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Live do Ramo Agro está com inscrições abertas

Live do Ramo Agro está com inscrições abertas

Debater o contexto das cooperativas agropecuárias na pós-pandemia e os desafios e oportunidades que o agronegócio apresenta para o futuro. Essa é a proposta da Live do Ramo Agro, promovida pelo Sistema Ocergs, em parceria com a FecoAgro/RS, que ocorre nessa sexta-feira (7/8), a partir das 8h30, pela plataforma Microsoft Teams. As vagas são limitadas e as inscrições para o evento virtual podem ser feitas através do link  https://bit.ly/2PlKOxu.

O Futuro do Agronegócio

A Live do Ramo Agro contará com a participação de Marcos Fava Neves, um dos maiores especialistas brasileiros na área do agronegócio, responsável por mais de 200 projetos de planejamento no agronegócio brasileiro e mundial. O evento virtual terá também a presença de Vergilio Perius e Paulo Pires, presidentes do Sistema Ocergs e FecoAgro/RS, respectivamente.

Sobre o palestrante

Marcos Fava Neves é professor em tempo parcial das Faculdades de Administração da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, e da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Engenheiro agrônomo, especializado em planejamento e gestão estratégica, Neves fez toda a carreira de pós-graduação (mestrado, doutorado e livre docência) em estratégias empresariais e chegou a professor titular da USP aos 40 anos, tendo sido Chefe do Departamento de Administração da USP em duas gestões. Complementou sua pós-graduação em marketing de alimentos e planejamento do agronegócio na França (1995 no IGIA) e na Holanda (1999 Universidade de Wageningen). Desde 2006, é professor visitante internacional da Universidade de Buenos Aires e, desde 2013, da Purdue University, em Indiana, nos Estados Unidos, onde deu aulas durante todo o ano de 2013.

Inscrições

Para participar basta se inscrever no evento aqui! Mas atenção, as vagas são limitadas, então não perca tempo e garanta já a sua participação. Após a inscrição, o participante irá receber o link do evento virtual no e-mail cadastrado no formulário de inscrição.

Aneel confirma reajuste de tarifas de cooperativas de energia

Aneel confirma reajuste de tarifas de cooperativas de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, no dia 28 de julho, o reajuste tarifário de diversas cooperativas de energia elétrica, que passou a valer a partir de 30 de julho, localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Confira mais informações:

Entre elas, a Ceriluz, que repassará aos seus associados, a partir do mês de agosto, uma tarifa 0,55% menor, na média, em relação a praticada no período tarifário 2019/20. “Essa é uma excelente notícia que aguardávamos com ansiedade e que vem a partir de algumas iniciativas que tomamos com essa finalidade” comemora o presidente, Iloir de Pauli.

Esse índice final se dá a partir do reajuste de -2,58% para os associados de alta tensão, e de 1,77% para os de baixa tensão. Ao calcular a tarifa a agência reguladora considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência.

A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide a inflação e outros custos como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais.

Na Coprel, as tarifas de energia ficarão, em média, 8,36% menores. Os cooperantes do Grupo B, que em sua maioria são pequenos comércios, residências e propriedades rurais, terão uma redução média de 7,90%.  Destaque para os cooperantes da classe residencial urbana, que perceberão uma queda de 12,84% em suas tarifas.

Para as indústrias e grandes consumidores pertencentes ao Grupo A a redução média será de 8,87%, podendo variar para mais ou para menos em função do perfil de utilização da energia e demanda ao longo do mês.

Esta redução nas tarifas foi possível devido ao planejamento da Coprel, que foi a primeira cooperativa de energia do país a promover um leilão de energia, organizado em julho de 2019, que reduziu significativamente os custos com a compra de energia que são repassados aos cooperantes.

“Ficamos muito felizes em fazer este anúncio aos nossos cooperantes, especialmente neste período de instabilidade econômica. O processo deve resultar em mais de 20% de redução nas tarifas de energia elétrica para nossos cooperantes. Temos certeza que isso impulsionará ainda mais o desenvolvimento da nossa região”, destacou o presidente Jânio Vital Stefanello.

Na Certaja, o efeito tarifário médio a ser percebido pelos cooperados será uma redução de 4,62%. Para os cooperados atendidos em alta tensão (Grupo A) o efeito médio a ser percebido é negativo em 10,98% e para os atendidos em baixa tensão (Grupo B) é negativo em 2,12%.

Os cooperados de baixa renda terão uma redução de -6,82%. Os demais integrantes da classe residencial, um reajuste de -5,31%; já para a classe rural, o efeito para o cooperado será de +2,22%, em vista da retirada de 20% dos descontos, prevista em Decreto Federal.

O principal fator de redução é o preço da energia adquirida pela Cooperativa em leilão realizado no ACL – Ambiente de Contratação Livre que, apesar de influenciar os custos somente em seis meses de 2021, levou a uma redução de 31% nos custos deste insumo.

O presidente Renato, juntamente com sua diretoria e conselho, comemora o resultado: “Temos certeza de que esta redução no preço do Kwh, para a maioria dos cooperados, nesse momento de crise e instabilidade causado pela pandemia será muito benéfico. A redução ocorrida foi graças a uma decisão arrojada da direção da cooperativa que, através de um leilão, comprou energia no mercado livre por um valor bem inferior ao até então praticado."

A Cermissões repassará aos seus associados, a partir do mês de agosto, uma tarifa 1,83% menor, na média geral, em relação a praticada no período tarifário 2019/2020. “Conseguiremos alcançar esta redução, que irá beneficiar os associados, devido a um sistema rigoroso de controle de gastos, investimentos prudentes visando resultados, e a qualidade da nossa infraestrutura de redes”, afirmou o presidente Diamantino Marques dos Santos.

Esse índice se dá a partir do reajuste de -3,58% para os associados de alta tensão, e de -1,20% para os de baixa tensão.

MundoCoop lança websérie Top Coopers Agro, voltada ao cooperativismo de agronegócio

MundoCoop lança websérie Top Coopers Agro, voltada ao cooperativismo de agronegócio

Pelo mundo, há 1,2 milhão de cooperativas do ramo agro. No Brasil, contamos com 1.613, que oferecem suporte a mais de 1 milhão de produtores cooperados. Juntas, elas empregam 209,8 mil pessoas, de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Cerca de 70% dos produtores rurais associados a cooperativas são da agricultura familiar, segundo o Censo Agropecuário do IBGE. As cooperativas são essenciais para que os pequenos produtores sobrevivam no campo. Por meio delas é possível acesso a tecnologias, melhor retorno da comercialização da produção, assistência técnica entre outros produtos e serviços oferecidos.

Quase metade do que é produzido no campo passa por uma cooperativa – desde grãos, fibras, proteínas, lácteos. Por trás de cada embalagem vinda de uma agroindústria cooperativa, por exemplo, há o trabalho sério de família inteiras e propósito, o intuito de colaborar para o bem comum, de forma ética e sustentável.

Um dos grandes desafios desse ramo é crescer, modernizar-se sem, no entanto, afastar-se de seus cooperados e dos interesses deles, mantendo o engajamento e participação democrática. Da mesma forma, é essencial estar atento às dinâmicas do mercado e preferências do consumidor final. O crescimento mundial exige cada vez maior produção de alimentos, de forma sustentável, e o agronegócio se torna, a cada safra, mais tecnológico e competitivo. Por isso, as cooperativas agro, setor que alcança um faturamento de R$ 200 bilhões ao ano, têm destinado continuamente investimentos à profissionalização da gestão e governança, além de ampliação e modernização de seus parques agroindustriais, para figurarem na liderança de mercado e serem referência ao agronegócio brasileiro.

Diante da clara importância do cooperativismo agropecuário, a Mundo Coop, maior plataforma de comunicação do cooperativismo, promove a websérie Top Coopers Agro. São encontros em que será possível debater desde os desafios do setor, gestão até perspectivas de futuro pós-pandemia. Uma oportunidade de ampliar horizontes, fomentar ideias para enfrentar a crise econômica e desvendar chances inclusive de crescimento.

Ao todo serão oito encontros quinzenais, com a presença de dois dirigentes das maiores cooperativas agropecuárias cada um. O primeiro encontro acontece em 30 de julho, às 17 horas, com a presença de Nei César Mânica, presidente da Cotrijal e Neivor Canton, vice-presidente da Aurora Alimentos, com mediação de José Luiz Tejon.

Ao abrir espaço ao diálogo entre líderes do cooperativismo agropecuário com a websérie Top Coopers Agro, a MundoCoop fomenta a discussão de soluções que mantenham as cooperativas agro como a melhor opção de competitividade a milhares de produtores rurais, potencializando o agronegócio brasileiro.

Inscrições: gratuitas e limitadas em topcoopers.mundocoop.com.br

Entregadores tentam criar cooperativa para trabalhar com mais qualidade

Entregadores tentam criar cooperativa para trabalhar com mais qualidade

Com a queda nos rendimentos e o aumento dos riscos provocados pela pandemia de coronavírus, entregadores de aplicativos se mobilizaram nas últimas semanas para pressionar grandes empresas de delivery a aumentar o valor das corridas e melhorar as condições de trabalho.

A segunda paralisação nacional do Breque dos Apps ocorreu no sábado (25) em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória, Porto Alegre e Rio Branco, mas, em geral, com atos menores que os realizados no início do mês.

Enquanto a mobilização contra as plataformas perde fôlego nas ruas, parte dos entregadores tenta criar um caminho alternativo para melhorar de vida ­­— querem fundar uma cooperativa, com seu próprio aplicativo de entrega, para trabalhar "sem patrão".

O processo de criar uma cooperativa para concorrer com grandes plataformas de entrega envolve alguns custos. Apenas o desenvolvimento inicial de um aplicativo enxuto do tipo custa cerca de R$ 500 mil, segundo pessoas do setor consultadas pela BBC News Brasil.

Para tentar transformar a ideia em realidade, os Entregadores Antifascistas contam com o apoio voluntário de advogados, economistas, programadores e estudiosos do cooperativismo de plataforma — conceito criado por Trebor Scholz, intelectual e ativista americano, para o fenômeno crescente no mundo de uso das ferramentas digitais por cooperativas. Uma das ideias por trás desse movimento é que os trabalhadores se apropriem da lógica da plataforma, usando os algoritmos em seu favor.

"A tecnologia não é neutra. As plataformas, do modo como são construídas, têm uma gestão algorítmica que acaba beneficiando as empresas", afirma um dos apoiadores do movimento, o pesquisador em trabalho digital e professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Rafael Grohmann.

Cooperativas na Europa são inspiração

Os Entregadores Antifascistas têm buscado inspiração em cooperativas de entrega que já existem no exterior, embora, em geral, sejam ainda iniciativas recentes que contam com cerca de 20 a 30 entregadores apenas. É o caso da Mensakas, criada em Barcelona a partir de um movimento grevista contra a Deliveroo (empresa de entregas forte na Europa) em 2017.

O grupo brasileiro está também em contato com a CoopCycle, uma federação que reúne 30 cooperativas do tipo, sendo 28 na Europa e duas no Canadá. Sediada na França, ela permite que cooperativas em diferentes cidades compartilhem serviços, como uso de um software e aplicativo comuns, com objetivo de baratear custos.

Eduarda Alberto - entregadora do Rio de Janeiro que levou a ideia da cooperativa para dentro do movimento Entregadores Antifascistas junto com outro colega de trabalho, Alvaro Pereira - conta que os apoiadores do movimento já realizaram a tradução do aplicativo da CoopCycle para o português e agora trabalham em como adaptar a plataforma para um sistema de pagamentos que opere no Brasil. Outra dificuldade está sendo incluir o serviço de motos no sistema da federação europeia, cujo aplicativo só opera com bicicletas.

"O primeiro desafio está sendo convencer a galera do Coopcycle a inserir motocicleta na própria plataforma deles, porque pouparia muito trabalho de desenvolvimento. Se não for viável, a gente vai desenvolver uma nova em cima do código aberto que eles liberam", diz a entregadora.

"Eles só aceitam bicicleta por uma questão ideológica de desempenho ambiental que eu respeito muito, mas que surge dentro de uma realidade europeia muito diferente da brasileira", ressalta.

Enquanto o aplicativo não sai do papel, Alberto acaba de criar com mais seis colegas do ramo o coletivo de entregas Despatronados. Assim, esperam ter uma rede de entregadores e clientes no Rio de Janeiro quando a cooperativa virar realidade. Segundo Duda, a rede já tem 190 clientes cadastrados, que podem acionar a entrega pelo WhatsApp.

Coletivo de mulheres e LGBTs tenta ter aplicativo desde 2018

Os Entregadores Antifascistas não são os primeiros a tentar usar a tecnologia da CoopCycle no Brasil e esbarrar em alguma dificuldade. O Señoritas Courier, um coletivo de entregas por bicicleta em São Paulo formado apenas por mulheres ou pessoas LGBT, não conseguiu usar a plataforma porque a federação só aceita cooperativas, conta a fundadora do grupo, Aline Os.

É ela que gerencia as entregas por meio do WhatsApp e o Instagram, atendendo a uma rede de clientes "com valores alinhados ao do coletivo, como marcas veganas ou que valorizem a economia feminista e a economia negra".

"Esse ano, com o crescimento da quantidade de clientes e bikers por causa da pandemia, vimos que a cooperativa é uma saída interessante. Mas algumas integrantes ainda estão na dúvida, pois hoje elas têm algumas vantagens (menos impostos) atuando como MEI (microempreendedor)", relata.

'Campos de resistência'

Outro que tem colaborado com os Entregadores Antifascistas na criação da cooperativa é Rafael Zanatta, doutorando do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo e tradutor do livro Cooperativismo de Plataforma, de Trebor Scholz, para o português.

Ele reconhece que a concorrência com as grandes empresas de aplicativo não é algo fácil e diz que um caminho para as cooperativas é justamente buscar nichos de mercado, com empresas e consumidores mais preocupados com um consumo consciente, como fazem pequenos produtores de alimentos orgânicos no Brasil.

"O cooperativismo de plataforma não elimina a big tech (grande empresa de tecnologia), assim como hoje o associativismo (de pequenos agricultores) não elimina a big food (redes de supermercado). Mas acho que são campos de resistência, de tornar os mercados mais plurais, e de dar alternativa para o cidadão escolher", afirma Zanatta.

Em alguns casos, diante da dificuldade de concorrer diretamente com as grandes empresas, trabalhadores dessas plataformas também podem formar "cooperativas de consumo", nota Zanatta. Segundo ele, motoristas de Uber nos Estados Unidos já atuam nesse modelo, usando a cooperativa para comprar com melhor preço de combustível e pacotes de internet, assim como meio coletivo de negociar com a plataforma.

'Cooperativas locais, mais articuladas entre si'

O diretor-geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), Mario De Conto, avalia que um dos principais desafios para as cooperativas concorrerem com grandes empresas é "a escala". Ao contrário de grandes empresas, que operam em centenas de cidades, e até mesmo em diferentes países, as cooperativas de entrega costumam atuar localmente e com poucos cooperados.

Um meio de tentar reduzir essa desvantagem é o modelo de federação usado pela CoopCycle, diz. Isso permite ao usuário baixar um único aplicativo no seu celular e, por meio dele, acessar o serviço de diferentes cooperativas.

"Eu hoje acredito em cooperativas locais, mas articuladas entre si. Por exemplo, eu tenho Uber no meu celular, qualquer cidade que eu for eu chamo Uber com o mesmo aplicativo. Talvez o caminho para as cooperativas seja ter um aplicativo geral, mas com cooperativas locais", acredita De Conto.

É um modelo já usado também em outros setores econômicos, ressalta. Em Nova York, nos Estados Unidos, três diferentes cooperativas de mulheres, a maioria imigrantes da América Latina, compartilham o aplicativo Up & Go para oferecer serviços de limpeza doméstica. A iniciativa nasceu em 2017 a partir da mobilização das trabalhadoras, com apoio de uma cooperativa de tecnologia (CoLab Cooperative) e recursos da Fundação Robin Hood e do banco Barclays.

Mas, se depender do desejo de Paulo Lima, liderança do grupo Entregadores Antifascistas em São Paulo mais conhecido como Galo, o movimento dos entregadores será grande. Ele diz que ainda não tem previsão de quanto a cooperativa estará em funcionamento porque acha mais importante "fazer bem feito, com qualidade".

"É lógico que a gente sabe das limitações que a gente tem, talvez a gente comece num Estado (do país), Mas a ideia é que seja uma cooperativa geral, e se puder internacional. A gente está em contato com a Argentina, com outros países aí, com Chile, com o México, com a Colômbia. É viver e deixar viver, sabe? Vamos vendo o que acontece", disse à BBC News Brasil.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como Uber Eats e iFood, ressaltou em nota a importância do setor como gerador de renda durante a pandemia de coronavírus.

Segundo a associação, "as ações de combate à crise foram desenvolvidas mesmo em um cenário de acirramento da competição entre empresas e aumento expressivo no número de entregadores".

Fonte: BBC News

Cooper A1 e cooperativas parceiras arrecadam mais de 6 mil litros de leite

Cooper A1 e cooperativas parceiras arrecadam mais de 6 mil litros de leite

A comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo e as ações do Dia de Cooperar se adaptaram ao cenário mundial, sem eventos com aglomerações. Por este motivo, a Cooper A1 e cooperativas parceiras da região Noroeste do RS realizaram uma campanha de arrecadação de leite: “Doe leite, doe amor”, para marcar a data e também auxiliar famílias em vulnerabilidade social. Em 15 dias de ação, foram arrecadados 6.184 litros de leite.

O intuito da campanha surgiu no desejo de auxiliar as assistências sociais dos municípios onde a Cooper A1 tem unidades, e a escolha do leite justifica-se por ser um alimento de alta nutrição que nem sempre está presente nas cestas básicas. A parceria com as cooperativas Aurora Alimentos, Sicoob, Sicredi e Cresol chegou para fortalecer a ação.

A campanha contou com o apoio de colaboradores, associados, clientes e comunidade. Os litros de leite arrecadados já estão sendo destinados às assistências de cada município, que por sua vez, entregarão as famílias que necessitam do alimento.

Mais ações do Dia C de Cooperar

Paralela a arrecadação de leite, mas também na intenção de celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, a Cooper A1 distribuiu milhares de mudas de árvores ao seu quadro social, grupo de mulheres e jovens. Cada pessoa escolheu um local especial para plantar sua muda e assim, deixar uma herança as gerações futuras.

Live – No dia 4 de julho, data em que foi comemorado o Dia C de Cooperar, a Cooper A1 realizou uma live com o tema: “O valor da cooperação”. O evento foi ministrado pela coordenadora do setor de Comunicação e Marketing da cooperativa, jornalista Rosângela Freitag, e contou com a presença do especialista em cooperativismo, professor Ney Guimarães.

Fonte: Cooper A1
Sicredi das Culturas realiza mais uma rodada de doações para entidades

Sicredi das Culturas realiza mais uma rodada de doações para entidades

A Sicredi das Culturas RS/MG realizou na última semana mais uma rodada de doações a entidades como resultado das ações desenvolvidas pela Cooperativa em alusão ao Dia Internacional do Cooperativismo. Em Ijuí, as agências Ijuí Centro e Ijuí Imigrantes fizeram a entrega de alimentos e produtos de higiene e limpeza para a Liga Feminina de Combate ao Câncer do município. Em Bozano, a partir de ação que contou com parceria da Ceriluz, da Cotripal e C.Vale,  foram arrecadados alimentos, produtos de higiene e limpeza, e peças de roupas que foram doados para a Secretaria de Assistência Social. Em Condor, os materiais arrecadados pela equipe da agência do Sicredi foram doados à Liga Feminina de Combate ao Câncer, que recebeu alimentos e produtos de higiene.

No município de São Sebastião do Paraíso (Minas Gerais), a agência da Sicredi das Culturas RS/MG fez a entrega de alimentos não perecíveis, produtos de higiene e limpeza, leite, além de mantas, cobertores, toalhas e jogos de cama à Chácara Pedacinho do Céu e ao Hospital Gedor Silveira. Nesta ação, a Cooperativa contou com o apoio de Dadá Supermercado, Escritório de Contabilidade Pessoni, Mondo Contábil, Lions Clube de São Sebastião do Paraíso, Condomínio Edifício Credireal, Edifício Washington Martoni e Condomínio Edifício Ébano.

Anualmente o Dia C, como também é conhecido o Dia de Cooperar, é celebrado no primeiro sábado do mês de julho. Na data, cooperativas do País inteiro, com o apoio do Sistema OCB e das unidades estaduais, realizam diversas ações voluntárias buscando contribuir para o desenvolvimento das comunidades. Para celebrar a data, neste ano as equipes das agências do Sicredi na região realizaram a arrecadação de materiais na primeira semana de julho. No total, foram 18 instituições beneficiadas, 3,2 mil quilos de alimentos doados, mais de 1.100 itens de higiene e 405 itens de limpeza arrecadados, além de 156 itens de agasalhos, cobertores, entre outros.  As ações contaram com a colaboração de cerca de 700 voluntários.

Além disso, a Sicredi das Culturas RS/MG ainda fará a doação de cerca de 2,4 toneladas de alimentos a entidades da região. A doação é resultado da ação denominada “Coopertalk”, que contou com a publicação de vídeos colaborativos no canal da Cooperativa no YouTube. O Sicredi doará um quilo de alimento não perecível para cada “curtida” recebida nestes vídeos no dia 4 de julho. No total, foram 2,4 mil curtidas na data, que se transformaram em alimentos para instituições na região.

Fonte: Comunicação e Marketing da Sicredi das Culturas RS/MG

Sicoob vai liberar R$ 16 bilhões no Plano Safra 2020/2021

Mantendo o objetivo de apoiar o agronegócio brasileiro, o Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – tem a expectativa de liberar entre R$ 15 bilhões e R$ 16 bilhões em crédito rural no Plano Safra 2020/2021. O valor é 33% maior do que os recursos cedidos no ano safra anterior, quando o Sicoob concedeu aproximadamente R$ 12 bilhões.

De acordo com Marco Aurélio Almada, presidente do Sicoob, o volume total será alocado em linhas de recursos controlados, recursos próprios livres das cooperativas, além de linhas do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Funcafé, CPRF (Cédula de Produto Rural Financeira) e fundos constitucionais. “A diversificação de linhas torna as cooperativas do Sicoob muito competitivas em relação aos demais players que atuam no financiamento ao produtor rural”, afirma Almada.

A carteira do Sicoob está dividida da seguinte forma: 66% em operações de custeio, 25% em operações investimento, 8% em operações de comercialização e 1% em operações de industrialização. Para o ano-safra 2020/2021 essa composição deve se manter. “O crédito rural é muito importante para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Quando o cooperado busca uma cooperativa para acessar crédito, ainda ajuda nos resultados financeiros da mesma, contribuindo para o crescimento dela e colhendo os frutos com a comunidade local”, disse o presidente.

Atualmente, o Sicoob atende em torno de 90 mil cooperados produtores rurais. “A expectativa é de ampliarmos este número ao longo do ano-safra 20/21. Isso será possível por conta das condições comerciais ofertadas pelas cooperativas singulares do Sicoob”, explicou o executivo.

Segundo Almada, o Sicoob se mantém ao lado dos produtores rurais há mais de duas décadas. “Viabilizamos soluções que atendem da agricultura rural à empresarial, temos a expertise de conhecer de perto o agronegócio brasileiro e apoiamos toda a cadeia de produção, aumentando a produtividade e otimização dos recursos no campo”, concluiu.

Fonte: Sicoob Central SC/RS
Instituto Unicred RS inicia programa de Educação Financeira com cooperativas do Sistema Unicred

Instituto Unicred RS inicia programa de Educação Financeira com cooperativas do Sistema Unicred

Com o objetivo de fortalecer as ações sociais já existentes e promover novas iniciativas nas cooperativas, capacitando colaboradores como educadores em potencial, o Instituto Unicred RS lançou, no dia 14 de julho, mais uma edição do seu programa continuado de Educação Financeira. O intuito é propagar um impacto positivo nas comunidades de sua atuação que apresentam necessidades imperativas.

O projeto visa formar multiplicadores em educação financeira para atuar junto às comunidades e modificar possíveis cenários como a falta de planejamento financeiro familiar e ausência do tema nas escolas, uma reeducação para o crédito consciente. Para a capacitação, o Instituto Unicred RS conta com a parceria da empresa DSOP, um programa em que a base do processo de educação financeira está na mudança de hábitos e comportamentos em relação ao uso do dinheiro para uma vida saudável e sustentável. A capacitação de Multiplicadores em Educação Financeira vai até o final de agosto, formando 18 colaboradores do Sistema Unicred RS por meio de encontros em ambiente online.

“Entendemos que a Educação Financeira tem total conexão com o nosso propósito. Devemos levar esse conhecimento para a população em nosso entorno, que dificilmente teve oportunidades de aprender sobre esse tema. O Instituto RS acredita que a ampliação sustentável da humanidade está diretamente ligada ao desenvolvimento das comunidades” afirma o presidente do Instituto Unicred RS, Paulo Barcellos.

Dentre os participantes do programa estão as seguintes cooperativas: Unicred Central RS, Unicred Erechim, Unicred Ijuí, Unicred Porto Alegre, Unicred Região dos Vales, Unicred Ponto Capital, Unicred Região da Campanha, Unicred Vale das Antas, Unicred VTRPP e o próprio Instituto Unicred RS.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Unicred RS

Cooperativismo de crédito continua em expansão no Brasil

O número de associados às cooperativas de crédito no país chegou a 10,9 milhões de pessoas. A informação faz parte do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que acaba de ser divulgado pelo Banco Central. O estudo, cuja data-base é dezembro de 2019, aponta que o cooperativismo de crédito tem se destacado nos últimos anos por sua contribuição para a expansão do mercado de crédito no país. Sua participação tem aumentado de forma consistente e beneficiado principalmente as micro, pequenas e médias empresas, além das pessoas físicas (com ênfase nos produtores rurais).

De acordo com o Banco Central, a base de cooperados em dezembro de 2019 era de 10,9 milhões de associados – 9,4 milhões de pessoas físicas e 1,5 milhão de pessoas jurídicas (um aumento de 9,6% em relação à 2018). Esse quantitativo mostra que 4,5% da população do país é associada a alguma cooperativa de crédito.

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB que representa todas as cooperativas do país, a receita desse sucesso é simples: “as cooperativas de crédito têm feito muito bem o seu dever de casa. Elas estão sempre de olho no mercado para propor as soluções ideias para seus cooperados, sempre com uma taxa de juros justa, geralmente mais baixa do que as praticadas pelos outros bancos, com um atendimento individualizado, próximo e humano”, explica o líder cooperativista.

CAPILARIDADE

O documento destaca o potencial de inserção das cooperativas de crédito e o fato de que o seu alcance em lugares remotos do país contribui de forma significativa para o desenvolvimento regional. Para se ter uma ideia, a quantidade de municípios onde a cooperativa de crédito é a única alternativa para obtenção de serviços financeiros na própria localidade passou de 184, em dezembro de 2018, para 202, em dezembro de 2019.

O panorama também detalha as medidas tomadas pelo Banco Central ao longo do último ano cujo objetivo foi o de fomentar o desenvolvimento do Sistema Nacional das Cooperativas de Crédito (SNCC), como as que permitiram a captação de recursos por meio de depósitos de poupança rural e habitacional, além das emissões da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira (LF).

BC#

O desenvolvimento de projetos ligados ao setor como um todo é uma das ações da Agenda BC#, pauta de trabalho do Banco Central voltada ao fomento de ações nas áreas de competitividade, educação, inclusão e transparência.

“A Agenda BC# dá especial atenção ao cooperativismo de crédito. Além da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira, por exemplo, outros projetos estão em andamento, como a possibilidade de concessão de empréstimos sindicalizados, o aprimoramento da governança e a modernização do conceito de área de atuação e as assembleias virtuais”, explicou o coordenador no Departamento de Monitoramento no Sistema Financeiro do BC, Gustavo Dutra.

EXPANSÃO

No ano passado, os ativos totais do SNCC atingiram R$ 274 bilhões - crescimento 2,7 vezes superior ao conjunto dos demais segmentos de instituições financeiras, com incremento acentuado na participação do crédito. Já as captações somaram R$ 204 bilhões ao final de 2019, como informa o Panorama.

Ainda de acordo com o trabalho, o capital do segmento continua em patamar confortável, com margem no atendimento dos limites regulamentares, com uma folga de capital nas cooperativas singulares que permitiria a expansão aproximada de R$ 306 bilhões em operações de crédito.

Enquanto as receitas de serviços tiveram variação positiva de 22% durante o período analisado (que compreendeu de 31.12.2018 a 31.12.2019), as despesas administrativas e de captação, por sua vez, cresceram 17,1% e 7,9%, respectivamente.

Clique aqui e veja o documento na íntegra.

(Com informações do Banco Central)

Sescoop/RS promove 2º Encontro Virtual de Agentes de Desenvolvimento 2020

O Sescoop/RS promove, no dia 21 de julho, o 2º Encontro Virtual dos Agentes de Desenvolvimento Cooperativista 2020. O acontecerá através da Plataforma Microsoft Teams e é destinado a agentes de Desenvolvimento Cooperativista e agentes de Autogestão das cooperativas gaúchas.

Na oportunidade, os agentes debaterão sobre a diretriz de atuação do Sescoop, planejamento e execução de projetos, a importância do papel do agente, saúde em tempos de pandemia, dentre outros.

Os participantes receberão o link da reunião por e-mail. Mais informações através do e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Confira a programação: 14h- Abertura 14h15 – Apresentação das Diretrizes do Sescoop/RS 2020/2021 14h30 – Execução Projetos 2020 (orçamento reformulado) e preparação para Orçamento 2021 14h45 – Apresentação Monitoramento Sescoop/RS 14h50 – Apresentação Comunicação Sescoop/RS 15h – Institucional Unimed - José Milton Cunha Mirenda 15h15 - Palestra "Diferentes tipos de teste para Covid-19" - Cristiane P. Hernandes - Médica de Família e Infectologista da Unimed 15h45 - Palestra "Tratamentos para Covid-19" - Lessandra Michelin - Médica Infectologista da Unimed  
Parceria entre Stas e Unimed Central RS traz recursos para atendimento da população em situação de rua no Estado

Parceria entre Stas e Unimed Central RS traz recursos para atendimento da população em situação de rua no Estado

Populações mais vulneráveis do Rio Grande do Sul, especialmente em situação de rua, serão beneficiadas a partir de parceria firmada nesta quarta-feira (15/7) entre a Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Stas) e a Unimed Central RS.

A assinatura do termo de compromisso tem em seu escopo o financiamento de projetos sociais definidos pelo plano de contingência da Stas no enfrentamento à Covid-19. O recurso, no valor de R$ 1 milhão, no âmbito do Programa de Apoio à Inclusão Social (Pró-Social), é o terceiro aporte ao Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Produtiva (Feaip). O total de recursos autorizados deve chegar a R$ 8 milhões, 100% incentivados por renúncia fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme Lei nº 11.853/2002. Serão beneficiadas cerca de 6 mil pessoas em situação de rua em 25 municípios gaúchos.

"Este projeto mostra que estamos todos juntos, governo e sociedade. Não há uma divisão entre dois lados. Aqui vemos um exemplo dessa efetiva compreensão. Este projeto significará melhoria de qualidade de vida para pessoas que realmente precisam. Além de promover cuidados nesse tempo de frio, são projetos para resgate de dignidade, autonomia e reinserção dessas pessoas", disse o governador Eduardo Leite, em evento transmitido ao vivo pelas redes sociais para marcar a assinatura da parceria.

De acordo com a secretária Regina Becker, a Unimed serve de exemplo para a sociedade que empreende em momentos tão difíceis para a sustentabilidade econômica do Rio Grande do Sul. “Essa visão de responsabilidade social merece o nosso respeito, admiração e gratidão. Esses recursos serão utilizados em projetos de extrema importância para o Estado. Temos certeza que é somente o início de uma parceria com a Unimed, que tem o reconhecimento pela participação e por acreditar que com políticas públicas podemos transformar a vida das pessoas que mais precisam”, afirmou.

O presidente da Unimed Central RS, Jorge Guilherme Robinson, agradeceu a oportunidade de a cooperativa poder participar do programa e direcionar os recursos de ICMS de uma maneira importante. “Isso está na índole do sistema cooperativo: a solidariedade e o compromisso com a comunidade. Em nome de todo o sistema Unimed, eu agradeço por podermos firmar este compromisso com o governo na questão tributária”, acrescentou.

O evento virtual contou ainda com a participação do secretário de Governança e Gestão Estratégica e Planejamento, Orçamento e Gestão, Claudio Gastal; do vice-presidente de Relações Institucionais da Unimed Federação RS, Manoel Pitrez Filho; do diretor administrativo do Instituto Unimed, Alcides Mandelli Stumpf; do assessor da diretoria do Instituto Unimed RS, Carlos Suñol; e da integrante da Câmara Técnica do Pró-Social, Carmem Reis.

Fonte: Ascom Stas
Sistema Ocergs participa de III Seminário Internacional de Cooperativismo

Sistema Ocergs participa de III Seminário Internacional de Cooperativismo

O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, é um dos painelistas do III Seminário Internacional de Cooperativismo, uma promoção conjunta entre a Universidad Autónoma de Encarnación do Paraguay e a Unijuí. Neste ano, o tema central do Seminário é a importância do cooperativismo para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS da ONU nesses tempos de Covid-19. A programação será realizada com o apoio e articulação da Rede CIDIR, que é a Rede Cooperação Interuniversitária Internacional e que possui a participação de mais de 20 Universidades de 5 países.

O evento acontecerá na próxima sexta-feira, dia 17 de julho, a partir das 19h (horário de Brasília) de forma online com a participação de painelistas de cinco países: Espanha, Portugal, Argentina, Paraguai e Brasil. Na ocasião, será realizada uma homenagem especial em tributo à memória e legado do Padre Rafael Carbonell de Masy, sacerdote jesuíta e falecido em 21/09/2019 e um dos principais pesquisadores que fundamenta a história e origem do cooperativismo vinculado as Reduções Jesuítico-Guaranies do século XVII.  Documento de Memória ao Padre Carbonell disponível em anexo.

Para um dos coordenadores do Seminário, Pedro Luís Büttenbender, Doutor em Administração e Especialista em Cooperativismo, professor e pesquisador da Unijuí na área do Cooperativismo, o Seminário amplia a cooperação internacional da Unijuí tendo o tema do cooperativismo e os aportes ao desenvolvimento, na ótica dos ODS. Reunir especialistas de cinco países confirma a importância do cooperativismo para toda esta região missioneira trinacional, bem como, a relevância que assume o cooperativismo nestes tempos de pandemia, com maior solidariedade, ajuda mútua e a construção de um desenvolvimento social e econômico de forma sustentável, orientado pela Agenda 2030 das Nações Unidades. Este Seminário integra as programações pelo Dia Internacional do Cooperativismo, referenciado no 1º sábado de julho de cada ano.

Conheça os painelistas:

  • FRANCISCO CORTÉS, da Espanha. Doutor em Economia e abordará o tema: “As cooperativas de crédito diante dos desafios dos ODS e dos riscos do COVID-19”.
  • VERGILIO PERIUS, do Brasil, Jurista, Pós-graduação em Cooperativismo. E Presidente do  Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Abordará o "Cooperativismo pós-pandemia".
  • EDUARDO H. FONTENLA, da Argentina), Licenciado em Cooperativismo e Mutualismo  e abordará o tema "A saída da crise do COVID-19 através da solidariedade, cooperativismo e inclusão".
  • FELIX RAMÍREZ, do Paraguai, Advogado e Presidente da Cooperativa del Sur que abordará as "Cooperativas em face da crise e seu papel na conquista dos ODS".
  • HELDER PEREIRA, de Portugal, Doutor em Sociologia e abordará o "Cooperativismo: a resposta eficaz à crise mundial causada pelo COVID-19".

Inscrições: https://bit.ly/3eZQbh2

Transmissão: Conecta UNAE:  https://youtu.be/H0HyY-VfQL0

Informações adicionais:  https://bit.ly/3dShXL0

Informações de apoio no Brasil: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.   e +55 55 9 9956 8953

Coagrisol está entre as melhores empresas do agro para se trabalhar em todo Brasil

Coagrisol está entre as melhores empresas do agro para se trabalhar em todo Brasil

A Coagrisol é a única cooperativa do Rio Grande do Sul a figurar entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil na categoria Agro. A distinção foi publicada nesta semana pela Great Place To Work (GPTW), empresa global que avalia e certifica ambientes de trabalho em mais de 60 países.

A Cooperativa sediada em Soledade, e que conta com mais de 500 colaboradores em seu quadro social, está na 19ª posição no estudo que também teve parceria da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e está publicado na revista Globo Rural. Esta é a segunda edição em que a consultoria aplicou sua metodologia de avaliação no agro e contou com 111 empresas inscritas no segmento.

A metodologia deste estudo inclui uma fase quantitativa, em que os funcionários respondem a um grande questionário, e uma avaliação de práticas adotadas pela empresa, que em seguida é validada pela GPTW. Além do Ranking específico do segmento agro, a Coagrisol também participa de outro estudo neste mesmo sentido, onde figura entre as melhores empresas para trabalhar no RS.

Conforme a gerente de gestão de pessoas da Coagrisol, Alessandra Gradaschi Rochemback, mais do que uma distinção, o estudo é um importante instrumento de pesquisa do clima organizacional e ainda uma espécie de validação da eficácia das políticas de gestão de pessoas aplicadas na cooperativa. “ Esta é uma metodologia reconhecida mundialmente e feita de forma técnica e imparcial. Ficamos extremamente felizes pelo resultado, o qual também nos desafia a continuar aprimorando nossas ações voltadas aos colaboradores” comenta.

Por sua vez, o presidente José Luiz Leite dos Santos, celebra o resultado, enfocando o trabalho que é feito na cooperativa a fim de garantir o bem-estar dos colaboradores, bem como os vultuosos recursos investidos anualmente na qualificação e aprimoramento das competências pessoais e profissionais do quadro funcional. “Está no DNA do cooperativismo impulsionar pessoas, e neste sentido ficamos honrados por este reconhecimento, pois ele é construído pelos próprios colaboradores, mostrando assim que nossa cooperativa está na vanguarda quando o contexto são as pessoas. Tenho certeza que estamos no caminho certo para fazer uma cooperativa melhor, o que só se constrói, com A FORÇA DA NOSSA GENTE, como diz nosso slogan institucional” celebra o dirigente.

Fonte: Coagrisol
Em uma semana, contratações do Plano Safra ultrapassam os R$ 6 milhões na Cresol Erechim

Em uma semana, contratações do Plano Safra ultrapassam os R$ 6 milhões na Cresol Erechim

O aumento dos recursos e redução nas taxas de juros do Plano Safra 2020/2021 atraíram associados do sistema Cresol nos primeiros dias de contratações da linha de crédito. Na cooperativa de Erechim, nos primeiros sete dias, as contratações chegaram a R$ 6.768.471,70 em 201 operações. O número é considerado recorde se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram contratadas 145 operações.

Oficialmente, as contratações do Plano Safra 2020/2021 iniciaram no dia 1º de julho, podendo ser contratadas até 30 de junho de 2021. Dos R$ 6 milhões já contratados, R$ 4.621.290,88 já foram liberados aos associados, um aumento de R$ 1.452.913,88 em relação ao mesmo período da safra 2019/2020. “Obtivemos um excelente início do Plano Safra, com um aumento significativo no volume de recursos e contratos operacionalizados”, diz o presidente da cooperativa, Ivonir Todero. Para ele, o engajamento das equipes, o crédito e o score pré-aprovado permitiram agilizar o processo de contratação.

O cooperado Arlindo Kreps se planejou cedo e, neste ano, foi um dos primeiros associados a realizar a contratação do Plano Safra na Cresol Erechim. As condições liberadas no novo ano agrícola deixaram o agricultor otimista. Segundo ele, com a contração efetivada, fica a expectativa por um clima favorável para o desenvolvimento de sua plantação de milho.

Ele não foi o único a garantir a contratação do recurso nos primeiros dias. Os associados Claudiomiro e Adriana Rissi, contrataram a linha de crédito com a esperança de que a safra seja tão boa quanto a que passou. “Não podemos nos queixar da safra passada, mas, com certeza, queremos que essa seja melhor ainda”, diz Adriana.

Conforme o diretor executivo, Mauri Picoli, ao contratar a linha de crédito com antecedência, os agricultores garantem, além das melhores condições, um planejamento detalhado do seu plantio, prevendo margens de risco, estimativa de lucro e projetando os custos envolvido no desenvolvimento da plantação. Segundo Picoli, até agosto a cooperativa estima efetuar a maioria das operações, dando mais agilidade aos associados nas aquisições e no plantio da safra

Até o fim do período de contratação, a Cresol Erechim estima repassar R$ 22 milhões de investimentos no novo Plano Safra, um acréscimo de 40% em relação à safra anterior, quando foram liberados R$ 15.646.27,67. Para o custeio, o valor deve chegar a R$ 46,1 milhões. Na safra de 2019/2020 o valor foi de R$ 36,5 milhões. As operações também se referem as unidades de relacionamento vinculadas a Cresol Erechim, nos municípios de Barão de Cotegipe, Três Arroios, Paulo Bento e Farroupilha.

Central Cresol Sicoper

Os números também foram recordes na Central Cresol Sicoper – unidade administrativa da Cresol Erechim. A soma das liberações de todas as unidades vinculadas a Central contabilizou mais de R$ 13,4 milhões em 414 operações de crédito liberados no primeiro dia de contratação. Ao todo, a Cresol Sicoper almeja disponibilizar R$ 876 milhões neste Plano Safra, um crescimento de 44,55% no volume de recursos se comparado com a safra anterior.

Fonte: Ascom Cresol Erechim
Sicredi Integração Rota das Terras RS/MG doa mais de 8 toneladas de alimentos em ação do Dia de Cooperar

Sicredi Integração Rota das Terras RS/MG doa mais de 8 toneladas de alimentos em ação do Dia de Cooperar

Em mais um ano, a Sicredi Integração Rota das Terras RS/MG participou do Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C. A data é marcada pela realização de diversas ações com foco em responsabilidade social nas áreas da saúde, educação, lazer e meio ambiente promovidas pelos sete ramos de cooperativismo atuantes no país, incluindo o de crédito. O objetivo do movimento é transformar a realidade das comunidades onde as cooperativas estão inseridas.

O Dia C ocorre sempre na mesma data em que é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo, no primeiro sábado do mês de julho. Neste ano, o movimento teve como mote "Atitudes simples movem o mundo", focando em iniciativas beneficentes que contribuíssem com as comunidades, principalmente, no combate a pandemia. A Sicredi Integração Rota das Terras RS/MG mais uma vez promoveu a ação "Alimentando a Cooperação", que arrecadou alimentos não perecíveis de 22 de junho a 3 de julho, para doação a entidades dos municípios de Tapera, Selbach, Ibirubá, Colorado, Lagoa dos Três Cantos e Quinze de Novembro, no estado do Rio Grande do Sul, Patos de Minas e Lagoa Grande, em Minas Gerais. Participaram da iniciativa colaboradores, conselheiros de Administração, conselheiros Fiscais e associados da cooperativa. E para estimular as pessoas a se engajarem ainda mais, a cada quilo de alimento recebido a cooperativa doaria mais um quilo. Foram recebidas 4,2 toneladas e a cooperativa dobrou a quantidade, totalizando 8,4 toneladas de alimentos. Nesta semana, foi realizada a entrega para as seguintes entidades: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS de Tapera; Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação e Casa Lar Dona Celestina de Selbach; ONG Filhos do Coração, Associação de Catadores e Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ibirubá; Assistência Social de Colorado; Assistência Social de Lagoa dos Três Cantos; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS de Quinze de Novembro; Casa das Meninas Nossa Senhora Aparecida, Casa da Acolhida Bem Vinda, Casa da Sopa Tia Eusápia, Lar Vicentino Padre Alaor e FELIS - Fraternidade Espirita Lar de Ismael de Patos de Minas; e Assistência Social de Lagoa Grande. Segundo o presidente, Sérgio Luiz Tonello, o Dia de Cooperar é um momento de união das cooperativas para colocar em prática os valores e princípios do cooperativismo, através de projetos que contribuam com as comunidades. "O Sicredi tem um compromisso com o desenvolvimento econômico e social e a cooperação é a principal ferramenta do nosso modelo de atuação. Neste ano, em razão da pandemia, optamos pela doação de alimentos, onde vamos beneficiar muitas pessoas e famílias que estão precisando de ajuda. Ao mesmo tempo, procuramos valorizar a nossa campanha de apoio a economia local, realizando a compra dos alimentos entre os mercados associados da cooperativa", disse.
Campanha da Ceriluz referente ao Dia C se encerra com doação de agasalhos

Campanha da Ceriluz referente ao Dia C se encerra com doação de agasalhos

A Ceriluz entregou na manhã dessa quarta-feira, 8 de julho, os donativos resultantes da sua Campanha do Agasalho realizada entre colaboradores, diretores e conselheiros, para a Secretaria de Desenvolvimento Social de Ijuí. A iniciativa integrou o Projeto Ações que Inspiram, idealizado em razão da passagem do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no último sábado, 4 de julho. Todos os anos a Cooperativa organiza atividades, em geral presenciais, visando celebrar o Dia C, como é mais conhecido o Dia Internacional do Cooperativismo. Porém, considerando o momento atual ela optou por realizar uma ação digital, que visava estimular as pessoas a escolherem suas próprias ações de cooperação.

A entrega dos donativos foi feita pelos diretores da Ceriluz, Romeu de Jesus e Sandro Lorenzoni, com a presença da secretária de Desenvolvimento Social, Romi Rohde. “Nesse ano a humanidade foi acometida por uma epidemia que restringe muito nossa vida social e, nesse sentido, para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, a Ceriluz propôs ações cooperativas mais voltadas ao nosso convívio no lar. Fomos convidados a vivenciar nossos valores, nossos princípios, dentro de nossas famílias, de uma forma muito intensa”, explicou Romeu de Jesus.

Entre essas iniciativas estava a prática da solidariedade, onde se solicitou às famílias que reservassem alguns momentos para separar e doar agasalhos. Os donativos arrecadados foram repassados para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Ijuí, que fará a triagem das peças e dará o seu destino, conforme a necessidade. “Cada peça, cada agasalho, cada calçado que nós recebemos aqui na secretaria, com certeza irá para a população, para aquelas pessoas que necessitam mesmo”, afirma a secretária, Romi Rohde. Ela salienta que, além do frio desse inverno, as chuvas dessa semana trouxeram mais um fator de vulnerabilidade para algumas famílias, citando especialmente onze famílias dos distritos de Itaí e Chorão que perderam seus pertences em razão das cheias nos rios Ijuí e Azul. Além de agasalhos, a secretaria também solicita material de higiene e limpeza, colchões, móveis e eletrodomésticos. Para alguns casos a secretaria está à disposição para buscar os donativos, casos de móveis e colchões, por exemplo.

Além de agasalhos a Ceriluz também recebeu doações de alimentos não perecíveis. Estes, contudo, foram encaminhados para uma campanha de arrecadação de alimentos e produtos de higiene e limpeza realizada em Bozano, por iniciativa dos colaboradores da agência do Sicredi, com apoio da Ceriluz, Cotripal e C. Vale. Essa campanha se estende até o dia 15 de julho, próxima quarta-feira, com pontos de coleta nas unidades de atendimento naquele município das cooperativas participantes.

Assessoria de Comunicação da Ceriluz
Governo do Estado busca aproximação de cooperativas para desenvolvimento de projetos

Governo do Estado busca aproximação de cooperativas para desenvolvimento de projetos

Com o objetivo de apresentar ações de cunho social e educacional desenvolvidas pelo Governo do Estado, o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Mauro Luciano Hauschild, iniciou roteiro de visitas pelo interior do Rio Grande do Sul no dia 09 de julho. A primeira reunião ocorreu na Cooperativa Languiru, em Teutônia, onde foi recebido pelo presidente Dirceu Bayer.

“O intuito é fazer com que o Rio Grande do Sul vá para frente. Conhecendo as empresas, buscamos o apoio e podemos alinhar parcerias no desenvolvimento de diferentes projetos para a juventude do Vale do Taquari”, justificou Hauschild. Entre as atividades, destacou a concessão de bolsas para a realização de estágios. “Precisamos formar novos talentos e novas lideranças. Temos muitos desafios e os jovens são vistos como ‘porta’ da transformação”, disse.

Sucessão

Bayer mencionou o Programa de Sucessão Familiar desenvolvido pela cooperativa, valorizando a qualificação proposta também pelo Governo do Estado. “Historicamente as cooperativas possuem um grande envolvimento com as comunidades, e a Languiru sabe da importância da formação de novos líderes e sucessores no campo. Paralelamente a isso, a inovação é essencial para motivarmos esses jovens a darem continuidade às atividades na propriedade, criando novas expectativas. É um trabalho que traz benefícios à toda região”, afirmou.

O diretor de operações da Sicredi Ouro Branco, Diogo Aschebrock, também participou da reunião e falou do projeto de cooperativas escolares. “É uma maneira de estimularmos a educação cooperativa já nas escolas, desde cedo, num trabalho que complementa as ações desenvolvidas pela Languiru com seus associados”, valorizou.

Região diferenciada

O secretário enalteceu o desenvolvimento do Vale do Taquari. “É uma região diferenciada, de potencial muito grande em diferentes setores da economia. Precisamos fazer ecoar as boas experiências locais e este trabalho com os jovens para retenção de talentos”, frisou.

Hauschild vislumbra cooperativas de cunho social com prestação de serviços à comunidade, aproveitando as experiências bem-sucedidas de Languiru e Sicredi. Novos encontros são previstos.

“Temos muito a construir juntos, começando com iniciativas simples. Tendo essa perspectiva, tenho certeza que projetos maiores virão”, concluiu o secretário, que ainda aproveitou a visita para solicitar o apoio com doações de máscaras, cestas básicas, álcool gel e itens de higiene para iniciativas do Estado de prevenção ao Covid-19 e auxílio a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Languiru
Crédito da foto: Leandro Augusto Hamester

AGO aprova prestação de contas e plano de trabalho da Ocergs

Na manhã desta quinta-feira (9/7), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou na modalidade digital, através da plataforma Microsoft Teams, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2019 e estabelecido o plano de trabalho de 2020. As pautas foram aprovadas por pelo quórum de 81 cooperativas, que representaram 421 votos.

Representando a diretoria da Ocergs, o diretor-secretário da entidade, Darci Hartmann, falou sobre a reestruturação da organização para o enfrentamento da nova realidade trazida pela pandemia da Covid-19. O dirigente salientou a importância dessa adequação para atender as necessidades dos ramos de atuação das cooperativas e destacou a contribuição do programa de Autogestão desenvolvido pelo Monitoramento do Sescoop/RS para o aperfeiçoamento da gestão e governança das cooperativas.

O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, ressaltou o protagonismo de algumas pautas, dentre as quais: o avanço organizacional das cooperativas de transporte de cargas; o vertiginoso avanço das cooperativas de Crédito, demonstrando que a inclusão financeira de muitos gaúchos ocorre via esse ramo; os investimentos das cooperativas de Infraestrutura em Internet e geração de energia; o atendimento das cooperativas de Saúde para uma vida melhor para milhares de usuários cooperativados; a inclusão cooperativa de mais jovens e mulheres nas cooperativas agropecuárias e a permanente assistência técnica oferecida aos produtores associados; a forte ação das cooperativas de Trabalho, buscando trabalho e renda para milhares de trabalhadores e o esforço cultural pela melhor educação e ensino realizado pelas cooperativas educacionais.

Atuação da OCB

Na sequência, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, comentou sobre a atuação da entidade nacional em defesa das pautas do cooperativismo junto às esferas dos poderes públicos federais. Nobile também falou sobre o desafio da OCB frente a esse momento ocasionado pela pandemia do novo coranavírus. “Nós estamos imbuídos nesse trabalho, dedicado ao que somos, na responsabilidade que temos enquanto Unidade Nacional, enquanto Unidade Estadual de darmos as respostas para as cooperativas, para estas fazerem chegar aos cooperados”. O dirigente ressaltou o trabalho desenvolvido em parceria com a Escoop, na implantação de ensino EAD, com a oferta de cursos e conteúdos programáticos importantes, sobretudo quanto à realização de assembleias virtuais, realidade imposta pelo distanciamento social intrínseco ao contexto da pandemia, que impacta diretamente todas as cooperativas.

Sindicato Ocergs e negociações coletivas de trabalho

O diretor técnico sindical, Irno Pretto, destacou a participação e apoio dos presidentes e Recursos Humanos das cooperativas no processo de mediação sindical, que possibilitou as negociações de convenções coletivas de trabalho junto a diversos sindicatos. “Ao longo de 2019 nós tivemos uma arrecadação de R$ 1.012.302,00 pela CNCOOP. Nós tivemos também uma arrecadação assistencial no valor de R$ 122 mil e sindical daquelas cooperativas que ainda precisaram pagar em função dos seus contratos com órgãos públicos, uma vez que já não é mais obrigatório o imposto sindical”, afirmou.

Prestação de Contas 2019 e Plano de Trabalho 2020

Representando o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, o gerente do Monitoramento do Sescoop/RS, José Máximo Daronco, apresentou as demonstrações contábeis referentes ao exercício de 2019 e o Plano de Trabalho 2020. Em relação às receitas provenientes das atividades da organização cooperativa, o valor realizado foi de R$ 7.577.255,00, enquanto que as despesas registradas foram de R$ 6.360.052,00.

Nas atividades da organização sindical, as receitas somam um total de R$ 1.214.252,00 e as despesas no exercício de 2019 foram de R$ 1.090.055,00. Na execução orçamentária de Projetos e Eventos Institucionais, a Organização Cooperativa registrou o valor de R$ 1.832.815,00 e a Organização Sindical o valor de R$ 318.356,00, somando um total de R$ 2.151.171,00. Na manutenção das atividades de ambas as organizações, a soma total apresentada foi de R$ 990.573,00, com ênfase na manutenção, conservação de bens móveis e imóveis, que registrou R$ 441.386,00 durante o exercício de 2019.

Ativo Circulante

Em relação à disponibilidade de ativo circulante, a organização cooperativa apresentou um aumento de R$ 1.529.416,00, registrando em dezembro de 2019 o valor de R$ 6.714.456,00, o que representa uma variação de 29,50 % em relação a dezembro de 2018. Já a organização sindical teve um aumento de R$ 280.360,00, registrando em dezembro de 2019 a cifra de R$ 893.298,00, uma variação de 45,74 % em relação ao mesmo período de 2018.

Quanto a outros créditos mais despesas antecipadas, o ativo circulante apresentado teve um aumento de R$ 16.609,00, o que denota um crescimento de R$ 28,45 %, registrando a soma total de R$ 74.986,00 em dezembro de 2019.

Ativo Não Circulante

O ativo não circulante referente ao exercício de 2019 foi de R$ 2.341.419,00, o que representou uma diminuição de 6,24 % em relação ao mesmo período de 2018.

Passivo Circulante

Já no passivo circulante, o balanço apresentado registrou em dezembro de 2019 o valor de R$ 772.552,00, indicando um aumento de R$ 329.159,00 e uma variação de 74,24 % em relação a dezembro de 2018.

Evolução das Receitas

Na evolução de receitas da organização cooperativa, a receita de contribuição cooperativa líquida apresentada na prestação de contas registrou em dezembro de 2019 o total de R$ 7.042.312,00, representando um crescimento de 9,27 % e um amento de R$ 597.235,00 em relação a dezembro de 2018. Já na organização sindical, a receita de contribuição sindical apresentada em dezembro de 2019 foi de R$ 1.150.420,00, indicando um aumento de R$ 580.728,00 e um crescimento de 101,94 % em relação a dezembro de 2018.

Evolução das Despesas

Quanto à evolução das despesas líquidas das receitas financeiras, a organização cooperativa apresentou em dezembro de 2019 o valor de R$ 5.835.936,00, uma diminuição de R$ 105.910,00. Na organização sindical, as despesas registradas em dezembro de 2019 foram de R$ 1.026.223,00, o que representou uma variação de 13,30 %, em um aumento de R$ 120.492,00 em relação a dezembro de 2018.

Evolução do Superávit e Patrimônio Social

Na evolução do superávit acumulado, a prestação de contas registrou em dezembro de 2019 o valor de R$ 1.330.573,00, o que representa um aumento em relação ao mesmo período de 2018 na ordem de R$ 1.163.380,00, indicando um crescimento de 695,83 %. Já em relação à evolução do patrimônio social acumulado, o relatório de prestação de contas indica em dezembro de 2019 o superávit de R$ 1.341.401,00, numa variação de 16,96 % em relação ao mesmo período de 2018, totalizando o valor de R$ 9.251.608,00.

 Na sequência, o auditor Antônio Carlos Nasi apresentou o Parecer da Auditoria Externa que aprovou, sem ressalvas, as contas da entidade. Da mesma forma, o coordenador do Conselho Fiscal da Ocergs, Paulo Abreu Barcellos, apresentou o parecer do Conselho que aprovou as demonstrações contábeis e recomendou a AGO à aprovação das contas encerradas em 31 de dezembro de 2019.

Logo após, o gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, José Máximo Daronco, apresentou e definiu o Plano de Trabalho, Orçamento de Receitas e Despesas do exercício de 2020, que foi aprovado de forma unânime pelas cooperativas. As demais pautas apresentadas e também aprovadas unanimemente se referiram à homologação da fixação do valor das cédulas de presença dos integrantes da diretoria, do Conselho Fiscal, do Conselho de Ética, do Conselho Técnico Sindical e da remuneração do diretor-secretário, do diretor técnico sindical e do presidente da Ocergs; a autorização do presidente e diretor técnico sindical da Ocergs a firmarem convenções coletivas e/ou acordos em processos de revisão e /ou dissídios coletivos; a definição do valor da contribuição assistencial para o exercício de 2021; e assuntos gerais sem caráter decisório.

Estudo mostra capacidade do cooperativismo de Crédito de levar serviços financeiros a pequenos municípios

Estudo mostra capacidade do cooperativismo de Crédito de levar serviços financeiros a pequenos municípios

O cooperativismo de Crédito, segmento que já conta com mais de 12 milhões de adeptos no Brasil é um dos mecanismos mais eficazes para promover acesso aos serviços financeiros às pessoas em municípios menores, mais distantes e rurais do Brasil. A afirmação é resultado do estudo “Benefícios do Cooperativismo de Crédito: impacto sobre a bancarização”, que cruzou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco Central do Brasil, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do próprio Sicredi.

O trabalho foi conduzido pelo especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico, Juliano Assunção, pesquisador do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A pesquisa analisou dados de todos os municípios brasileiros, no período de 2007 a 2018, e traçou o perfil de atuação das instituições financeiras nos municípios. A partir da comparação da atuação de bancos e cooperativas de crédito no que tange a distância da capital e urbanização, foi revelado que as cooperativas de Crédito têm a capacidade de prover serviços financeiros em regiões mais isoladas e rurais, quando comparadas aos bancos.

Conexão com a comunidade

Entre as principais conclusões do estudo, está a relação de fatores limitantes para a abertura de uma agência de uma instituição financeira cooperativa em comparação a de um banco. Enquanto os bancos têm, em média, um limite mínimo de 8 mil habitantes para o estabelecimento de uma agência em um município, uma instituição financeira cooperativa como o Sicredi tem capacidade de abertura de agências em municípios a partir de 2,3 mil habitantes.

Potencial de bancarização

De acordo com o trabalho, existem hoje cerca de 1,9 mil cidades e 9 milhões de pessoas somente no espaço de diferença entre o limite de entrada dos bancos em relação às instituições cooperativas, evidenciando a característica de bancarização das instituições financeiras cooperativas. Além disso, em termos de renda, foi apontado que as cooperativas conseguem operar em municípios com PIB de pelo menos R$ 79 milhões, enquanto para os bancos é necessário um PIB mínimo de R$ 112 milhões.

“Os dados demonstram que as cooperativas podem ser um excelente veículo para levar crédito e outros serviços financeiros para a população de municípios rurais menores, mais afastados das capitais e com menos renda por habitante. Considerando as cidades com o perfil traçado, que ainda não contam com atendimento bancário, o estudo também confirma um mercado bastante promissor para o cooperativismo de Crédito no Brasil, com potencial de ainda bancarizar quase dois mil municípios, beneficiando cerca de nove milhões de pessoas”, afirma Assunção.

Para o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4,5 milhões de associados e presença em 22 estados e no Distrito Federal, o estudo torna ainda mais importante o papel do segmento para alavancar o desenvolvimento econômico do País e promover a inclusão financeira. “Atualmente, em mais de 200 municípios somos a única instituição financeira e percebemos, na prática, as oportunidades criadas para essas regiões com a chegada de uma cooperativa de Crédito, gerando renda e inclusão financeira para essas comunidades”, explica Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, na tradução da sigla em inglês).

PIB per capita superior e mais empregos

Outro estudo, encomendado pelo Sicredi à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e publicado em fevereiro deste ano, avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de Crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do IBGE. Concluiu-se que o cooperativismo de Crédito incrementa o PIB per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local. O impacto agregado em 1,4 mil municípios que passaram a contar com uma ou mais cooperativas durante o período do estudo foi de mais de R$ 48 bilhões em um ano. As cooperativas também foram responsáveis pela criação de 79 mil novas empresas e pela geração de 278 mil empregos.

“Quando cruzamos os resultados deste estudo e do trabalho desenvolvido pela Fipe, enxergamos em dados estatísticos como se dão os benefícios gerados pelo cooperativismo de Crédito, estando presente onde as pessoas precisam e gerando valor por meio da sua atuação. Mesmo com as opções de soluções digitais para a vida financeira, os dados comprovam a importância de presença física como propulsor de desenvolvimento local e é isso que realizamos há mais de um século”, conclui Dasenbrock.

Outros resultados do estudo “Benefícios do Cooperativismo de Crédito: impacto sobre a bancarização”:

  • 50% das agências de bancos privados estão em municípios com população de 21 mil habitantes. Entre as cooperativas, esse indicador cai para 12 mil habitantes e no Sicredi 50% das agências estão em municípios com até 11 mil moradores;
  • Metade dos municípios com agências do Sicredi estão a mais de 285 km de distância das capitais. Já nos bancos, 50% das cidades com agências estão a mais de 230 km das capitais;
  • Quando olhamos para os municípios com baixa urbanização (até 30% de população residindo em área urbana), 17% das agências do Sicredi estão nessas cidades. Nos bancos esse indicador cai para 10%.
  • Em relação aos municípios sem atendimento bancário, de 2012 a 2018, os bancos deixaram de atuar em 301 (3.650 em 2012 para 3.349 em 2018). No mesmo período, o Sicredi passou a estar presente em 383 novos municípios que não contavam com agências (896 em 2012 para 1.279 em 2018).
Fonte: Comunicação e Marketing da Sicredi das Culturas RS/MG
Conheça a história do Pe. Theodor Amstad e seu legado para o cooperativismo

Conheça a história do Pe. Theodor Amstad e seu legado para o cooperativismo

No Dia Internacional do Cooperativismo, a Sicredi Pioneira RS realizou uma live abordando a história do Padre Theodor Amstad e seu legado para o cooperativismo brasileiro.

A live contou com a participação do presidente da Sicredi Pioneira RS, Tiago Luiz Schmidt, a vice-presidente da cooperativa, Heloisa Helena Lopes, e dois ex-presidentes, Mário José Konzen (atual presidente da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis) e Márcio Port (atual vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste).

Amstad foi o fundador da Sicredi Pioneira RS e inspirou ainda a fundação de outras 36 cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina. As cooperativas foram muito importantes no processo de colonização do Rio Grande do Sul pois tinham o papel de financiar a compra de áreas de terras para os imigrantes europeus que chegaram em grande número no Brasil no século XVIII e XIX. Foi ainda o criador de diversas iniciativas como escolas, asilos, hospitais, leprosário, agência de empregos (durante o período da Primeira Guerra Mundial), entre outras.

A live faz parte da iniciativa da Sicredi Pioneira de registrar em forma de vídeos aspectos da história que são contados rotineiramente para as pessoas que visitam anualmente a cooperativa.

Conheça ainda outros conteúdos abordando esta história clicando aqui.
Fonte: Portal Cooperativismo Financeiro
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