uma metodologia construída com técnicas estatísticas e com informações contábeis. Nos reformulamos a metodologia por três fatores: a perda da capacidade preditiva do modelo; o segundo ponto é que o modelo atual foi planejado em uma realidade muito distinta do que vivemos hoje, principalmente por conta do valor expressivo do volume de depósitos e consequentemente do nível de liquidez; e o último é o incremento na volatilidade das classificações tanto para baixo, como para cima. Estamos inovando e atualizando nosso modelo, que em nada compete com os órgãos reguladores”, disse.
Davi da Costa Aires e Letícia Valéria, membros da diretoria do FGCoop, explicaram a nova metodologia de monitoramento de riscos. Ao final, os participantes puderam esclarecer dúvidas com os expositores.
O segundo dia contou com exposição dos departamentos de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop); de Supervisão de Conduta (Decon); e de Promoção da Cidadania Financeira (Depef), do Banco Central. Contou ainda com palestras sobre auditorias, planejamento estratégico, benefícios líquidos e plano de capital. Ao final, as dúvidas dos participantes também foram esclarecidas pelos expositores.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
Uma homenagem a Porto Alegre e um reconhecimento do que a cidade representa para todos os gaúchos e, para a própria Unicred Porto Alegre, que iniciou suas atividades na capital gaúcha há mais de 30 anos e hoje conta com uma posição de destaque no cenário do cooperativismo financeiro nacional. Essa é a proposta do livro "Porto Alegre em Imagens - 250º Aniversário", lançado este ano pela instituição financeira cooperativa, com realização do Foto Clube Porto-Alegrense. A obra foi entregue pelo presidente do Conselho de Administração da Unicred Porto Alegre, José Cesar Boeira (d), ao presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann (e), em visita realizada à sede do Sistema na manhã desta quarta-feira (14/9).
O livro de 178 páginas apresenta o olhar diferenciado sobre Porto Alegre e seu cotidiano, com a participação de 70 renomados fotógrafos gaúchos. O encontro contou com a participação do gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
Negócios
O interesse pela geração de energia solar no Rio Grande do Sul pode também ser dimensionado pelos financiamentos destinados a essa área. No caso do Sicredi, a instituição financeira cooperativa registrou em torno de R$ 450 milhões em créditos para projetos do setor somente no primeiro semestre de 2022. O montante é 21% superior ao verificado no mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port, a tendência é de os últimos meses do ano apresentarem um resultado ainda melhor, superando, no fechamento de 2022, o patamar de R$ 1 bilhão em financiamentos.
Ele lembra que a legislação sobre a geração distribuída - em que o consumidor produz sua própria energia- está mudando (nos próximos anos haverá mais ônus financeiro para essa atividade, o que alongará um pouco o tempo de retorno do investimento), tornando mais atrativo adquirir o sistema solar fotovoltaico ainda em 2022.
"É muito provável, nesta reta final de ano, que quem não fez (a instalação do equipamento) e estava avaliando, que faça agora", projeta o dirigente.
Para Port, o encarecimento da conta de luz tem influenciado as pessoas a optarem por produzir sua própria energia. Além da questão financeira, ele ressalta que a medida contribui para a sustentabilidade ambiental. Ele informa que no primeiro semestre a instituição financeira apoiou a instalação de cerca de 10,3 mil sistemas desse tipo (o que significa um tíquete médio por projeto na ordem de R$ 43,6 mil).
O prazo de financiamento, geralmente, coincide com a expectativa de tempo do retorno do investimento no sistema fotovoltaico, que é em média de 60 a 70 meses.
"De cinco a seis anos, tudo aquilo que a pessoa investiu, ela já terá economizado em sua conta de luz.
A ideia é que, ao deixar de pagar a conta, aquele valor vai ajudar a quitar a parcela do financiamento", argumenta. Ele acrescenta que os equipamentos possuem uma vida útil projetada para aproximadamente 25 anos.
As taxas cobradas para a concessão de crédito variam conforme o associado, se for pessoa física, jurídica ou produtor rural.
Outra iniciativa que incentivará o uso da energia solar é o acordo de cooperação celebrado entre a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) para expandir a fonte nas áreas urbanas e rurais.
O acerto tem como meta atrair novos investimentos para os municípios, gerar mais empregos e renda e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar a produtores rurais e prédios públicos. Dentre as prioridades da parceria destacam-se o intercâmbio de informações e a realização de ações para promover assuntos de interesse comum para o aproveitamento da energia solar fotovoltaica.
Fonte: Jornal do Comércio
Negócios
Conjunto de normas, cumprimento de leis e conduta ética pautaram a reunião realizada pela Cooperativa Dália Alimentos neste sábado, 03/09, sobre a importância dos programas Compliance e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que vem sendo implantados desde 2021 pela cooperativa. O evento iniciou às 9h no auditório do Sicredi Região dos Vales em Encantado e reuniu cerca de 400 pessoas entre funcionários, associados, conselheiros e transportadores que são terceirizados pela Dália.
Conforme o Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, o significado de Compliance implica em obedecer a um conjunto de regras, cujo início se deu nos EUA na década de 1970 para inibir a corrupção. “Ambos são programas importantes e devem ser rigorosamente praticados, pois compreendem a prática de normas e conjunto de regras, por empresas e respectivamente de cada funcionário, associado e parceiro”, ressalta.
O presidente executivo lembrou que esses programas trazem segurança para a sociedade e, portanto, também as empresas terceirizadas que prestam serviços à Dália precisam aderir a essa “nova cultura que a globalização impôs", afirma.
Compliance
Segundo Freitas, os programas são vantajosos para qualquer organização, pois são valorizados pela comunidade internacional. “Grandes compradores no mercado externo começaram a se preocupar com o Compliance e LGPD. Hoje, tanto um quanto outro, são sinônimos de credibilidade e confiança, que respaldam todo e qualquer negócio. Dessa forma, atrai a atenção de novos consumidores do exterior e motiva os investimentos no Brasil.”
“Todos nós, seja associado, funcionários e terceirizados temos o compromisso de adotar práticas em conformidade com o Código de Conduta Ética e de Responsabilidades da Dália, que estão de acordo com a legislação”, salienta.
O gestor ainda enfatiza, que o Compliance pode ser entendido como ética e traz mais segurança para a sociedade. “Em abril do ano passado, criamos na cooperativa um comitê multissetorial que elaborou todas as normas do código de conduta ética." Informou que recentemente, foi implantada a gravação de todas as ligações telefônicas da cooperativa, para assegurar seu uso comprobatório, quando necessário.
Canal de denúncia
Atualmente, o Comitê de Compliance é composto pela coordenadora do grupo, Sandra Simonis Lucca, Rodrigo Werner que atua como Data Protection Officer (DPO), advogado Reinaldo José Cornelli, contador Ivo Dirceu Villa, Controller Fernando Luiz Pagliari e os gerentes Ivane Giacobbo, Fernando Oliveira de Araújo, sendo que o grupo está subordinado hierarquicamente ao presidente executivo.
A coordenadora do comitê explica que há um ano foi criado o canal de denúncia, que sob sigilo, qualquer pessoa pode comunicar atos antiéticos. “Nesta plataforma, as denúncias chegam ao comitê que investiga e, sempre que confirmada alguma irregularidade ou discriminação, promove as penalizações previstas em leis e regras concernentes”, revela.
Responsabilidade individual
Para Sandra, é importante que todas as relações sejam íntegras e com isto a sociedade evolui. “Todos devemos ter atitudes coerentes e pró ativas, evitando comportamentos inadequados, devemos sempre obedecer às normas e regramentos. Sempre que houver dúvida sobre a conduta, comportamento ou atitude, antes, peça ajuda para o responsável do setor ou pergunte-se: haverá algum desconforto se minha decisão for divulgada?”. Para ela, o Compliance garante transparência nas relações, fidelização dos clientes e melhora o ambiente de trabalho, pois todos trabalham conforme os valores da organização, presando pelo fazer sempre o certo.
Além disso, Sandra indica que essas diretrizes são intrínsecas à missão, visão e valores da cooperativa. “A Dália já carrega consigo esses preceitos de bem-estar social e, portanto, os programas estão alinhados com a essência da empresa, que é de prezar pelo desenvolvimento econômico e social”, reitera.
Confiança
Ao final, o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, abordou que ao longo dos 75 anos da Dália, a empresa demonstrou-se ser ética e responsável socialmente. “Tudo que foi tratado nesta manhã, foi debatido em um evento recente que envolveu diversas cooperativas do país. A Semana de Competitividade, ocorreu em Brasília sendo que o fator mais debatido foi sobre a importância da Environmental, social and Governance (ESG), sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa, que está diretamente ligada com a conduta ética de uma organização”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos
Negócios
Neste mês de setembro, a Sicredi das Culturas RS/MG, em parceria com o Núcleo de Hemoterapia do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e apoio do Instituto Unimed promove a Campanha Doação Farroupilha, com o objetivo de incentivar a doação de sangue. Até o dia 30 de setembro, os interessados em participar podem realizar as doações no Núcleo de Hemoterapia do HCI. Os doadores devem levar um documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos necessitam de autorização do responsável legal. Para doar sangue é preciso estar bem de saúde e bem alimentado, com peso acima de 50kg. Homens devem observar intervalo mínimo de dois meses entre uma doação e outra. Para mulheres este intervalo é de três meses.
Para fortalecer a cultura neste mês farroupilha, a instituição financeira cooperativa irá sortear um kit de chimarrão entre os participantes da campanha que realizarem as doações de sangue com algum dos itens que compõe a indumentária gaúcha, a chamada “pilcha”. “A doação de sangue pode salvar muitas vidas, então incentivamos nossos colaboradores, mas também os associados, seus familiares e amigos a realizarem uma doação. Queremos compartilhar com toda a comunidade essa importante ação de voluntariado”, destaca a gerente de Comunicação e Marketing da cooperativa, Vanessa Goi Wender Heusner.
Como realizar uma doação? Para realizar uma doação basta agendar pelo WhatsApp do Núcleo de Hemoterapia do HCI (55) 9 81763993, os agendamentos acontecem de segunda a sexta-feira das 7h às 17h. E o horário para doação é de segunda-feira a sexta-feira das 07h às 12h.
Como participar da campanha? Utilizando um item da pilcha gaúcha no momento da doação de sangue, a doação deve ser realizada no Banco de Sangue de Ijuí no mês de setembro. O doador(a) deve preencher seus dados e colocar na urna que estará disponível no Núcleo de Hemoterapia do HCI.
fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi das Culturas RS/MG
Negócios
Dedicado a fomentar projetos de relevância voltados ao cooperativismo e sustentabilidade, o Instituto Unicred RS apresenta o Programa Unibem, que visa apoiar e viabilizar financeiramente ações de projetos locais idealizados por microempreendedores individuais (MEI) e microempresas (ME). O projeto piloto ocorre em Santo Ângelo com a instituição Ecos do Verde - Associação de Reciclagem e Educação Ambiental, com lançamento oficial dia 8 de setembro, beneficiando diretamente 50 pessoas.
Motivado pelo sétimo princípio cooperativista, que visa estimular ações de interesse pelas comunidades em que está inserido, o Instituto Unicred RS – braço social da instituição financeira cooperativa Unicred Central RS – introduz o Programa Unibem como uma forma de estimular a cooperação de forma sistêmica e incentivar a criação de novos projetos voltados para o desenvolvimento sustentável e em apoio às comunidades locais.
Como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e sem fins lucrativos, o Instituto Unicred RS contará com cooperativas parceiras para o desenvolvimento dos projetos inscritos no Programa Unibem. O primeiro deles ocorre com a adesão da Unicred Eleva, que possui sede em Santo Ângelo e visa apoiar a instituição local Ecos do Verde – que atua com reciclagem e ações de conscientização ambiental.
O objetivo principal do projeto piloto é o de atendimento às necessidades apresentadas pela Ecos do Verde, com foco na sustentabilidade e redução de consumo de energia elétrica, por meio da viabilidade na instalação de painéis de energia solar para as áreas de produção e na melhoria das condições de trabalho de seus cooperados, a partir de uma reforma na estrutura física da área do refeitório.
Para o presidente do Instituto Unicred RS, Paulo Abreu Barcellos, o Projeto Unibem nasce do propósito de ter uma instituição sustentável, inovadora e transparente: “Colocando o sétimo princípio do cooperativismo em prática, de forma escalável e transformadora, buscaremos apoio para execução de projetos que, além de desenvolver as comunidades em que estamos inseridos, vão promover a sustentabilidade e a qualidade de vida, tudo isso gerando renda para os envolvidos”, declara.
O lançamento oficial do Programa Unibem e seu projeto piloto ocorrerá oficialmente dia 8 de setembro, às 16h, na Central de Triagem da Associação Ecos do Verde, localizada no Aterro Controlado Municipal, em Santo Ângelo. Na ocasião, estarão presentes representantes do Instituto Unicred RS, da Unicred Eleva, cooperados e dirigentes da Associação Ecos do Verde e outros convidados para o momento solene. Para o presidente da Unicred Eleva, Paulo Moro, apoiar uma iniciativa como esta reflete a essência do cooperativismo: “Atravessamos períodos desafiadores, como com a pandemia e crises financeiras, expondo a fragilidade de comunidades inteiras. Uma iniciativa como o Projeto Unibem vai além da assistência imediata, criando e estimulando meios de gerar renda e ampliar o alcance do cooperativismo e da sustentabilidade”, finaliza.
Para participar do Programa Unibem, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas (ME) de todas as regiões de abrangência do Sistema Unicred RS podem inscrever seus projetos diretamente com o Instituto Unicred RS. As etapas do projeto, após a avaliação das inscrições e seleção dos contemplados, incluem capacitação, reuniões de acompanhamento, mentoria, certificação, financiamento e premiação.
Para outras informações sobre as ações do Instituto Unicred RS e para conhecer mais sobre sua atuação como o braço social da Unicred, é possível acessar https://institutounicredrs.com.br/institutors/.
Sobre o Instituto Unicred RS
O Instituto Unicred RS é Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, com finalidade específica de fomentar projetos de relevância, impacto e mérito que sejam implantados em conjunto com as cooperativas singulares e parceiros, promovendo prosperidade nas comunidades de atuação do Sistema Unicred. #somoscoop
Sobre a Unicred RS
A Unicred é uma instituição financeira cooperativa que atua no âmbito financeiro, concedendo empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, seguros, previdência e cartões aos seus cooperados por meio de uma gestão participativa, democrática e transparente. O Sistema Unicred RS possui 11 cooperativas e 88 pontos de atendimento que representam 71 mil cooperados, R$ 6,1 bilhões de ativos e 3,9 bilhões na carteira de crédito. Para mais informações, acesse www.unicred.com.br/centralrs.
Fonte: Assessoria de Comunicação Instituto Unicred RS
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Ainda está em tempo de as cooperativas garantirem a participação na 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo para as inscrições termina no próximo dia 15, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.
Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (
A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.
O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
- Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
- Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
- Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
- Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
- Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
- Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Auxiliar as cooperativas na captação de recursos federais é o objetivo da Cartilha Emendas Parlamentares - Oportunidades para o Coop lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Sistema OCB, em live. Por meio de convênios decorrentes de transferências voluntárias da União derivadas de emendas parlamentares, o Sistema OCB quer aumentar o volume de recursos aplicados no coop.
A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, reforçou que o acesso a estes recursos simboliza mais oportunidades para o cooperativismo. "A temática de recursos às vezes é um fator limitante para a atuação das cooperativas. Com essa cartilha vamos conhecer oportunidades que podem ser aproveitadas para transformar os negócios cooperativistas e gerar mais prosperidade. Minha dica é que acessem a cartilha e estejam atentos aos prazos. Temos espaço para crescer, considerando nossa relevância nas áreas onde atuamos", observou.
O consultor de Orçamento, Marcos Mognatti, esclareceu pontos da cartilha e tirou dúvidas dos cooperativistas que participaram do encontro virtual. Segundo ele, o ciclo das emendas tem início quando o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA). “Neste ano, o presidente enviou ontem (31). Então, entre os dias 1º e 20 de outubro, os parlamentares fazem suas indicações e é neste momento que precisamos contatá-los para reivindicar estas emendas. Como as individuais tem caráter impositivo, elas serão executadas efetivamente na forma com que o parlamentar indica”.
Mognatti acrescentou que após a aprovação da LOA pelo Congresso, geralmente em dezembro, a proposta segue para sanção, que ocorre em janeiro. “Após 20 dias da sanção, as cooperativas formalizam junto à União seus convênios, ou seja, a parceria.
De acordo com o consultor, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (14.436/22) contempla as cooperativas que têm entre seus membros pessoas em situação de risco social e desempenham atividades de coleta e processamento de material reciclável; atividade extrativista; manejo de floresta de baixo impacto; sistemas agroecológicos; pesca; aquicultura; e agricultura de pequeno porte desempenhadas por povos indígenas e comunidades tradicionais e agricultores familiares.
A cartilha também traz dados para reflexão. Em 2019, as transferências da União para entidades sem fins lucrativos somaram R$ 3,2 bilhões e as cooperativas participaram deste grupo, porém recebendo R$ 1,9 milhão (0,06%). Em 2020, o percentual subiu de forma tímida, 0,20%, o que equivale a R$ 6,7 milhões do total de R$ 3,3 bilhões.
Exemplos
O presidente da OCDF e diretor da OCB Nacional, Remy Gorga Neto, apresentou cases de cooperativas que atuam no segmento da reciclagem no Distrito Federal e que acessaram recursos via emendas. “Essa cartilha é um guia prático que será um divisor de águas para que possamos crescer, gerando trabalho e renda. No DF temos feito um trabalho juntos aos parlamentares. Tudo começa com uma boa relação entre nós (cooperativistas) e o parlamentar que reconhece nossa importância social e econômica. Neste sentido, temos tido sucesso e acessado recursos por intermédio de emendas”.
Ele explicou, que os recursos foram utilizados por cooperativas de reciclagem que compraram maquinário e equipamentos robustos, o que acarretou em aumento de renda. “Conseguimos uma emenda de R$ 3 milhões, que foi direcionada para duas centrais de catadores. A primeira recebeu R$ 2 milhões e já está no último estágio de processamento de plástico com aquisição de equipamento específico e caminhões para fazer a coleta seletiva. A compra do maquinário de processamento fez com que o quilo do plástico diferenciado passasse de R$ 6 para R$ 9. A segunda, com R$ 1 milhão, adquiriu máquinas, prensas e caminhões. Tudo isso é renda sendo agregada para os cooperados”, explicou.
Remy destacou que, para além desta emenda, as cooperativas também integram o projeto chamado Roda da Fruticultura que acesa recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional. “Com duas emendas, no valor de R$ 1,7 milhão, pudemos equipar as cooperativas com 33 caminhões, 42 micro tratores e 53 câmaras frias. Para assegurar o acompanhamento e desenvolvimento da gestão, aplicamos o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e, quando encerrar, aplicaremos novamente para conferir os indicadores. Neste mesmo Ministério conseguimos R$ 150 mil para uma análise da cadeia de reciclagem. O estudo será sobre quais tipos de materiais e qual processamento é melhor para agregar valor”.
O presidente da OCDF disse ainda que pretende buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, no Programa Agro Mais Coop, para desenvolver trabalho de qualificação e gestão das cooperativas. “Essa cartilha traz muitos esclarecimentos importantes. Tivemos uma situação em que seis cooperativas se inscreveram em um edital da Funasa, mas apenas uma foi beneficiada. Às vezes a coop fica de fora por conta de um detalhe”, concluiu.
Clara Maffia reforçou que ainda não são todas as cooperativas que podem participar e que há variação de programas em cada ministério. “O mais importante é que nossas coops estejam profissionalizadas, porque é tudo estruturado em modelo de projetos. Às vezes temos uma boa ideia, mas não uma boa estruturação de projeto, o que acarreta na não contemplação”, frisou.
Dúvidas
Marcos Mognatti também respondeu questionamentos de participantes. Antes, porém, ele informou que há um trabalho do Sistema OCB pela ampliação desse público participante por meio de alteração de regras na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Há este movimento para que os recursos cheguem a mais cooperativas”, endossou.
Sobre o pagamento de despesas que podem ser custeadas com os recursos, o consultor disse que os valores são direcionados a investimentos e pagamentos, exceto dos funcionários da própria cooperativa. Segundo ele, para participar, as coops devem estar funcionando há pelo menos três anos. Sobre a comprovação da situação social, cada convênio tem suas exigências específicas. Para o cadastro, na Plataforma +Brasil, Marcos assegurou que tem um manual simples e intuitivo.
Para encerrar o encontro, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre a importância da cartilha. “Estamos felizes em poder entregar essa inteligência a vocês. Como vimos, as emendas estão disponíveis e é chegada a hora de nos apropriarmos desse acesso e promovermos melhorias para nossos cooperados, nossa base. Nossa intenção é que todos os anos façamos a reciclagem de conhecimentos e as atualizações da própria lei. Contamos com o apoio do nosso grupo de trabalho de relações institucionais, que são ponto de apoio para tratar do assunto. Vamos em frente”.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
A abertura oficial da Expointer 2022 ocorreu na manhã desta sexta-feira (2/9), na Pista Central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Da tribuna de honra, o presidente Jair Bolsonaro, o governador Ranolfo Vieira Júnior, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS, Domingos Velho Lopes, e o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, além dos líderes das entidades copromotoras da feira acompanharam a apresentação dos animais no Desfile dos Campeões. O presidente e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs entidade copromotora da Feira, Darci Hartmann e Tarcisio Minetto, respectivamente, participaram da cerimônia.
O governador fez uma saudação especial às pessoas que contribuem para a Expointer reunir o Rio Grande: “Quero me dirigir à verdadeiras autoridades da Expointer, que estão no anonimato atrás das porteiras, nos galpões, nos armazéns, nos silos, nos caminhões, nos laboratórios, em diversos ramos industriais, no comércio, nos serviços. Estão no imenso público gaúcho, nacional e internacional que vem ao Parque Assis Brasil. Trago a saudação de todos nós aqui ao homem e à mulher do campo”.
Em seu pronunciamento, o presidente Bolsonaro agradeceu “ao agro e todos aqui, pela segurança alimentar do nosso Brasil”.
Ao avaliar a importância da Expointer, o governador afirmou que a estimativa de negócios encaminhados nesta edição supera R$ 3,5 bilhões, refletindo sinais do mercado. “O momento é favorável para as empresas de todos os portes, das pequenas às médias e grandes. A Expointer é uma festa plural, de uma economia diversificada e com oportunidades para todos, incluindo desde um grande conglomerado empresarial ao pequeno agricultor familiar. Não há retrato mais belo e atual do Rio Grande do Sul do que esse”, disse Ranolfo.
Depois de dois anos atípicos em função da pandemia da covid-19, os números registrados até agora na Expointer 2022 mostram que esta é uma edição marcada pelo sentimento de retomada. Até o fim da manhã desta sexta-feira, cerca de 500 mil visitantes já haviam passado pelo Parque de Exposições Assis Brasil. No Pavilhão da Agricultura Familiar, as vendas já superam R$ 3,7 milhões. Os resultados obtidos com os negócios de animais e de máquinas serão divulgadas no próximo domingo, último dia do evento.
Ainda durante o evento, ocorreu a cerimônia de outorga da Medalha Assis Brasil, honraria de reconhecimento do Estado do Rio Grande do Sul concedida a personalidades que tenham se destacado por serviços de excepcional mérito na agricultura e na pecuária. Neste ano ano, a comenda foi concedida à secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann; ao produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Pelotas, Fernando Rechsteiner, e ao presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler.
Antes do desfile, a apresentação da Invernada do CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, encantou o público e garantiu as cores no gramado central, mesmo com o dia nublado. A tradicional demonstração dos cavalarianos do Regimento Osório também incrementou a cerimônia de abertura oficial.
Confira a participação das cooperativas na Expointer através do link.
Fonte: Secom Expointer
Negócios
Foi assinado um contrato de financiamento entre a Dália Alimentos e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no valor de R$ 20 milhões. A cerimônia ocorreu na sede do banco na Expointer, nesta quinta-feira (1), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Com o montante, a coop pretende se tornar mais competitiva. “Vamos duplicar a capacidade de armazenagem de grãos, algo muito importante porque precisamos comprar o grão no momento da safra, quando há chance de melhor preço e estocar para ir consumindo aos poucos”, afirma Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, presidente executivo da cooperativa. O material, conta ele, é transformado em ração.Outras fatias do valor também irão para o depósito de armazenagem de leite UHT e para melhorias no frigorífico de frango. São mudanças no sentido de melhorar o fluxo operacional e de aumentar a escala.
Embora a previsão é de que os investimentos serão aplicados nas operações da cidade de Arroio do Meio, Freitas lembra que a Dália atua em 132 municípios. “No momento que se faz um investimento desses, ajuda a desenvolver todos”, avalia, mensurando 3 mil famílias envolvidas no negócio.
A cooperativa vem, desde 1990, crescendo: começou com suinocultura e, atualmente, trabalha com aves, leite e ração. O financiamento faz parte do planejamento estratégico de 2020 a 2030, que prevê outras apostas. “Nesses 10 anos, tem uma série de investimentos projetados para aumentar escala, automação, rentabilidade e distribuição de resultados”, entrega o presidente.
Até este sexto dia de Expointer, o BRDE já destinou R$ 98,1 milhões a cooperativas. Os demais contratos envolveram a CCGL (R$ 35 milhões), a Santa Clara (R$ 35 milhões) e a Nova Aliança (R$ 8,1 milhões).
Marcos Aurélio Cunha, gerente adjunto de Operações do BRDE, interpreta que a relação do banco com o setor é baseada em confiança. “As pessoas ainda são decisivas”, frisa ele. “O aporte representa a certeza no rigor técnico do banco”, percebe. Cunha comenta, ainda, que a Expointer da retomada já bateu recorde de público e de negócios. “Estamos aqui para celebrar o desenvolvimento.”
Fonte: Jornal do Comércio
Negócios
A Cooperativa Santa Clara já está produzindo 30% mais de queijos nobres em Carlos Barbosa, sede da entidade, na Serra Gaúcha. A ampliação é efeito do investimento de R$ 35 milhões na adaptação de uma unidade para servir de ambiente de maturação e armazenamento de produtos.
A nova estrutura está pronta, e o recurso foi liberado nesta quinta-feira (1) pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Outra cooperativa a oficializar contrato com o BRDE foi a Dália, no valor de R$ 20 milhões.
O diretor da cooperativa, Alexandre Guerra, explica que o pedido do recurso foi feito em 2021 e que é possível executar o aporte e depois fazer a reposição de caixa com a liberação dos recursos, o que será feito agora. "A gente tinha capacidade de processar (o leite), mas não tinha como finalizar os produtos (maturação) e depois armazenar. As novas instalações também melhoraram nossa logística", destaca Guerra. O fluxo logístico vai apoiar as outras sete unidades de distribuição de produtos que a cooperativa tem.
A Santa Clara processa 800 mil litros de leite por dia, repassados por cerca de 2,5 mil associados que atuam com o segmento. A coop tem mais de 5 mil associados. Do total industrializado, 50% vira leite UHT, e a outra metade é transformada em subprodutos.
A nova estrutura, que tem mais de 3 mil metros quadrados, foi montada em área que antes tinha o processamento de leite UHT, cuja planta foi transferida para Casca, em nova unidade, há três anos. O presidente da Santa Clara, Gelci Thums, citou que a nova capacidade está consolidada." Isso agrega valor e mais renda para produtores", associou Thums, acrescentando que a cooperativa caminha para superar R$ 2 bilhões em faturamento este ano, com alta de 8% na receita frente a 2021. "Levamos 104 anos para chegar a R$ 1 bilhão e seis anos para chegar ao segundo bilhão", valoriza o presidente.
Hoje 90% dos derivados produzidos são vendidos no Estado e 75% do UHT. O diretor de Planejamento e de Operações do BRDE, Otomar Vivian, comentou que os aportes nas cooperativas sinalizam para aumento do valor dos produtos, pela diversificação, e ampliação da produção em um momento de demanda por alimentos.
Fonte: Jornal do Comércio
Negócios
Nas próximas semanas, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) inicia uma transformação na matriz energética da sua produção de laticínios, em Cruz Alta. Em uma área de 6 hectares, painéis solares serão instalados para a criação daquela que será a maior usina de energia fotovoltaica privada no Estado, a partir de R$ 35 milhões em investimentos financiados pelo BRDE. O anúncio foi feito durante a Expointer e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, esteve representando a entidade.
De acordo com o presidente da cooperativa, Caio Vianna, a usina terá capacidade de 4 MW, para garantir todo o abastecimento da planta industrial da CCGL, que atualmente tem capacidade para processar 3,4 milhões de litros de leite por dia. Serão 7.500 placas de captação solar instaladas na usina.“Os custos com energia hoje pesam para qualquer indústria, mas é mais do que isso. Nós temos a preocupação não apenas com o nosso produto final, mas com a forma como ele é produzido. Por isso, estamos engajados no investimento em energia limpa e de acordo com o que os novos tempos exigem”, explica o presidente.
A perspectiva é de que a usina já comece a operar no final deste ano, e vai garantir, conforme as estimativas da cooperativa, uma economia de R$ 2,5 milhões por ano com energia. No ano passado, a CCGL dedicou recursos para expansão da produção de leite condensado e em pó, chegando à capacidade de processamento de 800 mil litros por dia, em Cruz Alta.
O investimento na nova usina é o principal da cooperativa neste ano, mas parte dos R$ 35 milhões também será aplicada em melhorias, com equipamentos para armazenagem e refrigeração, no posto de coleta de leite da CCGL em Bagé. “É um investimento para melhorarmos a logística do transporte do material desde o Sul do Estado até Cruz Alta”, explica Caio Vianna.De acordo com o diretor de Planejamento e de Operações do BRDE, Otomar Vivian, a nova operação com a CCGL reflete a missão do banco de promover o desenvolvimento alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Somos uma instituição signatária das metas da Agenda 2030 e atuamos com esse olhar de futuro.
A cada quatro operações do BRDE, três têm vinculação de no mínimo a um dos ODS e a parceria com a cooperativa unifica o apoio ao agro e em favor da sustentabilidade”, disse Otomar, de acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do banco.O BRDE dispõe de linhas de crédito para projetos de geração de energia com fontes renováveis tanto para empresas, como para o setor público. “Além de indústrias, cooperativas e empresas varejistas, vem crescendo o interesse de prefeituras em investir na modernização da iluminação pública com lâmpadas de LED, além de placas solares para os prédios próprios. A própria economia com o custo de energia por vezes cobre o próprio financiamento”, exemplifica o diretor do banco.
Ampliação dos terminais de grãos da cooperativa no horizonte
Nas últimas duas décadas, o BRDE destinou R$ 223 milhões para investimentos da CCGL, que foram fundamentais, por exemplo, para que os terminais Termasa e Tergrasa, operados pela cooperativa no Porto de Rio Grande, hoje concentrem mais da metade das movimentações de grãos do Rio Grande do Sul.
E no horizonte da cooperativa está justamente a ampliação da importância dos dois terminais. Está em fase de negociações por áreas uma ampliação do que vai possibilitar triplicar a capacidade do Termasa, com uma perspectiva de até R$ 800 milhões em investimentos. “O projeto e o orçamento estão prontos, mas ainda não temos um prazo definido para tirar esta ideia do papel. É para breve”, diz o presidente.
O terminal hoje tem capacidade para 1,5 toneladas de grãos por hora. Com a ampliação prevista, aumentará para 6 mil, e poderá destravar projetos de melhoria logística da cooperativa. É que, em conjunto com a possível ampliação do terminal em Rio Grande, a CCGL projeta também melhorias no terminal ferroviário de Cruz Alta, ampliando a capacidade de transporte ferroviário. “Hoje a malha é limitada, mas não vale a pena investirmos em aumento dessa capacidade enquanto ainda tivermos limitação de armazenagem lá na ponta, nos terminais em Rio Grande. Destravando aquele gargalo, faremos as melhorias”, resume o presidente.
Fonte: Jornal do Comércio
Negócios
A tendência do mercado mundial é incorporar os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) em todas as suas atividades e segmentos. Para o cooperativismo, essa conduta já é uma realidade, uma vez que, desde suas raízes, esses princípios sempre estiveram presentes em seu DNA. O segundo eixo da publicação Propostas para um Brasil mais Cooperativo, elaborado pelo Sistema OCB, descreve como o movimento vem se consolidando como modelo econômico do desenvolvimento sustentável.
“Nosso movimento existe para melhorar a vida das pessoas e das comunidades onde as cooperativas estão inseridas. Quem coopera, constrói um futuro melhor para si e para todos. A questão ambiental é pauta fixa no cooperativismo desde o seu surgimento e o Sistema OCB sempre esteve alinhado pelo alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), validados na Agenda 2030 da ONU”, declara o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo ele, a partir de uma produção agropecuária que se preocupa com os princípios de ESG, as cooperativas são necessárias e fundamentais para as políticas de combate à fome e de segurança alimentar mundial. “Um mundo mais próspero, solidário e sustentável passa obrigatoriamente pelas ações do cooperativismo”, reforça.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), em 2021, o painel “Cooperativismo como ferramenta para a economia de baixo carbono” apresentou exemplos práticos de que é possível aliar produtividade e desenvolvimento com responsabilidade social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica, e como o cooperativismo está no centro desta agenda.
As sugestões propostas no segundo eixo apontam, assim, contribuições sobre como criar um ambiente mais favorável para o aproveitamento do potencial do país como protagonista na transição para a economia verde.
Políticas de fomento e estímulo
Um dos pontos de destaque defende a importância de se garantir a continuidade e o fortalecimento da atual política de Crédito Rural voltada aos produtores e cooperativas agropecuárias, bem como o volume de recursos e taxas de juros compatíveis com o retorno das atividades no campo. O texto aponta que o Crédito Rural tem papel relevante na previsibilidade e segurança da cadeia produtiva ao assegurar o financiamento da safra. A previsibilidade de liberação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) é outro ponto considerado importante para o movimento.
O estímulo à agricultura familiar dentro do movimento por meio de regulamentações e atenção ao setor, em previsões na Lei Orçamentária Anual (LOA), também é assinalada como propulsora da sustentabilidade, o que agrega valor à produção de pequenos produtores das cooperativas que, por consequência, gera economia de larga escala.
O fomento às pesquisas direcionadas ao agronegócio também é elencado como um dos principais estimuladores de políticas para o ramo. A sugestão proposta é elevar os níveis de investimentos públicos por meio da Embrapa, universidades e outros centros de pesquisas que podem apresentar novas formas de captar investimentos e inovar diante dos desafios enfrentados pelo agro.
A cadeia de suprimentos também não foi esquecida. Nesse caso, a publicação ressalta a necessidade de se planejar e promover políticas para o setor de fertilizantes e defensivos agrícolas para as próximas décadas. O texto lembra que as cooperativas possuem capacidade tecnológica e de armazenagem destes suprimentos o que as coloca como parte estratégica para a implementação do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF). Além disso, destaca que o Sistema OCB tem atuado, junto a outros países, com estudos sobre produção de biofertilizantes.
Economia de baixo carbono
O cooperativismo possui inúmeras iniciativas que corroboram com o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+). Os cases de sucesso vão desde a recuperação de pastagens degradadas, disseminação de sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), de Sistemas Agroflorestais (SAFs), até outras técnicas de tratamento de dejetos animais e resíduos para redução de emissão de metano, produção de adubo orgânico e geração de energia limpa, por meio da biomassa. A ideia é fortalecer, cada vez mais, o protagonismo das cooperativas nesta política.
Outro tema com papel central na publicação é a efetivação completa do novo Código Florestal, com a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dinamizado, que utiliza mecanismos de sensoriamento remoto para aumentar a velocidade da análise dos cadastros. O sistema cooperativista apoia a iniciativa e considera importante a implantação da ferramenta do CAR Dinamizado em todos os estados, desde que feita de forma responsável, com previsibilidade e sem gerar insegurança jurídica aos produtores, de modo a colocar em plena aplicação as diretrizes do Código Florestal e fortalecer o combate irrestrito ao desmatamento ilegal no país.
Para otimizar e estimular ações similares, o documento de propostas do cooperativismo ressalta a necessidade de regulamentação da Lei 14.119/2021, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNSA). Além disso, a publicação apoia o avanço da emissão de títulos verdes (green bonds) e de certificados de serviços ambientais como instrumento que podem colaborar decisivamente para aumentar o interesse de pessoas e instituições por projetos sustentáveis. Para tanto, recomenda-se que o poder público adote a lógica de estímulo a medidas de proteção e promoção da qualidade do meio ambiente para títulos verdes e certificados que não se restrinjam apenas ao viés repressivo e punitivo.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Para agregar valor à produção de seus associados e produtores, a Cotrijal dá seguimento ao projeto de instalação de uma indústria de produção de etanol em Não-Me-Toque. Depois de mais de dois anos de estudos e alinhamentos com o Conselho de Administração, a cooperativa teve nesta quarta-feira, 31/8, a assinatura de um protocolo de intenções com o governo do Rio Grande do Sul para a instalação da indústria.
O documento estabelece ações articuladas para possibilitar o investimento de cerca de R$ 300 milhões por parte da cooperativa em até quatro semestres. A assinatura ocorreu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde está instalada a sede do governo do Estado durante a 45ª Expointer.
A indústria terá capacidade de produção de 70 milhões de litros por ano e o início das operações está previsto para 2024. O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, destacou que o projeto tem como foco o aproveitamento das culturas de inverno para a produção do biocombustível, com o envolvimento total dos produtores da região.
“Vai estimular o aumento da produção dessas culturas no Rio Grande do Sul, para que possamos gerar mais renda para o produtor, retorno em ICMS para o governo e aumentar a produção deste insumo tão importante para a nossa economia e para o meio ambiente, que é o etanol”, afirmou.
O presidente ainda reforçou a importância do investimento no atendimento de uma necessidade do Estado, que produz apenas 2% do etanol consumido. O restante vem de outras regiões do país.
O protocolo estabelece ações no âmbito da Secretaria da Fazenda, como o diferimento do pagamento de ICMS devido nas aquisições de máquinas e equipamentos de fornecedores localizados no Rio Grande do Sul, assim como de acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens e que sejam produzidos no Estado.
O governo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, assumiu o compromisso de viabilizar a tramitação do projeto da cooperativa no Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS) e no Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul (Integrar RS).
A cooperativa também assume compromissos por meio do protocolo, como o da criação de pelo menos 92 empregos diretos, dando preferência para a contratação de mão de obra local.
O governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, que participou do ato de assinatura, disse que a nova unidade industrial vai ajudar na ampliação da cadeia de bioenergia do Rio Grande do Sul. “Esse empreendimento, além de gerar emprego, renda e desenvolvimento na região, também contribui para diminuir a dependência gaúcha da produção de etanol de outros estados”, disse.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal
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Inúmeros fatores externos sobre os quais não temos controle, como estiagem e alto custo de produção, geram dificuldades ao agronegócio. Esse cenário desafiou a atividade leiteira e afetou toda cadeia produtiva. A Languiru atuou para amenizar seus efeitos ao lançar o Programa Pró-Leite, ferramenta que estimula o incremento e a qualidade da produção da matéria-prima. A iniciativa é voltada à remuneração complementar por litro de leite, com bônus que contempla incremento do volume de produção, qualidade, fidelidade dos produtores associados e, de forma destacada, remuneração melhor para produtores que investem em bem-estar animal e ações de preservação do Meio Ambiente. Com esse case de sucesso, a Cooperativa foi agraciada no 10º Prêmio Vencedores do Agronegócio, promovido pela Federasul. Identificando e valorizando iniciativas do setor primário que contribuem para o desenvolvimento do Estado, em 2022 teve o recorde de 77 projetos inscritos.
A Languiru foi premiada na categoria “Antes da Porteira”. A entrega da premiação ocorreu no dia 31 de agosto, na casa da Farsul na Expointer. O presidente Dirceu Bayer, acompanhado do vice-presidente Cesar Wilsmann, recebeu o troféu Três Porteiras. “O Pró-Leite insere uma série de novos indicadores à remuneração do produtor, com faixas de alcance, conforme o seu desempenho. A Languiru paga para que o produtor rural cresça, oportuniza assistência técnica e incentiva o aumento da produção”, destaca.
A premiação
A premiação é dividida em cinco categorias: “Antes da Porteira”, voltado à área de insumos necessários para suprir as necessidades do campo; “Dentro da Porteira”, para a área de produção e geração de valor da propriedade rural; “Depois da Porteira”, englobando as áreas de armazenamento, distribuição e serviços associados ao agronegócio; ESG, destinado às práticas ambientais, sociais e de governança; e Elas no Agro, que destaca a liderança feminina pelo relevante trabalho no setor.
A comissão julgadora esteve composta pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; Farsul; Senar; Emater/RS-Ascar; Embrapa Clima Temperado; Pesquisador da Embrapa e membro do Conselho Sustentável; BRDE; Banco do Brasil; Sebrae-RS; Ministério da Agricultura e Abastecimento; e vice-presidente de Micro e Pequena Empresa da Federasul, Rafael Goelzer.
Histórico de campeão
Criado em 2013, este é o quarto troféu do Prêmio Vencedores do Agronegócio conquistado pela Languiru. Na primeira edição, a Cooperativa foi agraciada com o case “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”, na categoria Dentro da Porteira – Agroindústria. Em 2019, o case “Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo” foi reconhecido na categoria Depois da Porteira. Em 2020, o case “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi premiado na categoria “Dentro da Porteira”.
Casos de Sucesso em Inovação
Também no dia 31 de agosto a Languiru recebeu premiação do mapeamento “Casos de Sucesso em Inovação RS 2020”, chamamento público da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul. A Cooperativa foi destacada com o Leite Origem. A entrega dos certificados ocorreu durante solenidade na Expointer.
A láurea ainda refere-se à primeira edição do mapeamento (2020/2021), cujos certificados não puderam ser entregues à época em virtude das restrições impostas pela pandemia. A iniciativa objetiva identificar casos de sucesso que evidenciem a inovação nas principais cadeias produtivas do Estado, agregando economia intensiva em conhecimento e diferenciação aos produtos desenvolvidos. Identifica e reconhece empresas inovadoras, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico da matriz produtiva tradicional e de setores prioritários gaúchos.
Fonte: Assessoria de Comunicação Languiru
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