No final da tarde dessa quarta-feira (18/10), o Brasil deu um passo importante em direção ao fortalecimento da cadeia produtiva de lácteos com a publicação do Decreto Presidencial que estabelece diferenciação tributária no aproveitamento de crédito presumido de PIS e Confins da aquisição de leite in natura por laticínios, agroindústrias e cooperativas que não importam lácteos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável.
Essa medida garante mais competitividade aos produtos brasileiros, além de crédito ampliado para as empresas cadastradas no Programa. As empresas de laticínios ou cooperativas registradas terão direito a um crédito de 50% do valor da alíquota do PIS/Confins e, para as não cadastradas, o crédito será de 20%.
A conquista é resultado de trabalho conjunto entre o Sistema OCB, a Frente Parlamentar do Leite, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Abraleite e os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), do Planejamento e Orçamento (MPO) e da Fazenda.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do decreto para os produtores de leite cooperados no Brasil. Ele ressaltou que, a partir de agora, novas medidas serão planejadas para aliviar os desafios enfrentados pelo setor. "Agradecemos pela publicação do decreto. A cadeia está agora mais otimista porque essa medida vai beneficiar e muito nossos produtores. Esse é um momento de olhar para o futuro e de pensar melhorias estruturantes para todo o setor. Temos o apoio do Ministério da Agricultura e podemos seguir em frente com novos planejamentos", afirmou.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, apontou que o programa não se limitará apenas à medidas tributárias. De acordo com ele, ações voltadas para o aumento do consumo de produtos lácteos também estão nos planos de impulsionamento da cadeira produtiva de leite no Brasil. "A expectativa é que novas medidas possam beneficiar ainda mais os produtores de forma direta para fortalecer a indústria de lácteos nacional", disse.
Deputados membros da Frente Parlamentar do Leite e da Frencoop, em conjunto com representantes de 11 cooperativas singulares e duas centrais da cadeia produtiva do leite se reuniram, também nessa quarta-feira (18/10), na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), com o objetivo de reivindicar a assinatura e publicação do decreto previamente anunciado pelo Governo Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
Em reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e a superintendente, Tania Zanella, solicitaram, nessa quinta-feira (19/10), alterações no texto da Medida Provisória (MP) 1.189/2023, que autoriza o governo federal a conceder subvenção econômica aos empreendedores atingidos pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul e que tiveram estado de calamidade pública reconhecido pelo Poder Executivo. “A redação da proposta limita a atuação das cooperativas de Crédito na concessão desses recursos e consideramos primordial a revisão desse ponto”, destacou Márcio Freitas.
O texto da medida prevê que apenas instituições financeiras oficiais poderão operar os recursos da subvenção no âmbito dos programas nacionais de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O presidente Márcio explicou que o cooperativismo de Crédito possui ampla capilaridade em todo o País e, especialmente, no Rio Grande do Sul, onde existem 76 instituições, com mais de 2,4 milhões de cooperados e 16 mil empregados.
O cooperativismo de Crédito está presente em 485 municípios do RS e, em 34 deles, as cooperativas são a única instituição financeira disponível. “Com o impedimento da operação de recursos do Pronaf e Pronampe, programas que possuem maior parte dos recursos, pode-se criar um ciclo ainda maior de problemas para os produtores cooperados, com mais um obstáculo para acesso a subvenção”, explicou a superintendente Tania Zanella,.
Como os recursos anunciados na Medida Provisória serão repassados ao longo de sua vigência, segundo o Sistema OCB, a única alternativa possível para evitar que os produtores cooperados não sejam prejudicados, seria uma alteração imediata do texto. “Em nossa avaliação seria necessário a apresentação de uma nova MP em substituição a que está em análise no Congresso Nacional. Por isso, estamos pleiteando a possibilidade das cooperativas de Crédito atuarem de forma mais contundente na pulverização desses recursos para mitigar os efeitos do ciclone”, complementou Márcio Freitas.
Alckmin recebeu com atenção a demanda do Sistema OCB e se comprometeu a estudar as possibilidades de alteração do texto da MP para permitir a participação das cooperativas de Crédito na concessão dos recursos. “Esse é um erro que precisa ser reparado em função da importância do cooperativismo de Crédito para os produtores rurais. Vamos trabalhar para que isso aconteça o mais rapidamente possível”, afirmou.
Os dirigentes do Sistema OCB também reforçaram a mobilização do movimento pela manutenção dos dispositivos aprovados pela Câmara dos Deputados no âmbito da Reforma Tributária, que reconhecem e garantem o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. “Estou convicto de que o governo defende o texto aprovado e acreditamos que ele prevalecerá também no Senado”, declarou o vice-presidente.
Além disso, o presidente Márcio e a superintendente Tania agradeceram ao vice-presidente por sua atuação em favor da publicação do decreto que garante benefícios tributários apenas para empresas que adquiram leite in natura de produtores brasileiros, demanda primordial para a continuidade das atividades dos produtores do setor. “Tomei conhecimento desta questão por meio da OCB e fico muito feliz por ter podido ajudar nesse processo”, concluiu Alckmin.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
Outubro traz consigo um momento de destaque para as cooperativas de Crédito. Todos os anos, a terceira quinta-feira do mês é destinada à comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), data instituída pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu) para destacar o papel das cooperativas financeiras no fomento do desenvolvimento socioeconômico em todo o mundo.
Este ano, o tema para celebrar a data no Brasil já foi definido: Apoiando pessoas, impulsionando negócios e transformando comunidades. A data é celebrada há 75 anos e o Woccu deu liberdade ao Sistema OCB para a escolha do mote, o que foi feito em conjunto com a Câmara Temática de Comunicação e Marketing do CECO/OCB, formada por representantes do segmento.
“O tema tem tudo a ver com o que fazemos e os números demonstram isso. Nosso objetivo é que a sociedade conheça e reconheça que o cooperativismo tem sempre uma solução para não deixar ninguém para trás. Nosso jeito de fazer negócios, de atender, de estar presente em lugares mais distantes é o que nos torna únicos e indispensáveis, principalmente pela transformação social que promovemos aliada à prosperidade. Temos muito o que comemorar, pois além do bem para a nossa gente, estamos entre os mais importantes agentes de desenvolvimento do sistema financeiro nacional", destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Em todo o mundo, eventos são organizados para enfatizar a importância dessas instituições na promoção de valores que estão na essência do movimento cooperativista, ao mesmo tempo em que concretizam os sonhos financeiros pessoais e profissionais de seus membros.
Desde 1948, o Woccu evidencia o papel do ramo nas soluções financeiras para as pessoas e na transformação socioeconômica das comunidades. De acordo com o Informe Estatístico de 2021 do conselho, 87,9 mil cooperativas de crédito estavam representadas, distribuídas em 118 países, com mais de 393 milhões de associados. Ainda de acordo com o documento, o segmento congregava no mesmo ano, 12,64% da população economicamente ativa, segundo critérios adotadas para a sua produção.
No Brasil, o Sistema OCB já oferece a identidade visual da campanha a ser promovida também pelas cooperativas de todo o país. Além disso, foi lançado o e-book Por que escolher as cooperativas de crédito?
Cenário brasileiro
O Brasil já contabiliza 120 anos do cooperativismo financeiro, atuando em prol das pessoas e comunidades. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023, aponta que o Ramo Crédito soma 728 cooperativas, com soluções financeiras para mais de 15 milhões de cooperados e a oferta de cerca de 100 mil empregos diretos. O segmento conta ainda com 9 mil unidades de atendimento, sendo a maior rede de postos físicos do país. Em 332 municípios, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira fisicamente presente.
A contribuição para o Sistema Financeiro Nacional (SNF) é relevante e soma, em volume de depósitos totais, mais de R$ 352 bilhões, de acordo com dados do Banco Central, que indica também um volume de operação de crédito superior a R$ 361 bilhões (7,05% do SFN).
O Banco Central, em colaboração com o Sistema OCB, também trabalha na elaboração de regulamentações relacionadas à Lei Complementar 196/22, que trouxe atualizações ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
A aprovação da norma no Poder Legislativo contou com uma participação significativa do movimento cooperativista, do BC e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o objetivo de estimular novos empreendimentos e continuar a promover o crescimento econômico do país. Apenas em 2022, o setor distribuiu R$ 12,8 bilhões em excedentes aos seus associados.
Cenário gaúcho
As cooperativas gaúchas comemoram os resultados positivos do primeiro semestre do ano. De acordo com dados do Sistema Ocergs, nos primeiros seis meses o aumento no faturamento das 77 cooperativas de crédito foi de 39%, em comparação com o mesmo período de 2022, com impacto positivo na economia local e mostrando a eficiência e solidez do setor.
Com presença em 485 municípios e atendendo 2,6 milhões de associados, o cooperativismo de crédito gaúcho foi pioneiro no Brasil, consolidando-se como uma alternativa relevante ao sistema bancário privado, sendo responsável por gerar 15,9 mil empregos, oportunidades de trabalho e sustento para muitas famílias.
“O cooperativismo é um verdadeiro catalisador de inclusão e democratização, trabalhando incansavelmente para aprimorar seus serviços e fornecer soluções financeiras sob medida para seus associados. É uma forma de fazer negócios que prioriza as pessoas e, ao mesmo tempo, impulsiona o desenvolvimento sustentável das comunidades”, acrescenta o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Representação
A democratização do acesso ao crédito e serviços bancários é uma marca do cooperativismo de Crédito, que é celebrado nesta quinta-feira em todo o mundo (19/10), com o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC). Segundo dados do Banco Central (data-base setembro/2023), no Rio Grande do Sul as cooperativas do ramo abriram 65 postos de atendimento este ano, com a inclusão de unidades em quatro novos municípios - Amaral Ferrador, Arroio dos Ratos, Barra do Ribeiro e Eldorado do Sul.
No total, as instituições financeiras cooperativas possuem 1.247 postos de atendimento cooperativo, distribuídos em 485 cidades do Rio Grande do Sul, o que representa 97,6% do total de municípios gaúchos. As cooperativas do ramo se constituem como a única opção para obtenção de serviços financeiros em 34 municípios do Rio Grande do Sul, com destaque para as regiões do Alto da Serra do Botucaraí (5), Vale do Taquari (5), Celeiro (3), Missões (3), Nordeste (3) e Vale do Caí (3). Segundo levantamento da Ocergs, as instituições financeiras cooperativas gaúchas empregam 15,9 mil pessoas e reúnem mais de 2,6 milhões de associados.
De acordo com dados do Sistema Ocergs, nos primeiros seis meses o aumento no faturamento das 77 cooperativas de Crédito foi de 39%, em comparação com o mesmo período de 2022, com impacto positivo na economia local e mostrando a eficiência e solidez do setor.
Anuário do Cooperativismo
Recentemente, a Organização das Cooperativas Brasileiras divulgou o Anuário do Cooperativismo, que traz dados do modelo de negócios no Brasil no exercício de 2022. No ramo Crédito, as 728 cooperativas reúnem 15,5 milhões de associados e são responsáveis por 99.331 empregos diretos, o que representa crescimento de 11,13% em relação ao ano de 2021.
A importância do cooperativismo de Crédito também pode ser vista nos indicadores financeiros do setor:
- Faturamento: R$ 107.6 bilhões
- Sobras do exercício: R$ 12,8 bilhões
- Capital social: R$ 47,4 bilhões
- Ativo total: R$ 656,2 bilhões
No quadro social, a expansão foi de 15,4% para pessoas físicas (PF) e de 20,6% para pessoas jurídicas (PJ). Ao todo, são 14.338.769 associados PF e 2.652.439 (PJ). E a capilaridade e expansão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) segue de forma contínua, com o aumento do número de postos de atendimento cooperativo no Brasil.

Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo
Divulgado pelo Banco Central, o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (data-base dezembro/2022) indica que o SNCC continua aumentando a sua representação no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Os ativos totais das instituições financeiras cooperativas atingiram R$590 bilhões em dezembro de 2022, com taxa de crescimento superior ao do Sistema Financeiro Nacional (28,5% ao ano no SNCC e 11,0% no restante do SFN), com expressivo crescimento de Títulos e Valores Mobiliários (TVM), impulsionados pela alta da taxa Selic. O estoque de captações do SNCC também aumentou a taxas maiores que o SFN, totalizando R$466 bilhões (29,9% ao ano no SNCC e 12,0% no SFN).
Em dezembro de 2022, a carteira de crédito ativa do SNCC chegou a R$383 bilhões e se manteve
como o segmento do SFN com maior expansão de crédito (21,5% no ano). O crédito rural a pessoas
físicas e o capital de giro para micro, pequenas e médias empresas continuam sendo as principais
modalidades das carteiras PF (44,4%) e PJ (50,1%).
Inclusão Financeira e Social
As cooperativas de Crédito se colocam como agentes potenciais de bancarização e atendimento às necessidades da população brasileira. Segundo o Banco Central do Brasil, a quantidade de municípios onde a cooperativa de Crédito é a única alternativa presencial para obtenção de serviços financeiros
cresceu no período. Nos últimos anos, enquanto a quantidade de municípios com a presença do
cooperativismo de Crédito cresceu, a quantidade de municípios atendidos pelo segmento bancário
reduziu. Em 2022, enquanto que 174 novos municípios passaram a ser atendidos por cooperativas, 85 municípios deixaram de ser atendidos por agências e postos de bancos. Nesse contexto, a quantidade de municípios onde a cooperativa de Crédito é a única alternativa presencial para obtenção de serviços financeiros cresceu, passando de 274 (dez/2021) para 331 (dez/2022).
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023
Quer saber mais sobre o ramo Crédito, o desempenho do setor e os números que confirmam a posição de destaque do cooperativismo no Rio Grande do Sul? Então, acesse a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023 (ano-base 2022) e tenha em mãos o levantamento completo dos indicadores de desempenho dos ramos do cooperativismo gaúcho.
Representação
Nos dias 16 e 18 de outubro foi dado o inicio ao Programa de Compliance nas cooperativas agropecuárias Vinícola Garibaldi e Agrícola Agua Santa. A capacitação que conta com a parceria da PUC/PR E Sistema OCB abrange temas sensíveis na gestão das cooperativas: como gestão de terceirizados, código de conduta e prevenção de riscos.
Temas do programa de compliance:
• Avaliação de Riscos
• Controles Internos
• Gestão de Terceiros
• Código de Conduta
• Relacionamento Cooperados
• Canal de Denúncias
• Plano de Comunicação e Treinamento
• Monitoria e Auditoria
O Programa de Compliance dura cerca de 18 meses após o diagnóstico prévio e as cooperativas vão avançando conforme seus níveis de maturidade e preparo dentro do programa.
Cooperativas que tiverem interesse em participar devem entrar em contato através da área de Inteligência de Dados do Sistema Ocergs, pelo e-mail
Representação
Em outubro, a Certaja Energia completa 54 anos de uma história marcada por inovação: da fundação da Cooperativa, que levou energia para Taquari, Triunfo e Bom Retiro do Sul, inicialmente, ao novo e importante momento, no qual também passa a atuar como comercializadora de energia no mercado livre.
Renato Pereira Martins, presidente da Certaja Energia, destaca que a Cooperativa tem contribuído diretamente para o desenvolvimento das regiões em que atua, ao levar energia para melhorar a qualidade de vida dos cooperados e ao colaborar com o surgimento e o crescimento de empreendimentos.
"Investimos, desde o primeiro dia, para melhorar a vida das pessoas. Fazemos isso, qualificando nosso serviço e nossa estrutura. Isso faz parte da implementação das redes monofásicas, da ampliação das redes trifásicas, e chega, neste momento, no processo de comercialização de energia no mercado livre", avalia.
Conheça os marcos dos 54 anos da Certaja Energia
1969 - Assembleia de Fundação
A Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacuí - Certaja Energia foi fundada em 17 de outubro de 1969, quando o então Presidente da República, Arthur da Costa e Silva, incubiu o prefeito de Taquari, João Carlos Voges Cunha, de fundar uma cooperativa, aproveitando um programa federal de eletrificação rural. O primeiro cooperado a receber energia foi Otávio Azevedo, no então Distrito de Paverama, hoje também emancipado. À época, Azevedo realizava bailes, que eram iluminados por lampiões. As pessoas lá reunidas foram as primeiras a experimentar a energia da Certaja.
Inauguração do prédio administrativo
A inauguração da sede da Certaja Energia, localizada na Rua Albino Pinto, 292, no Centro de Taquari, ocorreu no dia 25 de julho de 1976.
Certaja Energia é regulamentada como Permissionária
Em agosto de 2008, a Cooperativa foi regulamentada como permissionária de serviço público de energia, através de assinatura do Contrato de Permissão, tornando-se a primeira cooperativa de eletrificação a receber a outorga de permissionária no Rio Grande do Sul.
Primeira edição do Projeto Sementes do Cooperativismo
Criado em 2004 e reformulado em 2010, o Sementes do Cooperativismo tem como objetivo ampliar a educação cooperativista para além dos associados. O trabalho é realizado em escolas da área de atuação da Cooperativa, por meio de palestras e atividades lúdicas.
Implantação do sistema de 69 kV
Em 29 de maio de 2013, a Certaja Energia inaugurou uma linha de 69 kV, com extensão de 44 km, do Polo petroquímico de Triunfo a Taquari, com duas subestações rebaixadoras ao longo desta, uma de 15 MVA e outra de 25 MVA.
Subestação Vale Verde
Em julho de 2021, a Certaja Energia iniciou as obras da Subestação Vale Verde, localizada na Rodovia ERS 244, km 42, na localidade de Cerro do Chileno, para beneficiar cerca de 5,5 mil cooperados de cinco municípios: Vale Verde, Passo do Sobrado, General Câmara, Santa Cruz do Sul e Rio Pardo.
A inauguração da Subestação e da linha de distribuição de 69 kV ocorreu no dia 19 de outubro de 2022. Na ocasião, a Cooperativa recebeu, do Governo do Estado, a última licença necessária para a operação da subestação. A obra totalizou um investimento superior a R$ 26,7 milhões.
Nucleação
Em 2022, a Certaja Energia trouxe uma importante novidade para seu processo de participação e representatividade: a Nucleação. Os dez Núcleos Regionais Cooperativos formados têm o objetivo de viabilizar condições de participação e integração de um maior número de cooperados nas discussões sobre temas do interesse comum da Cooperativa.
Comercialização de energia no mercado livre
Agora, em 2023, a Certaja Energia também passou a atuar como comercializadora de energia no mercado livre, voltada aos cooperados conectados em média tensão. Com mais de cinco décadas de atuação na área de distribuição de energia, a Cooperativa, agora, auxilia os cooperados e seus negócios no processo de compra de energia no mercado livre, oferecendo avaliação, suporte e acompanhamento durante sua transição.
Fonte: Comunicação Certaja
Representação
A Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 412/2022, que estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), também conhecido como Mercado Regulado de Carbono. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados, a não ser que seja apresentado recurso para análise do Plenário no Senado.
O texto substitutivo apresentado pela senadora Leila Barros (PDT-DF), relatora da proposta e membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), acatou pontos importantes defendidos pelo Sistema OCB, como o tratamento diferenciado às atividades agropecuárias primárias do setor agropecuário, a não inclusão de emissões indiretas associadas ao processo produtivo; o reconhecimento do balanço líquido das emissõs em todos os elos da cadeia produtiva; e a possibilidade da atividade agropecuária gerar créditos para o sistema, pela recomposição de Áreas de Preservação Permanentes (APP) e Reserva Legal.
“O Sistema OCB tem participado efetivamente da discussão de políticas públicas sobre a transição ecológica e o desenvolvimento sustentável, em fóruns nacionais e internacionais, inclusive no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), com a apresentação de exemplos práticos de que é possível aliar produtividade com responsabilidade social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica, tendo as cooperativas no centro desta agenda. Reconhecemos, portanto, a importância central do Mercado de Carbono como mais um grande potencial para contribuir com a descarbonização de atividades produtivas no país”, afirmou Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Ainda segundo ele, a existência de um ambiente favorável é fundamental para o aproveitamento do potencial do país como liderança global na transição para uma economia verde. “Destacamos nesse contexto, as ações efetivadas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas (Plano ABC+), na efetivação completa do Código Florestal e no avanço das políticas de Pagamento por Serviços Ambientais e demais instrumentos econômicos voltados ao fomento do desenvolvimento sustentável”, complementou.
O projeto define um teto de emissões a partir de 25 mil toneladas de dióxido de carbono (C02) por ano. As empresas que emitirem acima do limite permitido serão reguladas e terão que reduzir ou comprar créditos de carbono para compensar essas emissões. Caso permaneçam abaixo do limite predefinido, as empresas poderão comercializar a cota com outras que não conseguiram atingir suas próprias metas e, consequentemente, precisam adquirir créditos para a compensação.
O SBCE também se inspira no sistema de comércio de emissões (ETS, na sigla em inglês) da União Europeia e busca garantir a aceitação dos créditos de carbono no exterior, além de permitir a negociação de acordos comerciais. O relatório apresentado pela senadora Leila Barros aponta ainda que existem cerca de 73 sistemas de precificação de carbono em operação pelo mundo, o que reflete a importância de o Brasil regulamentar o mercado devido à riqueza em recursos florestais e à composição da matriz energética. “O Brasil tem papel crucial para demanda de ativos ambientais no contexto de um mercado global de carbono. Um robusto marco regulatório é a base para a transição econômica e climática pretendida”, afirmou a senadora.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS), vice-presidente da Frencoop no Senado, foi uma das principais articuladoras em favor das alterações que contemplaram as necessárias do setor agropecuário no projeto. “Essas negociações foram fundamentais para atender o agro porque ele é, com certeza, o principal fornecedor de créditos de carbono do Brasil”, destacou.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Câmara Técnica Habitacional, ligada ao Ramo Infraestrutura do Sistema OCB, realizou reunião de trabalho na sexta-feira (29) para debater temas importantes para o desenvolvimento do segmento. Entre os principais pontos, foram abordados o Projeto Nacional do Cooperativismo Habitacional; o plano de trabalho para sua implementação; soluções e ferramentas oferecidas pelo Sescoop que podem contribuir com o setor e os próximos passos da tramitação da Reforma Tributária no Senado Federal.
Atualmente, o Sistema OCB congrega 92 cooperativas habitacionais, com mais de 71 mil cooperados e 800 empregados. E, para conhecer melhor as especificidades dessas cooperativas, o Projeto do Cooperativismo Habitacional pretende fazer um levantamento histórico e jurídico dessas organizações, bem como um diagnóstico comparativo das características, percepções e diferenciais do modelo de negócio no Brasil e de outros países como Uruguai, Espanha, Egito e Estados Unidos. Como esse estudo, pretende-se apresentar indicações de potencialidades para o segmento como a participação em programas de políticas públicas do governo, como o Minha Casa, Minha Vida.
“O Sistema OCB quer se aproximar cada vez mais das cooperativas habitacionais para buscar soluções que contribuam para o seu crescimento e fortalecimento. Para isso, estamos retomando as discussões com as Organizações Estaduais e essa reunião foi um importante passo neste sentido, explicou o coordenador de ramos da unidade nacional, Hugo Andrade.
Entre as ações previstas no projeto constam a elaboração de uma Carta do Cooperativismo Habitacional, detalhando as etapas do levantamento histórico e do diagnóstico comparativo; a organização de um encontro das cooperativas habitacionais; a realização de visita de benchmarking, para promover troca de experiências e fortalecer o setor por meio do estreitamento das relações entre as cooperativas; e a personalização de informações do SouCoop para garantir um conjunto mais abrangente de dados sobre o segmento.
Considerada uma das pautas mais importantes do cooperativismo nos últimos anos, a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, incluído no texto da Reforma Tributária aprovado pela Câmara dos Deputados também foi abordado na reunião para apresentar as ações desenvolvidas pelo Sistema OCB para garantir a manutenção do texto no Senado federal. “Temos atuado incansavelmente nesse sentido”, explicou a analista técnica Bruna de Matos.
Já a analista do Sescoop, Maria do Carmo Viana, apresentou oportunidades de convênios especialmente voltados para o Ramo Infraestrutura que permitam o acesso a recursos para desenvolvimento de projetos do segmento habitacional, enquanto a analista Simone Direito tratou dos desafios do crescimento sustentável em mercados cada vez mais competitivos e os objetivos do Programa ESGCoop.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Durante a realização do 6º Encontro Jovens Cooperativados, na semana de aniversário da Cotricampo, os temas da sucessão rural familiar e da sucessão na gestão cooperativista foram tratados. A partir deste debate, uma definição importante para o futuro da cooperativa foi estabelecida: a criação de um conselho consultivo de jovens cooperados, além da organização de um comitê jovem da Cotricampo, que irá atuar diretamente no Movimento Jovem Cooperativista do Rio Grande do Sul.
Por aclamação dos participantes do encontro, foi eleito Dyonatan Ruan Kluge Kaufmann, de 20 anos, associado à Cotricampo desde setembro de 2022, vinculado à unidade de Três Passos.
Além dessa indicação, o presidente da Cotricampo, Gelson Bridi, também indicou o colaborador Melkisedeke Soares Sales, ocupante da função de agente de Inteligência e Inovação, para auxiliar o trabalho de formação, organização e consolidação do novo comitê. “O objetivo é assegurar que o jovem receba o apoio necessário para alcançar seu máximo potencial, e, dessa forma, contribuir de maneira significativa para o sucesso da cooperativa Cotricampo”, destaca Bridi.
A inclusão dos jovens no movimento cooperativista é estratégia para impulsionar e assegurar a sustentabilidade das cooperativas, e está alinhada com as diretrizes estratégicas do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado recentemente, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e passará a ser sistematizada com as cooperativas do estado através da Ocergs – Organização das Cooperativas do Estado do RS.
Para participar do conselho, o jovem cooperado deve ter entre 18 e 34 anos de idade e possuir envolvimento com o cooperativismo há pelo menos um ano.
Importância dos comitês de jovens
Durante o Encontro Nacional das Cooperativas Agropecuárias (Enca), em junho deste ano, a secretária-executiva do Comitê Nacional de Jovens do Sistema OCB (Geração C), Larissa Zambiasi, reforçou ser fundamental o interesse e participação de mais jovens nas cooperativas dos mais variados ramos para que elas tenham sucessão em seus quadros sociais de associados.
Larissa, que integra a Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia, no Rio Grande do Sul, afirmou que o propósito é difundir a ideia de se ter representação por meio de comitês de jovens em todas as cooperativas brasileiras, principalmente nas agropecuárias.
Segundo ela, a representação jovem dentro das cooperativas representa “uma oxigenação ao movimento, não para tirar espaço das presentes gerações, mas para aprender com as experiências e dar continuidade ao trabalho das gerações anteriores”.
“Ter comitês é fazer um investimento e evitar surpresas futuras. Estamos à disposição e queremos que todas as cooperativas tenham essa oportunidade de ter o seu quadro social fortalecido por jovens”, concluiu Larissa.
Representação
O cenário mundial caminha para um novo futuro energético, determinado por mudanças globais em direção a uma matriz mais limpa, com foco maior na mudança climática em especial nos desafios da pauta ESG. Com o objetivo de ampliar os conhecimentos, compreender melhor as tendências e perspectivas, sobre geração e distribuição de energia elétrica, negócios preponderantes no Sistema Cooperativo de Infraestrutura do RS, que foi estruturada através do Sistema Ocergs e da Fecoergs a Missão Técnica para proporcionar aos dirigentes das cooperativas gaúchas vivências práticas junto das organizações do setor energético na Alemanha.
A comitiva, composta por representantes das cooperativas gaúchas: Grupo Coopernorte, Certaja Energia, Ceriluz, Certel Energia, Certhil, Coprel, Grupo Creluz, Fecoergs e dos sistemas Sistema Ocergs-Sescoop/RS e OCB, realizou roteiro técnico de cinco dias na Alemanha. Durante a missão, o grupo teve acesso a reuniões estratégicas, pesquisas, palestras e debates sobre temas relevantes para o setor energético, além de visitar cidades e instalações técnicas que demonstram o avanço do cooperativismo na Alemanha. As visitas possibilitaram aprendizados sobre as melhores práticas, estratégias e operações de sucesso das cooperativas alemãs, que são referência mundial em energia limpa e eficiente.
“A Alemanha é considerada a quarta maior economia e o sexto maior consumidor de energia do mundo, que possui expertise reconhecida e conduz iniciativas de longo prazo para possuir uma matriz energética mais limpa e eficiente. Acreditamos que esta iniciativa amplia os horizontes e contribui para inovar e enfrentar os desafios atuais, de forma a desenvolver ainda mais os negócios das cooperativas e traçar estratégias para fazer o Plano Gaúcho de Cooperativismo RSCOOP150 Bi ir além de atingir a meta de R$150 bilhões de faturamento, alcançar os quatro milhões de associados até 2027 e chegar a 100 mil empregos diretos, que é visualizar alternativas de futuro mais sustentável”, destaca o Diretor da ESCOOP, José Máximo Daronco.
Acesse a matéria completa em no site da Escoop.
Representação
O Sistema Ocergs promove hoje e amanhã (21 e 22), com o apoio do Sistema Ocepar e Sistema Ocesc, o Fórum Jurídico Contábil da Região Sul. Com o tema "Debates que movimentam, aprendizados que transformam", o evento é destinado para contadores e advogados de cooperativas e tem como principal objetivo debater os desafios do cooperativismo em tempos de crise, suas alternativas e o protagonismo dos setores jurídico e contábil diante desse cenário.
A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, que comentou sobre a importância da realização do Fórum de forma conjunta entre os três estados para fortalecer e atender cada vez melhor as cooperativas de forma alinhada. "Precisamos cada vez mais capacitar nossos profissionais para alcançarmos o cooperativismo moderno e inovador que queremos", destaca. O presidente do Sistema Ocepar, José Ricardo Ricken e o superintendente do Sistema Ocesc, Neivo Panho, representando seu presidente Luiz Vicente Suzin, também participaram da abertura.
Temas de integração regional - a experiência de boas práticas
A programação de hoje teve início com o painel sobre a apresentação de boas práticas de governança dos três estados. Ricken apresentou de que forma se deu a criação e implementação do Programa de Autogestão das cooperativas no Paraná, que viabiliza a operacionalização do monitoramento, supervisão, auditoria e controle das cooperativas e da formação e desenvolvimento profissional e promoção social dos trabalhadores em cooperativas, cooperados e familiares.
O superintendente do Sistema Ocergs, Gerson Lauermann, apresentou o RSCOOP150, seus objetivos estratégicos, projetos estruturantes, indicadores e metas e como os sistemas, de forma regional e com intercooperação, trabalhar para o desenvolvimento do cooperativismo na região sul. E convida a todos: "O que podemos fazer e pactuar no dia de hoje, para contribuirmos para o aumento do faturamento, da margem líquida, do número de cooperados, de empregados e dos investimentos das cooperativas gaúchas?
O coordenador jurídico do Sistema Ocepar, Rogério Croscato, apresentou o case do Grupo de Acompanhamento e Estudos Tributários das Cooperativas do Paraná (GAET), criado para proporcionar às cooperativas o correto entendimento de assuntos societários, tributários, contábeis com a finalidade de reunir as melhores práticas, visando a atuação preventiva e o desenvolvimento do sistema cooperativo e dos cooperados do Sistema.
Gestão da informação para a tomada de decisão, geração de resultados e margens
No segundo painel do dia, mediado pelo diretor geral da Escoop, José Máximo Daronco e pelo contador da Vale Log, Antonino Schnorr, o gerente de Controladoria da CCGL, Marcelo Ferreira, fez uma breve contextualização histórica da profissão do contador e sua evolução e o que ele precisa desenvolver para ser mais estratégico como: ter conhecimento dos negócios e das demandas do cooperado, interagir com as demais áreas para, assim, ser reconhecido como essencial para a gestão. E trouxe também como essencial o papel do contador para entregar as informações de qualidade para a tomada de decisão da cooperativa e contribuir com a geração de valor e resultados e a importância da utilização de ferramentas de inovação e tecnologia para a melhoria das margens de lucros e segurança para as cooperativas.
O consultor em contabilidade da Ektos Contabilidade, Silvio Borba, falou sobre o papel da contabilidade na gestão: a sociedade da informação versus a sociedade do conhecimento, as dimensões da contabilidade (societária, tributária, gerencial) e as necessidades da informação na Governança. Para ele, a melhor ferramenta para a tomada de decisão de maneira estratégica é a informação e que o papel do profissional contábil é organizar essas informações de forma útil, com interação de diferentes públicos e a capacitação.
Como a Contabilidade vê o Direito?
O contabilista e professor universitário, Eliseu Martins e a gerente contábil na Unimed Porto Alegre, Elizabeth Carcuchinski Henriques, participaram do painel sobre a relação das áreas de Contabilidade e Direito, sob a mediação da coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Paola Londero.
Martins apresentou o artigo em que defende que nada na Contabilidade sobrevive sem o Direito o que não significa que a Contabilidade se obriga a retratar todos os direitos e obrigações da entidade, mas o que não pode, segundo ele, é trabalhar as questões contábeis sem os fundamentos legais. Com base em sua apresentação, Elisabeth corroborou a importância do profissional desenvolver a relação com a área jurídica como pares. Para ela, os dois profissionais se complementam para o alcance dos melhores resultados e que a sinergia da relação não interfere a independência e autonomia de cada área.
Reforma Tributária
O último painel contou com a participação da gerente corporativa jurídica da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), Paoline Schmatz Schultz Lopes, e com a assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade. De maneira on-line, estiveram o deputado federal integrante da Frencoop, Alceu Moreira, da consultora em politica pública na área tributária, Vanessa Canado e também do advogado consultor do Sistema OCB, João Caetano Muzzi.
Moreira manifestou seu empenho em disseminar o sistema cooperativista nacional, falando sobre seu trabalho como articulador da frente parlamentar do cooperativismo com o ato cooperativo contemplado na reforma tributária. Ele também discutiu sobre a importância da consolidação das cooperativas em seu regime tributário específico e em receberem seus créditos tributários de direito.
Vanessa Canado discutiu sobre os aspectos da reforma tributária que impactam o cooperativismo e apresentou sobre a distorção estrutural da base consumo no Brasil com os impostos federais, estaduais e municipais. Abordando o tributo IVA (Imposto sobre Valor Adicionado), ela também analisou os efeitos da não-incidência em operações B2B e a neutralidade do tributo entre cooperado e cooperativa.
Muzzi abordou o avanço na compreensão do Ato Cooperativo e seus efeitos, juntamente dos desafios da reforma tributária e defende que tanto a área jurídica quanto a área contábil serão atingidas pelas novas mudanças”. Também apresentou os tributos criados e extintos pela reforma tributária no consumo. Ele diagnosticou o ibs e cbs como foco principal da reforma, abordando sua regulamentação (instituída por lei complementar e aplicada em todo o território nacional), sua incidência, princípio de neutralidade, cashback, benefícios fiscais, alíquota e cobrança por fora.
Na programação de amanhã, o Fórum abordará formas práticas e alternativas de financiamento das cooperativas, compliance trabalhista, terceirização e governança.
Representação
As chuvas atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas tiveram forte impacto nas cooperativas que atuam no Estado. Dados do Sistema Ocergs apontam que a situação de calamidade prejudica 96 cooperativas gaúchas de todos os ramos. Neste momento, elas se mobilizam em busca da suspensão do pagamento de financiamentos e pleiteiam, junto aos governos Estadual e Federal, linhas de crédito com condições especiais de acesso e pagamento facilitadas, que auxiliem neste momento de dificuldade.
O levantamento da Ocergs mostra que, juntas, as cooperativas localizadas nas regiões atingidas integram mais de 1 milhão de cooperados. O maior impacto recai nas cooperativas dedicadas ao agronegócio, setor que registra enormes perdas. As cooperativas estão localizadas em 30 diferentes municípios e, juntas, geram empregos para mais de 25 mil pessoas.
Representação
Preocupado com a situação do mercado de trigo, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, — em parceria com lideranças da FecoAgro/RS, Sistema Ocepar e Cooperativa Coamo — enviou ofício ao governo federal com o intuito de buscar uma solução para o pagamento dos produtores ligados ao setor. Atualmente, o preço médio recebido por agricultor é de R$ 52,52 por saca, enquanto os valores mínimos estabelecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2023 é de R$ 87,77/saca para o grão tipo 1 e de R$ 75,19/saca para o tipo 2 (a saca de 60 quilos). Dessa forma, o produtor está deixando de receber por saca de 60 kg o valor de R$ 35,25 no trigo Tipo 1 e R$ 22,67 no trigo Tipo 2.
“O mercado de produtos agrícolas vive um período de queda nos preços. Só nos últimos 12 meses, tivemos uma redução drástica, chegando a níveis abaixo dos determinados pelo Programa de Garantia de Preços Mínimos para a safra de 2023”, esclarece o dirigente. Nessa linha, as entidades solicitam que os instrumentos de política agrícola para garantia de preços mínimos e escoamento da safra, principalmente o Preço Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e o Prêmio para Escoamento do Produto (Pep), sejam aplicados, garantindo assim a estabilidade de oferta de alimentos.
“Precisamos que o governo federal disponha e direcione recursos para suporte à comercialização dos produtores de trigo, via Pepro e Pep, apoiando o escoamento e garantindo a sustentabilidade da cadeia produtiva. Só assim os agricultores poderão amenizar suas perdas”, constata Hartmann.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, enviou ofício ao governo do Estado com demandas que buscam amenizar a situação dos cooperativados do Vale do Taquari, região fortemente atingida pelas enchentes da última semana. Uma delas é a suspensão de todas as parcelas de empréstimos vencidas ou que estão em vencimento, pelo prazo de 18 meses, até que as cooperativas possam se reestruturar. Outra medida é a criação de uma linha de crédito emergencial, com taxas de juros subsidiadas, para empresas e cooperativas atingidas pelas enchentes. É solicitado ainda apoio, junto ao governo federal, para a liberação de recursos às regiões atingidas, bem como agilidade por parte do BNDES na liberação de linha de crédito especial em função das adversidades climáticas.
A região do Vale do Taquari é sede de 18 cooperativas dos setores agropecuário, infraestrutura, crédito, saúde e transporte. Ao todo, emprega 8,8 mil pessoas e abrange mais 461,4 mil associados.
A entidade também criou a campanha interna SOS Coop e está mobilizando seus colaboradores para a arrecadação de produtos de higiene e limpeza, além de peças de vestuário e cobertores que serão entregues à Defesa Civil. A entidade também irá doar mil cobertores para os municípios mais impactados pelas fortes chuvas e enchentes. “Nesse momento tão difícil para os gaúchos, precisamos juntar forças para reconstruir o setor cooperativo”, destaca Hartmann.
Representação
O site recheado de conteúdo para impulsionar os negócios das cooperativas ConexãoCoop passará a se chamar NegóciosCoop a partir dessa segunda-feira (14/8). A antiga plataforma NegóciosCoop será retirada do ar. Ela foi criada durante a pandemia para facilitar, especialmente, a intercooperação por meio da compra e venda de produtos e serviços entre as cooperativas.
Os cooperativistas que acessarem a nova roupagem do site encontrarão áreas especificas para cada situação. Em Intercooperação, ações desenvolvidas pelo Sistema OCB para promover a intercooperação de cooperativas.
Em Acesso a Mercados é possível verificar os conteúdos voltados para os negócios nacionais e internacionais. Na esfera nacional, há oportunidades mapeadas e espaço com destaque para as principais feiras, missões e rodadas de negócios. Há ainda o espaço Compras Públicas que monitora e envia alertas sobre e editais e licitações de compras governamentais para as cooperativas inscritas.
Para internacionalizar os produtos e serviços, o menu de acesso ao Mercado Internacional traz catálogo de coops que já exportam como em uma vitrine online e que permite que embaixadas, consulados e outros atores internacionais encontrarem as cooperativas e fechem bons negócios.
Em Inteligência De Mercado, o usuário tem acesso a análises econômicas, estudos e publicações, além de indicadores diversos (em dashboard). Por fim, em Aprenda Mais, estão disponíveis opções de aprendizagem por meio de cursos EAD, e-books e cases de sucesso para inspirar.
Fonte: NegóciosCoop
Representação
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou durante a cerimônia oficial da Expointer 2023, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), junto a representantes do setor agropecuário, que será lançada uma linha de reestruturação de capital de giro, através do BNDES, para as cooperativas agropecuárias cujos cooperados foram impactados sequencialmente pelas adversidades climáticas. Esta foi a principal pauta apresentada por dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas na Casa do Cooperativismo, na Expointer, nessa quinta-feira (31/8), organizada pelo Sistema Ocergs.

O anúncio feito hoje (1/9), após discussões entre o Ministério da Fazenda, BNDES e Ministério da Agricultura, visa o fornecimento de linha com taxas entre 7,5% a.a e 8,0% a.a., sujeita à variação cambial, por meio de fontes de recursos em dólar. A nova alternativa tem como objetivo solucionar o cenário de elevação dos níveis de endividamento no Rio Grande do Sul, frente às perdas consecutivas causadas pela estiagem no Estado.
Em outro painel da feira, o diretor de Financiamento, Proteção e Apoio à Inclusão Produtiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), José Henrique Silva, divulgou que a proposta de ajuste no percentual mínimo de agricultores familiares vinculados aos quadros sociais das cooperativas para acesso ao Pronaf, encaminhada pelo Sistema OCB, será apreciada ainda esse mês durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), possibilitando o acesso àquelas que possuem acima de 60%. Em seu pronunciamento, o ministro Fávaro reiterou, em nome do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que medidas para o atendimento a essas cooperativas foram direcionadas.
A medida, segundo o diretor, já foi discutida e alinhada junto ao Ministério da Fazenda e tem como objetivo ter uma disposição transitória para ajustar as modificações geradas pela Resolução CMN nº 5.080, de 29 de junho de 2023, que elevou o percentual mínimo mencionado de 60% para 75%.
O Sistema Ocergs e o Sistema OCB atuaram de maneira intensa junto ao governo federal para a disponibilização das medidas de atendimento às cooperativas agropecuárias.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Nessa quarta-feira (30) o auditório da Casa do Cooperativismo recebeu a palestra do assessor jurídico do Sistema Ocergs, José Pedro Pedrassani,. sobre a "Lei do motorista e Seguro contra terceiros", que faz parte das iniciativas do Comitê 4 do RSCOOP150 - Infraestrutura e Logística. A palestra que contou com a abertura do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, também contou com a participação de presidentes de cooperativas de Transporte.
Pedrassani abordou assuntos como as formas que as cooperativas devem atender as condições estabelecidas pela nova lei, jornada de trabalho/repouso, processos judiciais e atuação de sindicatos e destaque principalmente no papel do Sindicato Ocergs de oferecer segurança jurídica para as cooperativas. Ele também identificou os impactos acerca do descanso e fracionamento de intervalo dos motoristas, salientando erros a respeito dos termos "sobreaviso" e "prontidão", que não se encaixam como tempo de jornada de trabalho, mas que necessitam ser remunerados.
Mercado Livre de Energia
O comitê 4 também promoveu debates de temas ligados à sustentabilidade e ESG, com a palestra sobre a compra de energia no mercado livre, com as cooperativas autorizadas para esse comércio atualmente no RS - Certel e Coprel, representadas, respectivamente, pelo seu vice-presidente, Daniel Sechi e pelo seu orientador comercial, Gabriel Paulus.
Ambos abordaram as vantagens dos consumidores aderirem a esse mercado e os desafios de mercado como: fontes intermitentes, operação do sistema com geração descentralizada, novos modelos de negócio, empoderamento do consumidor, dentre outros.
"A partir da expertise em geração e distribuição de energia, nossas cooperativas do setor conseguem disponibilizar as melhores técnicas para consumidores de média e alta tensão, auxiliando empresas no planejamento e nas transações de compra de energia no mercado livre. A sustentabilidade da cadeia do negócio cooperativo é o que desenvolve as comunidades.", observa o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Smartcoop e intercooperação
O primeiro painel do Palco PicthCoop de hoje contou com a presença do diretor-superintendente da CCGL e coordenador executivo da Plataforma SmartCoop, Guilhermo Dawson Junior, e da engenheira agrônoma da CCGL e coordenadora de Difusão na SmartCoop, Fernanda Damiani Toledo. Com o tema "A intercooperação na busca da digitalização", Dawson apresentou os indicadores da Plataforma SmartCoop, juntamente do lançamento da nova plataforma interligada ao Sistema SmartCoop, o Conecta SmartCoop, que funcionará como uma rede social para as cooperativas.
Como objetivos futuros para a SmartCoop, Fernanda aponta tornar a plataforma, que já conta com 28 cooperativas cadastradas, mais usual, prática e importante no dia a dia do campo, se tornando mais acessível para atingir até o pequeno agricultor.
Trade Marketing
A tarde também recebeu no Palco Pitch, como ação do comitê de Comunicação e Novos Mercados do RSCOOP150, o gerente de Trade Marketing da Bauducco, Cristoffer Paz, que compartilhou insights sobre as estratégias de trade marketing adotadas pela empresa para impulsionar os produtos da linha Cereale e Chocobiscuit. Ele destacou que a abordagem varia entre o setor alimentício tradicional e o cooperativismo, onde o público-alvo difere significativamente, sendo mais amplo no ramo alimentício e mais focado nos produtores rurais no contexto cooperativista.
Marketplace e novos mercados
O comitê também trouxe para o Palco Pitch de hoje, o assessor estratégico do Sistema OCB, Robson Cardoso, que trouxe à plateia uma palestra sobre a crescente relevância da tecnologia e do marketplace em escala global. Ele discutiu como a tecnologia transformou a dinâmica entre consumidores e o mercado, ressaltando o impacto das redes sociais e da pandemia na evolução do marketplace. A apresentação de Cardoso destacou como as inovações tecnológicas estão redefinindo a interação entre consumidores e o mercado, reforçando a importância de adaptação e compreensão dessas mudanças e de que forma tudo isso pode contribuir para o alcance da meta de faturamento de R$150 bilhões das cooperativas até 2027.
Casa do Cooperativismo
Os visitantes da Casa do Cooperativismo hoje também conheceram um pouco mais sobre o Projeto Viveiros da Cidadania, realizado pelas coops Cotrijal e Coeducars, em parceria com a APAE de Passo Fundo e que foi tema do último episódio do SomosCoop na Estrada, do Sistema OCB.
Na oportunidade, o presidente e vice-presidente da Cotrijal, Nei Mânica e Ênio Schroeder, falaram um pouco sobre o projeto de produção de mudas de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas e urbanização urbana e sobre os benefícios do cooperativismo e seu impacto nas comunidades.
Autoridades e representantes do Governo e de cooperativas promoveram também o Seminário sobre Aquisições de Alimentos da Agricultura Familiar pelos Órgãos Públicos Federais no RS. O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais, Tarcisio Minetto, participaram do evento, que tratou da atuação da Conab nos Programas e Ações de Suporte à Agricultura Familiar, e de compras públicas.
Texto produzido com a colaboração de acadêmicos do curso de Jornalismo da Uniritter
Representação
Terça-feira (29) foi dia de falar sobre Planejamento, Compras Públicas, Relações Governamentais e os benefícios do coop na Casa do Cooperativismo. No Palco Pitch Coop, o gerente de Planejamento do Sistema Ocergs, Emanuel Malta e o coordenador do ramo Agropecuário do Sistema OCB falaram respectivamente sobre a importância da gestão e estratégia no cooperativismo e como as cooperativas podem participar de licitações públicas. A Casa também recebeu o tradicional almoço com os ex-ministros.
João Prieto apresentou a ferramenta de compras públicas do Sistema OCB, que foi criada para facilitar o acesso das cooperativas aos editais de licitações públicas de aquisição de serviços e produtos a partir da criação de uma base de dados organizada e eficiente. Com a plataforma, as cooperativas são capazes de filtrar, analisar e se candidatar para as melhores oportunidades na esfera pública de forma organizada e intuitiva. Segundo Prieto, o objetivo é que o produtor possa agregar renda a seu negócio, explorando o poder público, que “não é um comprador a ser ignorado”, afirmou.
O Palco Pitch Coop também recebeu o empresário e ex-secretário chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Cleber Benvegnú, que abordou a importância das relações governamentais para as cooperativas. Através de metáforas e tópicos, ele enfatizou como o estabelecimento de relações humanizadas e a compreensão de políticas públicas desempenham um papel fundamental na manutenção de uma relação harmoniosa com o governo municipal, estadual e nacional. Em suas observações, aponta que a maneira como as empresas realizam essas interações fazem toda a diferença.
Benvegnú também destacou o desafio enfrentado pelas organizações ao lidar com as complexidades regulatórias governamentais. Ele identifica a busca excessiva pelo poder como um obstáculo, e ressaltou que a visão deturpada do poder, enraizada desde os primórdios coloniais do Brasil, contribui para essa dinâmica. Ele lembrou um ditado popular que reflete essa realidade: "Dê poder a um homem e você verá quem ele realmente é."
Ao concluir, o empresário reforçou a ideia de que estratégias de relações governamentais embasadas na empatia e na compreensão mútua podem influenciar positivamente a formulação de políticas públicas. Ele destaca que, apesar de divergências de opiniões e posturas políticas, todos somos seres humanos e merecemos ser tratados com respeito e dignidade.
O cooperativismo que dá certo
Sob o tema “O Cooperativismo que dá certo”, o Sistema Ocergs realizou também, em parceria com o Grupo RBS, a edição especial do Campo em Debate, com a mediação da jornalista Giane Guerra, na casa da RBS.
Na primeira primeira parte do painel participaram o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann; o professor doutor e sócio-diretor da Biomarketing, José Luiz Tejon; presidente da Central Sicredi Sul Sudeste, Márcio Port e presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires. Dentre os temas abordados, pautas como investimentos em capacitação, inovação e tecnologia no cooperativismo ganharam destaque.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, destacou o Plano de Desenvolvimento para o Cooperativismo Gaúcho, o RSCOOP150bi, que prevê a meta de R$ 150 bilhões de faturamento, 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, R$ 300 milhões de investimentos em capacitação e R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais até 2027.
Os painelistas debateram sobre a importância do marketing e da comunicação conseguirem transmitir para a sociedade os diferenciais competitivos do cooperativismo. Tejon afirmou que a única forma de acabar com a fome, a pobreza e a miséria no mundo é através das cooperativas. Segundo ele, cada vez mais as cooperativas se tornam imprescindíveis para que os produtores rurais acessem pesquisas científicas e avanços tecnológicos, propiciando aumento da produtividade e escala para o negócio.
Port enfatizou a relevância das cooperativas no fortalecimento da economia local e no desenvolvimento das comunidades em que atuam. Já o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, falou sobre o princípio fundamental da transparência e participação dos associados no processo de gestão da cooperativa, destacando que o desafio das cooperativas está em mostrar para esse associado que ele é o dono da cooperativa e seu principal cliente.
O segundo bloco do Campo em Debate reuniu o deputado federal e coordenador de Assuntos Econômicos da Frencoop Nacional, Alceu Moreira, e o deputado estadual e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo na Assembleia Legislativa-RS, Luciano Silveira. Em sua fala, Alceu Moreira explanou sobre a questão da tributação das cooperativas e o trabalho desenvolvido para implementação de políticas públicas através de Lei Complementar, com o objetivo de a cooperativa poder escolher o regime de tributação que seja mais adequado.
Diante do problema recorrente da estiagem na agricultura, o deputado federal também comentou sobre a resistência ideológica e a necessidade de vencer o imbróglio jurídico na Secretaria do Meio Ambiente, que dificulta o processo de reserva da água para irrigação das propriedades rurais. O deputado estadual, Luciano Silveira, reforçou a importância dos poderes legislativo e executivo trabalharem em sinergia para acelerar o processo de destrave da preservação de água em Área de Preservação Permanente (APP), para que os produtores rurais não sofram com o impacto da estiagem.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece na Casa do Cooperativismo na Expointer? Acompanhe a gente nas redes sociais: Linkedin, Instagram e Facebook!
Texto produzido com a colaboração de acadêmicos do curso de Jornalismo da Uniritter
Representação
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann e dirigentes da FecoAgro/RS, Farsul e o deputado federal Alceu Moreira, estiveram nessa quinta-feira (17/8) no gabinete do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em Brasília (DF), para pleitear linha especial de crédito para os produtores com débitos junto às cooperativas e solicitar a revisão do calendário agrícola para o plantio da soja no RS, além de pedido de reconsideração dos critérios de acesso ao crédito, por um prazo de 90 dias para os produtores acessarem o crédito rural no novo Plano Safra.
“Nós precisamos construir um cooperativismo cada vez mais próximo das cooperativas e dos seus associados. Buscamos constantemente a profissionalização, a melhoria da gestão, mas acima de tudo, o papel de representação que o Sistema Ocergs tem em relação aos órgãos estaduais e federais. Acreditamos que avançamos muito e estamos no caminho certo, desenvolvendo, comunicando e profissionalizando o cooperativismo do Rio Grande do Sul”, afirma o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, acompanhado do gerente de Relações Institucionais e Sindicais, Tarcisio Minetto e o diretor executivo da Fecoagro/RS, Sérgio Luis Feltraco, estiveram reunidos ontem, em Brasília, com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas a superintendente, Tânia Zanella e o coordenador do segmento agro no Sistema OCB, João Prieto.
Na pauta, assuntos de interesse do ramo Agropecuário como algumas alterações que as entidades buscam no Conselho Monetário Nacional, a fim de permitir que cooperativas com 60 a 75% do seu quadro social composto por agricultores familiares possam ter apoio às linhas de crédito do Pronaf. O assunto, que já é de conhecimento do Sistema OCB, foi trazido com atualizações e os representantes do Rio Grande do Sul reforçaram a importância da força da representatividade da entidade no encaminhamento da pauta.
Além de assuntos relacionados aos outros ramos do cooperativismo do RS, os representantes comentaram sobre a reunião da manhã com o Ministro da Agricultura, Cárlos Fávaro, onde salientaram a importância de medidas emergenciais que definam as questões de prorrogação de contas, de custeio, investimento e incentivo à irrigação. A proposta levada é para a criação de uma linha com recursos baseados no dólar junto ao BNDES e de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) garantido pelo BNDES para as cooperativas, somando um montante de R$ 3,9 bilhões.
Confira a matéria completa AQUI.
Representação