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Pessoa fazendo anotações em um caderno de argolas, com uma caneta em uma das mãos e segurando um documento na outra. Ao fundo, há uma tela de computador exibindo gráficos e dados estatísticos, indicando uma análise de desempenho ou resultados.
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Sistema Ocergs e entidades do agronegócio discutem acesso simplificado a recursos do BNDE

  • Artigo Inferior 2

Normativa irá autorizar a renegociação de dívidas de produtores rurais associados a cooperativas

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Sistema Ocergs e Fecoeduc realizam visitas institucionais às cooperativas de educação

  • Artigo Secundário 3

O objetivo é estreitar o diálogo sobre desafios enfrentados pelo setor educacional

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Sistema Ocergs participa de reunião para recuperação econômica do RS no Congresso Nacional

  • Artigo Secundário 1

O gerente de relações governamentais, Tarcísio Minetto, representou o Sistema Ocergs na Comissão Externa de “Retomada da Atividade Econômica e Reconstrução dos Municípios Gaúchos", nesta terça-feira, 13/08, em Brasília. O encontro ocorreu na Câmara dos Deputados e contou, ainda, com a participação de parlamentares, representantes do Sistema OCB, setor agrícola e do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Durante o encontro, o Ministro Carlos Fávaro, que participou da reunião por videoconferência, destacou a implementação da Medida Provisória nº 1.247/2024, que oferece apoio emergencial aos produtores rurais do Rio Grande do Sul e permite a regularização de dívidas. Para atender os produtores, o governo federal propôs a segmentação do desconto conforme os níveis de perdas. O ministro reafirmou o compromisso do governo em não deixar produtores com perdas sem um apoio adequado. “Para os casos mais críticos, os prazos de regularização das dívidas vão até 15 de novembro. Estamos cientes da necessidade de soluções diferenciadas e a importância de trabalhar em conjunto com o Congresso para ajustar o texto da MP,” afirmou o ministro.

O gerente Tarcísio Minetto, ressaltou que a extensão e a gravidade dos impactos climáticos no Rio Grande do Sul exigem do governo um apoio robusto e ágil. “É necessário garantir acesso facilitado e sem burocracias aos recursos financeiros para permitir que o produtor faça o planejamento e garanta o auxílio para a próxima safra. O Sistema Ocergs também contribuirá com propostas para melhoria do texto durante a tramitação da MP no Congresso”, comentou Minetto.

Com a tramitação da MP nº 1247/2024 no Congresso, o Sistema Ocergs acompanhará com interesse as emendas propostas para assegurar que as necessidades específicas dos produtores rurais gaúchos sejam efetivamente atendidas. Durante a tramitação no Congresso há espaço para aprimorar o texto da MP e propor o aumento do teto de anistia de dívidas, ajustes de prazos e condições de pagamento para refletir a realidade das cooperativas e produtores rurais.

Após a reunião no Congresso, o grupo foi recebido pelo ministro Carlos Fávaro, no Ministério da Agricultura e Pecuária.

O Sistema Ocergs mantém seu compromisso de trabalhar em colaboração com entidades governamentais e parlamentares para buscar soluções que atendam às necessidades urgentes dos produtores gaúchos, garantindo assim a revitalização econômica e a continuidade das atividades agrícolas no estado.

Para acompanhar a tramitação e as emendas propostas para a MP nº 1.247/2024 basta clicar AQUI.

Publicada MP que amplia condições para financiamento e facilita renegociação de dívidas de cooperativas
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Publicada MP que amplia condições para financiamento e facilita renegociação de dívidas de cooperativas

A Medida Provisória nº 1.247, publicada nesta quarta-feira, 31/07, traz políticas de apoio às cooperativas e aos agricultores do Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes de maio. O anúncio é uma resposta do governo federal para o setor. Desde maio, o Sistema Ocergs, ao lado do Sistema OCB, têm enviado ofícios e participado de reuniões com ministros e autoridades do governo federal para pedir condições de financiamento e renegociação de dívidas. A MP prevê desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de crédito rural de custeio, investimento e industrialização e facilita a renegociação de dívidas, que vencem a partir de 15 de agosto.

A Medida Provisória abrange produtores rurais que contrataram crédito rural e que possuem parcelas com vencimento entre 1º de maio e 31 de dezembro de 2024, desde que a contratação tenha sido efetuada até 15 de abril deste ano e a liberação dos recursos tenha ocorrido antes de 1º de maio.

Apenas produtores rurais dos municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência, reconhecidos até 31 de agosto de 2024, serão beneficiados. Para as operações de crédito voltadas à industrialização, o desconto para liquidação ou renegociação será aplicável somente ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Para obter o desconto na liquidação ou renegociação das dívidas do crédito rural, o agricultor deverá declarar o percentual de perdas que será validado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) ou por colegiado equivalente. O desconto será calculado com base no menor percentual de perdas, comparando o valor declarado pelo mutuário e o apurado no laudo técnico.

De acordo com a Medida Provisória, o governo federal também instituirá comissão para avaliar os pedidos de desconto para agricultores que tenham perdas iguais ou superiores a 60%. Nesses casos excepcionais, o desconto poderá incluir parcelas que vencem em 2025.

A publicação da Medida Provisória permitirá que parte das cooperativas retomem o acesso aos créditos em condições e facilitará a reestruturação financeira dos produtores e cooperativas.

Os detalhes sobre o percentual de desconto concedido, prazo de carência e os limites serão fixados por decreto. O Sistema Ocergs celebra essa conquista e segue vigilante para acompanhar a tramitação da MP 1.247 no Congresso Nacional e a sua regulamentação por meio de decreto.

Credito: Diogo Zacarias/MF
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Sistema Ocergs e Fecoagro/RS se reúnem com Governo Federal para pedir mais apoio ao Cooperativismo

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a superintendente da OCB, Tânia Zanella, o diretor-executivo Sérgio Luís Fetralco e o conselheiro da Fecoagro/RS, Nei Mânica, se reuniram com o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, nesta terça-feira, 23. Também participaram da reunião, os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta e representantes do Tesouro Nacional.

Durante a reunião, Sistema Ocergs e Fecoagro/RS apresentaram as prioridades do setor para a retomada da produção e do emprego nas cooperativas agropecuárias gaúchas, após a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, em maio.

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann destacou a importância de facilitar o acesso ao crédito e renegociação das dívidas para retomada das atividades das cooperativas no Rio Grande do Sul. “As cooperativas do agro tiveram faturamento de R$ 48,6 bilhões em 2023, o que representa 7,5% do PIB do Estado. A medida tem grande capacidade de garantir os empregos de mais de 259 mil cooperados para a retomada da economia do estado com mais dinamismo", completou o presidente.

Como alternativas, o Sistema Ocergs apresentou ao Governo Federal propostas para a criação de linhas de crédito para renegociação de dívidas das cooperativas, redução de burocracias para acessar os recursos e o alongamento dos créditos com instituições financeiras.

O Governo Federal informou que está trabalhando em medidas que devem incluir mecanismos para tratar dos créditos das cooperativas. A União se comprometeu também em contemplar soluções para o endividamento dos agricultores do Rio Grande do Sul.

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Sistema Ocergs promove missão técnica para cooperativas nos Estados Unidos

O Sistema Ocergs promoveu, juntamente com FecoAgro/RS, CCGL e Harven Agribusiness School, a Missão Cooperativas USA 2024. O Superintendente da Ocergs, Gerson Lauermann, representou o Sistema e foi acompanhado de gestores de dezenas de cooperativas gaúchas. De 6 a 14 de julho, a comitiva visitou oito instituições, entre cooperativas, associações, universidades e empresas, e rodou 800 km em três estados norte-americanos (Minnesota, Wisconsin e Illinois). 

A missão técnica teve início com visita à sede da CHS Cooperative, voltada à produção de etanol. Depois, seguiram para a Associação de Biocombustíveis de Minnesota; à Land O’Lakes, importante indústria de laticínios; à sede da Alcivia (foto), cooperativa e terminal de grãos de Wisconsin; à sede da StoneX, rede global de serviços financeiros customizados, e à sede da Bolsa de Chicago, a CBOT. 

Para aprofundar o conhecimento sobre pesquisas voltadas a melhorias na cadeia produtiva do leite, uma visita à Universidade de Wisconsin-Madison também esteve na agenda. Autoridades locais estiveram presentes, como o Secretário da Agricultura de Wisconsin, Randy Romanski, e a Diretora Executiva da organização de Produtores Profissionais de Laticínios (PDPW), Shelly Mayer. 

“Nós temos no Sistema Ocergs um diagnóstico de Desempenho que auxilia as cooperativas a avaliarem a sua situação econômica e financeira visando o desenvolvimento da autogestão. Essa missão técnica serviu também para inspirar nossas cooperativas com bons exemplos e boas práticas”, destacou Lauermann. 

Após os oito dias de viagem, o grupo se reuniu para debater os aprendizados da Missão e quais ações seriam realizadas no retorno para o Brasil. Os principais tópicos abordados foram organizados em oito categorias, que serão trabalhadas a partir de setembro, com a realização da primeira reunião da comitiva em solo brasileiro. 

As categorias destacadas foram: efetividade e operações; escala e verticalização; profissionalização da gestão; inovação e pesquisa; intercooperação e união; governança e planejamento estratégico; especialização e foco; benchmark internacional. 

Saiba mais: AvaliaCoop | Sistema Desempenho

Sistema Ocergs integra o programa do governo do Estado Avança Mulher Empreendedora

A convite da Junta Comercial do Estado (JucisRS), o Sistema Ocergs, neste mês, passou a integrar o programa Avança Mulher Empreendedora, representando o cooperativismo feminino gaúcho. A iniciativa, do governo do Estado, é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RS (Sedec) e destaca as mulheres em comunidades vulneráveis e atingidas por eventos climáticos.  

O Sistema Ocergs faz parte do grupo de trabalho Capacitação e Formação, que terá encontros mensalmente. Foram indicadas as colaboradoras: Micheli Mayumi Iwasaki, Gerente Jurídica do Sistema Ocergs e Vogal da Jucis, como titular, e Cintia Gouveia, Secretária Administrativa da Escoop – Escola Superior do Cooperativismo, como suplente.
A oficialização do convite surgiu durante uma reunião com a presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do RS (JucisRS), Lauren de Vargas Momback e a diretora da Escola JucisRS, Priscila Bühler, com a gerente jurídica do Sistema Ocergs, Micheli Iwasaki.  

Micheli ressalta que o empreendedorismo feminino já é uma bandeira levantada pelo Sistema Ocergs, fortalecida pela criação do comitê Elas pelo Coop RS, e que a participação no programa do governo do Estado vai ao encontro disso. 

“Participar do projeto Avança Mulher Empreendedora é a oportunidade de fomentar a constituição de cooperativas em comunidades em situação de vulnerabilidade, em que o empoderamento feminino é fundamental para o sustento das famílias, visto que em regra é a mulher que chefia esses lares”, destaca a gerente jurídica do Sistema Ocergs. 

Sistema Ocergs participa de reunião para avaliar o Plano Safra 24/25

Sistema Ocergs participa de reunião para avaliar o Plano Safra 24/25

O Sistema Ocergs participou, na última semana, de uma reunião para avaliação de proposta para o Plano Safra 24/25 com diversas entidades do setor agrícola. Na ocasião, foi apresentada a proposta da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, também, um estudo elaborado pela Gerência de Inteligência de Dados do Sistema Ocergs sobre o acesso e volume de recursos do Plano Safra utilizado pelas cooperativas gaúchas.

O encontro, ocorrido na sede da Cooperativa Cotripal, serviu para analisar a proposta da OCB e propostas complementares, que seguem em discussão. Na reunião, as entidades envolvidas apresentaram diversas demandas, como em relação à reservação de água, ao seguro agrícola e também quanto à necessidade de mudanças na legislação e maior apoio do governo, especialmente à produção de milho no Rio Grande do Sul.

“A OCB está sistematizando e consolidando as propostas para apresentar o pedido do cooperativismo para o Ministério da Agricultura e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar”, destaca a gerente do Jurídica do Sistema Ocergs, Micheli Mayumi Iwasaki, que esteve presente na reunião.

Além do Sistema Ocergs, participaram da reunião o Sistema OCB, a FecoAgro/RS, a Cotripal, a Cotrirosa, a Cotrisal, a Cotriel, a Cotrijal e, também, a Cotricampo.

Sistema Ocergs pede a manutenção dos incentivos ao setor produtivo

Sistema Ocergs pede a manutenção dos incentivos ao setor produtivo

Em reunião nesta quinta-feira com o Governo do Estado, o Sistema Ocergs defendeu a manutenção dos incentivos fiscais ao setor produtivo gaúcho. No encontro, realizado no Palácio Piratini, a Ocergs se colocou à disposição do Executivo estadual para construir uma proposta que seja menos onerosa para as cooperativas do Rio Grande do Sul.

Participaram do encontro o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. "Discutimos os impactos dos decretos que revogam os incentivos fiscais. Acreditamos que o cenário econômico, os sucessivos eventos climáticos e a conjuntura de mercado do momento não permitem um aumento de carga tributária ao setor produtivo gaúcho", afirma o gerente de Relações Institucionais e Sindical da Ocergs, Tarcísio Minetto.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça está com inscrições abertas até 30 de março de 2024

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça está com inscrições abertas até 30 de março de 2024

Estão abertas as inscrições para a 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma iniciativa do Ministério das Mulheres, que tem como objetivo promover políticas e práticas organizacionais que eliminem barreiras de gênero e raça no local de trabalho. Empresas interessadas em participar, sejam elas públicas ou privadas, têm até 30 de março de 2024 para manifestar interesse.

O programa oferece às organizações a oportunidade de obter o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, um reconhecimento oficial do Governo Federal para iniciativas que promovem a igualdade no ambiente de trabalho, combatendo ativamente as discriminações de gênero e raça.

Para participar, as empresas devem preencher a Ficha de Adesão disponível na página do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça e enviar para o e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. A adesão é voluntária e sujeita a critérios específicos, incluindo a publicação de relatórios de transparência salarial e remuneratória, e a comprovação de medidas de combate ao assédio e discriminação no ambiente de trabalho.

Após a adesão, as participantes precisam desenvolver e implementar um Plano de Ação explicitando como vão desenvolver as ações de promoção de equidade de gênero e raça de forma transversal dentro da organização. Este plano deve ser concluído no prazo máximo de dois anos, conforme especificado no edital.

Saiba mais sobre o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

O Programa, criado em 2005, chegou a contar com 122 organizações, ao longo de suas seis edições anteriores, atingindo direta e indiretamente cerca de 1 milhão de funcionárias e funcionários. Agora em sua 7ª Edição, conta com a parceria da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres, Ministério da Igualdade Racial e Ministério do Trabalho e Emprego.


Fonte: Movimento Mulher 360

Presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, assume cargo na diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras

Presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, assume cargo na diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras

O cooperativismo gaúcho ganha novo espaço de interlocução nacional. Nesta quinta-feira (22), o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, assumiu a representação de toda a região Sul do país na diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB). Pelos próximos quatro anos, Hartmann será o responsável por defender, junto à entidade nacional, as demandas das cooperativas do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina.  A eleição ocorreu durante a Assembleia Geral Ordinária da OCB.

Como presidente do Sistema Ocergs, Hartmann vem mantendo forte interlocução com o Sistema OCB. A nova função amplia essa influência. A meta é contribuir com projetos que amplifiquem a profissionalização da gestão das cooperativas. "O Sistema OCB tem um caráter representativo muito forte e queremos contribuir com isso. Mas entendemos que, mais do que a representação, uma gestão eficiente das cooperativas é o que nos permitirá alcançar nossos objetivos", explica.

Além do foco na profissionalização da gestão, estão previstas outras metas para os próximos anos. O investimento em inovação nas cooperativas é considerado um ponto fundamental, assim como a formação de novas lideranças a partir do engajamento dos jovens e mulheres "As cooperativas precisam de equilíbrio econômico-financeiro e  ver, nos seus quadros, pessoas capacitadas e dispostas a assumir a liderança em um futuro próximo", reforça o presidente do Sistema Ocergs.

Hartmann, inclusive, abriu nesta quinta-feira o painel dedicado ao cooperativismo na Expoagro Cotricampo, oportunidade em que dialogou com jovens do setor.

Confira a matéria completa sobre a eleição no link: https://x.gd/Bnjut

Sistema Ocergs participa da abertura do ano legislativo

Sistema Ocergs participa da abertura do ano legislativo

O ano legislativo gaúcho começou oficialmente na tarde desta terça-feira (20). A abertura ocorreu em uma sessão especial na Assembleia Legislativa, que contou com a participação do governador do Estado, Eduardo Leite. Em contato permanente com o parlamento na defesa das pautas do cooperativismo, o Sistema Ocergs participou da solenidade.

O Sistema Ocergs foi representado pelo gerente de relações institucionais e sindical, Tarcísio Minetto. Durante o evento, Minetto encontrou-se com o presidente da ALRS, deputado Adolfo Brito (PP). "As grandes discussões do Rio Grande passam pela Assembleia. Muito do que é discutido tem impacto direto na vida das cooperativas, por isso, acompanhamos e participamos ativamente das discussões", ressalta Minetto.

Outra aliada importante do cooperativismo no Legislativo gaúcho é a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop-RS), presidida pelo deputado Elton Weber (PSB). A abertura do ano legislativo marca a retomada dos trabalhos da Frente. "Diálogo permanente com a Frencoop é fundamental para acompanhar as pautas que interessam às cooperativas e termos um canal direto com os deputados", reforça Minetto.

Sistema Ocergs define suas diretrizes estratégicas para o 15° Congresso Brasileiro do Cooperativismo

Sistema Ocergs define suas diretrizes estratégicas para o 15° Congresso Brasileiro do Cooperativismo

O Sistema Ocergs promoveu, no último dia 20 de fevereiro, uma oficina para definição das propostas de diretrizes estratégicas para o cooperativismo gaúcho. Com 140 participantes, os trabalhos foram desenvolvidos no Hotel Deville, em Porto Alegre, e visam consolidar as propostas do segmento para serem discutidas durante o 15° Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que acontece de 14 a 16 de maio, em Brasília.

No evento, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, salientou os grandes desafios que o setor terá pela frente. Uma das prioridades, segundo ele, é preparar as organizações econômicas e sociais para o jovem associado. "É urgente que criemos cada vez mais canais de participação dos jovens para fomentar um cooperativismo inclusivo", pondera. Hartmann também afirma que a inclusão do jovem no cooperativismo vai trazer ao segmento outras expectativas, necessidades e modelos de negócios. 

O presidente do Sistema Ocergs ressalta também a relevância do Congresso Brasileiro de Cooperativismo para o debate desse e de outros temas cruciais. "O momento é de afunilar e definir nossas grandes prioridades e, depois, debater com os outros estados da região Sul e alinhar as estratégias para continuarmos avançando neste processo de excelência e crescimento", destaca.

Ao término dos trabalhos, foram delineados os principais desafios, oportunidades e ameaças enfrentados pelas cooperativas gaúchas, bem como elaboradas diretrizes estratégicas para o avanço do cooperativismo no estado. O superintendente do Sescoop/RS, Mario de Conto, explicou aos participantes que o material produzido deverá ser encaminhado até o dia 22 de março para sua consolidação. Posteriormente, até o dia 19 de abril, a equipe do Sistema OCB consolidará e incorporará as contribuições estaduais à proposta final de diretrizes para o 15° Congresso. 

CBC definirá os rumos do cooperativismo brasileiro

No evento, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, falou, diretamente de Brasília, sobre a importância do CBC e da preparação de propostas para o maior evento do cooperativismo brasileiro. Segundo ela, é importante conhecer os principais desafios das cooperativas. Com essas informações "vamos debater as diversas estratégias e definir as diretrizes para os próximos anos", destaca.

Com o tema “Construindo prosperidade que se multiplica”, o Sistema OCB cria o ambiente perfeito no CBC para a tomada de grandes decisões e definição dos rumos do movimento cooperativista do País.

Com o objetivo de proporcionar resultados impactantes para impulsionar o fortalecimento e crescimento do setor cooperativista no Brasil, o Sistema OCB traça metas ambiciosas e inovadoras, a partir da realização do congresso. O cooperativismo visa alinhar-se às necessidades da sociedade, buscando constantemente o desenvolvimento e a melhoria de suas estratégias.

Nesta edição, o objetivo é, não apenas continuar moldando o futuro do movimento, concentrando esforços na geração de renda e prosperidade para cooperados e comunidades, mas também planejar e desenvolver novas estratégias para alcançar o Desafio BRC R$ 1 Tri. Lançado em agosto de 2022, o projeto estimula as cooperativas a atingirem, até 2027, a marca de R$ 1 trilhão em prosperidade e 30 milhões de cooperados.

Na última edição, mais de 1,5 mil participantes, incluindo autoridades mundiais e nacionais, dirigentes cooperativistas, cooperados, embaixadores, ouvintes e membros da imprensa, uniram-se para discutir o futuro do cooperativismo.

Para este ano, a expectativa é ainda maior. "Vamos trabalhar para garantir que nossa capacidade de nos diferenciar e liderar mudanças seja evidente em todas as nossas ações, oferecendo produtos e serviços cada vez mais alinhados às necessidades da sociedade. Mantendo sempre o propósito cooperativista de atuar em prol de um mundo mais justo, equilibrado e feliz", enfatiza o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Confira as fotos do evento aqui.

Eleição define grupo gestor do comitê de jovens cooperativistas do RS

Eleição define grupo gestor do comitê de jovens cooperativistas do RS

No último dia 5 de fevereiro, ocorreu a votação para eleger os membros do grupo gestor do Comitê de Jovens - Geração C do RS. A eleição resultou na escolha de Larissa de Souza Zambiasi, da Cooperconcórdia, para o cargo de coordenadora, Edra Marques de Paula, da Cootravipa, como vice-coordenadora, e Douglas Nattan Ribas Machado, da cooperativa Certhil Distribuição, como secretário executivo. Os mandatos, com duração de um ano, oferecem a possibilidade de uma reeleição para o mesmo cargo.

Além da eleição dos membros, o regimento interno do órgão foi aprovado durante a ocasião. O comitê tem como objetivo fortalecer a participação democrática dos jovens no cooperativismo, oferecendo um espaço para apresentação de demandas e necessidades específicas da Geração C, visando à construção conjunta de projetos e propostas para um cooperativismo mais justo, igualitário e inclusivo.

O comitê de jovens cooperativistas desempenha um papel preponderante como norteador do Sistema Ocergs em atividades de representação política e institucional, além de promoção social e educação cooperativista, perante as cooperativas brasileiras, a sociedade civil e o Sistema OCB. Dotado de autonomia no cumprimento de suas atribuições, é um órgão consultivo subordinado à Gerência Finalística do Sistema Ocergs.

Com a eleição dos membros do comitê e a definição de suas atribuições, ficou estabelecido que a coordenadora Larissa de Souza Zambiasi será responsável por representar o comitê perante o Sistema Ocergs, além de ser a porta-voz das demandas do grupo e conduzir as reuniões. A vice-coordenadora, Edra Marques de Paula, por sua vez, representará o comitê na ausência da coordenadora e conduzirá reuniões quando designada. Já o secretário executivo, Douglas Nattan Ribas Machado, organizará agendas e reuniões, bem como redigirá atas, relatórios de gestão e outros registros do comitê.

Sicredi se destaca como uma das maiores cooperativas financeiras do mundo, aponta relatório global

Sicredi se destaca como uma das maiores cooperativas financeiras do mundo, aponta relatório global

O Sicredi, pioneiro no modelo de instituição financeira cooperativa no Brasil, com raízes no Rio Grande do Sul, ganha evidência na 12ª edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório, divulgado em 25 de janeiro, apresenta uma análise abrangente do setor cooperativista mundial, destacando as 300 maiores cooperativas, classificadas em duas categorias: volume de negócios e faturamento sobre o PIB per capita. O estudo, produzido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em colaboração com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais, conta com o apoio do Sistema OCB na coleta de dados no Brasil.

As 300 cooperativas listadas estão divididas em sete diferentes ramos de atividades econômicas. O Sicredi é destaque no setor de Serviços Financeiros. Com suas origens no início do século 20, a cooperativa gaúcha ocupa a sexta posição por faturamento sobre o PIB per capita, figurando entre as dez maiores do mundo neste segmento. Os dados se referem ao ano de 2021 e, se comparados com os números do ano anterior, o Sicredi avançou uma posição. Já entre as 300 maiores cooperativas do mundo, saltou da 142ª posição para a 130ª nesta edição. 

Destacando-se também no relatório, o Sistema Unimed surge em primeiro lugar no segmento de Educação, Saúde e Trabalho Social e mantém a quarta posição, pelo segundo ano consecutivo, na lista geral das maiores cooperativas do mundo em termos de rendimento per capita. O Sistema Unimed registrou um faturamento/PIB per capita de 2 milhões de dólares e possui uma equipe de 135 mil funcionários.

Os dados apresentados pelo Monitor Global de Cooperativas ilustram o poder econômico e social das cooperativas em escala global, destacando seu impacto nas comunidades onde estão inseridas. Com um faturamento total de US$ 2,4 trilhões, se as 300 cooperativas listadas formassem um país, ocupariam a oitava posição na economia mundial. Os indicadores também apontam para um crescimento constante das cooperativas brasileiras, reforçando sua importância no cenário econômico nacional e internacional.

Dia C reforça poder transformador da cooperação

O Dia C 2023 foi marcado por avanços significativos. Mais de 3 milhões de pessoas foram beneficiadas pelas ações desenvolvidas por mais de mil cooperativas participantes nas cinco regiões do país. “As cooperativas mostraram, mais uma vez, a capacidade de promover mudanças positivas. As ações do Dia C representam a essência cooperativista e fortalecem o poder transformador do voluntariado para a construção de um futuro mais solidário e justo para todos. Estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados em 2023", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

O número de iniciativas realizadas registrou um aumento de 17% quando comparado a 2022. No total, 5.586 ações foram desenvolvidas em 2.005 municípios. Assim, mais de um terço das cidades brasileiras (36%) receberam alguma atividade voluntária. O total de envolvidos também apresentou um crescimento significativo. Foram mais de 140 mil voluntários, número 41,3% superior ao de 2022. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também foram contemplados. Os que alcançaram maior evidência foram o de Educação de Qualidade (4) e o de Saúde e Bem-Estar (3) 

As iniciativas foram registradas no período de 1º de janeiro de 2023 até 19 de janeiro deste ano. Para Joaci Medeiros, analista de Desenvolvimento de Cooperativas, o novo sistema de registro de iniciatias sociais implementado pelo Sistema OCB em 2023, contribuiu para uma simplificação na captação das informações e iniciativas. “Em breve, teremos também um relatórido detalhado com o registro das ações por estado e que será compartilhado com as Organizações Estaduais”, ressaltou. 

A campanha 2024 começa em 1º de fevereiro. Segundo Joaci, a expectativa é de que neste novo ciclo, o cooperativismo possa ampliar ainda mais o impacto positivo nas comunidades brasileiras por meio do voluntariado. “O Sistema OCB reforça o compromisso de apoiar e fortalecer as iniciativas sociais cooperativistas em todo o país”, complementou. 

Fonte: Sistema OCB

Brasil se destaca em ranking global de cooperativas

Brasil se destaca em ranking global de cooperativas

O Sistema Unimed e a Copersucar estão entre as dez maiores cooperativas do mundo, com base na receita per capita, da 12ª edição do Monitor Global de Cooperativas (documento em inglês), produzido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) O relatório, divulgado nesta quinta-feira (25), explora o impacto econômico e social das cooperativas no mundo e apresenta a classificação das 300 maiores em duas categorias: Volume de negócios e Faturamento sobre o PIB per capita. Lista ainda, as maiores cooperativas em sete diferentes ramos de atividades da economia. 

No total, 20 cooperativas brasileiras aparecem no ranking, que tem como base, dados apurados durante o ano de 2021. O Sistema Unimed, em 4º lugar, com 2 milhões de dólares em faturamento/PIB per capita e 135 mil funcionários; e a Copersucar, na  5ª posição, com US$ 1,8 milhões de faturamento/PIB per capita e 637 funcionários, são os principais destaques. Este é o segundo ano que a Unimed ocupa o quarto lugar. Já a Copersucar subiu sete posições, uma vez que foi listada como 12ª no relatório anterior.

No segmento Educação, Saúde e Trabalho Social, o Sistema Unimed aparece novamente como primeiro colocado nas duas categorias pesquisadas. Em Agricultura e Indústria Alimentícia, a Coopersucar é a nona colocada em  Volume de Negócios, com um faturamento total de US$ 13,88 bilhões de dólares em 2021. A Coamo, por sua vez, é a sétima colocada em Faturamento sobre o PIB per capita (US$ 571,2 milhões), enquanto a Aurora Alimentos é a nona (US$ 468,9 milhões) 

O Sicoob e a Sicredi se destacam no setor de Serviços Financeiros. Em quinto e sexto lugar respectivamente, elas estão entre as 10 maiores no ranking por por Faturamento sobre o PIB per capita, com US$ 367,3 milhões e e US$ 410 milhões registrados em suas atividades durante o ano de 2021.  

O ranking também mostra que as cooperativas brasileiras citadas no relatório estão em crescimento constante. Na categoria Volume de Negócios em geral, por exemplo, a Comigo subiu 117 posições; a Lar Agroindustrial, 45; a C. Vale, 35; e Coopersucar, 17. Já na categoria Faturamento sobre o PIB per capita, a Comigo registrou avanço de 29 posições; o Sistema Ailos, de 27; a Frísia, de 25; e a Cooperativa Agrária Agroindustrial, de 23. 

Com US$ 2,4 trilhões de faturamento total, as cooperativas apontadas no poderiam formar um país e seriam a 8ª maior economia do mundo. A posição representa um aumento de quase US$ 200 bilhões em relação a 2022, quando as cooperativas ocupariam o 9º lugar entre as maiores economias do mundo.

Apoio

O Sistema OCB apoia a produção do Monitor Global desde sua primeira edição e colabora  com a coleta de dados no Brasil, facilitando o contato com as cooperativas. Para Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB,  o estudo é muito importante porque explica o crescimento das cooperativas no mundo e, especialmente, o papel que o cooperativismo brasileiro está assumindo. "Ano após ano, vemos a inclusão de novas cooperativas e a ascensão do Brasil nas posições do ranking, o que demonstra a maturação, o crescimento e a profissionalização do nosso movimento cooperativista", disse. 

O relatório realiza um levantamento de dados econômicos e análises que destacam o potencial das cooperativas de prosperar e impactar positivamente as suas comunidades. O WCM mostra quais os benefícios sociais são gerados pelas cooperativas, com base em como comunicam sua identidade e os impactos gerados. 

Confira abaixo as cooperativas brasileiras listadas no Monitor Global 2023:

Por Volume de Negócios (12)

  • 34º Sistema Unimed  
  • 43º Copersucar  
  • 121º Coamo 
  • 124º Sicoob 
  • 130º Sicredi 
  • 142º Cooperativa Central Aurora Alimentos  
  • 148º  C. Vale 
  • 154º Coop Agroindustrial LAR
  • 155º Comigo 
  • 245º Cocamar 
  • 278º Coopercitrus 
  • 284º Copacol 

Por rendimento per capita (21)

  • 4º Sistema Unimed 
  • 5º Copersucar 
  • 22º Coamo 
  • 26º Sicoob 
  • 28º Sicredi 
  • 30º Cooperativa Central Aurora Alimentos
  • 32º C. Vale 
  • 35º Coop. Agroindustrial LAR 
  • 36º Comigo 
  • 64º Cocamar 
  • 71º Coopercitrus 
  • 72º Copacol 
  • 82º Guaxupé 
  • 83º Cooperativa Agroindustrial Alfa 
  • 85º Cooperativa Agraria Industrial 
  • 90º Integrada Cooperativa Agroindustrial 
  • 114º Frisia 
  • 118º Coopavel 
  • 119º Frimesa
  • 194º Coop – Cooperativa de Consumo -
  • 219º Sistema Ailos 

Agricultura e indústria alimentícia
Volume de Negócios (1) 

  • 9º Coopersucar

Rendimentos per capita (3) 

  • 3º Coopersucar
  • 7º Coamo
  • 9º Cooperativa Central Aurora Alimentos 

Serviços financeiros 
Rendimentos per capita

  • 5º Sicoob 
  • 6º Sicredi 

Educação, saúde e trabalhos sociais
Volume de Negócios (1)

  • 1º Sistema Unimed 

Rendimentos per capita

  • 1º Sistema Unimed 

*Nas categorias de indústria e utilidades; comércio de atacado e de varejo; seguros; e outros serviços não aparecem cooperativas brasileiras no top 10 de rendimentos totais nem de rendimentos per capita.

Fonte: Sistema OCB

XXV Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire chega a Porto Alegre em maio

XXV Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire chega a Porto Alegre em maio

A 25ª edição do Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire está marcada para acontecer de 23 a 25 de maio na Faculdade de Educação da UFRGS, em Porto Alegre. Este ano é celebrado o marco histórico de um quarto de século do evento itinerante, que traz como tema central "Educação Popular, Resistências e Dignidade Humana". A Escola Superior do Cooperativismo (Escoop) é uma das instituições de ensino superior que apoiam esta edição do fórum.

A professora da Escoop e da comissão organizadora estadual do fórum, Rosane Oliveira Duarte Zimmer, destaca que, "pela primeira vez, há um eixo temático específico para o cooperativismo".  Segundo Rosane, há uma relação de proximidade do cooperativismo e a obra de Freire. "Podemos assinalar que Freire está para o cooperativismo assim como o cooperativismo está para Freire, uma vez que é possível aproximar os valores e princípios cooperativistas ao humanismo freireano", explica.

A professora enumera os princípios e os valores cooperativistas como honestidade, responsabilidade social, consciência, democracia, igualdade, equidade, solidariedade e cuidado com os outros como algumas das similitudes conceituais encontradas na vasta teoria do autor. "Logo, são categorias conceituais que invocam o humanismo freireano", completa. 

O evento reunirá estudantes de graduação e pós-graduação, educadores da educação social, básica, profissional e superior, militantes, ativistas de movimentos sociais e pesquisadores que desenvolvem ações e projetos inspirados na obra de Paulo Freire. Os trabalhos e estudos estão distribuídos em 18 eixos temáticos, com o objetivo de estimular a partilha de experiências e novas leituras da obra.

O Fórum também estabelece conexões com movimentos sociais, ONGs, associações populares e entidades comprometidas com a visão de uma sociedade mais justa, democrática e digna para todos. Desde 1998, na sua primeira edição na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e, ao longo de seus 25 anos, o evento sempre buscou unir saberes acadêmicos a experiências práticas de projetos educativos em diversas áreas e campos sociais, desde a formação de professores até questões como políticas educacionais, educação ambiental, ética e cidadania e educação no campo. 

Inscrição de trabalhos

A submissão de trabalhos, pesquisas ou projetos para serem apresentados no fórum pode ser feita de 1º de março a 5 de abril. Os interessados em participar e compartilhar suas leituras do mundo cooperativista podem se inscrever em uma das três modalidades: Cartas Pedagógicas, Resumos Expandidos e Resumos Simples, no qual é possível se expressar por meio de poesia, banner, aquarela, música, teatro, dança, vídeo, cartão postal pedagógico, entre outras formas criativas.

A divulgação dos trabalhos aprovados estará disponível no site e nas redes sociais do evento a partir de 30 de abril. Além disso, é importante destacar que os trabalhos aprovados e apresentados no fórum serão publicados nos Anais do XXV Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire.

Para mais informações e submissões, acesse o site do Fórum: https://www.ufrgs.br/xxvforumpaulofreire2024/

Cooperativismo e energias renováveis: uma parceria para tornar o mundo mais sustentável

Cooperativismo e energias renováveis: uma parceria para tornar o mundo mais sustentável

A utilização de energias renováveis no mundo aumentou 50% em 2023, na comparação com 2022. O dado consta do relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), divulgado no início de janeiro. O Brasil teve destaque no documento pelo uso de biocombustíveis. Segundo o órgão, o país deverá ter uma expansão de 40% na produção até 2028.

Além do biocombustível, o Brasil está expandindo a utilização de outras formas de energias limpas, como a fotovoltaica (gerada pela luz do sol) e a eólica (produzida a partir do vento). As fontes renováveis (hidrelétrica, solar e eólica) já compreendem 83,79% de toda a matriz elétrica brasileira, segundo o Ministério de Minas e Energia. O País já se tornou uma referência internacional em energia limpa. 

Em um cenário em que a sustentabilidade e a busca por fontes de energias renováveis se tornam prioridades, o Rio Grande do Sul se destaca por uma iniciativa que une valores cooperativistas e o potencial das energias limpas. O Sistema Ocergs tem desempenhado um papel fundamental no fomento e na coordenação das cooperativas de energias renováveis no estado, através da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS (Fecoergs).

O Sistema Fecoergs é composto por 24 cooperativas de distribuição e geração de energia elétrica, atuando nas regiões de produção agropecuária do RS. São beneficiadas mais de 308 mil famílias, o que corresponde a 1,3 milhão de gaúchos em 72 sedes municipais e áreas rurais de 369 municípios. Desde 1941, essas cooperativas têm desempenhado um papel crucial na promoção do desenvolvimento local e na melhoria da qualidade de vida das comunidades.

As cooperativas possuem 37 usinas de geração de energia próprias e outras dez em parceria entre cooperativas ou empresas. A capacidade total de geração chega a 138 MW (megawatts).

Entre as 10 melhores do Brasil

O superintendente da Fecoergs, José Zordan, destaca o trabalho de excelência desenvolvido pelas cooperativas de energia do RS. Ele lembra que, em 2022, cooperativas gaúchas ficaram entre as dez melhores do Brasil, no ranking de satisfação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2022 é elaborado pela agência reguladora a partir de pesquisas junto aos consumidores e divulgado sempre no ano seguinte ao levantamento. "Entre 105 empresas distribuidoras de energia no País, que são as grandes concessionárias e as cooperativas, as nossas cooperativas estão entre as dez melhores do Brasil", ressalta.

Para o superintendente, esse reconhecimento é atribuído ao comprometimento dos associados com as cooperativas, evidenciando o que é conhecido como "pertencimento". Na cooperativa, o associado participa ativamente do conselho de administração, do conselho fiscal e da nucleação de associados, contribuindo efetivamente para a operação de distribuição de energia.

Sustentabilidade é pilar fundamental

Além do destaque pela excelência, as cooperativas investem em educação e esclarecimento sobre a importância da sustentabilidade. Zordan destaca que, enquanto o termo ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês) ganha cada vez mais relevância, o cooperativismo já nasceu alinhado a esses princípios.

"As nossas cooperativas possuem uma educação voltada para a sustentabilidade, que alcança as comunidades por meio da construção de usinas", ressalta Zordan. Durante o processo de construção, as cooperativas dialogam com as comunidades, discutindo formas de colaboração para contribuir com a preservação do meio ambiente.

Essas iniciativas incluem práticas como reflorestamento, limpeza dos rios e conscientização sobre o descarte adequado de plástico e outras questões fundamentais para a preservação do meio ambiente. O comprometimento com a sustentabilidade demonstra que as cooperativas de energia gaúchas não apenas se destacam na eficiência operacional, mas também assumem um papel ativo na promoção de práticas ambientais responsáveis.

Balanço positivo em 2023

No ano de 2023, as cooperativas de energia celebram um crescimento médio de 5% na distribuição de energia, mesmo diante dos desafios impostos pela crise na agricultura, decorrente de questões climáticas. Zordan destaca que esse avanço foi impulsionado pela aquisição de novos equipamentos de refrigeração em propriedades, especialmente para garantir o conforto térmico doméstico.

As cooperativas investem anualmente R$ 500 milhões em seus projetos e, em 2023, não foi diferente. "É um investimento constante e permanente", ressalta. Os recursos são investidos em manutenção de redes, operação e distribuição de energia. Tudo para manter a qualidade dos serviços. Além disso, projetos em andamento incluem a construção de novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).

Desafios e Expectativas para 2024

Para este ano, o grande desafio do meio rural chama-se energia em quantidade e com qualidade, aponta Zordan. O superintendente da Fecoergs destaca que 60% das redes de energia nesse ambiente são monofásicas, instaladas há duas ou três décadas, quando o consumo era muito diferente do atual. Investimentos consideráveis estão sendo feitos para transformar essas redes monofásicas em trifásicas, proporcionando aos produtores mais energia elétrica.

O superintendente revela que as cooperativas firmaram uma parceria com o governo do RS, na qual o Estado aporta 20% de qualquer projeto de reforma no meio rural. Recentemente, foram liberados R$ 48 milhões para nove cooperativas ampliarem suas redes de monofásicas para trifásicas, contribuindo para melhorar a disponibilidade de energia no campo.

Zordan enfatiza que, com a chegada de mais energia, os produtores terão condições de aumentar suas produções. Isso é evidente, por exemplo, na avicultura, onde a chegada de energia de melhor qualidade tem impulsionado a expansão de aviários. Produtores de leite também têm modernizado suas operações, passando de métodos manuais para sistemas totalmente automatizados.

Internet no campo: uma nova fronteira

Além do fornecimento de energia, as cooperativas têm se destacado na oferta de internet no campo. Pioneiras desde 1941, quando levaram energia elétrica ao interior do Rio Grande do Sul, agora, nos últimos sete anos, têm desbravado o universo digital ao proporcionar acesso à internet aos associados. Já são 70 mil ligações feitas pelas cooperativas, utilizando tecnologia de fibra óptica. Projetos em parceria com o Governo do Estado estão sendo gestados para ampliar ainda mais essa rede, consolidando as cooperativas como agentes fundamentais na modernização do meio rural.

O papel das cooperativas com energias limpas

A crescente importância das energias renováveis não pode ser subestimada no contexto da sustentabilidade ambiental. A busca por alternativas limpas não apenas reduz a dependência de combustíveis fósseis, mas também contribui para a mitigação das mudanças climáticas. O uso de fontes renováveis não emite gases de efeito estufa significativos, preservando assim o meio ambiente e as gerações futuras.

Além disso, a promoção de iniciativas de energias renováveis beneficia diretamente as comunidades locais, criando empregos, fomentando o desenvolvimento econômico e fortalecendo os laços sociais. A autonomia energética proporcionada pelas cooperativas permite que as regiões se tornem mais resilientes a crises energéticas e mais autossuficientes.

O papel das cooperativas no setor de energias renováveis não é apenas promover a geração de eletricidade limpa, mas também educar e conscientizar a população sobre a importância de adotar práticas sustentáveis. Essa abordagem integrada não só transforma a matriz energética, mas também os valores da sociedade, orientando-a para um futuro mais sustentável e responsável.

Presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann recebe a medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa

Presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann recebe a medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa

As contribuições do cooperativismo ao Estado do Rio Grande do Sul foram celebradas pela Assembleia Legislativa. A Casa entregou, na manhã desta terça-feira (9), a Medalha da 56ª Legislatura ao presidente do Sistema Ocergs, Darci Pedro Hartmann. A distinção reconhece tanto a trajetória pessoal de Hartmann, quanto o papel das cooperativas para diferentes setores da economia gaúcha, e foi proposta pelo deputado estadual Rafael Braga (MDB).

Lideranças do cooperativismo e do agronegócio se reuniram no Salão Júlio de Castilhos para acompanhar a entrega da medalha. "Esse é um reconhecimento a quem coopera, especialmente em um momento delicado para o nosso agronegócio. Por onde passou, Darci Hartmann deixou sua marca de competência e de grande gestor. Ele sempre personificou o cooperativismo. Um líder que sabe ouvir, que sabe construir de forma coletiva. Essa é uma homenagem muito justa", afirmou o deputado estadual Rafael Braga.

Representando a presidência da Assembleia, o deputado Elton Weber, que também preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo, lembrou a trajetória de Hartmann. "O currículo do Darci fala por si. Não apenas pela sua trajetória política, mas pela sua história como produtor e cooperativista. Hoje, ele tem a tarefa fundamental de liderar as cooperativas gaúchas e seus diferentes ramos no caminho do crescimento", destacou.

Uma vida dedicada ao cooperativismo

Advogado por formação, Darci Hartmann sempre foi um homem do campo. Como produtor rural, dedicou sua vida ao trabalho nas cooperativas. Foi assim que chegou à presidência da Cotrisoja, ainda em 1990. Também foi presidente da Cooperjacuí e vice-presidente da Fecoagro. Na política, governou sua cidade natal, Selbach, em duas ocasiões, entre 1988 e 1992 e entre 2000 e 2004. "A vida é feita de cooperação. Da vida em comunidade, principalmente nos nossos pequenos municípios. No trabalho, seja no campo ou na cidade. Ninguém faz nada sozinho, precisamos sempre estar de mãos dadas com outras pessoas para alcançar nossos objetivos", disse, ao receber a medalha.

Atualmente, além da presidência do Sistema Ocergs, Hartmann ocupa a presidência da Fundacep Fecotrigo, as vice-presidências da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) e da Sintemar. Também é vice-presidente da Terminais Marítimos em Rio Grande TERMASA – TERGRASA.

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