Entre os dias 9 e 15 de outubro, a comitiva de 16 alunos da turma de MBA – Gestão Estratégica do Agronegócio, da Escoop realizou uma viagem de estudos pela Alemanha. A viagem faz parte da disciplina “Vivências do Cooperativismo” e decorre do projeto de cooperação mantido pelo Sescoop/RS e a Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV). Após conhecerem mais sobre o cooperativismo alemão, através de visitas a cooperativas, universidades e federações, os alunos deverão escrever um artigo sobre a viagem para que recebem o certificado de conclusão do curso, que teve início em outubro de 2015.
Após visitarem a Universidade de Hohenheim, a Federação Regional das Cooperativas (BWGV), a cooperativa vinícola Felsengartenkellerei Besigheim e a de hortifrutigranjeiros OGA Nordbaden, além da Academia das Cooperativas Alemãs (ADG), o terceiro dia de viagem (11/10) começou em Kastellaun, em uma das cinco unidades da cooperativa agrícola Raiffensen Hunsrück, que existe desde 1999 e trabalha com área de captação, agricultura e estão em constante expansão pelas áreas dos mercados Raiffensen, materiais de construção, energia e postos de gasolina.
Um dos diretores, Alfred Muders, em sua apresentação da maior cooperativa da região sul de armazenagem de grãos, destacou alguns números, como por exemplo seu faturamento de cerca de 90 milhões de euros por ano, as 90 mil toneladas de grãos de canola que recebem por ano e sua capacidade de estocagem de 30 mil toneladas do mesmo grão. Muders também apresentou a área de atuação, a contextualização histórica da mesma e o reflexo da criação da cooperativa na comunidade e no estado, corroborando para sua relevância, afirmando que ela é a maior empresa distribuidora de energia, sendo, inclusive, pioneira na geração de energias renováveis, sem esquecer do cuidado com o relacionamento entre produtores, funcionários e consumidores.
À tarde, o grupo visitou a Central das Cooperativas Agropecuárias (RWZ), oportunidade em que o chefe de serviços de marketing, Friedrich-Karl Velder apresentou a Central, seus parâmetros e áreas de atuação, a transformação estrutural do cooperativismo nos últimos 20 anos e a prospecção para o futuro. Conforme ele, ao apresentar os valores, missão e visão da terceira maior central da Alemanha, seu objetivo é manter uma posição estável e autônoma das cooperativas, promover o cooperativismo para que o associado se mantenha cada vez mais próximo de sua cooperativa, a preocupação da central com a segurança alimentar, incentivando um crescimento de forma rentável e sustentável. Ele destacou também a importância das cooperativas agropecuárias e a estrutura patrimonial e governança da RWZ, além dos desafios do cooperativismo alemão, devido a novas tecnologias, novos riscos. Friedrich salientou que intercâmbios como esse permitem um olhar mais atento, facilitando, dessa forma, que algumas falhas sejam corrigidas.
O diretor executivo da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Sérgio Feltraco, agradeceu a Federação, representando todas as cooperativas filiadas, pela operacionalização do Sistema. "Podemos, com essa oportunidade, conhecer os cenários das cooperativas e federações alemãs que transmitem suas expertises e análises aprofundadas. Temos nossos problemas e certamente as experiências e desafios que foram compartilhados poderão aquecer os debates em cada unidade de nossas cooperativas gaúchas com o compromisso de olhar estrategicamente para os cenários e nos habilitarmos para desfrutar espaços e momentos que potencializem nossa atividade enquanto organização de produtores", concluiu.
Na sexta-feira, o grupo conheceu a sede da Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV). No primeiro momento, o assessor da diretoria executiva que faz o acompanhamento da criação de novas cooperativas (principalmente de novas energias), Andreas Wieg, apresentou a Confederação, seus objetivos e estrutura como uma organização de cúpula das cooperativas, números das cooperativas e a atuação na representação e defesa dos interesses das cooperativas por ramo de atividade no que tange à contabilidade, jurídico, tributário, contabilidade e prestação de contas.
A segunda e última palestra foi com o responsável por assuntos políticos das cooperativas agropecuárias da DGRV, Volker Petersen, falou sobre a evolução e história da Federação que surgiu em 1948, a tarefa fundamental na defesa dos interesses das cooperativas em duas direções: política nacional e assessoria/consultoria para vencerem a competição com o mercado tradicional, o desafio digital que as cooperativas vêm enfrentando, mas afirma otimista: "As cooperativas não estão sozinhas e sabem que existe a competição. Se não houver, ficam no mesmo lugar. O cooperativismo é importante e dá exemplos de confiança e segurança aos associados, empregados e comunidade. Esse é um bom momento para termos avanços e melhorar nossos serviços", defendeu.
Negócios
Dezenas de cooperativas de trabalho participaram no dia 16 de outubro, na Escoop, em Porto Alegre, do Seminário Reforma Trabalhista e Terceirização sob a lei nº 12.690/12, organizado pelo Sescoop/RS. Da abertura do evento, participaram o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e a presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Garcia da Cunha e contou com a participação de presidentes, dirigentes, associados, contadores e advogados das cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul.
O painel sobre a Reforma Trabalhista e a Terceirização teve como palestrante o advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Padrassani, e como debatedores o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado e o advogado Élbio Senna, da Fetrabalho/RS. Após a palestra, os participantes questionaram os participantes sobre o tema proposto.
Na parte da tarde, o evento teve como palestrante o superintendente Técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, que trabalhou o tema Governança, Ato Cooperativo e Educação Cooperativa, tendo como debatedor o professor da Escoop, Ernesto Krug. Por fim, no terceiro painel programado para o Seminário, os palestrantes Élbio Senna, e o professor da Escoop, Gerônimo Grando, apresentaram os aspectos contábeis e tributários do Ato Cooperativo.
Participaram do Seminário 40 pessoas integrantes de dezesseis entidades, federações e cooperativas.
Negócios
Uma comitiva de 16 alunos da turma de MBA - Gestão Estratégica do Agronegócio, da Escoop iniciou nesta segunda-feira (9/10) uma viagem de estudos pela Alemanha, um dos países de maior expressão do cooperativismo no mundo. A viagem faz parte da disciplina "Vivências do Cooperativismo" e marca a conclusão do curso, cuja oportunidade decorre do projeto de cooperação mantido pelo Sescoop/RS e a Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV).
O diretor-geral da Escoop, Derli Schmidt, que acompanha os alunos até o dia 15 de outubro, defende que essa é uma ótima oportunidade de os alunos conhecerem mais sobre cooperativismo alemão através de exemplos de sucesso de cooperativas de diversos ramos, para alinhar teoria e prática e voltar com ideias para aplicar em suas cooperativas. Nos próximos dias, os alunos percorrerão mais de 1.000 quilômetros conhecendo cooperativas, academias e federações alemãs.
O primeiro dia já foi movimentado. Na Universidade de Hohenheim, em Sttutgart, a melhor da Alemanha na área de pesquisas agrícolas e que possui um centro de pesquisas do cooperativismo, as doutorandas Isabel Adams e Senta Breuning apresentaram a universidade e como é o financiamento e estrutura do centro de pesquisa, considerado por elas um elo muito importante entre a pesquisa e a prática. E ainda, o contexto geral do cooperativismo e setor agrícola atual da Alemanha e os principais desafios encontrados.
À tarde, também em Sttutgart, os alunos conheceram a Federação Regional das Cooperativas Alemãs (BWGV) com apresentação do conselheiro de supervisão, Ulrich Werner, sobre a origem, a relevância do cooperativismo na economia da Alemanha e seu crescimento sustentável, seus princípios e a relação econômica e organizacional da federação com as cooperativas.
"Sou um apaixonado pelo cooperativismo. Ele é um dos melhores produtos que temos para exportar porque ele conjuga o econômico e social e porque garante confiança ao associado e ao consumidor, algo muito valioso nos dias atuais”,
afirmou.
Também na Federação, a supervisora de relações públicas da Geno Hauss, Katharina Recke, apresentou a cooperativa dedicada à comercialização de carnes, as vantagens que a cooperativa traz para os associados, a melhoria na cadeia de comercialização e produção, os números atuais das cooperativas, além da contextualização histórica do surgimento das cooperativas no país e os programas de qualidade. O dia encerrou com a visita na cooperativa vinícola Felsengartenkellerei Besigheim, em Hessigheim, uma indústria de vinho na área de captação. O diretor da cooperativa, que recebeu em 2013 o Prêmio de melhor cooperativa vinícola da Alemanha, em Berlim, apresentou os números da cooperativa, as uvas que produzem, como é o processo de maturação da uva e os sistemas utilizado.
O supervisor da Cotripal, Elbio Schneider, disse que a viagem serve para verificarmos in loco as vivências nas cooperativas da Alemanha, sejam elas do agronegócio ou não.
“Minha expectativa está sendo superada, a viagem está ótima, temos escutado muito sobre a força do cooperativismo, da união de forças, de fusões de cooperativas, enfim, quanto maior, mais força”,
analisou. Outro ponto que chama a atenção aqui são os problemas que as cooperativas estão enfrentando, sejam elas singulares ou centrais, que são problemas iguais ao Brasil: sucessão familiar e a gestão da propriedade.
No segundo dia os alunos conheceram a OGA Nordbaden, uma das maiores cooperativas da Alemanha, que faz venda e comercialização no ramo de hortifrutigranjeiros. O diretor executivo da cooperativa, Hans Lehar, apresentou a cooperativa, seu faturamento, a área de atuação, o tamanho das propriedades dos associados que produzem dentre outros produtos aspargos, framboesas, morangos, etc. O dia encerrou com a visita à DGV (Academia das Cooperativas Alemãs), que fica no castelo de Montabaur. O engenheiro econômico, gerente de produtos responsável pela coordenação nacional da capacitação e projetos internacionais da academia, Stefan Daferner, apresentou a academia especializada em capacitação de executivos das cooperativas alemãs, sua estrutura, valores, estratégias que trabalham na área de liderança, marketing e vendas.
Acompanham os alunos o diretor do projeto de cooperação da DGRV com o Brasil, Arno Boerger e a tradutora Cristine Schmelzer. As cooperativas participantes da viagem são a Cotrijuc, Cotripal, Cotrirosa, Coopermil, Camnpal, Cotricampo, FecoAgro/RS e Uergs - Campus Erechim.
Da Alemanha, Rafaeli Minuzzi – jornalista do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Negócios
O cooperativismo é um modelo econômico que tem sido, cada vez mais, foco de pesquisas acadêmicas em todo o país. Por esta razão, o Sistema OCB, com a intenção de estimular e valorizar a produção de trabalhos por professores e estudantes, abriu o período de submissão de artigos e trabalhos acadêmicos a serem apresentados na 4ª edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). Os interessados devem se apressar pois as inscrições encerram no dia 19 de outubro.
Com tema “Desenvolvendo Negócios Inclusivos e Responsáveis: Cooperativas na Teoria, Política e Prática”, o encontro será realizado em Brasília (DF), de 20 a 22 de novembro. Os trabalhos inscritos devem estar vinculados a um dos quatro eixos temáticos abaixo: Identidade e Educação; Quadro Legal; Governança e Gestão; Capital e Finanças.
Sobre o EBPC
O EBPC conta com um público heterogêneo, formado por pesquisadores, gestores e dirigentes de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem, formuladores de políticas públicas, professores e estudantes em cooperativismo de todo Brasil, além de representantes das organizações estaduais do Sistema OCB. A diversidade do público favorece a troca de experiências e o delineamento de novos projetos, fortalecendo o cooperativismo.
Clique aqui para obter mais informações sobre o EBPC.
Negócios
Com o expressivo número de 365 participantes aconteceu na tarde do dia 05 de outubro no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, a abertura do 5º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop), com a proposta de debater a intercooperação e estratégias conjuntas de desenvolvimento das cooperativas gaúchas. A cerimônia inicial levou ao palco o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, o representante do governo do Estado e secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto e o representante do Sistema OCB/Sescoop, superintendente Renato Nóbile.
Vergilio Perius saudou a presença dos cooperativistas e salientou que o tema de trabalho proposto para o evento, a Intercooperação, não é apenas o sexto princípio cooperativista, mas também um anseio expressado pelos participantes do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, realizado em 2016 na cidade de Gramado, de que o Sistema cooperativista trouxesse esse relevante tema para o centro dos debates.
A programação disponibilizada aos participantes teve como objetivo discutir o papel da intercooperação no desenvolvimento do cooperativismo gaúcho, em um evento dirigido aos presidentes e executivos das cooperativas. Após a abertura do evento, os presentes assistiram à palestra de Scott Taylor, professor de Comportamento Organizacional na Babson College (Estados Unidos) e pesquisador do Laboratório de Pesquisa de Coaching da Case Western Reserve University.
Taylor pautou a sua apresentação na Liderança Estratégica, tema que estuda há mais de 30 anos. Destacou em sua apresentação que padrões éticos adequados alteram positivamente a produtividade nas organizações, e disse também que mesmo com a utilização de grandes tecnologias, as razões pelas quais alguns líderes fracassam são as mesmas, citando a intimidação, a postura ofensiva e atitudes insensíveis. Completou ainda que líderes que agem desta forma são frios e distantes, com decisões tomadas impulsivamente. Para enfatizar seus argumentos, Scott Taylor fez com que os participantes trouxessem para as suas realidades exemplos de lideranças e finalizou dizendo que, em contrapartida a esse tipo de liderança, “onde os líderes conduzem seu trabalho com emoções positivas, conseguem trazer efeitos positivos para as organizações”. A palestra de Taylor exigiu dos presentes concentração e participação, quando tiveram que interagir com o palestrante e traçar perfis de seus líderes inspiradores.
Após a palestra do professor norte-americano, foram apresentados os cases de intercooperação das cooperativas da Cooperativa Central de Leite Ltda. (CCGL), Redeagro, Confederação Sicredi, Unimed Central de Serviços, Fecoergs, Nova Aliança e Rede Transporte, com debate por seus representantes sobre as estratégias de intercooperação. Como última atividade do dia, os participantes foram divididos em grupos de trabalho para analisar e propor novas estratégias de cooperação entre as cooperativas gaúchas. Os temas propostos foram Compras em Comum (Varejo), Compras em Comum (Medicamentos), Vendas em Comum, Transporte e Logística, Industrialização em Comum, Compartilhamento de Soluções Tecnológicas e Prestação de Serviços.
Grupos de Trabalho
Na abertura do segundo dia do evento foram apresentadas as conclusões dos grupos de trabalho e os encaminhamentos estabelecidos.
Compras em Comum: Varejo
O primeiro grupo a se apresentar teve como coordenador o presidente da Redeagro, Gelso Manica, e foi representado pelo assessor da FecoAgro/RS, Cloves de Moura, que explanou sobre os dois projetos levantados. O primeiro se refere à integração e divulgação dos resultados da Redeagro, com reuniões regionais com as diretorias das cooperativas. “Além de conscientizar e divulgar, a ideia é gerar maior adesão e fidelização à Redeagro, proporcionando maior efetividade de negócios”, explicou Moura.
O segundo projeto propõe uma rodada de negócios, com aumento do portfólio de produtos e do volume de negócios, que ficará a cargo do comitê de compras da Redeagro e da Rede Transporte. O grupo também avaliou necessária a formação de um grupo de trabalho permanente focado em projetos de intercooperação sobre os temas tratados. A composição sugerida envolveria a Agroprado, Cenecoop, Comtul, FecoAgro/RS, Redeagro e Rede Transporte.
Compras em Comum: Medicamentos
O coordenador e relator do segundo grupo de trabalho, o diretor de Gestão Organizacional e de Integração da Federação Unimed/RS, Jorge Martines, trouxe a proposta de estruturar a centralização de compras de medicamentos, devido ao potencial de ganhos em compras em conjunto. O projeto tem como base a expertise e o trabalho já desenvolvido pela Unimed Central de Serviços (Canoas), que ficaria responsável por realizar este trabalho, ampliando a estrutura atual para compras de medicamentos veterinários e odontológicos.
Vendas em Comum
O grupo de Vendas em Comum foi coordenado pelo presidente da FecoAgro/RS e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, e teve como relator o presidente da Cotrijal, Nei Mânica. Em sua explanação, Mânica apresentou os dois projetos encaminhados pelo grupo de trabalho. O primeiro deles prevê reunião entre os presidentes, executivos e as áreas comerciais das cooperativas de grãos, com o objetivo de alinhar as intenções e aderir à proposta de vendas em comum. Entre os participantes estariam as cooperativas Cotrisoja, Cotribá, Cotrijal, Coagrisol, com convite estendido às cooperativas Cotriel, Cotrisal e outras interessadas. Mânica destacou que a Cotrijal ficará responsável pela reunião, que deve acontecer ainda no mês de outubro.
O segundo projeto proposto envolve o mesmo tipo de reunião com as cooperativas de produtos industriais, também para alinhamento de intenções e adesão à proposta estabelecida de vendas em comum. Neste caso, a reunião ficaria sob a responsabilidade da Cooperativa Piá, e aconteceria em Nova Petrópolis, durante o primeiro semestre de 2018, envolvendo cooperativas agropecuárias com produtos industrializados e o Sicredi.
Transporte e Logística
Na exposição do grupo de trabalho de Transporte e Logística, coordenado pelo presidente da Rede Transporte e diretor da Ocergs, Abel Paré, a relatoria ficou a cargo do presidente da Cotraibi, Roberto Brezolin. Entre os projetos propostos está uma parceria das cooperativas envolvidas com o Sescoop/RS e o sistema de saúde cooperativo, visando à criação do Dia “D” da saúde, com o objetivo de orientar e conscientizar os associados motoristas sobre a importância de questões ligadas à saúde. Nesse projeto, a ideia é realizar a prevenção de acidentes, com a mobilização de profissionais e familiares, tendo como local as principais rodovias de escoamento do Estado e os pontos de parada dos motoristas. Com a necessidade estabelecida da criação de um grupo de trabalho permanente, a responsabilidade ficará a cargo das cooperativas Rede Transporte, Cootac, Cootracam e Coomat.
Outra resolução exposta pelo grupo trata da gestão de riscos, com monitoramento de frotas e cadastro positivo de motoristas. O objetivo envolve a mitigação de riscos, segurança, prevenção de acidentes e eficiência na prestação de serviços. A proposta contempla uma plataforma de gestão, composta por uma central de informações com banco de dados, e ficaria sob a responsabilidade da Rede Transporte, em parceria com fornecedores, com a previsão de ser realizada em março de 2018.
Dentro do grupo de Transporte e Logística foi levantado também a necessidade de intercooperação entre as cooperativas de Transporte e as cooperativas agropecuárias, de Saúde e de Crédito, em virtude de os ramos terem vários produtos e serviços de interesse comum, como planos de saúde com as cooperativas do ramo Saúde e cartões corporativos com as cooperativas de Crédito. A concepção do projeto prevê a realização através da Transpocred, Rede Transporte e federações dos demais ramos, durante o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018.
Industrialização em Comum
O grupo de trabalho Industrialização em Comum teve como porta voz o seu coordenador, o diretor administrativo e financeiro da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra. Entre as propostas apresentadas, a primeira envolve a otimização do espaço de plantas existentes ociosas por segmento para objetivo comum. O motivo é justamente a redução de custos e a otimização das plantas existentes de cooperativas do Rio Grande do Sul. A execução do projeto ficou sob a responsabilidade da Cosulati, Santa Clara, Cotripal, CCGL, Camnpal, Cotricampo, Coopatrigo e FecoAgro/RS, com realização prevista em 90 dias. A convocação das cooperativas por segmento será feita pelas entidades Ocergs, FecoAgro/RS e Fecovinho.
O segundo projeto apresentado por Alexandre Guerra tratou do estudo de viabilidade do segmento carne bovina (produção, oferta, demanda e acúmulo de tecnologias). Segundo o diretor da Santa Clara, a ideia é ingressar em um novo segmento de industrialização, gerando mais rentabilidade aos associados e cooperativas, e agregando valor e oportunidade para ambos. O estudo para a criação do frigorífico bovino envolveria as cooperativas interessadas e as federações e teria como prazo o primeiro semestre de 2018.
Na proposição ficou definido a criação de um grupo de trabalho permanente, composto pelas cooperativas Santa Clara, Cotripal, CCGL, Piá, Coopatrigo, Camnpal, Cotricampo e Cooprado, com atuação por segmento de atividade.
Compartilhamento de Soluções Tecnológicas
O grupo Compartilhamento de Soluções Tecnológicas, coordenado pelo presidente da Coprel, Fecoergs e Infracoop, Jânio Stefanello, teve como relator o presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port. O dirigente da cooperativa de Crédito apresentou dois projetos, sendo o primeiro deles a criação de um programa tecnológico de compartilhamento de soluções, que visa à otimização da intercooperação, dos custos, resultados, eficiência tecnológica, produtividade, recursos e ociosidade. Este ambiente virtual deverá ser executado por um grupo de trabalho com técnicos em TI ou profissionais designados pelas cooperativas, centrais e federações. A primeira reunião será realizada no dia 20 de outubro e a finalização se dará em abril de 2018, com a Cooperativa Doce Vale ficando responsável por convocar a primeira reunião.
O segundo projeto contempla a criação de uma plataforma de oferta e demanda de produtos e serviços. A ideia é que ocorra intercooperação das cooperativas para otimização da oferta e da demanda de produtos e serviços, dentro de um ambiente virtual, cuja responsabilidade pela realização ficará a cargo das cooperativas lideradas pela Fecoergs, Rede Transporte e Cooplib, com a primeira reunião prevista para 14 de novembro e a conclusão para junho de 2018.
Prestação de Serviços
Com a coordenação do presidente da Coopeeb e diretor da Ocergs, Valdir Feller, o grupo Prestação de Serviços teve como porta voz a presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret Cunha. O primeiro projeto apresentado foi a contratação de serviços das cooperativas abrangidas pela lei n° 12.690 pelos demais ramos do cooperativismo, com o objetivo de divulgar os serviços oferecidos por estas cooperativas e também formar um cadastro de cooperativas interessadas em aderir esta proposta. Os locais propostos seriam a Fetrabalho/RS e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop e a realização desta iniciativa ficará a cargo da Fetrabalho/RS, Mitra, Ocergs, Cootravipa, Coopeeb, Cooperconcórdia, Coeducars e Coavisul, durante o mês de novembro de 2017.
O segundo projeto envolve a criação de um banco de dados contendo informações sobre as cooperativas para divulgação dos serviços realizados. Já a terceira proposição apresentada por Margaret foi a criação da rede de serviços compartilhados de administração, contabilidade, marketing e formação de profissionais, visando redução de custos e otimização de recursos, além de maior qualidade dos serviços.
Na formatação dos projetos expostos ficou estabelecido a necessidade da formação de um grupo de trabalho permanente focado em projetos de intercooperação, que seria integrado pela Fetrabalho/RS, Mitra, Ocergs, Cootravipa, Coopeeb, Cooperconcórdia, Coeducars e Coavisul.
Ética e Cooperativismo
O economista e cientista social, Eduardo Giannetti, iniciou a palestra “Ética e Cooperativismo” estabelecendo uma diferenciação entre os conceitos de moral e ética.
“A moral denota o código de conduta acerca de um agrupamento humano, percepção compartilhada que todo agrupamento humano tem, uma percepção robusta amplamente compartilhada acerca do que é certo e do que é errado, acerca do que é proibido e do que é permitido, acerca do que é obrigatório e do que é facultativo. Já a ética introduz um juízo reflexivo acerca do comportamento moral. É uma prática de reflexão, de um juízo crítico que avalia se aquilo que é comumente certo ou errado, proibido ou permitido, facultativo ou obrigatório. A ética introduz um juízo para saber se é justificado ou não o código moral vigente”, afirmou.
Segundo Giannetti, a ética vive num estado de tensão com a moral. “A ética nos coloca diante de dilemas na vida pessoal e no conjunto”, ressaltou o economista, que afirma que as duas grandes conquistas da ética cívica no século XX foram as regras de convivência no campo da política, na qual a democracia é a maio conquista, e no campo da economia, a grande vitoriosa foi a economia de mercado.
Cooperativismo como modelo superior
Eduardo Giannetti destaca que o cooperativismo permite economia de escala em compras, vendas, tecnologia, marketing e outros assuntos. “O cooperativismo permite ao pequeno produtor, quando se junta a outros pequenos produtores, competir com empresas agressivas”.
Ao se referir ao modelo cooperativista, Giannetti o define como um modelo superior do ponto de vista ético.
“Eu sou um entusiasta do cooperativismo. Eu acho que é um modelo superior a esse modelo da radical cisão e do capital de trabalho, que é um modelo de confronto que traz a competição para dentro da organização. Há um elemento de competição inescapável, mas dentro da organização eu prefiro a cooperação. É um modelo que se justifica porque ele viabiliza o pequeno produtor, porque ele democratiza a propriedade e deduz a desigualdade. A distribuição dos resultados se dá para todos os cooperados, não é totalmente apropriado pelos poucos proprietários acionistas que são os donos de capital”.
Momento atual brasileiro
No complemento de sua palestra, Giannetti explanou sobre o momento atual brasileiro e citou a Operação Lava Jato como uma condição necessária para a correção do rumo do País. “O que a Lava Jato faz é um diagnóstico do nosso câncer, a corrupção. A Lava Jato não é a condição suficiente, mas é necessária”. O palestrante colocou as eleições de 2018 como a condição suficiente para o Brasil se livrar da situação em que está. Adepto da democracia como condição para efeito corretivo, Giannetti acredita que as urnas darão uma resposta para aquilo que ele define como a “velha política”, não dando espaço mais para ela.
Giannetti ressalta que a Operação Lava Jato é o mais importante acontecimento da vida pública brasileira na atualidade, equivalente ao que foi a redemocratização em meados dos anos 80 e equivalente ao que foi a conquista da estabilidade da moeda nos anos 90. “A Operação Lava Jato escancarou a deformação patrimonialista do estado brasileiro. Por mais dolorosa que seja, esse processo de apuração e autoconhecimento pelo qual o Brasil está passando é fundamental para que o País cresça e eu tenho a convicção de que nós vamos sair dessa crise bem melhor do que nós entramos nela”, concluiu.
A palestra de Eduardo Gianetti contou com a participação dos diretores da Ocergs, Irno Pretto e Orlando Müller, como debatedores.
Estado homenageou cooperativas centenárias em Nova Petrópolis
Como evento festivo do 5º Epecoop, na noite do dia 05 de outubro, no Clube Tiro ao Alvo, governador José Ivo Sartori, em parceria com o secretário Tarcísio Minetto (SDR) homenageou seis cooperativas com mais de 100 anos de atividades no Rio Grande do Sul. Foram agraciadas a Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, com 5.316 sócios; a Cooperativa Agrícola Mista General Osório, de Ibirubá, com 10.239 sócios; a Sicredi Pioneira, de Nova Petrópolis, com 120.258 associados; a Sicredi Vale do Taquari, de Lajeado, com 50.243 associados; a Sicredi União, de Cerro Largo, com 134.878 associados; e a Sicredi Região Centro, de Santa Maria, com 65.951 associados. O governador parabenizou as lideranças pelo protagonismo, que resulta em mais emprego, renda e fortalecimento da economia regional.
"O papel das cooperativas é fundamental para o desenvolvimento, assim como nós do governo temos como objetivo principal trabalhar para permitir uma realidade melhor para as pessoas que mais precisam. Vocês são o exemplo do Rio Grande que dá certo", destacou Sartori.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, reconhecer o trabalho centenário é um ato simbólico, que serve de estímulo.
"O governador premia nessa noite os nossos imigrantes que, lá atrás, escolheram o Rio Grande para firmar raízes e fomentar o desenvolvimento. Formaram cooperativas, que hoje somam 387 mil associados. Essas seis histórias nos inspiram e nos fazem ter esperança em um Rio Grande melhor para todos", lembrou.
Os secretários do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, e da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo; o presidente do BRDE, Odacir Klein; o deputado federal Luiz Carlos Heinze; e o deputado estadual Elton Weber também estiveram presentes no encontro promovido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, além da diretoria da Ocergs e presidentes das homenageadas.
Negócios
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS realiza, nos dias 05 e 06 de outubro, em Nova Petrópolis, o 5º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas, no Centro de Eventos Municipal. Com o intuito de discutir o papel da intercooperação no desenvolvimento do cooperativismo gaúcho, o evento é dirigido aos presidentes e executivos das cooperativas, com a participação de renomados conferencistas que tratarão de temas cruciais à intercooperação, relacionados à Liderança Estratégica e Ética nas organizações, bem como a apresentação de exemplos bem-sucedidos e a prospecção de oportunidades de cooperação entre cooperativas.
Na dinâmica do Epecoop, está prevista a discussão em grupos de trabalho para analisar e propor novas estratégias de cooperação entre as cooperativas gaúchas. Os temas propostos são Compras em Comum (Varejo), Compras em Comum (Medicamentos), Vendas em Comum, Transporte e Logística, Industrialização em Comum, Compartilhamento de Soluções Tecnológicas e Prestação de Serviços. Durante o evento, serão apresentados exemplos bem-sucedidos de casos de intercooperação das cooperativas gaúchas, como os da Cooperativa Central de Leite Ltda. (CCGL), Redeagro, Confederação Sicredi, Unimed Central de Serviços, Fecoergs, Nova Aliança e Rede Transporte.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o 5º Epecoop é a oportunidade para a prospecção de oportunidades de cooperação entre cooperativas. “Dessa forma, marcamos posição no sentido de que a Intercooperação seja um projeto perene do Sistema Ocergs-Sescoop/RS a ser impulsionado pelas entidades que o compõem e pelas cooperativas gaúchas”, ressalta Perius. O presidente lembra ainda que a construção de parcerias estratégicas entre as cooperativas passa a ser um instrumento efetivo de seu contínuo desenvolvimento e se apresenta como uma estratégia de competitividade num ambiente econômico desafiador e marcado pela necessidade constante de inovação.
Cooperativas centenárias
Dentro da programação do evento, a Ocergs reunirá na noite do dia 5 autoridades estaduais em um jantar de confraternização, com a participação do governador do Estado, José Ivo Sartori. Na oportunidade, seis cooperativas com mais de 100 anos de atividades no Rio Grande do Sul serão homenageadas pelo governo do Estado.
As informações sobre inscrições, hospedagem e programação podem ser acessadas no endereço www.sescooprs.coop.br/epecoop.
Programação
5 de outubro – Quinta-feira
13h30 – Abertura
14h – Palestra Liderança Estratégica
Scott Taylor – Professor de Comportamento Organizacional na Babson College (Estados Unidos), pesquisador do Laboratório de Pesquisa de Coaching da Case Western Reserve University e membro do Consórcio de Pesquisa em Inteligência Emocional em Organizações (CREIO)
15h – Painel: Cases de Intercooperação
CCGL – Redeagro
Confederação Sicredi
Unimed Central – Fecoergs
Nova Aliança – Rede Transporte
16h – Intervalo
16h30 – Grupos de Trabalho
1 - Compras em Comum (Varejo)
2 - Compras em Comum (Medicamentos)
3 - Vendas em Comum
4 - Transporte e Logística
5 - Industrialização em Comum
6 - Compartilhamento de Soluções Tecnológicas
7 - Prestação de Serviços
20h30 – Jantar de Confraternização
6 de outubro – Sexta-feira
9h – Painel: Conclusões dos Grupos e Encaminhamentos
10h – Intervalo
10h30 – Palestra Ética e Cooperativismo
Eduardo Gianetti – Economista e cientista social, PhD em Economia pela Universidade de Cambridge (1987). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando em temas como Filosofia e Teoria Econômica, História do Pensamento Econômico, Economia do Bem-Estar, Ética e Economia.
Negócios
A Escoop recebeu na manhã desta terça-feira (26/9), a visita de uma comitiva de 34 alunos da turma do curso de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas, promovido pelo Sistema OCB/MT, através do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso – Sescoop/MT. A viagem fez parte do Módulo do MBA ‘Visita Técnica – Vivências em Cooperativismo’, e teve como objetivo proporcionar aos alunos, conhecimento e experiências do mundo cooperativo no Rio Grande do Sul, Estado que é considerado o berço do cooperativismo.
O superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazotti, ressaltou a parceria com o sistema cooperativista do Rio Grande do Sul e o trabalho de intercâmbio no processo de educação desenvolvido junto à Escoop.
A comitiva mato-grossense assistiu à palestra “Objetivos do Módulo Vivências Cooperativistas”, com a analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Ávila, que destacou a importância da visualização de novas realidades e tendências, da realização de contatos com cooperativas tidas como referência, além da possibilidade de aplicar novos conhecimentos na área de gestão e multiplicar vivências e conhecimentos através de ações regionais.
Na sequência, o grupo prestigiou a palestra “Diretrizes e Estratégias na Formação Profissional”, ministrada pelo diretor geral da Escoop, Derli Schmidt. Ele defendeu que a faculdade é uma instituição de ensino superior que vai preparar o cooperativismo para o século 21. E destacou a recente avaliação divulgada pelo Ministério da Educação, que atribuiu conceito 4 (numa escala até 5) para a Escoop, colocando a instituição entre as mais bem avaliadas faculdades do País.
Expressão do Cooperativismo Gaúcho
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, agradeceu a presença de todos e explanou sobre o cenário do cooperativismo no Rio Grande do Sul. Perius ressaltou o crescimento do cooperativismo no Estado. “Em 2016, as cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de 14,22% em relação ao ano anterior e registraram faturamento de R$ 41,2 bilhões. O desenvolvimento do cooperativismo gaúcho se reflete no aumento dos seus ingressos, que nos últimos cinco anos registrou uma expansão de 76%”.
Perius também ressaltou a solidez do sistema cooperativista no RS, evidenciada pela evolução do patrimônio líquido, que em 2016 alcançou R$ 12,1 bilhões, o que representa um aumento de 12,76% em relação a 2015. Quanto aos ativos, o dirigente destacou o acréscimo de 11,79% entre 2015 e 2016.
Programação
O roteiro da visita técnica incluirá também visitas às cooperativas Sicredi Pioneira RS, Cooembompa, Santa Clara, em Nova Petrópolis, e a Cooperativa Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves.
Negócios
O Sescoop/RS promove, nos dias 5 e 6 de outubro, no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, o 5º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop). Em 2017, o evento integra presidentes e executivos das cooperativas do Rio Grande do Sul com o objetivo de discutir o papel da intercooperação no desenvolvimento do cooperativismo gaúcho.
Para realizar a inscrição, CLIQUE AQUI.
Negócios
O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,6 milhões de associados e atuação em 21 estados brasileiros – está entre as melhores empresas para iniciar uma carreira profissional. É o que aponta a pesquisa 45 “Melhores Empresas para Começar a Carreira”, realizada pela revista Você S/A, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), que contempla as companhias que oferecem os melhores programas para quem está começando no mercado de trabalho.
Em sua primeira participação na pesquisa, o Sicredi, que emprega atualmente mais de 22 mil colaboradores, figurou no 22º lugar do ranking, com Índice de Felicidade no Trabalho do Jovem (IFT) de 78,9. No Índice de Qualidade de Ambiente de Trabalho para o Jovem (IQAT), baseado no questionário de satisfação preenchido por jovens colaboradores e estagiários entre 18 e 26 anos de idade, a nota do Sicredi foi 89,1.
Os índices levam em conta os seguintes indicadores determinados pela pesquisa: Gestão Estratégica e Objetivos, Liderança, Reconhecimento e Recompensa, Carreira, Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa, Comunicação Interna, Participação e Autonomia, Relações Interpessoais, Processos e Organização, Saúde, Segurança e QVT, Sustentabilidade e Diversidade, e Employer Branding.
O guia “As Melhores Empresas para Começar a Carreira” da Você S/A está na sua sétima edição e contou com a participação de 248 companhias. Em todas elas, as equipes de jornalismo da revista entrevistaram pessoalmente os jovens funcionários para avaliar a satisfação deles com seus empregos e, assim, desenvolver a pesquisa.
Negócios
O Sescoop/RS promove, nos dias 5 e 6 de outubro, no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, o 5º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop). Em 2017, o evento integra presidentes e executivos das cooperativas do Rio Grande do Sul com o objetivo de discutir o papel da intercooperação no desenvolvimento do cooperativismo gaúcho.
Inscrições:Preencha a ficha de inscrição AQUI e faça o pagamento da taxa de R$ 50,00 por depósito bancário identificado. Envie o comprovante com identificação do participante pelo e-mail
Scott Taylor – Professor de Comportamento Organizacional na Babson College (Estados Unidos), pesquisador do Laboratório de Pesquisa de Coaching da Case Western Reserve University e membro do Consórcio de Pesquisa em Inteligência Emocional em Organizações (CREIO)
15h – Painel: Cases de Intercooperação CCGL – Redeagro Confederação Sicredi Unimed Central – Fecoergs Nova Aliança – Redetransporte 16h – Intervalo 16h30 – Grupos de Trabalho- Compras em Comum (Varejo)
- Compras em Comum (Medicamentos)
- Vendas em Comum
- Transporte e Logística
- Industrialização em Comum
- Compartilhamento de Soluções Tecnológicas
- Prestação de Serviços
Eduardo Giannetti – Economista e cientista social, PhD em Economia pela Universidade de Cambridge (1987). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando em temas como Filosofia e Teoria Econômica, História do Pensamento Econômico, Economia do Bem-Estar, Ética e Economia.
Negócios
O Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade - PGQP é um reconhecimento às organizações que mais se destacaram na busca pela melhoria contínua do seu sistema de gestão. Em 2017, as cooperativas Unimed Central RS (Canoas) e Uniodonto Porto Alegre receberam a distinção na Modalidade Troféu Prata e na Modalidade Medalha de Bronze, respectivamente.
O presidente da Cotrijal, Nei Mânica, recebeu a medalha Jorge Gerdau Johannpeter em reconhecimento pela sua relevante contribuição para o desenvolvimento da qualidade no Rio Grande do Sul. A distinção faz parte do Prêmio Qualidade RS - PGQP 2017 e a entrega ocorreu durante cerimônia no Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre, no dia 5 de setembro, com a presença de cerca de 1.500 pessoas, dentre lideranças empresariais, entidades e autoridades.
“Estou muito feliz e emocionado pelo reconhecimento, ainda mais sabendo da importância que o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade tem para o Estado. Gostaria de dividir este prêmio com a família Cotrijal. Como gestor, com certeza é um grande incentivo, estou com um ânimo ainda maior para dar sequência ao trabalho de excelência que a cooperativa presta”, enfatizou Mânica.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Cotrijal
Negócios
Na noite de ontem (13/09), os alunos do curso de graduação Gestão em Cooperativas da Escoop assistiram à exibição do documentário “Substantivo Feminino”, dirigido por Daniela Sallet e Juan Zapata. A atividade fez parte da disciplina de Educação Cooperativa, ministrada pela professora Rosane Zimmer. Participaram também os alunos da disciplina Vivências em Cooperativismo V – Gestão da Qualidade, ministrada pelo professor Fernando Dewes.
O objetivo da atividade, segundo a professora Rosane, é desenvolver reflexões em torno dos desafios e perspectivas da educação em tempos de liquidez em diferentes eixos.
"O eixo Mulher, recebeu recortes das tantas regulações pelas quais estas vivem no mundo e, em especial, nos casos brasileiro e gaúcho. Para aferir sobre as emancipações, a nutrição estética pela via do filme 'Substantivo Feminino' nos pareceu um exemplar singular, pois permitiu potencializar o protagonismo e empoderamento de mulheres que militaram a causa ambiental. Em tempos de tantas regulações, falar em emancipações, significa a promoção de alentos à causa humana, à causa educativa, uma inspiração ao cooperativismo. Tratou-se, portanto de uma noite onde o cinema documental foi muito além da abordagem genealógica, pois recolocou a pujança do ativismo na equidade de gênero. O debate da turma junto de Daniela Sallet e Alexandre de Freitas promoveram reflexões que perdurarão ao longo da disciplina".
Substantivo Feminino é um longa-metragem documental que resgata a história de duas mulheres pioneiras e fundamentais para a militância ambiental no Rio Grande do Sul e no Brasil. Mais do que isso, a atuação de ambas teve inserção internacional no movimento em defesa do meio ambiente.
Integrantes de famílias tradicionais e com trânsito nos meios políticos e sociais, Giselda Castro e Magda Renner eram mães quando se depararam com causas que as mobilizaram para além dos limites domésticos. E não se calaram diante de ações que ameaçavam o Meio Ambiente, os animais e as pessoas. As ativistas começaram em 1964, promovendo ações de cidadania junto à população carente e desinformada na Ação Democrática Feminina Gaúcha (ADFG). Pela atuação de Giselda e Magda, a ADFG se tornou o braço brasileiro da Friends of the Earth (Amigos da Terra). A organização internacional de proteção ao Meio Ambiente tem representações em mais de 70 países. A partir de então, as duas percorreram o mundo em conferências internacionais, na ONU e no Banco Mundial. O documentário tem depoimentos de ativistas brasileiros e de estrangeiros que conviveram com Magda e Giselda nas mobilizações internacionais.
Após a exibição do documentário, a diretora Daniela Sallet contou sobre como o filme foi idealizado e como foi o trabalho de cinco anos de produção.
“Eu costumo dizer que esse não é um filme para grandes plateias e sim para plateias que estejam engajadas e com o coração aberto para ouvir e se inspirar e pensar no que cada um pode fazer para mobilizar quem está a sua volta”. Eu tiro o chapéu para as nossas protagonistas e para quem sai do conforto do seu lar para lutar em prol do coletivo. E o cooperativismo tem tudo a ver com isso, pois ele trabalha em conjunto pelo bem da coletividade e do desenvolvimento regional”.
O editor de arte do filme e monitor da Fundação Gaia, Alexandre Rates de Freitas, comentou sobre a surpresa de trabalhar no filme, a importância do documentário como componente histórico e sobre questões como a “atual crise de percepção da realidade”, mencionada por José Antônio Kroeff Lutzenberger, ambientalista brasileiro que participou ativamente na luta pela preservação ambiental, juntamente com Magda e Giselda.
“Me apaixonei pelo senso de liberdade das protagonistas. Uma das grandes pegadas desse filme é que os personagens não terminam como começaram. Elas se transformaram ao longo da trajetória, passaram por cima de suas próprias ideologias para lutar por uma causa maior e promover situações de diálogo”.
Após, um debate foi promovido abordando questões de gênero, formas de ecologismo, consumo consciente, políticas, dentre outras.
O documentário Substantivo Feminino recebeu, recentemente, Menção Honrosa na 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, em São Paulo. Assista ao trailer:
Negócios
Os ramos Agropecuário, Crédito e Saúde do cooperativismo gaúcho são destaques no Prêmio Top Ser Humano 2017, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, Seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS). A divulgação dos resultados colocou os cases das cooperativas Cotrijal, Unicred RS, Unimed Erechim, Unimed Noroeste/RS e Unimed Porto Alegre entre os 29 premiados. A ABRH-RS também homenageia nesta edição, como a Personalidade Top Ser Humano 2017, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.
O presidente da ABRH-RS, Orian Kubaski, esclarece que a escolha é uma atribuição da diretoria da instituição e que definir um homenageado é sempre um desafio, na medida em que não faltam pessoas de destaque no Rio Grande do Sul. “Não basta parecer uma pessoa importante, precisa ser também, íntegro e um líder empresarial ou social que acredite que gerir organizações é, acima de tudo, gerir pessoas”, esclarece. Orian destaca que o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, de forma unânime, foi a personalidade que atendeu a todos os atributos. “Por sua história pessoal e profissional, por sua simplicidade, capacidade empreendedora e, principalmente, pelo que ouvimos dos seus colaboradores”, explica.
Mânica ressalta que gosta de trabalhar com pessoas, especialmente aquelas que têm brilho no olhar. “Sempre digo que o diferencial das organizações são as pessoas. Fico muito feliz em receber este prêmio da ABRH-RS, relacionado à gestão de pessoas, pois significa ser reconhecido como um líder que sempre prezou pelo desenvolvimento pessoal e profissional de colaboradores e dos associados”, declara.
Case da Unicred RS premiado Vencedora com o case “Execução Comercial – Projeto de Gestão Comercial – Um novo conceito em Consultoria de Negócios”, a Unicred RS demonstra o seu compromisso com a gestão de pessoas. Para o diretor-presidente da Cooperativa, Paulo Barcellos, este reconhecimento representa o caminho certo trilhado pela Unicred RS. “As relações estão cada vez mais complexas no ambiente de trabalho. Com isto, é vital criarmos condições para maximizar o desempenho dos nossos profissionais e sua satisfação no cumprimento de suas atribuições e, assim, prestar um atendimento com excelência aos nossos cooperados”, afirma Barcellos.
Confira abaixo os cases premiados das cooperativas:
Cotrijal “A importância do processo de seleção interna na dinâmica e resultados organizacionais”
Unicred RS “Execução Comercial – Projeto de Gestão Comercial – Um novo conceito em Consultoria de Negócios”
Unimed Erechim “Programa Inspiração”
Unimed Noroeste/RS “Projeto Nós – Desenvolvendo a cultura organizacional”
Unimed Porto Alegre “Programa de Desenvolvimento de Lideranças: Por uma gestão de pessoas”
A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de setembro, às 20h, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.
Negócios
Buscando promover o princípio da indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop criou um novo espaço privilegiado para a divulgação e discussão das práticas que constituem o elemento fundante do tripé que serve de alicerce ao saber e fazer acadêmico.
A IV Mostra de Iniciação Científica e o I Salão de Trabalhos Científicos é um locus para a socialização da pesquisa e intercâmbio acadêmico. Chama a si o desafio e a responsabilidade de discutir suas interfaces, Ensino-Pesquisa-Extensão, analisando seus desdobramentos e problematizando seus pontos fundamentais.
Com o tema "Inovação e Sustentabilidade em Cooperativas", a Mostra tem como eixos temáticos:
- Inovação na gestão de cooperativas; - Educação cooperativista voltada para inovação e sustentabilidade; - Inovação e sustentabilidade na governança de sociedades cooperativas; - Inovação e intercooperação; - Sustentabilidade e os desafios para o futuro das cooperativas; - Os Princípios Cooperativistas como promotores da Sustentabilidade das cooperativas.
As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de outubro, através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , após observação do regulamento disponível AQUI. A apresentação dos trabalhos selecionados será feita durante a IV Semana Acadêmica da Escoop, que acontece entre os dias 8 e 10 de novembro de 2017.
Negócios
O Sescoop/RS, cumprindo com suas finalidades, comunica que estará aberto a partir do dia 15 de setembro o período para que as cooperativas solicitem a realização de Ações Descentralizadas em 2018, mediante o preenchimento e envio dos Planos de Eventos através do site da entidade: www.sescooprs.coop.br.
O prazo para preenchimento e envio se inicia em 15 de setembro e encerra no dia 30 de setembro de 2017. As realizações das Ações Descentralizadas deverão estar em consonância com os normativos do Sescoop/RS, especialmente as Resoluções Sescoop/RS 08/2007 e 92/2016 e suas alterações, disponíveis em Programas > Pró-eventos > Resoluções do Sescoop/RS (http://www.sescooprs.coop.br/programas/pro-eventos/)
Procedimentos para preenchimento e envio dos Planos de Eventos 2018:
Poderão realizar Ações Descentralizadas as cooperativas adimplentes, até a proporção de 25% do montante anual recolhido ao Sescoop/RS. Esse recolhimento é referente ao percentual de 2,5% que incide sobre a folha de pagamento da cooperativa – contribuição compulsória recolhida ao INSS.
Exemplo: Valor recolhido ao Sescoop/RS em 2017: R$ 100 mil; Valor para desenvolvimento de projetos em 2018: R$ 25 mil. Como preencher e enviar os Planos de Eventos 2018: - Acessar o site: www.sescooprs.coop.br; - Acessar o menu: Programas > Pró-eventos > Sou uma Cooperativa; - Na nova janela, faça o login no sistema;- Acessar o link: Projetos > Plano de Eventos > Plano de Exercício [2018] > Incluir Plano;
- Preencher o formulário do Plano de Eventos 2018 de acordo com as instruções abaixo:
1) Informar todos os campos do formulário Plano de Eventos 2018, com atenção especial ao campo Área de Atuação, no qual o Plano de Eventos deverá ser classificado da seguinte forma:
- Formação Profissional, quando se tratar de eventos voltados para os diversos campos do conhecimento buscando atender as necessidades específicas de aprendizagem, capacitação profissional, aperfeiçoamento profissional, graduação acadêmica e pós-graduação dos empregados e/ou associados da cooperativa;
- Promoção Social, quando se tratar de eventos culturais, educativos, de integração social, sobre meio ambiente, saúde e geração de renda, destinados a empregados, associados e comunidade em geral.
2) Apertar o botão salvar;
3) Inserir as despesas previstas, selecionando as verbas adequadas a cada tipo de despesa e detalhando a composição de cada uma (resumidamente em até 100 caracteres) e acionar o ícone Salvar (ao lado do valor);
4) Em caso de solicitação de Materiais Técnicos e Didáticos, selecionar o tipo e quantidades e acionar o ícone Salvar (ao lado da quantidade) - Obs: a descrição dos materiais está disponível no ícone [?] no formulário do Plano de Eventos e no link Tabela Materiais (no menu Projetos).
5) Acionar o botão Enviar para Aprovação. Observações Importantes:- A solicitação de material didático não se aplica a projetos de Bolsa de Estudos;
- Bolsas Descentralizadas (ações descentralizadas de bolsas de estudos):
- As cooperativas que enviarem Planos de Eventos contemplando empregados/associados que já sejam beneficiários desde o ano de 2014 ou de anos anteriores, devem encaminhar estes Planos de Eventos colocando no título a expressão “Continuidade Ano 201x”, para contemplar estes beneficiários em 2018;
- Para atender empregados/associados que se tornaram beneficiários a partir de 2015 ou para novos beneficiários, a cooperativa deve enviar Plano de Eventos específico, pois estes projetos deverão atender as exigências da Resolução 08/2007 (disponíveis em Programas > Pró-eventos > Resoluções do Sescoop/RS - http://www.sescooprs.coop.br/programas/pro-eventos/);
- Valores de Despesa “Serviços de Instrutores”:
Os valores previstos para a despesa “Serviço de Instrutores” deverão ser orçadas considerando os valores estabelecidos em portaria específica, conforme art. 9 da Resolução Sescoop/RS 92/2016, a saber:
Limite máximo de remuneração como hora aula: - Até R$ 154,00 – para diplomados em ensino médio profissionalizante; - Até R$ 173,00 – para graduados; - Até R$ 193,00 – para especialistas; - Até R$ 212,00 – para mestres; - Até R$ 232,00 – para doutores. Limite máximo de remuneração como conferência: - Até R$ 1.933,00 – para graduados; - Até R$ 2.894,00 – para especialistas; - Até R$ 3.866,00 – para mestres; - Até R$ 4.827,00 – para doutores. Mais informações: Formação Profissional Fernanda Salerno: e-mail:
Negócios
Um incentivo ao desenvolvimento do agronegócio e da agricultura familiar. A frase usada por dois associados do Sicredi que participam de um projeto piloto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sintetiza o papel do Cartão BNDES Agro. O produto foi lançado nesta quarta-feira (30/8), na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a 40ª edição da Expointer.
O Cartão BNDES Agro é voltado à agropecuária e poderá financiar pessoas físicas que atuam no setor. Até então, financiavam-se apenas investimentos das micro, pequenas e médias empresas. “Trata-se de um produto complementar ao portfólio que custeia a agropecuária e que chega para desburocratizar a aquisição de insumos e equipamentos. Ele elimina boa parte do processo manual e do tempo antes necessários para as operações”, explica o diretor de crédito rural do BNDES, Ricardo Ramos.
Segundo Ramos, com o cartão BNDES Agro, a instituição consegue de fato chegar naquele produtor rural que precisa de recursos de forma mais livre, menos direcionada. “Isto é um marco importante para o BNDES, tão importante para o BNDES como é para o próprio pequeno produtor, porque ele vai ter um instrumento que vai poder comprar insumos, peças e realizar pequenos investimentos”, disse o diretor do BNDES, Ricardo Ramos.
Ainda de acordo com o BNDES, o cartão segue em fase piloto mas pode ser lançado até outubro para toda a base de associados do Sicredi, do Sicoob e de outros agentes financeiros. Para as cooperativas do Sistema Sicredi, esse é considerado um avanço importante. “Precisamos enxergar os nossos associados que trabalham no campo também como pessoas jurídicas. Embora em muitos casos eles não possuam um CNPJ, geram empregos e agregam renda para a comunidade”, reforça o presidente da cooperativa Sicredi Pioneira RS, Márcio Port, que trouxe para o evento os dois associados participantes do projeto de desenvolvimento do produto.
Associado do Sicredi e produtor das culturas de morango e milho no município de Caxias do Sul, Cláudio Luiz Andreazza, já faz planos. Ele recebeu um dos cartões entregues no lançamento e participará do piloto. “Planejo adquirir uma plataforma para colher milho”, afirma o agricultor. Do mesmo município, veio o também associado do Sicredi e fruticultor Ronei Pasquali. “Fico feliz por participar do projeto e ainda mais por saber que o cartão vem cooperar para o crescimento da agricultura”, comenta Pasquali.
“O agronegócio está no nosso DNA, não por acaso fomos reconhecidos pelo próprio BNDES, pela quarta vez neste ano como o agente financeiro com o maior volume de financiamentos do Pronaf. A escolha para participarmos desse projeto piloto também reforça essa, que é uma das nossas vocações”, finaliza o presidente da Central Sicredi Sul Sudeste, Fernando Dall’Agnese.
Para o diretor de operações do Bancoob, Ênio Meinen, o BNDES é um agente financeiro fundamental para o desenvolvimento do agronegócio. “Preciso ressaltar a importância do papel do BNDES. Os recursos que o Sicoob traz aqui para financiar atividades ou equipamentos dos associados são providos fundamentalmente pelo BNDES, que respondem por 50% de todos os investimentos para o agronegócio, em torno de R$ 23 bilhões são providos pelo BNDES, que é um agente financeiro muito representativo e participativo na dinamização desse único setor que responde em intervalos de crise como esse que nós estamos vivenciando”, completo Meinen.
Estiveram presentes na solenidade de lançamento cartão BNDES Agro, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; a presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha; representantes do BNDES; diretor executivo do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares; e o diretor geral da Cabal, Cláudio Haalley.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Central Sicredi Sul Sudeste
Negócios
Na contramão da crise, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL), considerada uma das maiores do País, traz para o mercado de lácteos uma novidade, que foi lançada na última quarta-feira (30/8), durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A escolha do Rio Grande do Sul para o lançamento da nova linha de produtos "Qualitem CCGL" é justamente para fortalecer o trabalho desenvolvido pela Cooperativa com os produtores associados, que juntos e de forma comprometida viabilizam a produção leiteira nas propriedades, de forma sustentável, garantindo ao consumidor um produto com qualidade e segurança.
Neste primeiro momento, a Qualitem CCGL visa proporcionar uma nova experiência aos consumidores de leite das regiões Sul e Sudeste. Atualmente, 87% do leite em pó produzido pela Cooperativa são destinados ao Norte e Nordeste, locais tradicionalmente consumidores de leite em pó, e apenas 13% da produção ficam no Sul do País.
“O que a CCGL está trazendo para o Rio Grande do Sul é um novo conceito de produto puro, prático e leve. Mesmo com o momento delicado do setor, sempre buscamos soluções para atender o produtor e o consumidor”, salienta o diretor-superintendente da CCGL, Guillermo Enrique Dawson Júnior.
A nova linha personalizada será comercializada pela Cooperativa em fardos de 6 kg e poderá ser encontrada nas versões Leite em Pó Integral Instantâneo, Leite em Pó Desnatado e Leite em Pó Integral Zero Lactose, e suas embalagens rendem um litro.
A solenidade de lançamento ocorreu no estande da CCGL e da FecoAgro/RS, no Parque Assis Brasil, e contou com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori; secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo; secretário do Desenvolvimento Rural, Pescal e Cooperativismo, Tarcisio Minetto; chefe da Casa Civil, Fábio Branco; presidente da CCGL, Caio Vianna; vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann; presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, e superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson Lauermann.
Com informações da Assessoria de Imprensa da CCGL
Negócios
Na busca de diminuir as dúvidas que cercam a recente aprovação da reforma trabalhista no Congresso Nacional, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) promoveu hoje, dia 31 de agosto, em sua sede no Parque Assis Brasil, em Esteio, evento para debater a reforma trabalhista. O evento contou com a presença de cerca de 90 dirigentes, executivos, profissionais da área jurídica e de recursos humanos das cooperativas gaúchas e teve como objetivo aprimorar o conhecimento dos profissionais atuantes em cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul.
Estiveram presentes o governador e vice-governador do Estado, José Ivo Sartori e José Paulo Cairoli, o deputado federal Alceu Moreira, o secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo, o deputado estadual, Gabriel Souza, o ministro substituto da Agricultura, Eumar Novacki, os diretores da Ocergs, Valdir Feller, Orlando Müller, Margaret Cunha, os superintendentes técnico-operacional e administrativo financeiro do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini, respectivamente e o superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa.
Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou os números do cooperativismo gaúcho, contextualizando a importância das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Estado e parabenizando-as pelas ótimas relações de trabalho que mantêm com seus trabalhadores. Comentou também sobre a evolução, dificuldades e avanços da legislação para as cooperativas. “Vamos, ao longo desse evento, aprofundar nossos estudos sobre a reforma trabalhista, analisar, aprender e sugerir as modificações necessárias para melhor atender às nossas cooperativas”, concluiu.
O diretor técnico-sindical da Ocergs, Irno Pretto, ao agradecer e ressaltar a importância da presença de todos, que demonstra a necessidade do entendimento da reforma. “Nesse momento de transição, precisamos ser claros e objetivos na contratação de nossos empregados. Caso contrário, não teremos segurança jurídica. O Sindicato da Ocergs está à disposição para o diálogo. Estamos a trabalho pela reforma do trabalho”, afirmou.
O secretário do Desenvolvimento, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto parabenizou a iniciativa da Ocergs em promover o evento e afirmou que o governo está à disposição para auxiliar as cooperativas no que for preciso. Por fim, o assessor jurídico do Sindicato da Ocergs, Hermes Pedrassani, fez uma breve contextualização histórica sobre o surgimento e evolução das leis trabalhistas brasileiras e destacou alguns desafios a serem enfrentados ao longo do caminho com a nova realidade. “Estamos no caminho. Temos uma tarefa permanente em busca do aperfeiçoamento das relações de trabalho no Brasil. As mudanças da CLT têm benefícios e estamos aqui para estudá-las, dialogar, construir e melhorar as condições de trabalho nas nossas cooperativas”, reiterou.
O primeiro painel, “Visão Geral da Reforma Trabalhista”, foi ministrado pelo advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani, que discorreu sobre aspectos gerais e introdutórios da nova legislação, destacando alguns artigos específicos como: horas in itinere (de deslocamento), novo regime de compensação de banco de horas, regime de 12 x 36 horas e as cautelas que o empregador deve ter na hora de assinar o contrato com o empregado, teletrabalho, intervalo intrajornada, fracionamento de férias, alteração de regras de extinção do contrato de trabalho, rescisão contratual, dentre outros. Segundo ele, a nova legislação modifica CLT, terceirização, relações individuais, coletivas e processuais do trabalho.
O segundo painel foi um debate com o conselheiro técnico sindical da Ocergs, Arno Malheiros, o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado e o advogado José Pedro Pedrassani. Malheiros reiterou a importância da não intervenção do Estado nas cooperativas, e a possível diminuição da participação sindical com a reforma, mas alertou que as questões mudam muito rapidamente e que as cooperativas devem estar atentas a essas mudanças. Nós devemos raciocinar contemporaneamente e mudar os paradigmas das relações de trabalho”, destacou. Após responder dúvidas do público acerca do tema, ao encerrar o evento, Tiago Machado reiterou a dedicação da instituição em estudar a Reforma Trabalhista e dar às cooperativas gaúchas a segurança jurídica de que precisam e divulgou que o Sindicato promoverá, ao longo do ano, encontros regionais a fim de atender as cooperativas em todo o Estado.
Negócios
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou no dia 22 de agosto, o resultado da seleção dos trabalhos acadêmicos a serem apresentados durante a quarta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O encontro será realizado em Brasília, de 20 a 22 de novembro, e terá como tema central “Desenvolvendo Negócios Inclusivos e Responsáveis: Cooperativas na Teoria, Política e Prática”.
Ao todo, foram selecionados 75 artigos. Os autores dos 50 trabalhos mais bem avaliados terão suas despesas de passagem e hospedagem custeadas pelo Sescoop. Os outros 25 selecionados também poderão participar, desde que arquem com os custos de deslocamento, alimentação e estadia.
Dentre os 50 selecionados, destacamos os artigos abaixo:
- ICPC 14: Os impactos dessa norma contábil nas sociedades cooperativas - Paola Richter Londero - Professora da Escoop;
- Quando o cooperativismo não coopera: Estudo de caso malsucedido de rede agroalimentar do RS - Heitor José Cademartori Mendina - Professor da Escoop;
- Aspectos teóricos do cooperativismo e suas implicações para a gestão de cooperativas - Deivid Ilecki Forgiarini - Professor da Escoop. (Co-autora: Cinara Neumann Alves);
- Uma análise das estruturas de governança das cooperativas agropecuárias e sua geração de valor - Carlos Alberto Oliveira de Oliveira - Professor da Escoop;
- Gênero e Liderança no Cooperativismo: atravessamentos de gênero no exercício da liderança de presidentas de cooperativas gaúchas - Rosângela Vargas Pedroso- Analista Técnica do Sescoop/RS;
A comissão organizadora informa que todas as orientações relativas à participação dos autores serão detalhadas e encaminhadas ao e-mail indicado na inscrição do trabalho.
Conheça todos os artigos selecionados
Negócios
O melhor do rebanho dos associados da Cooperativa Santa Clara estará em evidência em 2018, quando ocorre a 11ª edição da Exposição de Gado Leiteiro, Máquinas e Produtos, a Expoclara. Para promover mais uma edição, foi iniciada a contagem regressiva para a exposição através do lançamento oficial na manhã desta quarta-feira, 30 de agosto. A solenidade reuniu produtores associados, autoridades e imprensa na Casa da Ocergs, durante a 40ª Expointer, em Esteio.
A importância do evento esteve presente na fala do presidente da Cooperativa, Rogerio Bruno Sauthier. “Os associados são as pessoas de maior importância para a Cooperativa. Precisamos seguir Plantando o Bem para colher os frutos no futuro, e exemplo disso é a realização da Expoclara”, afirmou.
A 11ª Expoclara acontecerá de 3 a 6 de maio de 2018, na Fenachamp, em Garibaldi, e contará com julgamento de gado leiteiro, exposição de máquinas e equipamentos agrícolas e atrações artísticas e culturais.
A Expoclara é uma vitrine do gado leiteiro, e a Cooperativa Santa Clara sempre esteve preocupada com o melhoramento genético dos animais. A exposição completa 20 anos em 2017 e é uma das principais mostras de gado do interior do Estado. A expectativa para a próxima edição é a participação de 80 expositores, 200 animais das raças Jersey e Holandês e 30 mil visitantes.
O diretor da 11ª Expoclara, José Dotta, destacou que a exposição é uma forma de o produtor mostrar a qualidade do seu rebanho, se profissionalizar através das palestras técnicas e ainda fazer parcerias. “A Expoclara tornou-se um evento de negócios, profissionalização e troca de experiências”, ressaltou.
A Expoclara Cultural, que acontece paralelo às exposições de gado leiteiro e máquinas e implementos, contará com os shows de Guri de Uruguaiana e do cantor João Luiz Corrêa e Grupo Campeirismo, além da apresentação da peça teatral “Uma aventura urbana” e shows regionais. O conceito do projeto Plantando o Bem irá nortear todas as atividades da Expoclara Cultural.
Mais informações sobre a Expoclara podem ser obtidas no site no endereço www.coopsantaclara.com.br/expoclara.
Convênio com a Embrapa
Durante o lançamento da 11ª Expoclara foi renovado o Termo Aditivo de Cooperação Técnica entre a Cooperativa Santa Clara e Embrapa, que estará em vigor até o ano de 2019. O documento foi assinado pelo presidente da Cooperativa, Rogerio Bruno Sauthier, e pelo chefe-geral Embrapa Clima-Temperado – Pelotas, Clenio Nailto Pillon.
Segundo Pillon, a parceria entre a Embrapa e a Santa Clara já está consolidada e mostra a importância da pesquisa no melhoramento na qualidade da produção leiteria. “As parcerias entre o público e privado vem dando certo, e prova disto, é o trabalho desenvolvido conjuntamente entre as entidades em benefício da qualidade do leite”, enfatizou.
Termo com o Governo do Estado
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a Cooperativa Santa Clara assinaram o Termo de Cooperação Técnica, que tem por objetivo executar ações da certificação de propriedades fornecedoras de leite livres de tuberculose e brucelose vinculadas à Cooperativa. O documento foi assinado pelo presidente da Cooperativa, pelo governador do Estado, José Ivo Sartori, e pelo secretário Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo. “Esse é um marco muito importante porque sem sanidade não há credibilidade para o produto”, ponderou Sartori.
A solenidade de lançamento oficial contou também com a presença do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, e do diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto.
Pronunciamentos
O trabalho desenvolvido e os valores primados pela Santa Clara foram enaltecidos pelo diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa, Alexandre Guerra. “A Santa Clara é uma Cooperativa comprometida com os seus associados. Estamos construindo uma indústria de laticínios em Casca, que será concluída no segundo semestre de 2018”, destacou.
O papel das cooperativas para o desenvolvimento econômico foi enfatizado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. “O trabalho realizado pelas cooperativas e seus associados agregam valor para toda a sociedade. Hoje são aproximadamente 70 mil famílias que produzem leite no Estado, e parte destas cofiam no trabalho desenvolvido pelas cooperativas”, ressaltou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Santa Clara
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