A união da família cooperativista foi celebrada pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que ocorre de 8 a 10 de maio, em Brasília. Ao todo, cerca de 1,5 mil pessoas participam das atividades do evento, que também marca a comemoração dos 50 anos da OCB. A delegação gaúcha, composta por cerca de 80 cooperativistas, realizou uma reunião de alinhamento antes da abertura. O presidente do Sescoop/RS, Vergilio Perius, conduziu a reunião prévia com os cooperativistas gaúchos presentes no evento, reforçando as diretrizes que a organização cooperativa gaúcha debateu em evento preparatório no dia 4 de abril, na Escoop.
Estiveram presentes à solenidade de abertura o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em exercício, Marcos Montes, o presidente da Aliança Cooperativismo Internacional, Ariel Guarco, a presidente da ACI Américas, Graciela Fernandez, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo de Tarso Sanseverino, além de outros parlamentares.
Ao discorrer sobre o momento do cooperativismo, Márcio de Freitas discorreu sobre o slogan do 14º CBC – O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Para o presidente da OCB, esse futuro almejado “é aquilo o que a gente desenha, imagina, sonha, compartilha e vai construir. O futuro não é um negócio que você fica esperando acontecer, precisa ser construído”, atestou.
SUPERANDO A CRISE
Segundo Márcio Lopes, mesmo nos momentos de crise as cooperativas têm se destacado. São mais de 6,8 mil cooperativas, 14 milhões de cooperados, que constroem um Brasil melhor. “Cooperativa é organização de gente, que cultiva, armazena e deposita confiança, indispensável na construção de um futuro melhor”, comenta.
Márcio defendeu que esse é o momento de discutir o futuro para as cooperativas com “integridade de valores e princípios” e em conjunto com a sociedade. Outro ponto fundamental é repensar a competitividade com foco na geração de resultados.
METODOLOGIA
Na apresentação do 14º CBC, Márcio explicou aos presentes que o Congresso será composto de três dias de palestras e debates com especialistas renomados, culminando, na realização da plenária, na sexta-feira, onde serão definidas estratégias de atuação para as cooperativas construírem esse futuro “ousado, forte e inovador, dentro dessa nova revolução industrial, dessa revolução de gente”, afirmou.
VIVENDO NA PELE
A relevância do cooperativismo na sociedade foi ressaltada pelo ministro do STJ, Paulo de Tarso Sanseverino, que relembrou sua trajetória como juiz e magistrado no Rio Grande do Sul. Em seu discurso, o ministro afirmou ter vivido a experiência de ser cooperado e relatou que pôde “observar de perto a excelência e importância desse trabalho”.
DEFESA
O deputado Evair de Melo destacou a atuação do cooperativismo no seu estado de origem, o Espírito Santo, destacando a preocupação da Assembleia Legislativa da região em manter sempre uma comissão dedicada exclusivamente ao tema. “Que nós tenhamos dentro do parlamento brasileiro o empenho para fazer o que tem que ser feito para que o país possa se consolidar como um país cooperativo”. “Nós precisamos muito de vocês”, pontuou complementando o compromisso em defender o cooperativismo. “Não vai nos faltar coragem para fazer o que for preciso para isso.”
FUTURO É AGORA
Já o ministro da Agricultura em exercício, Marcos Montes, discursou celebrando os 50 anos do cooperativismo no Brasil. “Só posso imaginar que quem mexe com cooperativismo no Brasil tem visão”. Marcos Montes comentou o slogan escolhido para o 14º CBC e afirmou que “realmente, o futuro é agora”. “Hoje, o Brasil avança fortemente no cooperativismo” comentou ao citar o programa Brasil Mais Cooperativo. Diante disso, o entendimento do parlamentar é de que o setor precisa ser fortalecido no país. “Mas nada disso resolverá se nós não nos organizarmos para fazer do cooperativismo a força motriz”, afirmou.
Após a solenidade de abertura do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), realizado de 8 a 10 de maio, em Brasília (DF), foi lançada a Agenda Institucional do Cooperativismo para 2019. O documento visa pautar os temas mais importantes ao setor junto aos Três Poderes da República. Essa é a 13ª edição da agenda, que contém 36 prioridades a serem apresentadas no Congresso Nacional e 17 propostas a serem levadas ao poder Executivo. Além disso, cinco temas da agenda são acompanhados com repercussão nos Tribunais Superiores.
Na ocasião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entregou às autoridades presentes o documento elaborado pela organização cooperativista nacional contendo essas propostas. O papel da agenda é servir de instrumento para ratificar o compromisso do movimento cooperativista com o desenvolvimento do País. Ao todo, são 14,2 milhões de pessoas representadas por 6,8 mil cooperativas, todas focadas no crescimento sustentável. Essas cooperativas se ramificam em 13 ramos de atividades econômicas.
Entre os principais desafios propostos na Agenda estão a aprovação e sanção do Projeto de Lei 8.824/2017, que assegura serviços de telecomunicações por cooperativas; a aprovação de substitutivo do Projeto de Lei 519/2018, que visa regulamentar a operação de seguros por sociedades cooperativas; e o acesso ao crédito e a linhas de financiamento público para cooperativas.
DIRETORIA DA FRENCOOP
Em seguida, foi realizada a posse da Frente Parlamentar do Cooperativismo no Congresso Nacional (Frencoop), que contou com a presença de diversos membros da frente. Composta por mais de 300 deputados e 36 senadores, a Frencoop tem a missão de pautar os temas de interesse do cooperativismo no Congresso, divulgando e defendendo as principais ações para o desenvolvimento do setor no País.
O eSocial é uma grande inovação que o Governo Federal trouxe para o mundo empresarial e, a partir de agora, todas as informações e geração de tributos trabalhistas serão unificados em um só sistema.
E o Sistema OCB entende que com a chegada do eSocial, várias mudanças na rotina das cooperativas serão necessárias. E também, devido a complexidade do programa, é fundamental o contínuo aperfeiçoamento dos colaboradores que irão lidar com a sua implementação e atualização.
Pensando nisso, foi criado um manual como forma de apoiar a base, explorando os temas de maior impacto do programa além de preparar as cooperativas para a transição que se inicia. A ideia é servir de orientação - com recomendações e dicas gerais, abordando uma série de cuidados práticos a serem tomados pelas cooperativas em relação ao tema.
*O Sistema OCB é membro integrante do Grupo de Trabalho Confederativo (GTC) do eSocial, e acompanha os trabalhos e as questões técnicas junto ao Comitê Gestor do Programa.
A Unimed Federação/RS venceu o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente na categoria Planos de Saúde e Seguradoras. Além disso, a cooperativa é finalista na categoria “Empresa do Ano”, cuja escolha se dá por voto popular. Até o dia 20 de maio, é possível acessar o site votacao.premiocm.com.br e votar.
Realizado pela revista Consumidor Moderno em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP) e com a OnYou, uma das mais gabaritadas empresas em auditoria de qualidade do País, o prêmio é referendado como o autêntico “Oscar” brasileiro para a excelência corporativa na gestão de clientes e consumidores.
Em cerimônia festiva realizada neste dia 1º de maio, a Cooperativa Vinícola Aurora inaugurou uma nova unidade industrial, que está instalada no Vale dos Vinhedos. O evento contou com a presença de cerca de 3 mil pessoas, entre associados da vinícola, funcionários, convidados e autoridades políticas. O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), também esteve presente em Bento Gonçalves. A nova planta vai absorver a produção de suco de uva integral e dos vinhos de mesa, deixando a matriz exclusivamente para a elaboração e expedição dos vinhos e espumantes finos.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Itacir Pedro Pozza, a Aurora precisava dessa base para dar suporte ao seu crescimento. Também, o empreendimento é totalmente sustentável, a única do setor no mundo com Certificação LEED. "A nova unidade é moderna, automatizada e sustentável, tem telhado com sistema skylux que reflete iluminação natural para os ambientes, de forma que as luminárias são acionadas apenas por programação, quando necessário. Tem sistema de automação também para controle e renovação do ar, além de engarrafamento totalmente enclausurado para evitar contaminações e linhas de engarrafamentos automatizadas com supervisores de linha e robótica", confirma Pozza.
Na ocasião, Diego Bertolini, diretor de marketing do Instituto Nacional do Vinho (Ibravin), destacou que atualmente 60% da produção da Vinícola Aurora é baseada em suco de uva, bebida que vem ganhando bastante espaço no mercado. Ainda, comentou sobre a importância do engajamento social que a empresa propõe, sendo que mais de 1100 famílias fazem parte da cooperativa. Acompanhe a manifestação de Diego Bertolini clicando abaixo:
A atual secretária Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do governo Eduardo Leite em Brasília, Ana Amélia Lemos também marcou presença na cerimônia de inauguração. Na ocasião, a ex-senadora comentou sobre as dificuldades que o mercado vitivinícola nacional tem por conta das altas tarifações, o que dificulta a concorrência com produtos estrangeiros. Confira a manifestação:
Exercendo o uso da tribuna, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite parabenizou a nova estrutura da cooperativa. Na sua fala, afirmou também que as oportunidades para empreender ocorrem de forma mais eficaz quando há menos gastos públicos. Sobre este assunto, o governador insistiu na necessidade do acerto de contas do Estado, por meio do enxugamento de gastos.
A Aurora é a maior cooperativa vinícola do Brasil, processando em média 60 mil toneladas de uva por ano, resultando em uma produção de 46 milhões de litros de bebidas. Cerca de 60% da produção é baseada em sucos de uva, no entanto, a empresa ainda produz vinhos espumantes, tintos, brancos e rosés, além de coolers. No ano passado, a cooperativafaturou o montante de R$ 540 milhões.
Gestão, negócios, tecnologia, inovação e juventude foram os principais temas abordados durante o 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas que aconteceu de 23 a 26 de abril, em Bento Gonçalves, tendo como anfitriã do evento a Cooperativa Vinícola Aurora.
A programação teve início com a abertura, dia 23, no Hotel & Spa do Vinho Condomínio Vitivinícola, no Vale dos Vinhedos, e contou com a participação de colaboradores, conselheiros, dirigentes e presidentes das Cooperativas Vinícolas, entidades do Setor, parceiros, Prefeito Municipal de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, presidente do Sistema OCERGS/SESCOOP, Vergilio Perius, e autoridades.
Além disso, os participantes conheceram um pouco mais do Setor a nível nacional e mundial, com a apresentação do presidente do Ibravin, Oscar Ló, e com a participação da Regina Vanderlinde, presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho – OIV.
Paulo César Dias do Nascimento Junior, Coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, ressaltou a importância do cooperativismo vitivinícola em estar realizando um Fórum desta relevância, proporcionando relações de intercooperação com o mundo.
O presidente do 8º Fórum, Itacir Pedro Pozza, acredita que esse é o caminho para o cooperativismo, “o trabalho em conjunto, a união e troca de experiências é o que faz todos nós crescermos, e o fórum é o exemplo disso, podermos intercooperar com o mundo é um privilégio muito grande, estamos muito felizes de recebermos todos aqui”, destacou.
As atividades foram realizadas até sexta-feira, 26, divididas em 3 grupos de trabalho: Fórum de Gestão e Negócios, para dirigentes e presidentes, Fórum da Juventude Cooperativista, com jovens associados, e Fórum da Tecnologia, para técnicos e agrônomos.
Ainda, os participantes estiveram realizando roteiro de visitação às Cooperativas e em propriedades de associados nos municípios de Flores da Cunha, Farroupilha, Bento Gonçalves e Garibaldi.
O 8º Fórum Mundial envolveu cerca de 120 participantes de 11 entidades da Austrália, Espanha, Chile, Uruguai, Argentina, França, Itália e Brasil, representando mais de 25 mil associados, produtores de uva.
O evento teve organização da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul – Fecovinho, da Central das Cooperativas da Serra Gaúcha – CENECOOP SERRA e da Cooperativa Vinícola Aurora.
O Fórum de 2020 acontecerá no mesmo período, em Faenza, na Itália, e o presidente eleito foi o Sr. Carlo Dalmonte, presidente da Cooperativa Caviro.
O 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas teve apoio da ASSTEC-SERRA, Ibravin, Sicredi, Branco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, Verallia, Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul - OCERGS e Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.
No dia 25 de abril, durante a Assembleia Geral Ordinária da Ocergs, foi realizada a assinatura do convênio entre o Sescoop Nacional, o Sescoop/RS e a Escoop, para execução de atividades de desenvolvimento e atualização de conteúdos didáticos inéditos para compor o Catálogo de Soluções de Formação Profissional do Sescoop, em regime de mútua cooperação.
O diretor da Escoop, Mário De Conto, agradeceu a oportunidade e reiterou a importância do convênio. “Estamos felizes em assinar esse termo que sintetiza o trabalho que a Escoop está realizando atualmente com o Sescoop Nacional. O convênio marca um momento importante em que somos responsáveis pela elaboração dos conteúdos de cursos nacionais que serão oferecidos pelo Sescoop, levando a educação cooperativa para todo o País.
Para Nobile, o convênio é um passo importante para aprimorar a pesquisa dedicada a assuntos do cooperativismo. “É fantástica a oportunidade que temos, na medida em que evoluímos esses processos educacionais. Estamos cumprindo as diretrizes do planejamento estratégico do Sistema do RS e Nacional. Queremos disseminar os conteúdos por todo o País e disponibilizar, posteriormente, conteúdos para cada unidade é um degrau que galgamos para capacitar e profissionalizar cada vez mais nossas cooperativas”, finalizou.
Assinaram o documento o superintendente da OCB, Renato Nobile, o diretor da Escoop, Mário De Conto e os superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.
A 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) está próxima. O evento realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio, reunirá 1,5 mil participantes e tem um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro almejado para o movimento cooperativismo do País.
O evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.
Temas
As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.
Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.
Programação
A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta quarta-feira, em Brasília, da reunião mensal da diretoria da OCB e representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Durante o evento, realizado na Casa do Cooperativismo, ela anunciou que nos próximos dias preparará a minuta do decreto do novo Selo Combustível Social, que deve beneficiar cerca de 40 mil produtores rurais da agricultura familiar ligados às cooperativas agropecuárias. (Leia mais)
Durante seu pronunciamento, a ministra da Agricultura apresentou sua visão do cooperativismo, explicou a necessidade das reformas e falou sobre desemprego e sobre como imagina o desenvolvimento do setor na região do semiárido brasileiro. Para ela, “o cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência da economia e das pessoas, de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz”, confira!
Cooperativismo
O cooperativismo só tem trazido coisas boas para a organização das pessoas em todo o nosso país. O cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência na economia, das pessoas e de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz.
É claro que isso não é fácil. Há quantos anos a OCB vem lutando, junto com suas unidades nos estados para mudar a cultura de muita gente? No início teve um monte de cooperativas que não deu certo, porque não tinha o espírito cooperativo. Os cooperados desse tipo de cooperativa visavam outras coisas. Com os erros, todos aprendem e, hoje, temos um sistema cooperativo sólido, sendo exemplo para todo o país. Graças a esse trabalho da OCB, vemos que o movimento cooperativista está sólido, tem ética, valores e princípios que o Brasil está precisando muito, atualmente.
Acredito até que muitas coisas que estamos enfrentando hoje em dia, no país, têm a ver com o fato de as pessoas terem esquecido desses valores, enxergando só os benefícios mais fáceis de serem alcançados e é por isso que, nós, no Ministério, temos pedido sempre a colaboração da OCB para que a gente caminhe junto em alguns projetos que são extremamente importantes.
Semiárido
Um exemplo é o desafio que temos no Nordeste brasileiro. O público que mais precisa de nós, hoje, são os pequenos produtores. Nós precisamos muito do sistema cooperativo para essa transição. Foi criado um projeto para que as cooperativas que deram certo, que já se estabeleceram no mercado, adotem uma cooperativa que está começando e que precisa de um apoio para ela se consolidar com esse espírito cooperativo, para poder, no futuro, também ter sucesso.
Nós já conhecemos bons exemplos lá no Nordeste e queremos expandir isso. Nós precisamos democratizar o sistema cooperativista em algumas regiões do país, porque eu acho que a solução de dignidade, de geração de renda, só virá por aí. Até mesmo para prestar assistência técnica, vamos precisar das cooperativas. Quero agradecer muito por essa parceria com a OCB. Podem ter certeza de que vamos avançar muito.
Desemprego
Nós precisamos ganhar tempo. O Brasil precisa funcionar. Minha agenda no Ministério é bastante apertada, porque todos os dias eu recebo representantes dos setores produtivos, já que o agronegócio está em quase tudo. O que percebo é a ansiedade das pessoas em verem as coisas acontecerem, darem certo, mudarem de rumo e o Brasil voltar a crescer...
Um país como o Brasil, com o potencial que temos por aqui... com tudo o que Deus nos deu, e de graça, nós precisamos trabalhar, juntos, para fazer dar certo. É uma vergonha que o Brasil tenha 13 milhões de desempregados.
Reforma da Previdência
Ontem, ficamos muito felizes com o primeiro resultado. Mas é bom lembrar que o Brasil não tem um plano B. Gostando ou não das reformas e começando pela Previdência, precisamos delas para destravar. O parlamento serve para resolver, mais para frente, as possíveis queixas dos grupos que se sentirem prejudicados. Neste momento, precisamos virar a chave do Brasil.
Precisamos fazer o país dar certo e ele só vai dar certo com esse passo que precisa ser dado pelo Congresso, mostrando independência e o quanto é patriota. Nós estamos votando pelo Brasil, não pelo Governo Bolsonaro, mas pelo nosso país. A reforma da Previdência é a primeira, porque nós precisamos fazer outras reformas. Aliás, eu acho que os próximos anos serão excitantes porque outras batalhas virão e nós vamos precisar de muita força e convicção de que o país precisa urgentemente dessas mudanças.
Num país como o nosso, todas as vezes que vejo na televisão o número dos milhões de desempregados eu tenho vergonha. Eu acho que a gente está fazendo pouco pelo nosso país. Eu acho que nós temos que ter isso em mente e fazer esse país avançar.
Oportunidade
A China está vivendo um problema seríssimo, que durante muito tempo esteve guardado, mas aflora: a peste suína. É triste e a China vai levar um tempo para se organizar. Se o Brasil tiver juízo e responsabilidade nós podemos ser os grandes fornecedores dessa proteína que a China vai demandar. Pelo tamanho do país e da população, eles podem ter problemas seríssimos como fome. O problema da China pode ser muito mais complicado do que estamos pensando comercialmente. Eles já estão vivendo um problema social, porque tiraram as pessoas do campo e trouxeram para viver nas cidades e todos precisam se alimentar.
Esse é um problema para a China, mas uma oportunidade para o Brasil. Precisamos estar todo mundo junto. Vamos precisar de todos para pensar sobre esse assunto e, assim, gerar emprego, agregar valor e aproveitar a oportunidade.
Selo Biodiesel
A intenção do Ministério é colocar todos os que a gente puder, vendendo para quem quiser, e tendo o benefício desse Selo Combustível Social. Faremos isso via decreto e não mais via portaria. Vocês podem ter certeza de que será bem rápido e bem mais seguro. Se Deus quiser nós faremos isso nos próximos 10 dias e o presidente Jair Bolsonaro vai assinar. Essa é uma oportunidade única e o presidente gosta do setor. Ele é um apoiador do setor e para tudo que a gente leva ele tem um olhar diferente, especial e, graças a isso, a gente tem podido andar muito rapidamente. Podem ter certeza de que esse decreto será feito o mais rápido possível porque a gente conhece, sabe que tem uma janela e precisa que essa comercialização esteja andando... então, eu espero que a gente tenha mais de 40 mil inseridas nessa política que estamos destravando.
Envio de demandas
O que estiver atrapalhando o desenvolvimento das cooperativas, como travas burocráticas, por favor, me passem. Vocês podem montar um grupo de estudos, já que têm gente capacitada para isso. Podem nos levar. O nosso jurídico vai avaliar e, se for possível, a gente vai resolver. É preciso destravar. As pessoas precisam produzir com seriedade, mas de maneira simplificada. Não podemos perder mais tanto tempo. A burocracia só atrapalha e tira emprego. Às vezes até duvidamos quando nos deparamos com coisas que estão aí há 20 anos atrapalhando e ninguém mexeu. Nós queremos trabalhar isso, mas precisamos de mão-de-obra, qualificada e séria, para que a gente possa caminhar de maneira mais célere, para que as pessoas consigam produzir e comercializar melhor, e todos da mesma maneira, independentemente de ser pequeno, médio e grande. Vai dar trabalho, mas vai dar certo!
Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2018 e estabelecido o plano de trabalho de 2019, entre outras. As pautas foram aprovadas pelos presentes através de votação digital. O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo do Parque Assis Brasil, em Esteio.
Estavam presentes representantes de 43 cooperativas, contabilizando 176 votos. Após as boas-vindas do diretor-secretário da Ocergs, Darci Hartmann, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou sobre dados econômicos e sociais das cooperativas em 2018 e sobre o plano de trabalho de 2019. “As cooperativas gaúchas cresceram em faturamento, asseguraram seus empregos e geraram novos, mesmo em um contexto de crise em que nosso País se encontra. Agradecemos a todos os cooperativistas do Estado que fazem o cooperativismo cada vez mais forte. Em 2019, continuaremos trabalhando projetos importantes sob o ponto de vista político, econômico e social. Contamos com vocês”.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apresentou os números do relatório de gestão do Sistema OCB, expostos na Assembleia Geral Ordinária, que aconteceu no mês de março e as ações e desafios do Sistema para os próximos anos, com foco em sustentabilidade, melhoria da competitividade e defesa dos interesses das cooperativas. Além de ressaltar a importância da manutenção dos recursos do Sistema S. “Trabalhamos constantemente para ter o reconhecimento do cooperativismo pelo governo federal. Em 2018, acompanhamos 1.400 proposições legislativas no Congresso Nacional. E isso só se torna possível porque contamos com o apoio e comprometimento de todos vocês e dos técnicos das cooperativas e das unidades estaduais. A inteligência do cooperativismo não está em Brasília. Ela está aqui. Muito obrigado”.
Após a leitura do edital de convocação da AGO pelo gerente jurídico do Sistema, Mário De Conto, Perius agradeceu a presença de todos e falou sobre as ações de representação institucional e a política da entidade. Também foram ressaltados a plataforma para governo e parlamento gaúchos 2019-2022, o Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, o crescimento das cooperativas escolares, o Dia de Cooperar (Dia C), o Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o crescimento econômico e social das cooperativas, a defesa do S Cooperativo, dentre outros.
As pautas do sindicato foram apresentadas pelo diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que em sua fala destacou a importância da contribuição sindical e confederativa e as conquistas relacionadas à reforma trabalhista. O superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, apresentou e definiu o Plano de Trabalho, o Orçamento de Receitas e Despesas do exercício de 2019 e, em seguida, o auditor, Antônio Carlos Nasi apresentou o Parecer da Auditoria Externa que aprovou, sem ressalvas, as contas da entidade. Da mesma forma, o secretário do Conselho Fiscal da Ocergs, João Vicente Bassols, apresentou o parecer do Conselho que aprovou as demonstrações contábeis e recomendou a AGO à aprovação das contas encerradas em 31 de dezembro de 2018.
Convênio Escoop e Sescoop Nacional
Durante a Assembleia, foi realizada a assinatura do convênio entre o Sescoop Nacional, o Sescoop/RS e a Escoop, para execução de atividades de desenvolvimento e atualização de conteúdos didáticos inéditos para compor o Catálogo de Soluções de Formação Profissional do Sescoop, em regime de mútua cooperação. Assinaram o superintendente da OCB, Renato Nobile, o diretor da Escoop, Mário De Conto e os superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.
Frencoop Estadual
O presidente da Frencoop Estadual, deputado Elton Weber, e o coordenador do cooperativismo da Secretaria de Agricultura do RS, Flávio Smaniotto, fizeram uma saudação aos presentes e apresentaram algumas ações para o ano de 2019 em prol do setor. “Até o momento temos conosco 46 de 55 deputados que, durante os próximos anos, farão parte da Frencoop e auxiliarão nas atividades de apoio à manutenção dos recursos do Sistema S, projetos com ênfase na assistência técnica das cooperativas e demais projetos que beneficiem os demais ramos. Estamos juntos para fortalecer o cooperativismo”, destacou Weber.
A Assembleia foi dirigida pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e acompanhada pelos diretores da Ocergs: Darci Hartmann, Irno Pretto, Roberto Brezolin, Margaret Garcia da Cunha, Iloir de Pauli e pelo gerente Jurídico da Ocergs, Mário De Conto, além dos superintendentes, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.
Um olho no futuro e outro no presente! É assim que o movimento cooperativista brasileiro comemora, nesta quarta-feira (24/4), o Dia do Aprendiz, data dedicada a celebrar a participação do jovem no mercado de trabalho. E, nas cooperativas, a presença dessa galera sempre foi e será muito bem-vinda.
Tanto é que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há mais de dez anos, o Programa Aprendiz Cooperativo, voltado ao desenvolvimento profissional de estudantes com idades entre 14 e 24 anos, de Norte a Sul do Brasil, para atuarem nas cooperativas.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o objetivo é oferecer aos jovens uma formação completa, com base nos princípios e valores do cooperativismo. “É uma oportunidade de começar a exercer uma profissão e, ao mesmo tempo, vivenciar os diferenciais que têm tudo a ver com a cultura cooperativista e que ajudam a formar cidadãos mais conscientes e responsáveis. Temos a certeza de que estamos formando os futuros líderes do nosso movimento”, avalia Nobile.
O Programa Aprendiz Cooperativo – desenvolvimento de acordo com Lei da Aprendizagem – já formou mais de 50 mil jovens desde que começou. Só no ano passado, mais de 12 mil pessoas conheceram mais de perto aspectos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. Uma dessas jovens é Keli Meier, que participa atualmente do Programa Aprendiz Cooperativo pela Coagril (Cooperativa de Agricultores de Chapada/RS), e fala de sua importância para o desenvolvimento e inclusão de milhares de jovens através do cooperativismo (ver abaixo).
“Em nossas organizações estaduais e cooperativas é possível ver, na prática, exemplos de valores contemporâneos. No cooperativismo, liderança compartilhada, comércio justo, economia do propósito e sustentabilidade fazem parte do nosso dia-a-dia. Assim, vamos construindo agora, e juntos, um futuro melhor para o cooperativismo e para o nosso país. A todos os jovens, parabéns!”, finaliza Renato Nobile.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, reitera a importância do Programa no Rio Grande do Sul. "Hoje, quase 3 mil jovens do estado estão fazendo este curso, que prepara eles para o primeiro emprego. Evidente que as cooperativas absorvem os melhores, que se destacam, que realmente se esforçam para se ajustar ao modelo de empresa cooperativa. É a porta de abertura para o jovem ingressar no processo da produção produtivo do negócio cooperativo”, definiu o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Aprendiz Cooperativo no RS
São várias opções de cursos oferecidos no RS: Auxiliar Administrativo, Serviços de Supermercado, Assistente para Manufatura de Calçados, Eletrotécnica Básica, Processamento de Carnes, Processamento de Leite e Derivados. Além disso, temos o Aprendiz Cooperativo do Campo (pauta da reportagem principal da RG Coop #14). Confira todas as opções de cursos e outras informações clicando aqui.
Atualmente temos 88 turmas ativas em 84 cidades, atendendo 2.666 aprendizes, sendo 54 deles PCDs. Sua cooperativa participa do Programa? Ficou interessado em saber mais? Clique aqui ou entre em contato conosco pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou através dos telefones (51) 3323-0035 e (51) 3323-0073.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizou ontem, dia 17 de abril, a entrega das doações da Campanha de Páscoa à Associação de Assistência Evangélica aos Portadores do Vírus HIV/AIDS (AAEPV), de Porto Alegre.
A Campanha foi uma iniciativa do Sistema para o Dia de Cooperar (Dia C), realizada entre os colaboradores da entidade e da Escoop. Ao todo, foram arrecadados mais de 50 quilos de balas, chocolates, leite condensado e doces variados e 16,2 litros de achocolatado que beneficiaram, em 2019, cerca de 196 crianças.
Sobre a AAEPV
Fundada em junho de 2000, a Instituição tem como objetivo ajudar portadores do vírus HIV/AIDS, crianças com câncer e famílias carentes em risco de vulnerabilidade.
A Associação tem caráter Filantrópico sem fins lucrativos e atua na área de assistência social atendendo Porto Alegre e região, tendo seu trabalho reconhecido pelo governo do Estado e inscrita na Secretaria do Trabalho e Assistência Social (STCAS), no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito são, em diversos municípios, a única opção de serviços financeiros. Graças à capilaridade dessas instituições, em 2018, mais de 10,5 milhões de cooperados no país tiveram acesso a todos os produtos disponíveis na rede bancária, mas com custos, em média, 30% mais baixos do que no segmento bancário tradicional.
Esse número, na última década, cresceu 179,89%, resultado de uma série de fatores, dentre eles: precificação diferenciada para os produtos de seu portfólio (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros), atendimento personalizado e participação dos cooperados no processo de gestão, pois, além de clientes, são donos do negócio.
Além desses, outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
10 anos
O que também mostra a solidez do SNCC é o número de cooperativas (940) e de postos de atendimento (5.391). Atualmente, o SNCC ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores redes de serviços financeiros do país. E isso só foi é possível graças à Lei Complementar nº 130/2009, que, aliás, completa 10 anos nesta quarta-feira, dia 17/4.
Para o movimento cooperativista essa lei representa um marco no processo de reconhecimento da importância econômica das cooperativas de crédito para a economia brasileira. Essa é a opinião do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Segundo ele, a LC 130 reconheceu, de fato e de direito, que as cooperativas são instituições sólidas, competentes e capazes de atuar no mercado financeiro de igual para igual, como qualquer outra instituição financeira. “A única diferença é a nossa forma societária, baseada em princípios e valores que só o cooperativismo tem. Sem dúvida alguma, a LC 130 pode e deve ser interpretada como a materialização do reconhecimento do próprio governo, a respeito da solidez das cooperativas de crédito”, avalia Márcio Freitas.
Diferenciais
As cooperativas possuem uma precificação diferenciada. Grande parte do custo dos empréstimos e de outras operações e serviços bancários está ligada à necessidade de lucro dos acionistas. No caso das cooperativas de crédito isso não ocorre, pois elas atuam em favor de seus cooperados, que assumem a dupla condição de clientes e acionistas ao mesmo tempo. Logo, as margens são consideravelmente inferiores e, quanto menor o custo, melhor para os tomadores/usuários, ou seja, donos do negócio;
O SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados. Ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa;
O processo de gestão nas cooperativas, tanto nas de crédito quanto nas demais, envolve a participação efetiva de seus cooperados. Desta forma, é possível decidir os rumos da instituição, com os benefícios desse processo de administração direta e evitando o habitual conflito de interesses entre o cliente (que quer pagar mais barato pelas operações) e o acionista (que se preocupa com o lucro advindo das operações). Isso, na cooperativa, não ocorre já que cliente e acionista (cooperado) são a mesma pessoa.
Números (Dez/2018)
Cooperativas: 940
Cooperados: 10.548.288
Postos de atendimento: 5.391Mais informações:
Aurélio Prado, assessor de imprensa do Sistema OCB - 61 3217-1525 e Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Estamos a menos de um mês do evento mais importante para as cooperativas do país: o Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que está na 14ª edição e que será realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio. Os 1,5 mil participantes têm um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro que querem para o movimento cooperativismo do país.
Considerado o mais importante do setor, o evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.
Temas
As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.
Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.
Programação
A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.
Inscrições
E se você ainda não está inscrito, procure a unidade do Sistema OCB no seu estado. As vagas são limitadas e estão acabando. Clique aqui para conhecer as regras da participação.
O governo do Estado do Rio Grande do Sul reconduziu e nomeou representantes para o Colégio de Vogais da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis) para mandado de quatro anos. A Ocergs que, desde 2016 integra a comissão, é representada pela analista técnica do Sescoop/RS, Tatiana Francisco (titular) e pelo integrante do Conselho Técnico Sindical da Ocergs, Tiago Machado. A posse aconteceu na manhã de hoje (10/04), no plenário da junta.
O documento foi publicado em conformidade com os arts. 11, 12 e 16 da Lei Federal nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, combinado com os arts. 10, 11, 12, inciso I e 17 do Decreto Federal nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, assim como com o art. 12 da Lei nº 14.218, de 8 de abril de 2012. O mandado iniciará na sessão inaugural do Plenário de 2019, nos termos dos arts. 16 e 18 da Lei Federal nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, combinado com o art. 3º. da Instrução Normativa DREI n. 42, de 26 setembro de 2017, conforme consta NESTE LINK.
Sobre a Junta
A Jucis tem por finalidade a execução e a administração dos serviços e atos do registro do comércio e atividades afins no âmbito da sua jurisdição territorial, obedecidas às normas da legislação federal sobre o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – Sinrem – e sobre as Juntas Comerciais.
O Plenário, órgão deliberativo superior da Jucis, é constituído de 21 vogais e respectivos suplentes, nomeados pelo Governador do Estado, dentre brasileiros que satisfaçam as condições estabelecidas na legislação vigente, com mandato de quatro anos, admitida uma recondução nos termos do permissivo legal.
Sobre os vogais
Conforme o regimento interno da Jucis, as atribuições do Plenário do Colégio de Vogais são: julgar os recursos interpostos das decisões definitivas, singulares ou colegiadas, bem como os processos administrativos decorrentes da atividade de fiscalização dos Leiloeiros Públicos Oficiais e dos demais agentes auxiliares do comércio; decidir, sobre todas as matérias de competência das Turmas de Vogais, mediante recurso das partes, da Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro, ou mediante iniciativa das próprias Turmas; deliberar, ouvida a Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro, sobre consulta, em matéria de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, formulada por órgão de Administração Direta, entidade de Administração Indireta ou Fundação instituída pelo Poder Público; deliberar sobre propostas apresentadas pela Presidência, Secretaria-Geral ou pelos Vogais; baixar resoluções sobre matéria de sua competência; deliberar, mediante processo regular, conforme dispuser a legislação aplicável, sobre a perda do exercício do mandato de Vogal e sobre a cassação de matrícula e de carteira de exercício profissional, expedida pela Jucis; formular consulta à Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro com relação a processos ou matérias submetidas à sua apreciação; aprovar a tabela de preços dos serviços oferecidos pela Jucis; entre outras.
Ao vogal da Jucis compete participar também das Turmas de Vogais cujas atribuições são: julgar os pedidos de arquivamento dos atos sujeitos ao regime de decisão colegiada; julgar os pedidos de reconsideração de seus despachos e de despachos singulares a ela endereçados; baixar processo em diligência para correção, complementação ou substituição de dado ou documento; formular consulta à Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro ou a órgão de consulta; entre outras atribuições que forem fixadas pelo Plenário do Colégio de Vogais.
Ocergs na Comissão da Jucis
A nomeação da analista técnica do Sescoop/RS para Vogal na Junta Comercial possibilita uma maior aproximação do cooperativismo com a Jucis, no sentido de servir como intermediador entre as necessidades das cooperativas e melhoria no atendimento e tramitação dos processos de registro para ambas as partes, assim como participar de aprovação de enunciados que facilitem o atendimento às cooperativas, entre outras atividades que possibilitem o pleno atendimento as finalidades da Jucis e do cooperativismo.
Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. No Rio Grande do Sul, o Dia C integra o calendário das cooperativas desde 2015. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas já podem inscrever suas iniciativas para 2019.
O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.
Dia C no Brasil
Em 2018, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do País, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.
Dia C no Rio Grande do Sul
O Dia C já mobilizou 30 mil voluntários e contou com 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no Estado nos últimos quatro anos. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.
Cooperativas em ação
Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS. “Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Na aba downloads, você pode conferir todo o material publicitário: campanha 2019, edições da Revista Dia de Cooperar e infográficos atualizados com números de ações regionais e nacionais, separados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ramos cooperativistas. Confira! Afinal, sua cooperativa é parte desse sucesso!
As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).
Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!
No dia 4 de abril, no município de Mato Leitão, aconteceu o ato de inauguração da Pedra Fundamental que marca as obras do Condomínio Avícola Mato Leitão. O evento foi realizado em Linha Sampaio Baixo, com a presença das 18 famílias associadas que fazem parte do condomínio, de representantes do Conselho de Administração e da Direção da Dália Alimentos, de membros dos poderes Executivo e Legislativo e da imprensa regional.
O Condomínio Avícola Mato Leitão é um dos nove projetos para criação de frango de corte que abastecerá o frigorífico de aves da Dália Alimentos que se encontra em construção em Palmas, no município de Arroio do Meio.
O presidente executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, recordou que no ano de 1998 uma comitiva visitou países da União Europeia a fim de verificar alternativas que impedissem a exclusão de pequenos produtores do meio rural. Deste grupo, o atual prefeito de Mato Leitão, Carlos Alberto Bohn, também fez parte e junto aos demais perceberam que uma das alternativas seriam as parcerias público-privadas, a exemplo desta que está sendo realizada entre condomínio, associados, cooperativa, prefeitura e Câmara de Vereadores. “Este é um projeto pensando no futuro, a longo prazo e só quem tem o espírito empreendedor, de comprometimento com a comunidade, consegue realizá-lo”.
Para registrar a gratidão pela parceria, Freitas entregou ao prefeito Carlos Alberto Bohn um guarda-chuva com a logomarca da Dália Alimentos simbolizando que, da forma que o guarda-chuva protege a pessoa da chuva, o município alicerça e ajuda associados, cooperativa e comunidade em geral para concretizar um projeto de ampla envergadura como este.
Ao mencionar o ato, o presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, disse tratar-se de momento histórico para a cooperativa, que em junho completa 72 anos de fundação, e para a comunidade de Mato Leitão, que com apenas 27 anos de emancipação já apresenta espírito de empreender em projetos que viabilizem a economia do município. “Precisamos sonhar, planejar e realizar. E é isso que está acontecendo aqui nesta comunidade, um exemplo do legítimo Brasil, estado e município que queremos, driblando as crises de forma planejada”.
Na visão do chefe do Executivo, é um momento marcante para o município, pois muitas pessoas se envolveram e acreditaram neste projeto, priorizando as futuras gerações. “Projeta-se que o empreendimento represente R$ 400 mil de retorno de ICMS para a administração em 2022, quando o condomínio estiver em plena produção”, projetou.
O presidente do condomínio e secretário municipal de Agricultura de Mato Leitão, João Carlos Machry, resgatou a trajetória do grupo cuja primeira reunião entre os produtores ocorreu em 2016. “Os primeiros passos foram difíceis, mas sempre olhando para frente. Juntos pensamos no futuro”, disse. Com esses investimentos na produção de frango de corte, Machry prevê que o setor assuma uma posição de destaque no ranking do setor primário.
A construção dos oito pavilhões e demais estruturas, que começou em dezembro do ano passado, deverá ser concluída ainda neste semestre com investimento dos próprios associados.
Incubatório
O município de Mato Leitão também abrigará o incubatório, outra parte importante do projeto macro frango de corte da Dália Alimentos. A edificação está localizada em Palanque Pequeno e construída com recursos próprios da cooperativa de Encantado. Quando estiver em funcionamento, o incubatório terá a capacidade de produzir até R$ 1,2 milhão de pintos ao mês que, posteriormente, serão encaminhados aos nove condomínios de produção de frango de corte.
Seguindo uma tradição que aos poucos vai mudando a mentalidade de todas as pessoas envolvidas, em março a Certaja realizou atividades relacionadas ao Dia C 2019. A programação local faz parte de um contexto mais amplo, organizado pela OCB Organização das Cooperativas Brasileiras), e Sescoop/RS.
No dia 23 de março, aproximadamente 50 voluntários ajudaram a coletar quase uma tonelada de lixo nas margens do Rio Taquari, composta em sua maioria por garrafas pet, que serão encaminhadas a uma empresa recicladora. O restante será enviado pela Prefeitura Municipal de Taquari a um aterro sanitário. A coleta de vidro para reciclagem atingiu 100kg a serem remetidos a uma empresa recicladora. Os pontos de coleta localizaram-se na Certaja Energia, na central de resíduos, no SSE e Depósito da Agroveterinária.
Para o gestor de segurança e meio ambiente, Leandro Vargas, a ideia geral dessas iniciativas é criar hábitos corretos e destinação dos resíduos. “Na realidade, queremos mostrar que somos responsáveis pelas decisões e ações que tomamos no nosso dia a dia. E o lixo, que é um passivo, deve ser manejado de modo consciente em termos socioambientais. Com o passar do tempo, aponta Leandro, percebe-se uma diminuição na quantidade de lixo abandonada nas margens do Rio, por exemplo. O apoio de inúmeras empresas e o voluntariado crescente são pontos a serem destacados nas atividades do Dia C em 2019″, finalizou.
As cooperativas agropecuárias gaúchas estão reforçando junto ao governo federal pedido de estruturação de uma política de crédito rural que atenda a necessidade do setor. A falta de definição de regras e números fizeram com que a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), acompanhada de presidentes de cooperativas, acionasse dirigentes no executivo e legislativo em Brasília (DF) para buscar soluções que não tragam perdas aos produtores e suas cooperativas.
Conforme documento encaminhado pela entidade, são inúmeros os reflexos positivos do crédito rural às cooperativas com impactos diretos ao produtor rural, em especial, pela rubrica de custeio, pois permite as mesmas se dirigirem ao mercado e negociarem seus insumos a preços adequados e fornecer tais insumos a preços acessíveis aos cooperados. Já no que tange à comercialização, a FecoAgro/RS reforça que o produtor rural sem apoio na comercialização vende mal o seu produto na pressão de oferta de safra, depreciando a renda do produtor rural.
A entidade alega ainda que com instrumentos de política agrícola e através de cooperativas fortes o produtor mitiga os efeitos reversos, por comercializar em mercados melhor organizados. Já os recursos para investimentos permitem a ampliação e modernização de sua estrutura agroindustrial fundamental para produção de riquezas e empregos ao país. Dados do Banco Central indicam que de junho de 2018 a março de 2019 foram tomados R$ 136,57 bilhões em recursos, sendo que pelas cooperativas este montante foi de R$ 15,41 bilhões, ou seja, 11,29% do total que é repassado aos cooperados. O montante é 25,14% inferior ao volume tomado entre junho de 2017 e março de 2018, que foi de R$ 20,59 bilhões. "O crédito rural é muito importante porque as cooperativas têm sido as financiadoras especialmente do pequeno produtor, por meio de operações internas de fornecimento de insumos e comercialização de safras", observa o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires.
O documento foi entregue durante visita à Brasília (DF) nesta terça-feira, 2 de abril. Dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas estiveram reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB/RS). Na audiência com Lorenzoni, o ministro salientou que o governo reconhece a importância do agronegócio e do cooperativismo para o país. Garantiu ao grupo dos representantes das cooperativas que haverá recurso suficiente para o bom andamento da atividade agropecuária e das cooperativas. Já no encontro com Moreira, o parlamentar salientou que existem mudanças em curso, mas que a FPA está trabalhando para que, se ocorrerem alterações, que sejam feitas em uma forma de transição para não comprometer o setor agropecuário brasileiro.
Com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, os representantes das cooperativas gaúchas ouviram o reconhecimento de que no ano passado já faltaram recursos e que neste ano não é diferente, mas garantiu que pelo menos o Plano Safra deverá ter o mesmo volume de recursos. "Fomos incisivos de que este investimento do crédito tem sido bom em termos de volume e taxa de juros, sendo compatível com a atividade e o resultado disto é um setor pujante em que toda vez que se divulgam números econômicos do país ele aparece entre os principais geradores de emprego e de divisa para o Brasil", ressalta Pires.
Participaram desta missão à Brasília, além do presidente da FecoAgro/RS, o vice-presidente da entidade e da CCGL, Darci Hartmann, e os presidentes da CCGL e Cotrijuc, Caio Vianna, da Cotrijal, Nei Mânica, da Cotripal, Germano Dowich, da Cotricampo, Gelson Bridi, da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos, e da Cotrisel, José Paulo Kraemer Salerno.
Em 1902, um padre suíço chamado Theodor Amstad criou um tipo novo de empresa no interior do Rio Grande do Sul: uma cooperativa de crédito – a primeira do Brasil. Na época, ele mal poderia imaginar que 117 anos depois, esse modelo de negócios, baseado na cooperação entre as pessoas, seria considerado uma das ferramentas mais eficazes de transformação socioeconômica em todas as partes do país.
É por isso que o padre Theodor Amstad deve receber, com a validação do Congresso Nacional, o título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro. Na última quarta-feira (27/3), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 4.280/2012 que confere o título ao religioso visionário. O autor da proposição é o deputado Giovani Cherini (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O projeto de lei segue, agora, para aprovação do Senado Federal, mas lá, no Rio Grande do Sul, a importância da atuação do suíço em prol da disseminação da cultura cooperativista já foi reconhecida. Em 2003, por meio de uma lei estadual, o governo gaúcho concedeu ao padre o título de Patrono do Cooperativismo.
PRIMEIRA COOPERATIVA BRASILEIRA
Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao movimento de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.
O padre foi o responsável por constituir a em 1902 a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.