A Secretaria de Defesa Agropecuária submete, através da Portaria 576, à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta de Regulamento Técnico Mercosul de Identidade e Qualidade do Leite UAT (UHT). A proposta de alteração para o Regulamento, aprovado pela Portaria Mapa n°370, de 4 de setembro de 1997, tem como objetivo fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá cumprir o Leite UAT (UHT) - (Ultra Alta Temperatura, em inglês Ultra High Temperature).
A proposta encontra-se no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disponível em: www.gov.br/agricultura/pt-br, no atalho para as consultas públicas.
As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária, disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SISMAN.html. Para utilizar o SISMAN, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso - SOLICITA, disponível em: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.
Após o encerramento do prazo estabelecido no caput, do art. 1º desta Portaria, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal avaliará a pertinência técnica das sugestões recebidas, no âmbito das discussões do Sub Grupo de Trabalho n.3, do Mercosul.
A primeira projeção de custos de produção das lavouras de milho e soja para o verão apontam níveis de elevação preocupantes. É o que revela o primeiro levantamento da safra divulgado pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). A entidade também atualizou os números relativos à cultura do trigo.
Com base nos preços de 1º de maio de 2022, a soja indica uma perda por parte do produtor na relação de troca de 32,80% em número de sacas necessárias para pagar o custo total de produção que era de 29,10 sacas, e agora aponta uma necessidade de colher 38,64 sacas. Já em relação ao custo variável, o desembolso, o produtor precisará colher 26,81 sacas contra 18,78 na safra passada, uma elevação de 42,79%. Na avaliação da entidade, isso reduz significativamente a rentabilidade futura apesar dos preços no mercado permanecerem aquecidos.
No caso do milho, a relação de troca sofreu impacto maior pelo fato de usar mais insumos que a soja. Com isso, o produtor vai precisar colher 117,32 sacas por hectare para cobrir o custo total de produção ante as 75,29 sacas da safra anterior, um aumento de 55,83% de produção diante do atual patamar de custo. Em relação ao custo variável, o desembolso, o produtor sofreu impacto maior, e vai precisar produzir 88,63 sacas por hectare frente às 51,63 sacas na safra passada, uma elevação de 71,43%. O custo do milho registrou uma elevação de 53,88% nos últimos 12 meses, enquanto que o preço do cereal teve redução ao produtor em 1,25% no mesmo período comparado de maio de 2021 para maio de 2022.
Segundo a FecoAgro/RS, os novos patamares de custos, tanto no milho como na soja, indicam uma tendência forte de queda de rentabilidade nas duas culturas, reduzindo em 20,41% na soja e 50,25% no milho para próximo ciclo. Outras atenções ficam por conta da possível restrição de oferta de insumos para a próxima safra de verão, disponibilidade de crédito e as possíveis elevações das taxas de juros para crédito rural para o próximo plano safra em função do aumento da taxa Selic. Essa elevação vem preocupando o setor produtivo e isso se efetivando pode retardar ainda mais a recuperação das perdas do produtor em detrimento dos efeitos causados pela seca no Rio Grande do Sul.
Para o trigo, na segunda revisão, o levantamento apontou um aumento de custo de 51,71% nos últimos 12 meses. Com isso, o triticultor vai precisar colher 64,58 sacas por hectare para cobrir o custo total, ou seja, 24,9% a mais de produção do que na safra anterior. De outra parte, para pagar os gastos com o desembolso, o produtor precisará colher 50,12 sacas para atingir o ponto de equilíbrio. Neste caso, os preços tiveram aumento maior que nas outras culturas, por isso a situação não é mais desfavorável ao produtor, que tem boa expectativa de mercado neste ano com aumento de área expressivo devido a esta condição.
A FecoAgro/RS conclui que o produtor vai ter que ser mais assertivo no planejamento da próxima safra devido ao cenário atual de custos elevados, sendo que qualquer queda de produtividade poderá gerar prejuízos ainda maiores aos produtores. A expectativa para a próxima safra, apesar dos elevados custos que vêm reduzindo a rentabilidade das culturas, é de uma recuperação da produção tanto na soja como na cultura do milho no Estado.
Fonte: AgroEffective
Crédito da foto: Fagner Almeida/Divulgação
Em cerimônia realizada nesta quarta-feira, 20 de abril, no Palácio Piratini, foi lançado o Programa Duas Safras. Construído por diversas entidades do setor agropecuário gaúcho e brasileiro, a proposta visa otimizar ainda mais o agronegócio do Estado, promovendo as culturas de inverno e ampliando o mercado para quem produz. A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), é uma das participantes do projeto.
De acordo com o presidente da entidade, Paulo Pires, o Rio Grande do Sul usa apenas 9% do seu potencial de produção no inverno em relação ao verão. "Podemos tranquilamente elevar a meta para 45%. Isto aumentaria e muito o PIB do Estado e a renda do produtor, a ocupação de armazéns das cooperativas, mais frete, estimulando o crescimento da economia. É um programa fantástico, costurado por todas as entidades representativas do agro, em uma convergência muito grande, e nós estamos dentro desse programa com todo o incentivo às culturas de inverno e à produção", observa.
O ato contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior. Além da FecoAgro/RS, a iniciativa conta com a participação da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Fonte: Assessoria de Comunicação FecoAgro/RS
A Cotrirosa promove todos os anos ações beneficentes. Os dias frios se aproximam e, neste ano, a campanha incentiva a doação de cobertores. A partir desta segunda-feira, 11/4, até o dia 30 de abril, todos os Supermercados Cotrirosa receberão as doações. Os cobertores serão destinados para a Assistência Social de cada município de abrangência da Cooperativa, que fará a distribuição às famílias ou entidades de acordo com outras necessidades apontadas em cada município.
A ação é organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e pelos Supermercados Cotrirosa. Ao todo, são 23 pontos de coletas e toda a comunidade está convidada a participar de mais esta campanha, em benefício dos que mais necessitam.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cotrirosa
Depois de dois anos sem ser realizada devido à pandemia, no dia 26 de março, ocorreu a limpeza das margens do Rio Taquari. Organizada pela Certaja Energia, a ação contou com a participação e apoio de diversas empresas, órgãos públicos e voluntários. Das 9 às 13h, diversas embarcações saíram recolhendo materiais. Foram recolhidas 1,5 toneladas de lixo, composto principalmente de garrafas pet, artigos plásticos, cadeiras, pneus, entre outros. O Setor de Segurança e Meio Ambiente (SESMA) da CERTAJA esteve à frente da organização, dentro do cronograma das ações alusivas ao Dia C - Dia de Cooperar.
A ação foi realizada em parceria com a Administração Municipal, Chico Florestal, Adama, Dexco, Adelso Materiais Elétrico, Transportadora Medeiros, Motasa, Posto Frizzo, Sicredi, Rotary Club, Escola Pereira Coruja, Defesa Civil do Município, Patrulha Ecológica e Colônia de Pescadores. O apoio dos barqueiros foi fundamental, pois eles que auxiliaram no transporte do material.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Certaja Energia
Continuamente dedicado à promoção da saúde e qualidade de vida de todos, o Instituto Unicred RS, braço social da Unicred Central RS, finaliza uma campanha iniciada no tradicional Outubro Rosa do último ano – com importantes resultados. A partir do engajamento de cooperativas singulares da Unicred Central RS, que destinaram valores para a causa, foi possível arrecadar R$ 43.396,59 – valor que agora será repassado para o IMAMA – Instituto da Mama do Rio Grande do Sul.
A ação, que foi criada com a intenção de promover a conscientização sobre a imprescindibilidade do autoexame das mamas e contra o câncer, se encerra no fim do mês de março, internacionalmente reconhecido como o mês da mulher. A doação do montante arrecadado será feita no dia 29 de março, às 14h, para a diretoria do IMAMA, em sua sede em Porto Alegre (RS). A solenidade contará com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Unicred Central RS e Presidente do Instituto Unicred RS, Dr. Paulo Abreu Barcellos, da Gerente do Instituto Unicred RS, Nara Lopes dos Santos, e demais parceiros e apoiadores das cooperativas da Unicred RS.
Para o Dr. Paulo Abreu Barcellos, as ações referentes à saúde são de grande importância para a nossa comunidade: “Sempre nos dedicamos às causas da saúde, afinal, faz parte da nossa atuação desde o princípio da Unicred e está em nosso propósito. É sempre uma alegria e realização poder destinar nossa atenção, atuação e recursos para uma causa tão importante quanto a que é promovida pela instituição, destaca.
A arrecadação foi incentivada pela participação ativa de cooperativas singulares da Unicred Central RS, assim como a Corretora Unicred e as seguradoras MAG e ICATU, apoiadoras da campanha. A cooperativa Unicred Ponto Capital, em particular, arrecadou o montante de R$ 8.179,20 para destinar à outra entidade com a mesma finalidade, localizada em Santa Maria – onde fica localizada sua sede.
Para outras informações sobre as ações do Instituto Unicred RS e para conhecer mais sobre sua atuação como o braço social da Unicred Central RS, é possível acessar www.unicred.com.br/centralrs/institucional/entidade/instituto-unicred.
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Sobre o Instituto Unicred RS
O Instituto Unicred RS é Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, com finalidade específica de fomentar projetos de relevância, impacto e mérito que sejam implantados em conjunto com as cooperativas singulares e parceiros, promovendo prosperidade nas comunidades de atuação do Sistema Unicred.
Fonte: Assessoria de Comunicação Instituto Unicred RS
A Agenda Solidária da Cootravipa uniu esforços neste sábado, 2, para ajudar na limpeza da Kinder Centro de Integração da Criança Especial, uma entidade filantrópica, localizada no bairro Partenon, que atende cerca de 250 crianças e jovens com deficiência múltipla, em situação de vulnerabilidade social.
Profissionais da equipe de Roçada da Cootravipa realizaram os serviços de roçada, corte de grama e limpeza do pátio da Escola de Educação Especial e da Clínica de Reabilitação, onde os usuários são atendidos, devolvendo os espaços de lazer e passeio limpos e agradáveis novamente.
Para o diretor da Kinder, André Veiga, a satisfação pelos serviços prestados vai além de apenas uma ação, destacando os valores defendidos pelas duas instituições para uma sociedade mais justa e igualitária: “A Cootravipa, em sua atuação tão efetiva na realização de um serviço fundamental à cidade, sempre desperta um olhar muito especial de nossa parte pela semelhança dos objetivos, que em última instância, buscam o chamado Bem Comum”, diz.
Para a diretoria da Cootravipa a Ação Solidária, desenvolvida em uma instituição com o perfil da Kinder torna-se ainda mais gratificante, em sua missão maior de ajudar a quem mais necessita.
E assim a Cootravipa vai fazendo a diferença na vida das pessoas! Cootravipa – A União que Deu Certo!
Fonte: Assessoria de Comunicação Cootravipa
A Unicred VTRPP, nome que representa as regiões em que atua – os Vales do Taquari e Rio Pardo e Região da Produção – agora vive um momento de mudança consonante à sua expansão e novo posicionamento institucional. Para consolidar sua trajetória de 26 anos e visando o crescimento em seus negócios, a instituição financeira cooperativa passa a se chamar Unicred Premium, nome eleito a partir de sua chegada a novos territórios.
A reestruturação ocorre como um novo desafio para elevar o crescimento da cooperativa. Em franca expansão, ainda em 2021 contou com a reinauguração de sua agência em Estrela, no Vale do Taquari, e a incorporação da Unicred Projeta com uma nova sede em Porto Alegre – a partir da qual representa profissionais das áreas de Arquitetura, Assistentes Sociais, Contadores, Administradores, Economistas, Engenheiros, entre outras. Agora, a Unicred Premium cresce ainda mais ao apresentar uma nova agência na Região Metropolitana de Porto Alegre, no município de Canoas. A Unicred Premium conta com mais de 8 mil cooperados e, a partir da nova expansão, amplia sua área de atuação para 141 municípios.
Localizada na Av. Santos Ferreira, 1439, no Bairro Marechal Rondon, a nova agência possui uma estrutura moderna com conceito que alia o clean à tecnologia e ao requinte, sendo dedicada ao atendimento personalizado e privativo que são característicos do Sistema Unicred. A apresentação da nova agência ocorreu no dia 25 de março, exclusivamente para colaboradores e convidados, e foi aberta ao público a partir do último dia 29.
Conforme antecipa o Dr. Nilton Reis, Presidente da Unicred Premium, o novo momento da cooperativa representa sua plena expansão e celebração aos seus cooperados. “Atuamos ao longo dos últimos anos de forma a construir um posicionamento voltado ao nosso cooperado e seu direcionamento ao topo. Mudamos nosso nome, não nossa essência”, aponta. “Com a nossa chegada a novos territórios, demonstrando pleno crescimento, a Unicred Premium passa a se chamar assim por evidenciar, desde seu nome, a experiência que visa proporcionar a todos seus cooperados”, complementa a Diretora Geral da Unicred Premium, Roselaine Buttenbender.
A Unicred Premium atua nas regiões do Vale do Taquari, Rio Pardo e Região da Produção e agora também na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com 26 anos de história, é uma das maiores singulares do Sistema no Rio Grande do Sul. Registrando crescimento anual constante desde a sua fundação, projeta aumentar sua participação no mercado conquistando novos cooperados, além de consolidar a confiança estabelecida com os já associados, oferecendo excelência no relacionamento e as melhores soluções financeiras.
A Cooperativa Dália Alimentos distribuiu kit escolar para 65 crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Jordão Pinto da Silva Neto, do município de Fontoura Xavier, na terça-feira, dia 22. O kit é composto por mochila, caderno, estojo, copinho de giz de cera, cofrinho, lápis de cor preto e apontador, materiais que totalizaram o valor de R$ 3.770,00.
Conforme o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Piccinini, este programa busca atender crianças de 0 a 12 anos. “O Programa Criança Dália é uma forma da cooperativa retribuir às comunidades das regiões onde atua, por isso o motivo de se trabalhar a solidariedade. É um programa social que objetiva o bem-estar de todas as crianças”, relata.
Piccinini reforçou que iniciativas como esta são resultantes da cultura da Dália, que carrega em sua essência os princípios do cooperativismo e da solidariedade. “O que nos motiva é ver a alegria das crianças. Já atendemos um número muito expressivo delas, mas continuamos as ações para atingirmos o maior número possível de comunidades das oito microrregiões. Com isso, queremos melhorar a qualidade de vida das famílias, e, principalmente, que as crianças cresçam felizes com oportunidades de boa educação”, salienta.
Na solenidade, que ocorreu na Sede Administrativa da Prefeitura de Fontoura Xavier, o kit foi entregue ao aluno Yago Arbusti Oliveira, que representou todos os colegas da escola.
Para a diretora da EMEF, Roberta Santos, esse material escolar é muito importante para os estudantes. “Somos muito gratos pela doação da Dália. Desta forma concretizamos o aprendizado em uma fase muito importante das crianças”, afirma.
De acordo com o prefeito Luiz Armando Taffarel, esse trabalho da Dália é fundamental para a comunidade. “A cooperativa é um bom exemplo, pois tem por objetivo fortalecer o interior”, ressalta.
De acordo com a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Turismo de Fontoura Xavier, Miriam Ortiz, o apoio da cooperativa trouxe esperança. “É uma satisfação receber a Dália no município. Este período da pandemia fragilizou muitas as comunidades, principalmente no setor da educação, por isso este aporte chegou em boa hora”, comenta.
Miriam foi quem articulou o cadastro da escola até a entrega dos kits, que contou com o apoio do conselheiro da Dália na região, Valmor Pappen, dos delegados Gilmar da Silva e Alencar Faria, entre outros produtores como Dirceu da Cunha. “Inscrevi as dez escolas do município em programas de diversas empresas, mas somente a Dália se dispôs a nos visitar e atender nossa demanda social”, conta.
Criança Dália
O Programa Criança Dália foi instituído em 1998 e atende nos âmbitos da educação, cultura, esportes, recreação e saúde. Nele, são favorecidas escolas, hospitais, associações, ONG's e outras entidades que acolhem esse público-alvo. Desde 2015, são destinadas 1,5% das sobras líquidas da cooperativa para manutenção do programa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Dália Alimentos
O que parecia difícil de acontecer na mesma década acabou se confirmando com o término da colheita na Vinícola Aurora. Depois de um período de dúvidas que permeava a safra 2022 em função da estiagem que ainda acomete o Estado do Rio Grande do Sul e a Serra Gaúcha, a natureza, mais uma vez, demonstra toda a sua capacidade de recuperação. Aliada à tecnologia e à assistência técnica contínua junto ao produtor, a vindima deste ano entrega mais uma safra de excelência na Cooperativa Vinícola Aurora.
O volume chegou aos 66 milhões de quilos, um pouco acima ao registrado na "safra das safras" de 2020 e cerca de 27% menor em relação ao ano passado - que foi histórico pelo recorde de 91 milhões de quilos. Segundo projeções estaduais, a colheita na Aurora representará, aproximadamente, cerca de 12% da safra gaúcha.
O enólogo-chefe da Vinícola Aurora, Flavio Zilio, classificou como excelente o grau glucométrico médio da uva nesta colheita, que é o índice que mensura a quantidade de açúcar em graus Brix. Segundo ele, todas as variedades tintas e brancas apresentaram nível de excelente maturação, com uma média de quase 2 graus Brix a mais em relação à safra 2021.
“Seria injusto citar uma ou outra variedade como destaque, já que a qualidade de todas elas se apresentou de forma muito positiva. Nas tintas destaco a maturação fenólica que permitirá a extração de taninos em um nível muito bom para a elaboração de grandes vinhos. Já nos brancos, a sanidade da fruta foi algo que chamou muito a nossa atenção, tanto nas cultivares mais precoces como as tardias”, garante.
O enólogo valorizou a ocorrência de mais uma safra de excelente qualidade na mesma década. Zilio afirma que a tecnologia empregada na viticultura, o acompanhamento do corpo técnico em todas os ciclos da videira e as condições climáticas têm sido fundamental para a evolução da produção na Cooperativa.
“São fatores que nos levam a crer que teremos grandes vinhos no mercado, frutos de mais uma safra histórica”, comemora.
Uma safra surpreendente
O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora, Maurício Bonafé, lembrou que no início da colheita a preocupação com a seca fez com que os prognósticos acerca da safra deste ano fossem mais modestos. Entretanto, segundo ele, o trabalho preventivo que é realizado ao longo de todo o ciclo vegetativo citado por Zilio e o incentivo à irrigação por parte da Cooperativa ajudaram a reduzir o impacto da estiagem.
“A melhor ferramenta para buscar formas de evitar possíveis situações adversas do clima, como é a que estamos passando constantemente, é a informação e como podemos minimizar o impacto de uma estiagem prolongada. A Aurora, junto com seu corpo técnico, busca todos os anos profissionais para falar sobre a situação do clima antes mesmo do início da brotação da videira. Com isso é possível antever as previsões climáticas e instruir os nossos associados da melhor forma”, explica o agrônomo.
Bonafé detalha que é feita a recomendação e o acompanhamento de plantio de espécies vegetais para cobertura verde sob as parreiras, adubações, podas e demais manejos que limitem os prejuízos.
“Quanto à irrigação, estamos indicando para muitos associados, mas a definição de instalação ou não está atrelada à disponibilidade de água em quantidade adequada na propriedade. A maioria das instituições bancárias são parceiras para financiamento, onde o projeto pode ser realizado pela Emater, com o auxílio dos agrônomos da própria Cooperativa. Atualmente, cerca de 10% dos cooperados possuem sistema de irrigação”, estima o coordenador Agrícola da Aurora.
Cuidados no campo
Mesmo com a ajuda do clima para a incidência de mais uma safra que pode ser considerada histórica, vem do trabalho de assistência técnica aos cooperados as condições que permitiram a ótima qualidade da matéria-prima. Uma das ações é a análise das gemas das videiras, onde é possível identificar e prever itens como a sanidade dos cachos e volume que deverá ser produzido no próximo ciclo.
“Costumamos dizer que assim que termina uma safra já iniciamos o trabalho pensando na próxima colheita. Este estudo que fizemos das gemas nos dá uma previsibilidade maior quanto ao tipo de poda que deve ser feita e até mesmo produtividade de cada cacho. Nós simulamos em laboratório o ciclo completo da videira, que nos permite fazer esse levantamento das condições da próxima safra”, explica o agrônomo Bonafé.
O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora também cita as pesquisas que são realizadas com variedades alternativas, sempre com o objetivo de levar novidades aos consumidores e extrair o potencial máximo de cada umas das microrregiões abrangidas pela Cooperativa.
Volume representa 12% da safra gaúcha
A safra 2022 no Rio Grande do Sul deverá fechar com volume entre 600 e 650 milhões de quilos. Isso significa que a Aurora responde por, aproximadamente, 12% do total de uvas colhidas para processamento no Estado.
A produção da Vinícola Aurora foi realizada em 2,8 mil hectares de vinhedos de associados, localizados em 11 municípios da Serra Gaúcha – todos em um raio de 50 quilômetros das três unidades industriais da Cooperativa, em Bento Gonçalves –, além dos 17,5 hectares de plantados na área da Aurora em Pinto Bandeira.
Das 60 variedades produzidas pelos cooperados da Aurora, as primeiras uvas recebidas foram a Chardonnay e a Pinot Noir e as mais tardias foram as Moscatos, as Cabernets Sauvignon e Franc e a BRS Carmen.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Vinícola Aurora
Crédito da foto: Zéto Telöken
Comunicamos que nos dias 28/02, 1/03 e 2/03 (manhã), a sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS estará fechada devido ao período de Carnaval. Nossas atividades serão retomadas normalmente a partir das 13h da próxima quarta-feira (2/03).
Desejamos a todos boas festividades e ótimo descanso!
Inaugurado no dia 12 de novembro de 2021, véspera do aniversário de 66 anos da Languiru, o novo Frigorífico de Bovinos da Cooperativa agora também está autorizado a comercializar seus produtos além das fronteiras de Teutônia. A planta industrial recebeu o selo do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), que é o serviço de inspeção do Rio Grande do Sul, permitindo a comercialização de cortes bovinos com osso em todo Estado.
Até então o abatedouro contava apenas com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que habilitava a comercialização somente dentro da cidade origem, no caso Teutônia, onde está localizado o frigorífico. Após os trâmites burocráticos, iniciados ainda em novembro, o processo passou por inspeção e registro de profissional com formação em medicina veterinária, atestando a procedência segura e permitindo que a Languiru amplie seu mercado de atuação também na carne bovina. O registro ocorreu no dia 11 de fevereiro, com o primeiro abate no dia 17.
A partir de agora a Área Comercial da Cooperativa inicia a prospecção de clientes e comercialização de grandes cortes bovinos. Até esse momento a produção da unidade atendia exclusivamente os quatro Supermercados Languiru instalados em Teutônia. Isso quer dizer que as demais unidades de supermercado da Cooperativa (Poço das Antas, Bom Retiro do Sul, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Estrela e Lajeado) também passam a receber a carne de gado com produção própria da Languiru.
Alternativa para os associados
O primeiro abate contou com 42 animais, a maioria da raça Angus, todos provenientes de propriedades rurais de associados da Languiru em Teutônia, Westfália, Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio.
“É um momento de alegria para a Languiru, que oportuniza mais uma alternativa produtiva aos seus associados, além da possibilidade de outros produtores virem a se associar e ter acesso a uma série de benefícios do quadro social”, destaca o presidente Dirceu Bayer, que acompanhou in loco o primeiro abate após a obtenção do novo selo.
Ele ressalta que, num primeiro momento, o associado será privilegiado na compra dos animais para o abate. “Dependendo da demanda de mercado, aí sim podemos estender essa compra para outros produtores no Estado. Estamos ingressando num segmento novo para a Cooperativa e a expectativa é muito boa, alcançando a capacidade de abate do Frigorífico de Bovinos muito em breve. É mais um produto que passa a fazer parte do mix com a marca Languiru, aproveitando a mesma força comercial e logística”, avalia, acrescentando que a Languiru é uma das cooperativas mais industrializadas do Estado, agregando valor à matéria-prima produzida no campo, gerando renda, empregos e impostos.
Qualidade
O gerente industrial Mauricio Eidelwein salienta que a partir de agora o foco será no alcance da capacidade plena de produção do Frigorífico de Bovinos, com o abate de 100 animais/dia (atualmente o abate está em cerca de 50 animais/dia para produção de carcaça). “Acreditamos que isso se concretize muito em breve, considerando a demanda de mercado, que regula o abate. A Languiru trabalha com raças específicas para carne, com excelente acabamento de carcaça, bom marmoreio e animais jovens. Durante o processo são respeitados todos os requisitos do bem estar animal, o que também interfere na qualidade do produto final, além de contarmos com uma equipe treinada em boas práticas de fabricação.”
Bovino de corte em substituição à produção leiteira
O associado Valmir Antônio Rauber (65), que também integra o Conselho de Administração da Languiru, teve nove animais da raça Angus nesse primeiro abate com a habilitação do DIPOA. “Sem dúvida é mais uma alternativa produtiva. Trabalho com gado de corte há três anos, depois de sair da produção de leite. Foi uma alternativa para aproveitar as instalações e que não depende de condições climáticas, além de dar menos serviço. Mas é preciso ficar muito atento à sanidade dos animais”, explica, adiantando que fará novo alojamento, desta vez de animais um pouco maiores, o que permitirá a redução do tempo para encaminhamento ao abate.
Com propriedade em Picada Arroio do Meio, município de Arroio do Meio, Rauber é associado da Languiru desde 2010. Antes do ingresso da Cooperativa no segmento da bovinocultura de corte, ele comercializava os animas para outros abatedouros da região. “Estou muito feliz em poder trabalhar também com gado de corte na Languiru”, finaliza. Ele ainda possui produção de suínos e grãos na propriedade.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cooperativa Languiru
Devido às perdas ocorridas em função da estiagem, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL definiu em sua assembleia a antecipação do pagamento da participação dos seus produtores nos resultados da industrialização e comercialização do leite produzido em sua fábrica de laticínios. O valor total a ser distribuído será de R$ 10 milhões e o pagamento será antecipado, neste ano, de abril para março, para todos que entregaram ininterruptamente a matéria-prima (leite) durante o ano de 2021 e que estiverem ativos no sistema CCGL até a data prevista para o efetivo pagamento.
Conforme o presidente da CCGL, Caio Vianna, neste momento extremamente difícil, as cooperativas, mais do que qualquer outra empresa, fazem a sua parte de ser sensível no apoio aos produtores, não apenas nos preços dos produtos, na antecipação das participações, mas também na questão reivindicatória. "Acompanhadas das entidades que representam os produtores, como a Fetag, Farsul e FecoAgro, faremos todo o esforço para levar aos produtores a opção de permanecerem na sua atividade, de retomarem a sua produção, seja de grãos, leite, ou outras atividades da propriedade rural, a fim de que possamos superar esse momento difícil que o fator climático trouxe para os produtores do Rio Grande do Sul", ressalta o presidente da CCGL.
Durante a assembleia, também foi definido o início do pagamento permanente do adicional de R$ 0,02 (dois centavos) por litro de leite originado em propriedades certificadas livres para brucelose e tuberculose. A ação da CCGL será incorporada nos valores atuais como política de incentivo de qualidade e sanidade, a partir do leite precificado no mês de janeiro deste ano, e já terá seu primeiro pagamento em 15 de fevereiro de 2022.
"Trata-se de valorizar a qualidade, a rastreabilidade e própria matéria-prima da indústria. Hoje, somos no Brasil a empresa que tem o melhor status sanitário da sua matéria-prima, 40% de todo o leite da CCGL, recebido, provém de propriedades, certificadas livres para tuberculose e brucelose", destaca Caio Vianna.
Além disso, o Sistema CCGL com suas cooperativas associadas disponibiliza como diferencial a seus produtores a pesquisa, a assistência técnica, o fornecimento de insumos e o apoio na melhoria da rentabilidade das propriedades, através de sua unidade de pesquisa e da Rede Técnica Cooperativa – RTC.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CCGL
Nas faturas com vencimento em fevereiro, 1.805 associados da Creral irão receber o desconto relativo ao bônus concedido pelo Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica. Os descontos chegam até R$ 5.891,00 conforme a quantidade de quilowatts economizados. O valor total a ser pago chega a R$ 216.081,00 representando cerca 432 mil kWh economizados no período de quatro meses de vigência do programa.
O programa foi criado pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como uma alternativa para auxiliar na economia do uso de energia elétrica, em razão da crise hídrica enfrentada desde o segundo semestre do ano passado. E era válido para as unidades consumidoras de baixa tensão (grupo B) e de alta tensão (grupo A), das classes industrial, comercial, residencial e rural.
Para ter direito ao bônus, o usuário deveria reduzir o consumo de energia elétrica em, no mínimo, 10%, com limite de 20%, entre os meses de setembro a dezembro de 2021, em comparação ao mesmo período de 2020. As faturas com os descontos já estão sendo entregues aos associados da Cooperativa que economizaram energia.
Fonte: Assessoria de Comunicação Creral
Em 2021, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) atingiu R$ 1,129 trilhão, 10,1% acima do valor alcançado em 2020 (R$ 1,025 trilhão). De acordo com levantamento da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, as lavouras somaram R$ 768,4 bilhões, o equivalente a 68% do VBP e crescimento de 12,7% na comparação com 2020; e a pecuária, R$ 360,8 bilhões (32% do VBP) e alta de 4,9%.
A nota técnica informa que o bom desempenho do agro ocorreu mesmo diante da falta de chuvas, seca e geadas em regiões produtoras.
Os produtos com melhores resultados no VBP foram: soja, R$ 366 bilhões; milho, R$ 125,2 bilhões; algodão, R$ 27,6 bilhões; arroz, R$ 20,2 bilhões; cacau, R$ 4,2 bilhões; café, R$ 42,6 bilhões; trigo, R$ 12,5 bilhões; carne bovina, R$ 150,9 bilhões; carne de frango, R$ 108,9 bilhões; e leite, R$ 51,8 bilhões. Juntos, responderam por 76% do VBP do ano passado.
“Três fatores podem ser citados como impulsionadores desse crescimento - preços favoráveis, quantidades produzidas e o mercado internacional que em geral tem sido favorável para vários desses produtos. O mercado internacional e os preços foram os mais relevantes desses fatores”, destaca a nota técnica.
VBP 2022
Para este ano, as perspectivas de produção do agro permanecem positivas, com valor estimado de R$ 1,162 trilhão, 2,9% acima do obtido em 2021.
“Continuam boas as chances para algodão, café, milho, soja, trigo e produtos da pecuária, especialmente carnes bovina e de frango. Também não devemos ter problemas de abastecimento interno e externo, pois como mencionado as previsões são de safra elevada de grãos e oferta satisfatória de carnes”, avaliam os técnicos.
O que é o VBP
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais. O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.
fonte: Ministério Agricultura, Pecuária e Abastecimento
A Cooperativa Vinícola Garibaldi inicia o recebimento da matéria-prima a partir da qual elaborará novos lotes de seus premiados espumantes, vinhos e sucos: cerca de 30 milhões de quilos de uva devem ser entregues pelas 430 famílias associadas. A safra 2022 iniciou na manhã do dia 5 de janeiro, e tem projeção de ser ligeiramente maior do que a do ano anterior – quando o recebimento ficou na casa dos 25 milhões de quilos. A qualidade deve ser muito equivalente – ou seja, igualmente elevada.
“A expectativa é boa, especialmente pela amplitude térmica que temos experimentado recentemente favorece a maturação lenta das uvas. Isso, em termos de espumante, preserva aspectos como frescor e acidez”, diz o enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Ricardo Morari.
A estiagem observada nas últimas semanas merece atenção, sem dúvida – podendo alterar o rendimento da safra. “Porém, não são todos os vinhedos que estão sofrendo severamente com a seca, o que nos permite, sim, confirmar a perspectiva de uma safra de excelente qualidade”, adianta.
Outro fator importante no resultado da safra é o trabalho consistente desenvolvido junto aos produtores associados, alicerçado no compromisso primordial de produzir frutas de qualidade diferenciada – essencial para a excelência no líquido que encherá taças e cálices de consumidores por todo o Brasil. Esse processo envolve parcerias tecnológicas, com os mais atuais recursos e informações disponíveis para o agronegócio, permitindo a cada produtor extrair o máximo potencial de seu vinhedo.
As primeiras variedades de uvas que chegarão à Cooperativa Vinícola Garibaldi são as de maturação precoce, utilizadas para elaboração de espumantes: Chardonnay e Pinot Noir são as de maior volume. Depois, entram as tintas comuns precoces – bordô e concord. O recebimento segue com outras uvas – Riesling, Malvasia e Proseccos – e depois, variedades como a Niagara. A previsão é que o recebimento transcorra até a primeira quinzena de março, variando conforme o ritmo da colheita a ser ditado pelas condições climáticas do período.
Números da Cooperativa Vinícola Garibaldi (dados de 2021)
Associados: 430 famílias
Funcionários: 200 colaboradores diretos
Safra: 25 milhões de quilos recebidos em 2021
Área de cultivo: 1,1 mil hectares
Elaboração de espumantes: 5 milhões de garrafas
Elaboração de vinho frisante: 800 mil garrafas
Elaboração de vinhos: 2 milhões de litros
Elaboração de sucos: 11,1 milhões de litros
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cooperativa Vinícola Garibaldi
Crédito da foto: Augusto Tomasi
As perdas financeiras no Valor Bruto da Produção (VBP) nas culturas da soja e do milho devido à estiagem que atinge o Rio Grande do Sul podem ultrapassar os R$ 19,77 bilhões. A estimativa é de levantamento realizado pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), considerando os números divulgados até o momento.
Na soja, o impacto sentido chega a R$ 14,36 bilhões em valores que os produtores deixarão de comercializar. Já no milho este valor é de R$ 5,41 bilhões nas perdas financeiras com a cultura no Rio Grande do Sul. A metodologia de cálculo considerou a expectativa inicial de produção do IBGE e foi aplicado o percentual de perdas divulgado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC) e pela FecoAgro/RS, considerando o preço médio recebido pelo produtor nos primeiros dias de janeiro de 2022.
Na semana passada a FecoAgro/RS divulgou dados da RTC mostrando que a quebra de safra no milho sequeiro estava em 59,2% enquanto no irrigado era de 13,5%. Já na soja este montante de perdas era de 24%. A produção inicial estimada pelo IBGE, contabilizada nos cálculos, era de 20,95 milhões de toneladas na soja e 6,09 milhões de toneladas no milho.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fecoagro/RS
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS comunica que, no dia 31 de dezembro não haverá expediente.
Retornaremos normalmente na segunda-feira, dia 03.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS comunica que no dia 24 de dezembro não haverá expediente.
Retornaremos normalmente na segunda-feira, dia 27.
O setor supermercadista brasileiro ampliou a sua força e presença no território nacional. É o que apontam os números da 44ª edição do Ranking Abras 2021, que indica o faturamento do autosserviço nacional de R$ 554 bilhões em 2020, o que representa 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. E entre as maiores companhias do setor, destaque para 20 cooperativas que atuam em 14 regiões do Rio Grande do Sul.
O estudo Estrutura do Varejo, realizado pela NielsenIQ para a Revista SuperHiper, afirma que os supermercados das 20 cooperativas gaúchas registraram um faturamento bruto de R$ 1,85 bilhão em 2020, o que representa crescimento de 10% em relação ao ano anterior. As cooperativas relacionadas no Ranking Abras 2021 possuem 137 lojas e registraram no ano passado 740 check-outs nos caixas de atendimento, com geração de 113 novos empregos diretos, totalizando 5.230 funcionários.
Exemplo de sucesso
Um exemplo de sucesso vem do município de Harmonia, na região do Vale do Caí. A Cooperativa dos Suinocultores do Caí Superior, a Ouro do Sul, superou as adversidades e o impacto da pandemia da Covid-19 e faturou mais de R$ 42,2 milhões em 2020. O crescimento de 22,40% no faturamento fez com que a cooperativa conquistasse oito posições na classificação geral do Ranking Abras 2021.
Para o diretor da Ouro do Sul, Ronei Lauxen, a identificação das cooperativas com as comunidades onde atuam, adequando-se às características regionais, reflete na fidelização dos clientes. "Durante o período da pandemia verificamos mudanças nos hábitos de consumo, onde podemos destacar o setor de alimentação, com um aumento de casos de pessoas que passaram a se alimentar em casa. A fidelização de clientes e o aumento do consumo de alimentos em casa são fatores que contribuíram com o aumento no nosso faturamento", afirma Lauxen.
Outro fator determinante no crescimento foram os investimentos realizados na reforma e atualização das lojas, que proporcionaram um ambiente mais moderno e um mix de produtos mais diversificado. A cooperativa reinaugurou no final de outubro de 2019 o estabelecimento em Salvador do Sul, em um investimento de R$ 3 milhões para a ampliação da loja, que resultou em um crescimento no faturamento de 40%.
Ranking Abras 2021
A pesquisa Ranking Abras/SuperHiper é elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados, em parceria com a Nielsen, e traz um panorama completo do setor supermercadista no Brasil. Elaborada há 44 anos, o estudo mostra o faturamento dos supermercados, participação das diversas seções nas vendas totais, número de empregos e expectativa de investimento. Além disso, a publicação apura também dados estruturais: espaço físico, formato de loja, entre outras informações.
Confira a relação das 20 cooperativas que figuram no Ranking Abras 2021:
107° – Cotripal (Panambi)
165° – Cooperativa Santa Clara (Carlos Barbosa)
167° – Cotrirosa (Santa Rosa)
174° – Cotrisal (Sarandi)
217° – Coopermil (Santa Rosa)
233° – Cooperativa Agrícola Cairú (Garibaldi)
235° – Cotrijal (Não-Me-Toque)
242° – Cotriel (Espumoso)
249° – Cotricampo (Campo Novo)
294° – Cooperativa Piá (Nova Petrópolis)
304° – Cotrisel (São Sepé)
305° – Cotribá (Ibirubá)
352° – Dália Alimentos (Encantado)
376° – Camnpal (Nova Palma)
377° – Cooperativa Ouro do Sul (Harmonia)
383° – Coagrisol (Soledade)
399° – Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco (São Marcos)
487° – Cooperativa de Porto Xavier (Porto Xavier)
541° – Coagril (Chapada)
547° – Cooperativa Agrária São José (Jaguari)
Números dos Supermercados do Ranking Abras 2021:
Faturamento bruto = R$ 554 bilhões
Área de vendas = 22,8 milhões de metros quadrados
Número de lojas = 91.351 mil lojas
Número de check-outs = 235.741
Empregos diretos e indiretos = 3 milhões
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