Com o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre os impactos do racismo no Brasil, o Sistema Ocergs promoveu na tarde dessa segunda-feira (20/11), no Dia da Consciência Negra, uma live com colaboradores da instituição. O tema foi conduzido pela professora convidada Alene Silva da Rosa, doutoranda em Política Social e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas e Cinara Neumann Alves, professora da Escola Superior do Cooperativismo - Escoop.
Dados da pesquisa Percepções sobre o racismo no Brasil, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), sob encomenda do Instituto de Referência Negra Peregum e do Projeto Seta (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista), apontam que 96% das pessoas entrevistadas consideram as pessoas pretas como o grupo que mais sofre racismo no Brasil, seguido pelos povo indígenas (57%), imigrantes africanos (38%), quilombolas (29%) e pessoas pardas (23%).
Estudos e pesquisas como essa reforçam a importância sobre espaços de discussão e conscientização sobre o racismo no contexto nacional. Dentre as pessoas respondentes da pesquisa, 44% consideram que a raça ou etnia consistem no principal fator gerador de desigualdades no Brasil.
Desde que foi fundada, a Escoop realiza um evento alusivo ao Dia da Consciência Negra. Neste ano fizemos um evento voltado para o público interno, para que nós, enquanto agentes do sistema cooperativista possamos refletir nossas ações em uma sociedade onde o racismo está nas estruturas diárias. E não é possível fazer isso sem ouvir outras histórias, para encerrar um ciclo de reproduções de histórias únicas e começarmos a produzir histórias plurais. A professora Alene, em sua fala, lança mão de pontos iniciais de discussão e reflexão que nós seguiremos abordando e trabalhando na construção de uma sociedade mais digna e livre de preconceito e violência, afirma a professora Cinara.
Comitê da Diversidade
Promover a diversidade, o pluralismo e a tolerância no ambiente de trabalho e consolidar ações que sirvam de referência para o sistema cooperativo. Com esse objetivo, o Sistema Ocergs lançou no dia 27 de julho o Comitê da Diversidade.
O comitê conta com colaboradores de diferentes áreas de atuação e busca construir um ambiente mais inclusivo. Dentre as funções, o Comitê irá receber informações, demandas e eventuais denúncias oriundas de qualquer membro da organização, bem como apresentar sugestões de encaminhamento a essas demandas.
ESG
Outubro marca um grande momento da história da Cootravipa: no início do mês, ao receber o Certificado do Programa de Integridade (Compliance) da Controladoria Geral do Município de Porto Alegre (CGM), a entidade tornou-se a primeira cooperativa a ser certificada na capital gaúcha.
A certificação do Programa de Integridade da Cootravipa é um testemunho do compromisso inabalável da cooperativa com os mais altos padrões de ética, transparência e conformidade em todas as suas operações. Este feito é especialmente significativo, uma vez que estabelece a Cootravipa como uma líder no setor cooperativista em termos de integridade e conformidade.
A presidente da Cootravipa, Imanjara de Paula, ressalta a importância da implantação do Compliance para as operações da cooperativa: “Estamos há mais de um ano estudando e estruturando nosso Compliance. Além de garantir que todas ações internas sejam realizadas de maneira clara e justa, o Programa também será requisito para participação de licitações públicas, entre outras coisas. E nós temos o compromisso com nossos associados e com nossa função social em geral”.
Por que o Programa de Integridade é Importante?
A certificação do Programa de Integridade da Cootravipa é um testemunho da importância vital de manter práticas éticas e de conformidade. O programa de integridade oferece uma série de benefícios não apenas para a cooperativa, mas também para seus membros, parceiros e a comunidade em geral:
Transparência: Um programa de integridade promove a transparência em todas as operações, garantindo que todas as ações sejam realizadas de maneira clara e acessível.
Confiança: Confiabilidade e integridade são alicerces para o sucesso a longo prazo. A certificação fortalece a confiança dos membros e parceiros na cooperativa.
Redução de Riscos: Um programa de integridade ajuda a identificar e mitigar riscos legais e regulatórios, o que pode proteger a cooperativa de possíveis consequências negativas.
Responsabilidade Social: Ao cumprir com as regulamentações e manter altos padrões éticos, a cooperativa contribui para o bem-estar da comunidade e para o cumprimento das leis.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cootravipa
ESG
Qual é a plataforma que viabilizará o próximo passo do cooperativismo de crédito? Essa foi a pergunta que o Sicredi buscou responder na 8ª edição do Encontro Nacional de Jornalistas e Formadores de Opinião, realizado nos dias 10 e 11 de outubro. A partir de uma imersão às origens do cooperativismo de crédito, o sistema com mais de 7 milhões de associados construiu uma jornada pelo passado, presente e futuro do setor, entrelaçando a tradição e modernidade que possibilitaram que o Brasil fosse uma das maiores forças do cooperativismo de crédito no mundo.
Para isso, o encontro – que é realizado desde 2015 – reuniu ao menos 40 jornalistas e formadores de opinião de todo o país, para uma jornada através do trabalho realizado pelo Sicredi. Na primeira parada, no Centro Administrativo Sicredi (CAS), em Porto Alegre, o grupo pôde conhecer as instalações daquele que é considerado o prédio mais sustentável da América Latina. O espaço, que agrega ainda a Fundação Sicredi, é uma referência para a região.
Romeo Balzan, Superintendente de Cooperativismo e Sustentabilidade/ESG, Programas de Impacto Social, de Inclusão, Educação Financeira, Diversidade e Equidade no Sicredi, recebeu o grupo nas instações da Fundação Sicredi, onde apresentou o trabalho social do Sistema. Através de programas como o Cooperação Na Ponta do Lápis, A União Faz a Vida e dos Comitês da Mulher, Comitê Jovem e outros programas, o Sicredi impacta milagres de vidas em todo o país. Segundo Balzan, hoje o Sicredi já distribuiu mais de R$300 milhões em impacto social, e os números para o próximo ano devem ser ainda maiores.
Trazendo o “Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)”, o chefe do departamento de supervisão de cooperativas e instituições não bancárias do Banco Central, Harold Espínola, contextualizou os avanços do sistema financeiro brasileiro, reforçando o protagonismo das cooperativas. Para ele, o setor possui um papel significativo principalmente nas comunidades, que fogem dos objetivos dos grandes bancos de varejo. Ao olhar de forma humanitária para essas localidades, as cooperativas conseguem realizar um trabalho próximo, condizente com a realidade do seu entorno. “A operação é construída a partir das necessidades que surgem na comunidade”, afirmou.
César Bochi, diretor executivo do Banco Cooperativo Sicredi, destacou os recentes avanços do sistema Sicredi, que caminha para ultrapassar a marca de 10 milhões de associados em 2025. Segundo ele, o sistema tem buscado trazer um impacto social ainda mais forte e presente, apostando em projetos de educação financeira e outras vertentes. Além disso, Bochi reforçou a necessidade de mostrar mais o trabalho das cooperativas, seja através da imprensa ou de um posicionamento de marca mais forte do setor, como o lançado recentemente pelo Sicredi.
Para finalizar a primeira etapa, Alexandre Barbosa, diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi, apresentou as recentes ações do Sicredi voltadas à educação financeira. Barbosa destacou o cenário de inadimplência do país e chamou a atenção para a necessidade de buscar programas que entendam a dor de cada cooperado, buscando resoluções reais e atingíveis. Em sua apresentação, ele lembrou da importante parceria do Sicredi com a Maurício de Sousa Produções, que resultou na distribuição de mais de 10 milhões de gibis e no lançamento do primeiro espaço de Educação Financeira infantil do país, que será lançado no dia 7 de novembro no mesmo complexo que abriga o Centro Administrativo e a Fundação Sicredi.
De volta às origens
No segundo e último dia, o Sicredi levou os convidados de volta ao passado, para conhecer as origens cooperativistas em Nova Petrópolis, onde em 1902 o Padre Theodor Amstad inaugurou a primeira cooperativa de crédito brasileira, hoje conhecida como a Sicredi Pioneira.
Para iniciar a programação, o grupo foi recepcionado na sede da Sicredi Pioneira, um centro que abriga não apenas as operações da cooperativa, mas também espaços para eventos da comunidade e outros. Tiago Schmidt, Presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira RS, lembrou da intensa atividade cooperativista na Serra Gaúcha, e lembrou que o movimento responde por 17% de todo o PIB gaúcho. Completando 121 anos de fundação e sendo a mais antiga instituição financeira privada do Brasil, a Sicredi Pioneira atua em 21 municípios e reúne mais de 240 mil associados. Hoje, são mais de R$4,5 bilhões em crédito; R$7,6 bi em depósitos e R$12,6 bi em recursos totais.
Heloisa Lopes, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira RS, ressaltou a importante conexão de Nova Petrópolis com o cooperativismo o significado da cidade ser considerada a capital do cooperativismo brasileiro. Além disso, reforçou o trabalho junto à comunidade, salientando que a inovação e crescimento não deve fazer com que uma cooperativa perca o seu propósito original. “Não são as cooperativas que possuem sócios, são os sócios que possuem uma cooperativa”, completou.
Para finalizar a programação, os jornalistas e formadores de opinião conheceram o Memorial da Casa Cooperativa. Inaugurado em 1953, o prédio da Caixa Rural, em Nova Petrópolis passou por reformas para abrigar a Casa Cooperativa e o Memorial Amstad, reinaugurado neste ano. No espaço, os visitantes podem visitar itens de acervo como roupas e objetos pessoais do Padre Amstad, assim como itens da Caixa Rural, como o primeiro cofre da instituição e registros originais, além de cédulas e outros.
Ao final do encontro, ficou evidente como o cooperativismo de crédito pode, na prática, transformar comunidades inteiras. A partir do relato e de relíquias que remetem ao início do movimento no Brasil, foi possível ver com clareza como o movimento pioneira nascido na pequena cidade inglesa Rochdale-Manchester em 1844, transformou e transforma o Brasil há mais de 120 anos. Diante da imersão proporcionada pelo Sicredi, o grupo pode identificar caminhos e oportunidades para que o cooperativismo seja ainda mais forte, principalmente nas outras regiões do país. E mais uma vez, a busca pelo conhecimento sobre o movimento foi o ponto chave de todo o encontro, que na prática, cumpre mais uma vez o papel de disseminar o objetivo e propósito do cooperativismo como um todo.
Fonte: Mundocoop
ESG
A Cooperativa Vinícola Aurora concluiu nesta semana a segunda etapa do programa de Boas Práticas Agrícolas. Todos os 1,1 mil produtores associados foram visitados pela equipe agrícola, com instruções sobre as condições dos alojamentos, formas legais de contratação de trabalhadores temporários, uso de equipamentos de proteção, entre outros temas. De terça-feira (26) até esta segunda (2), foram realizados encontros nas localidades de São Pedro, São Valentim, Burati e Linha Eulália, em Bento Gonçalves, e nos municípios de Pinto Bandeira e Cotiporã, todos na Serra Gaúcha.
O chefe dos auditores fiscais da superintendência do Ministério do Trabalho no Rio Grande do Sul, Gérson Soares Pinto, participou de alguns treinamentos presenciais com o objetivo de esclarecer aos viticultores os aspectos que são priorizados durante as fiscalizações dos auditores do trabalho. Convidado a contribuir nas atividades de suporte aos cooperados, Soares afirmou que as ações realizadas pela equipe agrícola da Aurora estão em sintonia com a atuação do Ministério do Trabalho.
“Com as visitas a todos os cooperados, a Aurora demonstra na prática que está empenhada em preparar seus associados para que estejam de acordo com as leis trabalhistas e, mais do que isso, serve de modelo para que o setor também se qualifique. Essa iniciativa comprova que é possível fazer com que essas melhorias cheguem na ponta, e nós estamos aqui para auxiliar os produtores e a própria equipe agrícola nas orientações junto aos cooperados”, analisou o fiscal.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, reforçou o comprometimento da companhia em alcançar as condições de trabalho seguras e justas nas propriedades rurais dos 1,1 mil cooperados. Ele sinalizou que a presença do fiscal do Ministério do Trabalho ilustra a transparência da cooperativa com o tema e a busca contínua para que os trabalhadores contratados para a safra sejam recebidos de acordo com as leis trabalhistas e as boas práticas do trabalho decente.
“Nesta semana, concluímos uma etapa fundamental neste processo. Observarmos em cada cooperado as condições para receber esses trabalhadores temporários. Temos uma média de contratação de 3 a 4 pessoas por propriedade rural e queremos que a safra transcorra da melhor forma possível”, declarou.
Todos os cooperados têm a opção de ir até a matriz da Aurora para receber suporte para que se cadastrem no portal gov.br. Com isso, eles podem fazer o Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física (CAEPF) e o Certificado Digital A1. Após, os viticultores associados devem procurar auxilio de empresas que realizem a Medicina do Trabalho e procurar um contador ou sindicato para fazer a contratação formal dos funcionários, assinado a carteira de trabalho do temporário.
“É importante esse auxílio, pois temos uma média de idade relativamente alta dos cooperados e, consequentemente, algumas dificuldades com os meios digitais. Por isso, de forma inédita, a Aurora está dando esse suporte que vai garantir o cumprimento de todas as medidas legais. Mais do que fazer exigências aos cooperados, nós queremos dar a eles todas as condições, afinal a Aurora é formada pelo esforço destas famílias e é nosso dever auxiliá-los”, atestou o presidente Tonello.
Aprimoramento iniciou em abril
A implantação do programa de Boas Práticas Agrícolas (BPA) iniciou em abril deste ano, com uma série de encontros sobre legislação trabalhista, realizados em 15 microrregiões de 11 municípios da Serra Gaúcha. Neste mês de setembro, a segunda etapa do BPA já passou por diversas localidades, incluindo Alcântara e São Valentim do Sul, no dia 12 de setembro; Monte Belo do Sul, Linha Leopoldina e Vale Aurora, no dia 13; e Lajeadinho, Tuiuty e Faria Lemos, no dia 14.
O objetivo principal do programa é alinhar as propriedades familiares dos cooperados da Aurora com as práticas de trabalho decente, seguras e ambientalmente responsáveis. Até o final do ano, será dada continuidade com as auditorias internas e as inspeções técnicas para melhorias nas estruturas das propriedades, visando à preparação para a safra da uva de 2024.
Também estão sendo abordadas as condições de saúde e segurança no trabalho durante a vindima. As orientações incluem a obrigatoriedade de fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a promoção da higiene e a manutenção adequada dos alojamentos, além do fornecimento de água potável e refrigerada.
Os participantes dos treinamentos receberam da Aurora uma cartilha informativa sobre esses temas. Adicionalmente, a equipe técnica do departamento Agrícola e da Assessoria Jurídica da cooperativa permanecem à disposição para esclarecer dúvidas e fornecer orientações.
O aprimoramento do programa de Boas Práticas Agrícolas está sendo liderado pelo Departamento Agrícola da Aurora, com consultoria da Cabanellos Advocacia, especializada em questões trabalhistas, e do engenheiro agrônomo Felipe Bremm, que está coordenando as adequações no campo. Com vasta experiência no Brasil e no Exterior na implementação de projetos relacionados à segurança alimentar, práticas ambientais e segurança no trabalho rural, Bremm desempenhou papel fundamental na revitalização das normas e procedimentos em diversos setores produtivos.
Fonte: Cooperativa Vinícola Aurora, divulgação
ESG
Os jovens estão prontos para trazer inovação ao cooperativismo e construir um futuro em que serão líderes representativos do modelo ideal de negócio que defendem. A inclusão dos jovens no movimento cooperativista é estratégica para impulsionar e assegurar a sustentabilidade das cooperativas.
Por isso, desde 2022 o Sistema Ocergs integra o Comitê Nacional de Jovens (Geração C) e agora, seguindo as diretrizes estratégicas do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo do Sistema OCB, convida as cooperativas gaúchas para indicarem seus representantes para participarem da iniciativa.
A indicação do representante jovem da cooperativa deverá ser realizada por meio do formulário disponível AQUI, até o dia 06 de outubro.
Para participar, o jovem deve ter entre 18 e 34 anos, ser colaborador ou associado de cooperativa e possuir envolvimento com o cooperativismo há, pelo menos, um ano.
Os jovens indicados serão convidados para atividades específicas como reuniões, capacitações e palestras, bem como, os interessados em participar em mais atividade da iniciativa serão convidados para compor o Comitê Jovem do Sistema Ocergs.
A primeira atividade está prevista para o dia 25 de outubro de 2023, com uma palestra sobre gerações no cooperativismo e a apresentação das funções e atividades do Comitê Jovem do Sistema Ocergs.
Qualquer dúvida, as coops podem entrar em contato com as coordenadoras Paola Londero (
ESG
A segunda temporada do SomosCoop na Estrada já está no ar e tem coop gaúcha.
O projeto que percorre o Brasil para informar de maneira descontraída como é o dia a dia das cooperativas, o trabalho dos cooperados e as vidas que são transformadas pelo movimento. Com o veículo off road do SomosCoop, a jornalista Glenda Kozlowski continua desembarcando em cooperativas de todo o país e trazendo conteúdos diversos, bate-papos e depoimentos, tudo de maneira leve e descontraída para mostrar um jeito diferente de fazer negócios. A nova temporada tem histórias empolgantes de cooperativas do Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Viveiros da Cidadania
O quinto episódio da série foi gravado em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, onde pudemos conhecer uma iniciativa inspiradora fruto da parceria entre a cooperativa Cotrijal e a Apae, que une recuperação ambiental e inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho: o Viveiro da Cidadania.
Em seu terceiro ano de existência, o projeto Viveiro da Cidadania estimula a contratação de pessoas com deficiência (PCDs) formadas na Coeducars. Emocionante, o quinto episódio traz depoimentos de quem já se beneficiou com a iniciativa e viu sua vida mudar completamente. Um segundo projeto de intercooperação que levou a Cotrijal a incorporar a Coagrisol também faz parte do roteiro no estado mais ao Sul do país.
A iniciativa foi inaugurada em junho de 2021, nas dependências da APAE, onde são produzidas mudas para a recuperação de áreas degradadas e de preservação e arborização de áreas urbanas e rurais. Ao todo, 50 colaboradores da Cotrijal atuam no local.
Assista ao episódio em https://youtu.be/HpG3fpDJFiw e compartilha com a gente o orgulho desse projeto que coloca os valores do cooperativismo em prática!
Energia e conectividade que geram competitividade
No sétimo episódio, o município de Ibirubá é o cenário. Nele, Glenda confere o trabalho da cooperativa gaúcha de infraestrutura Coprel, uma cooperativa de energia que transformou a realidade da região e proporcionou mais qualidade de vida e oportunidades para muitas famílias. O capítulo evidencia histórias de transformação no campo com a oferta de energia e soluções telecoms para quem está distante dos grandes centros.
Na Coprel, Glenda conversou com o presidente Jânio Vital Stefanello. Após, mostrou a Granja Laranjeiras da cooperante Maria Luiza Prestes, no interior de Ibirubá. A família produz diversos produtos artesanais como geleias, chimias, molhos, sal temperado, e outros alimentos com a marca Horto Hortelã. A jornalista também entrevistou os produtores rurais Rosangela e Adelir Castelli, da Agrocastelli, em Selbach, que possuem uma ordenha elétrica robotizada na produção leiteira.
Além da participação dos cooperantes, vários colaboradores também contribuíram para a gravação de imagens no Centro de Operações, engenharia da Coprel Telecom, Discoprel, nas subestações de energia Ibirubá 2 e Marau 2, e nas obras da Pequena Central Hidrelétrica Tio Hugo, que está em fase final de conclusão.
Assista ao episódio em https://youtu.be/ws41JHfWRGY e conheça as histórias das famílias que mudaram suas vidas com o coop.
A primeira temporada da websérie, lançada em 2022, percorreu seis mil quilômetros de estradas do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país. Foram cinco estados visitados para detalhar e retratar experiências de dez diferentes cooperativas. Os episódios contemplaram os sete ramos do coop: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e foram gravados na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
ESG
Em sua 11ª edição, o Fórum Instituto Unimed/RS reuniu, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, cerca de mil pessoas para debater com alguns dos principais nomes pensantes do país no dia 15 de setembro. O “livre pensar” foi o conceito norteador para os temas trabalhados pelos palestrantes. A jornalista Alice Bastos Neves mediou o encontro, que contou com participações do presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, do especialista em inovação e empreendedorismo Allan Costa, do economista Eduardo Giannetti, do jornalista e comentarista de política e assuntos internacionais Demétrio Magnoli e do historiador Leandro Karnal, que falou sobre “O que é ser livre?”.
A programação contou com intervenção artística do Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) e do ator Henri Pagnoncelli, que interpretou “Tragédia de Júlio César’’, de William Shakespeare. Na sequência, o último painel da edição teve como tema “Sociedade, Economia e Pensamento Liberal”. A mesa contou com a presença de Luís Artur de Barros Nogueira, Fernando Schüler, Allan Costa e Demétrio Magnoli. Costa focou sua fala no mundo empresarial, especificamente no método ESG (Environmental, Social e Governance). ‘’O ESG autêntico é fundamental, mas é desvirtuado pela igualdade vazia, a inclusão pela simples inclusão, sem propósito’’, diz. Magnoli abordou um panorama da geopolítica global da Segunda Guerra Mundial até agora, salientando o papel do Brasil nesse novo momento: “É preciso cuidar de um mundo cada vez mais inseguro e de maior polaridade. O Brasil precisa focar estrategicamente nas possibilidades de novas relações internacionais”. Fernando Schüler ressaltou que vivemos o grande desafio da Revolução Tecnológica. “Estamos transitando pela ‘loucura’ religiosa e passando pela loucura política. Cada pessoa encampa a ideia que lhe convém”.
Encerrando as atividades do Fórum, Eduardo Giannetti abordou "O valor do amanhã". O economista iniciou sua fala ao comentar sobre o declínio na taxa de fecundidade brasileira e traçou um panorama, aliando a temas como maior escolaridade e urbanização. “Quando a base da pirâmide etária alargou, deveríamos ter tomado medidas para oferecer condições de vida e capital humano adequado”, diz. Sobre essa óptica, salientou que o país necessita de maior investimento no capital humano: “Demos enorme ênfase, algo de fundamento da psicologia social, em capital físico: rodovias, indústrias, urbanização. É preciso ressaltar que não seremos uma potência sem uma base de capital humano qualificado”. Giannetti também destacou a maior expectativa de vida e como as pessoas devem se preparar para tal realidade, refletindo sobre tópicos como matrimônio e trabalho. “Viver mais tempo muda completamente as relações que estabelecemos ao longo da vida em diversos campos - aquele mousse de chocolate e o cigarro vão cobrar juros mais altos; a pessoa com quem escolhemos nos casar também deve ser ainda mais considerada”, brinca.
Palestras e painéis
A abertura do evento ficou a cargo do presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May. Em sua fala, May trouxe ao palco o norte da edição. “Estou aqui para tentar levar a vocês uma provocação. Uma instigação inicial de um tema complexo e atual”, disse. Na sequência, levantou indagações sobre essas temáticas, além de considerações sobre as diferenças entre liberdade de expressão e liberdade de pensamento. O historiador Leandro Karnal refletiu sobre o que é ser livre. “Estamos em uma geração com mais liberdade para se vestir, pensar, mas não notamos uma felicidade maior. A geração atual é caracterizada pelas fotos bonitas e pessoas tristes, um contraste extremo”, disse, ao fazer um paralelo entre o conceito de liberdade para as diferentes idades.
Fechando a manhã, o painel “Sustentabilidade, Inovação e Livre Pensar” reuniu Arthur Bender, Daniela Diniz, Luis Justo e Alexandre Pellaes. Bender reforçou a importância dos diferentes olhares da realidade. “Passamos a acreditar que o mundo é do jeito que a gente olha. Gostamos dos livros que corroboram com nosso pensar, filmes que refletem a nossa visão sobre a vida. Tendemos a nos relacionar com pessoas que pensam de maneira similar a nós”. O CEO da Rock World, Luis Justo, falou sobre a arte de sonhar e fazer acontecer. Para ele, “a constante insatisfação nos leva a fazer o que nunca foi feito”. Já Diniz abordou a relação entre liberdade e mercado de trabalho. “Estamos vivendo uma epidemia de desengajamento, as gerações mais jovens pensam em se aposentar cada vez mais cedo e entendem o trabalho como um mal necessário, entregando uma produtividade cada vez menor”, afirmou. Já Pellaes trouxe sua visão sobre o trabalho como ferramenta de transformação do mundo: “O trabalho é a sua decisão de ser uma interferência positiva numa história que vai acontecer com ou sem a sua presença”.
O Fórum
O Fórum Instituto Unimed/RS é uma realização do Sistema Cooperativo Empresarial Unimed-RS, por meio do seu Instituto. A edição 2023 teve apoio de Sescoop/RS, Unimed Mercosul, Unicred Central geração, Unicred Porto Alegre; e parceria de Medilar, Unimed do Brasil, Instituto Unimed Porto Alegre, PUC-RS, ABRH/RS, Mesa Brasil e RS Empreendimentos/SA. O evento contou com intérprete de libras durante toda a programação e arrecadou itens de higiene e limpeza e alimentos, que serão destinados pelo Mesa Brasil, do Sesc, aos afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Fonte: Pauta Assessoria – com apoio de Núcleo de Comunicação e Marketing Unimed/RS
ESG
Abrir as portas do mercado de trabalho para jovens em um dos segmentos que mais crescem no Brasil: o cooperativismo. Essa é a proposta do Programa Aprendiz Cooperativo, desenvolvido pelo Sescoop/RS. E para organizar o fluxo de trabalho e projetar o orçamento de 2024, as cooperativas têm o prazo até 22 de setembro para preencherem o formulário com o planejamento para o ano que vem. O objetivo é mapear as necessidades das cooperativas para 2024 e quantificar o número de aprendizes cooperativos que serão demandados no próximo ano, por trimestre.
Para que cada vez mais estudantes possam aprender uma profissão e entrar em contato com a cultura cooperativista, a sua coop é protagonista nesse projeto. Acesse aqui nosso formulário, e cadastre o planejamento para 2024.
Sobre o Programa Aprendiz Cooperativo
O Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS abre as portas do mercado de trabalho para estudantes entre 14 anos (completos) e 24 anos (incompletos no momento do encerramento do curso). Trabalhando em uma cooperativa, os jovens aprendem uma profissão e também entram em contato com a cultura cooperativista, pautada em valores como igualdade, solidariedade, honestidade e transparência. Além da formação técnico-profissional, o programa contribui para a inclusão social e o desenvolvimento das comunidades.
Em 2023, o modelo de atendimento do Programa Aprendiz Cooperativo mudou. As mudanças foram realizadas no processo de solicitação de vagas do Programa por parte das cooperativas. A partir de agora, as entidades qualificadoras participarão de um edital de credenciamento para se habilitarem para a prestação de serviços às cooperativas através da aquisição de vagas.
Dúvidas? Entre em contato conosco!
Para quaisquer esclarecimentos, entre em contato direto com nossa equipe:
Clarissa Friedrich – (51) 3323-0035
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ESG
A Foodex Japão é uma grande feira japonesa de alimentos e bebidas, sendo um evento de grande relevância para organizações desses setores que querem impulsionar suas exportações. A exposição oferece uma excelente chance para cooperativas que buscam expandir sua base de compradores, adentrar no mercado asiático e desejam se manter atualizadas sobre as tendências do mercado.
A feira, que acontece de 05 a 08 de março de 2024, em Tóquio – Japão, contou com 2,5 mil expositores de 60 países e mais de 73 mil visitantes em sua última edição, em 2023. Para a próxima edição, estima-se cerca de 85 mil compradores e mais de 3 mil expositores de diversos países. O evento contará, além da área normal para exposições, com uma área focada apenas em produtos congelados, que tem apresentado grande crescimento no mercado japonês.
Com o sucesso da participação brasileira em 2023, a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos – ApexBrasil decidiu aumentar o número de vagas de 16 para 24 empreendimentos expositores na edição de 2024.
O Japão é uma potência mundial e possui alta influência em sua região, se tornando um local estratégico para quem deseja adentrar no mercado asiático. A seguir, temos algumas características relevantes do mercado japonês:
- Apesar de seu tamanho reduzido, o Japão possui o 3º maior PIB do mundo.
- O país contava com cerca de 125 milhões de habitantes em 2021, de acordo com o Banco Mundial. Os consumidores japoneses são conhecidos pela alta exigência de qualidade dos produtos, além de valorizar biodiversidade e sustentabilidade.
- O Japão apresenta uma autossuficiência alimentar de 38%, conforme dados do Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão, consequentemente, o país importa uma grande quantidade de alimentos para complementar esse número. A taxa é menor para produtos pecuários (17%), trigo (16%) e para óleos e gorduras (3%).
- O país possui uma grande influência econômica, militar e cultural em outras regiões, podendo abrir oportunidades para quem se instalar no mercado local. O relatório de Índice de Poder na Ásia de 2023, do Lowy Institute, constatou que o Japão é o 3º país mais influente dentre 26 países e regiões da Ásia.
- Segundo a própria Foodex Japão, a produção e o consumo de alimentos congelados têm apresentado alto crescimento nos últimos anos, acarretando um aumento no volume de importações.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estimula a inscrição de cooperativas que tenham planos de inserção no mercado internacional e cujos produtos se adequem ao perfil da feira. Confira os detalhes para participar da feira:
- Perfil: cooperativas de alimentos e bebidas.
- Inscrições: até 29 de setembro
- A ApexBrasil oferece serviços para auxiliar os participantes, como: Reserva de espaço no pavilhão brasileiro; montagem de estande; catálogo digital da delegação brasileira a ser confeccionado pela ApexBrasil; mobiliário padrão ; recepcionistas para atendimento da delegação; outros serviços previstos em edital
- As cooperativas participantes serão responsáveis por suas despesas pessoais (passagens aéreas, vistos, vacinas, hospedagem, alimentação etc.) e pelos custos com o envio de amostras.
Acesse o regulamento aqui.
Faça sua inscrição aqui.
Fonte: Sistema OCB
ESG
As Cooperativas Certel e Coprel palestraram, na manhã desta quarta-feira, 30 de agosto, sobre as vantagens em participar do mercado livre de energia. O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, junto ao espaço da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), na Expointer, em Esteio. Sediadas em Teutônia e Ibirubá, tanto Certel como Coprel já são comercializadoras, disponibilizando suas energias para todo o Brasil.
Os painelistas foram o vice-presidente da Certel, Daniel Luis Sechi e o orientador comercial de energia da Coprel, Gabriel Bathú Paulus. Ambos destacaram que, a partir de janeiro de 2024, o mercado livre estará disponível para qualquer consumidor do Grupo A que tenha transformador e subestação particulares, com contrato de demanda, sendo uma pré-condição não possuir geração distribuída. Já a partir de 2026, este mercado deverá estar liberado também para consumidores de baixa tensão.
Mais liberdade
Sechi observa que o setor elétrico está possibilitando mais liberdade para os consumidores. E as Cooperativas de energia, que existem há mais de 60 anos, surgem como uma alternativa nesse sentido. Para tanto, investem na própria geração, contando com diversas hidrelétricas e usinas fotovoltaicas. “Estamos incentivando o Cooperativismo e as formas de negócios que ele nos proporciona. E agora, consumidores de todo o Brasil já podem se tornar nossos associados também. Ou seja, a distribuição, o fio, o transformador e o atendimento da distribuidora local permanecem os mesmos. Porém, a energia elétrica que passa dentro dos condutores pode ser adquirida pelo mercado livre, possibilitando uma significativa redução no custo da energia”, afirma o dirigente da Certel.
Paulus também vê como uma grande oportunidade esta abertura do mercado. Cita que as Cooperativas contam com ampla expertise, a exemplo de usinas próprias e muitos ativos de geração que garantem segurança e confiabilidade na ponta para os consumidores. E isso, segundo o orientador comercial, torna muito viável a migração para o mercado livre. “Então, estamos aqui para levar essa solução aos nossos associados e a todo o Brasil, para que tenham, realmente, ganhos expressivos em economia. Precisamos, cada vez mais, entender que o empoderamento do consumidor é uma grande oportunidade para as nossas Cooperativas”, frisa.
Vantagem econômica
Segundo o presidente da Certel, da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e diretor da Ocergs, Erineo José Hennemann, a compra de energia pelo mercado livre é uma grande vantagem econômica, visto que estes consumidores podem optar por empresas que ofereçam a tarifa mais acessível, possibilitando redução no custo da energia. “E esta é mais uma razão que leva as Cooperativas a investirem em geração própria, limpa e renovável. Isto porque, um dos fatores de escolha para quem deseja ingressar neste mercado é o aproveitamento de uma geração de energia por fontes renováveis”, pontua.
Oportunidade de futuro
Para o presidente da Ocergs, Darci Pedro Hartmann, esta oportunidade de futuro que é visualizada pela Certel e Coprel representa o início de uma grande caminhada do Cooperativismo. “Precisamos disseminar isso para todas as Cooperativas e Empresas brasileiras. Além de contemplar o projeto RSCOOP150BI, temos que avançar no share de mercado e gerar mais renda para o nosso associado. Assim como as Cooperativas de energia já auxiliam umas às outras e até às concessionárias em situações de temporal, agora, elas se colocam à disposição de todo o mercado nacional para disponibilizar uma energia renovável e mais barata. Parabéns à Certel e à Coprel por anteverem o futuro, e é assim que se constrói o Cooperativismo daqui para a frente. Precisamos gerar resultados, buscar escala e estimular cada vez mais a intercooperação”, enfatizou.
Vantagens do mercado livre
- não incidência de bandeiras tarifárias;
- confiabilidade de suprimento;
- preço de energia igual em qualquer horário;
- competitividade de preços;
- previsibilidade orçamentária;
- Livre negociação;
- redução de custos;
- sustentabilidade.
Contatos
Quem tiver o interesse de ingressar no mercado livre de energia pode contatar a Certel pelo e-mail
ESG
Mais uma boa notícia foi anunciada durante a Semana de Competitividade 2023. O Sistema OCB e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (ApexBrasil) assinaram nesta quarta-feira (9), a renovação do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para execução de uma segunda edição. O acordo que já previa o intercâmbio de informações, a promoção comercial e a qualificação de cooperativas para exportação, passa a incluir também a perspectiva de igualdade de gênero. A assinatura foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, além de outros dirigentes das duas entidades para dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2020 e que já apresenta resultados significativos para o coop brasileiro.
O acordo prevê o desenvolvimento de ações da ApexBrasil como a elaboração de análises de oportunidades internacionais e a integração dos empreendimentos cooperativos para a promoção comercial. Em 2022, 207 cooperativas foram apoiadas pela agência e 73 delas exportaram. A parceria também garante a reserva de vagas para cooperativas iniciantes nas exportações em ações de promoção de negócios internacionais da Agência. No total, 11% das vagas em feiras internacionais do agronegócio promovidas pela ApexBrasil destinaram-se a cooperativas em 2022.
“Por meio do ACT conseguimos mais informações sobre o posicionamento e o desempenho das cooperativas no mercado externo. Hoje, quase 7% dos embarques apoiados pela Apex são provenientes do movimento. Com relação à promoção, a presença nas feiras internacionais tem representado oportunidades significativas e a renovação do acordo vai, com certeza, ampliar a participação de nossas cooperativas alcançando cada vez mais países com uma diversidade maior de produtos e serviços”, destacou a gerente-geral do Sistema OCB ao detalhar os objetivos do programa.
O presidente Márcio reafirmou a importância estratégica da internacionalização, busca de mercados e ampliação dos relacionamentos do cooperativismo brasileiro. “Foi por essa causa que assumi a missão e estou no Fórum Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para de lá criar elos e abrir portas para o cooperativismo brasileiro no mundo. E esse apoio da ApexBrasil é fundamental para o aumento das oportunidades para os nossos cooperados, o que representa também desenvolvimento de suas comunidades locais e a melhoria da qualidade de vida de todos”, afirmou.
Jorge Viana declarou que a renovação do Peiex é o acordo mais importantes que ele assinou como presidente da ApexBrasil. “Digo isso por conta da história do cooperativismo, pelo que o movimento faz e vai seguir fazendo pelo Brasil. Essa parceria visa ampliar ainda mais as oportunidades para os cooperados em mercados estrangeiros, destacando principalmente os pequenos produtores e as mulheres. Queremos também fortalecer a agenda ESG e o cooperativismo já lidera de forma natural os quesitos social e de governança. E, com certeza, tem plenas condições de liderar também o quesito da sustentabilidade”.
Para o biênio de 2023 a 2025, a nova edição do acordo manterá a política de ampliar o acesso de cooperativas às ações de promoção internacional e expandirá o atendimento da Agência ao cooperativismo. Além disso, em linha com as prioridades da ApexBrasil, o acordo inclui diretriz para desenvolver e fortalecer iniciativas que incorporem a perspectiva de igualdade de gênero, assim como aquelas que tenham como foco produtos relacionados à biodiversidade amazônica e do Cerrado. Com orçamento das duas instituições, a execução do pilar de qualificação ficou por conta do PEIEX Coop, iniciativa que já está capacitando 21 cooperativas para a exportação e que deve atender 50 cooperativas até 2024.
Em 2022, as cooperativas exportaram diretamente US$ 7,4 bilhões, o que representa 2,2% do total brasileiro. O cooperativismo também foi responsável por 63% das exportações de sucos de uva (US$ 1,8 milhão) e 20% da venda de café verde não descafeinado (US$ 1,7 bilhão), em 2022. Em termos de porte, 10 cooperativas venderam para o exterior US$ 100 milhões em 2022, e outras 27 exportaram até U$ 1 milhão. Sob a perspectiva setorial, os produtos mais vendidos são carnes de aves (30,7%), café verde (22,5%) e carne suína (11,4%). Cooperativas de outros ramos também receberam apoio da agência e exportaram um volume de US$ 26,2 milhões.
Os destinos principais são a China (US$ 1,6 bilhão), a Alemanha (US$ 576,9 milhões) e os Estados Unidos (US$ 563,8 milhões). Sob o viés de participação, 14,8% das vendas das coops brasileiras são para as Filipinas (US$ 226 milhões). Em Hong Kong também é expressiva com 9,9% de um total de US$ 132,4 milhões, bem como a Alemanha com 9,2% de participação do coop.
Fonte: Sistema OCB
ESG
Promover a diversidade, o pluralismo e a tolerância no ambiente de trabalho e consolidar ações que sirvam de referência para o sistema cooperativo. Com esse objetivo, o Sistema Ocergs promoveu na manhã dessa quinta-feira (27/7) o lançamento para seus colaboradores do Comitê da Diversidade.
O comitê conta com 12 membros de diferentes áreas de atuação e busca construir um ambiente mais inclusivo. Dentre as funções, o Comitê irá receber informações, demandas e eventuais denúncias oriundas de qualquer membro da organização, bem como apresentar sugestões de encaminhamento a essas demandas.
"Buscamos por um ambiente de trabalho que respeite as diferenças. Convidamos todos os colaboradores a participarem e nos ajudarem a transformar nosso ambiente de trabalho em um ambiente mais inclusivo, discutindo pautas relevantes sobre o respeito e a diversidade", afirma o assessor de comunicação, Marcelo Tavares, membro do Comitê da Diversidade.
ESG
Com o objetivo de ressignificar, a partir da ótica da economia circular, o processo de transformação e reaproveitamento dos resíduos descartados pelo Batalhão Logístico da Brigada Militar de Santa Maria, a partir da doação de fardas e vestimentas não mais utilizadas pelos militares, o Projeto Batalhão do Bem, promovido pela Unicred Ponto Capital foi um dos dez projetos contemplados pelo Fundo Social do Sescoop/RS. No dia 24 de julho, ocorreu a formatura de 19 participantes do módulo de Microempreendedorismo, que contou com a participação dos presidentes da Unicred Central Geração, Unicred Ponto Capital e Instituto Unicred, da Pró-reitora do Instituto Federal de Farroupilha (IFFAR) e da supervisora de Desenvolvimento Cooperativista do Sistema Ocergs, Rafaela Comerlato.
Economia circular e sustentabilidade
Dentro do Projeto Batalhão do Bem, as doações das fardas podem seguir dois fluxos operacionais: um deles se detém ao tingimento das fardas militares para doação aos profissionais (autônomos ou não) que trabalham em coleta e reciclagem; a outra frente do projeto é voltada para a descaracterização das fardas através de customização e costura, em parceria com um projeto de oficina de corte e costura para mulheres em situação vulnerável, cujos os produtos customizados geram fonte de renda para essas mulheres, exercendo assim a economia circular.
Fundo Social do Sescoop/RS
Criado em 2022, o Fundo Social do Sescoop/RS consiste em um conjunto de regras criadas para que as coops possam acessar os recursos dos projetos centralizados de Promoção Social do Sescoop/RS voltados à educação, saúde, cultura, integração social, geração de renda e meio ambiente. Também visa estabelecer as regras para apresentação dos projetos, critérios de seleção e prestação de contas.
O Fundo Social do Sescoop/RS visa atender os pilares “Social” e “Ambiental” da agenda ESG, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o 7º Princípio do Cooperativismo, Interesse pela Comunidade.
Para saber mais sobre o Fundo Social do Sescoop/RS, clique aqui!
ESG
As usinas Abaúna e Cascata das Andorinhas de propriedade da Creral receberam o certificado de geração de energia renovável. O reconhecimento foi emitido pela Ludfor empresa gaúcha especializada na gestão, comercialização e geração de energia.
O certificado reconhece que a Creral gera somente energia elétrica proveniente de fonte limpa, totalmente renovável, iniciativa que demonstra comprometimento e contribui para o desenvolvimento sustentável. Conforme acompanhamento da Ludfor os indicadores de sustentabilidade mostram que nos últimos dez anos, juntas as duas usinas deixaram de emitir 31.690 toneladas de dióxido de carbono (CO2), equivalente a 875 mil mudas de árvores conservadas.
Os dados dos cálculos de emissões dos gases de efeito estufa (GEE) são baseados em metodologias internacionais para esta finalidade, em especial GHG Protocol e o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).
A CGH Abaúna está localizada no município de Floriano Peixoto foi a primeira construída pela coopera e opera há 23 anos, já a CGH Cascata das Andorinhas localizada em Nonoai foi a segunda a ser construída e está em operação desde 2003.
Em 2022 outras duas usinas administradas pela Creral também receberam certificação de geração de energia renovável, as PCHs Forquilha IV Luciano Barancelli localizada em Maximiliano de Almeida e Santa Carolina no município de André da Rocha.
Fonte: Assessoria de Comunicação Creral
ESG
O Sistema OCB lançou na última sexta-feira (14), o novo ciclo do Programa de Educação Política do Cooperativismo. O objetivo da iniciativa é fortalecer a representação institucional e promover a cultura da participação política no movimento cooperativista. O evento contou com a participação de dirigentes das Organizações Estaduais, de representantes do Grupo de Trabalho de Relações Institucionais.
A abertura foi feita pela superintendente Tania Zanella. Ela destacou a importância desse novo passo para tornar a iniciativa uma estratégia permanente do movimento. “Os trabalhos que desenvolvemos tem a coordenação do Sistema OCB, mas o resultado é de todos. Por isso, a relevância a de darmos continuidade a essa atuação que contribui, inclusive, para comprovar a transparência e legitimidade do cooperativismo no país. Que seja um excelente início porque, com certeza, teremos muito trabalho pela frente”, afirmou.
A atuação do Sistema OCB para a inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no texto da Reforma Tributária da Câmara, é um resultado que reforça a importância do Programa de Educação Política, conforme a visão da superintendente. “Foi uma construção que começou lá atrás e que contou com o apoio da base cooperativista, por meio das Organizações Estaduais, para chegar no patamar em que se encontra nesse momento. Isso nos dá a clareza de que estamos todos unidos em torno do que é melhor para o movimento”, acrescentou Tania.
Rodrigo Almeida, sócio da BMJ Consultores Associados, apresentou a palestra Criando times de excelência na representação do cooperativismo, como convidado especial do evento. Economista e consultor sênior em Relações Governamentais, Rodrigo lembrou que a atividade está em franco desenvolvimento e já conta com registro na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). “Apesar de sua regulamentação ainda estar em andamento, trata-se de uma atividade que existe e que possui grande importância para o país. Afinal, ao formatarmos políticas públicas e também estamos contribuindo para o aprimoramento das relações e normas vigentes”, declarou.
O evento contou ainda com a divulgação do Guia de Representantes do Sistema OCB, documento que visa promover boas práticas de relacionamento entre os representantes do cooperativismo e seus públicos interno e externo; e da trilha de aprendizagem Cooperativismo e Relações Governamentais, disponível na plataforma CapacitaCoop, voltada ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos para a representação institucional do cooperativismo.
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, destacou o engajamento das Organizações Estaduais com o novo ciclo do Programa de Educação Política. “Estamos sentindo uma resposta muito positiva dos nossos representantes. Abrimos este ciclo com muitas trocas de experiências entre as Organizações Estaduais e com um alinhamento muito grande entre as nossas equipes. Tenho certeza que teremos muitos bons frutos com o fortalecimento da nossa representação institucional em curto, médio e longo prazo”, declarou.
Fonte: Sistema OCB
ESG
Neste Dia Internacional do Cooperativismo, a Coasa promoveu, junto com os seus associados, clientes e colaboradores, a campanha Frutos de Afeto. Como diz o ditado “quem planta colhe” e quem plantou as mudas adquiridas através da ação está colhendo os frutos da solidariedade e do amor ao próximo. A iniciativa funcionou da seguinte forma: durante um período determinado foram comercializadas mudas de árvores frutíferas e o valor dessa venda foi transformado em donativos que, durante a semana de 26 a 30 de junho, foram entregues para entidades selecionadas pela cooperativa.
Além do benefício direto para quem recebeu as doações, a proposta incentiva a segurança alimentar entre seus associados, clientes e colaboradores que poderão se beneficiar dos frutos num futuro próximo e, ainda, contribui com o meio ambiente.
A campanha “Frutos de Afeto” atingiu a venda de 1.510 mudas e o valor da comercialização foi revertido pela Coasa em mais de duas toneladas de alimentos que foram doados às famílias atingidas pelo ciclone em Itati e Três Forquilhas, no litoral Norte, através da Coomafitt; à APAE de Casca; à Samlave (entidade que acolhe crianças e adolescentes em situação de negligência, violência ou abandono) de Lagoa Vermelha e a Cáritas de Tapejara.
Bruno, de Três Forquilhas, membro da Coomafitt, do Conselho Administrativo da Unicafes e Coordenador da Redecoop, conta que exatamente na data do ciclone, fazia cem dias que uma outra cheia havia atingido o local, deixando consequências sérias. “Gostaríamos de agradecer muito a doação e dizer que esses alimentos vão estar chegando para as famílias e que isso é fundamental para a gente reconstruir e também apoiar essas famílias nesse momento bastante difícil.”
Maira, diretora e coordenadora pedagógica da APAE de Casca, agradeceu à cooperativa pela inclusão no projeto e aos produtores rurais que adquiriram as mudas e que colaboraram para que a doação substancial chegasse à APAE. “A nossa mensagem é de gratidão. A gente se esforça, trabalha com o intuito de melhorar cada vez mais a nossa entidade e a gente só consegue graças a solidariedade e esse olhar diferenciado que as empresas, as cooperativas e as outras instituições têm para conosco”, finalizou ela.
Fotos: Divulgação/Coasa
ESG
O Sistema OCB participou dia 05 de junho de 2023 do evento promovido pelo Ministério da Agricultura para o lançamento da consulta pública relativa ao Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizadas, o Programa Carbono + Verde. “Esta é uma iniciativa muito positiva e o cooperativismo tem muito a contribuir com sua expertise, uma vez que o movimento é protagonista na busca de soluções coletivas e sustentáveis que fazem a diferença”, afirmou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ele lembrou que faz parte da natureza do cooperativismo conciliar o desenvolvimento econômico com o combate ao aquecimento global e a preservação do meio ambiente. “Somos referência mundial na produção sustentável. O agronegócio cooperativo é pautado em sustentabilidade e no desafio de alcançar uma economia neutra em carbono, com destaque para a redução das emissões de metano”, destacou.
Marco Morato, coordenador de Energia e Meio Ambiente do Sistema OCB, acrescentou que a entidade está elaborando, em conjunto com o Ministério, um acordo de cooperação com a finalidade de demostrar a descarbonização da agricultura brasileira e o quanto ela é sustentável. “Com a consulta pública, esse programa será ainda mais robusto, garantindo valor ao processo produtivo e acesso a mercados do mundo inteiro a partir das possibilidades de rastreamento e conferência das conformidades exigidas”, disse.
O Programa Carbono + Verde tem como objetivo conferir credibilidade e transparência à produção primária agropecuária de baixa emissão de carbono, a fim de criar um ambiente adequado à promoção do desenvolvimento sustentável do setor. Para isso, o Ministério da Agricultura, quer contar com a participação e validação da sociedade no seu processo de construção.
A consulta pública para a apresentação de sugestões ficará disponível por 60 dias o que, segundo a Pasta, cumpre com o requisito internacional de transparência nas ações do governo. “Com a participação social, o programa terá um engajamento e será uma política do Brasil”, afirmou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda.
Para o ministro Carlos Fávaro, o programa representa uma premiação para os produtores que já possuem boas práticas ambientais e estão em conformidade com as normas do Código Florestal. “Juros menores e, talvez, aumento de crédito podem ser recompensas do programa. Ele será um marco de divisão do sistema produtivo brasileiro e uma forma de fortalecer o setor internacionalmente, colocando o Brasil entre os países com ações que freiem efeitos da mudança climática”, ressaltou.
O programa prevê também a concessão de um selo de conformidade (Selo Carbono + Verde) para cadeias primárias de produção que, posteriormente, em 2024, serão chancelados os créditos de carbono originados no setor. Inicialmente, o programa será aplicado em 13 cadeias produtivas, mas o objetivo é atingir todas as cadeias a longo e médio prazo. “Vamos demonstrar ao mundo as boas práticas que o sistema brasileiro já faz e também reconhecer essas iniciativas”, complementou o ministro.
As 13 cadeias produtivas atendidas inicialmente são açaí, algodão, arroz, borracha, cacau, café, pecuária de corte, erva-mate, leite, milho, soja, trigo e uva. A perspectiva é que haja demanda por outros produtos, cujas cadeias já possuem iniciativas voltadas para a sustentabilidade e mitigação de carbono, como noz-pecã, amendoim e madeira.
Fonte: Sistema OCB
ESG
A Cotrijal reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio do consumo consciente e da geração de energia limpa. Desde 2019, algumas unidades utilizam energia proveniente do Mercado Livre de Energia, e em 2022, a cooperativa iniciou a ampliação do número de usinas fotovoltaicas.
A expectativa é de que ambas as medidas consigam suprir cerca de 35% do consumo de energia elétrica da cooperativa até 2024, o que representa uma economia anual de R$ 5 milhões. “A busca por fontes de energia limpa, unindo sustentabilidade e a economia financeira, já ocorre há anos na Cotrijal. Aos poucos vamos ampliando os projetos, com base em estudos e análises, com o objetivo de tornar a cooperativa autossuficiente no futuro”, indica o superintendente de operações da Cotrijal, Laides Porto Alegre.
Mercado Livre
Atualmente 53 unidades da Cotrijal, entre prédios administrativos e de varejo, usam energia limpa adquirida do Mercado Livre de Energia. Até o início de 2024, a cooperativa projeta expandir esse modelo para mais 12 unidades, totalizando 65. Nessa modalidade, o consumidor escolhe o fornecedor de energia, realizando a negociação de preço, volume e condições.
“Assim a cooperativa consegue melhores tarifas de acordo com a sua necessidade de consumo, que é sazonal. Por exemplo, nos períodos de safra temos um consumo maior. Além disso, existe a garantia de que estamos consumindo uma energia limpa e renovável”, explica o técnico em projetos elétricos da Cotrijal, Ederson André Galvagni.
E os impactos positivos dessa decisão não são percebidos apenas na hora de pagar a conta, mas também ao receber anualmente o certificado de uso de energia renovável. A declaração de 2022, por exemplo, calcula que a Cotrijal reduziu o equivalente a emissão de mais de 320 toneladas de dióxido de carbono (CO2) – um dos gases causadores do efeito estufa – entre janeiro e dezembro do mesmo ano ao usar a energia limpa oriunda do Mercado Livre. Nos quatro anos que já utiliza essa modalidade, a cooperativa deixou de emitir mais de 1.377 toneladas de CO2.
Energia solar
Além da aquisição de energia do Mercado Livre, a Cotrijal também investe na geração da própria energia limpa. Um dos projetos mais expressivos é o da nova usina fotovoltaica da cooperativa, com 35 mil m² de área, que está sendo construída ao lado do parque da Expodireto em Não-Me-Toque (RS), e deve entrar em funcionamento até 2024.
Esse investimento faz parte de um amplo projeto da Cotrijal que inclui a construção de outras quatro usinas solares localizadas nos municípios gaúchos de Ernestina, Lagoão, Não-Me-Toque (localidade de São José do Centro) e Tapejara. Além da expansão da estrutura já existente em Santo Antônio do Planalto. Ao serem finalizados, esses parques de energia solar se somam aos já existentes nas cidades de Água Santa, Colorado e Pantano Grande, totalizando nove usinas fotovoltaicas da Cotrijal.
“Em março de 2022 realizamos estudos para analisar a viabilidade e os benefícios desses novos projetos. Com base nisso, e também com a experiência que tivemos com o uso de placas solares em outras unidades da cooperativa, optamos por ampliar o número de usinas. Estamos otimistas quanto aos resultados que serão obtidos quando todas estiverem em operação” afirma o superintendente.
Além dos benefícios ambientais proporcionados pela produção de energia limpa, a implantação das usinas fotovoltaicas resultará em uma significativa economia para a cooperativa. A expectativa é de que o complexo composto pelas nove usinas tenha uma potencial de mais de 4.900 kWp, gerando em torno de 7,2 milhões de kW/h a cada ano.
A iniciativa da Cotrijal reforça a importância do engajamento de organizações em projetos de sustentabilidade e eficiência energética. A energia solar é uma fonte inesgotável e não poluente, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e mitigação das mudanças climáticas.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal
ESG
“Fizemos um programa com mais de 20 medidas para o cooperativismo e o resultado foi o aumento do crédito ofertado”. A afirmação do presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, foi proferida durante exposição no Lide Brazil Conference London, na última semana. O evento debateu os desafios econômicos e institucionais do Brasil e levantou reflexões sobre como estimular relações bilaterais.
Campos Neto falou sobre o crescimento do cooperativismo como uma das iniciativas do Banco Central para reforçar seu comprometimento social e reforçou a importância das cooperativas financeiras que atuam com foco no crédito para pequenos negócios. “Identificamos que o cooperativismo é uma forma de crédito barato e mais direcionado. Nesta demanda socioeconômica, ele atende, principalmente, o pequeno agricultor. O microcrédito gera inclusão real no Brasil”, disse. Segundo ele, nos últimos cinco anos o BC teve a maior agenda inclusiva da história com o cooperativismo, o microcrédito, a educação financeira e o Pix [pagamento instantâneo]. “E isso é só o começo”, salientou.
Em sua apresentação, o presidente fez um apanhado geral sobre a atuação do banco, especialmente no que diz respeito ao estabelecimento das taxas de juros. Ele defendeu que o Copom trabalha com base na meta de inflação e que a brasileira é compatível com a de outros países emergentes. “Uma inflação desancorada faz com que o seu custo seja muito mais alto e duradouro. Os países que abandonaram o sistema de meta registram inflação muito mais alta”.
Além de Campos Neto, expuseram também no Lide Brazil Conference London a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; a do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; o da Agricultura e Abastecimento, Carlos Fávaro; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho.
Confira a apresentação completa do presidente Roberto Campos Neto no link.
Fonte: Sistema OCB
ESG
A Cooperativa Vinícola Aurora inicia nesta terça-feira (11) seu novo Programa de Boas Práticas Agrícolas junto aos mais de 1,1 mil produtores de uva associados. Até o próximo dia 19, os viticultores participarão da fase inicial de treinamentos e rotinas de conscientização sobre direitos humanos e trabalhistas. Os encontros ocorrem em 15 microrregiões, em 11 municípios da Serra Gaúcha, alcançando todos os cooperados.
O programa pretende adequar cada vez mais as propriedades familiares ligadas à Aurora às práticas internacionais de trabalho seguro e ambientalmente responsável. Até o fim do ano, o cronograma prevê vistorias técnicas, adequação das condições e auditorias independentes nas propriedades no período que antecede a safra da uva de 2024.
Nesta primeira etapa estão sendo abordadas questões trabalhistas, indicando como os produtores devem se relacionar com os empregados para garantir que todos tenham seus direitos respeitados. Os cooperados ainda estão recebendo informações sobre o que é considerado trabalho análogo à escravidão no atual momento social e em atividades agrícolas.
Também estão sendo exemplificadas as condições de medicina e de segurança do trabalho durante a jornada da atividade. Entre as orientações estão a obrigatoriedade e a disponibilização de equipamento de proteção individual (EPI), a higiene e boa conservação dos ambientes e a disponibilização de água potável e refrigerada.
Para consolidar as informações transmitidas nos treinamentos, os participantes receberão uma cartilha com perguntas e respostas sobre os temas. Além disso, as equipes técnicas de agrônomos e de assessoria jurídica da cooperativa seguirão à disposição para esclarecimentos de dúvidas e orientações.
“Iniciamos agora essa etapa de conscientização e instrução do que trata a legislação, mas já estamos andando paralelamente com a fase dois, onde iremos às propriedades para inspecionar e propor as adequações dos ambientes aos compromissos que assumimos e relação ao trabalho e à cadeia produtiva. Nos próximos meses, antes e durante a safra, estaremos atentos para que todas as normas e procedimentos estejam sendo respeitados, garantindo um ambiente cada vez mais atrativo e saudável para todos os envolvidos neste trabalho essencial”, explica Hermínio Ficagna, diretor superintendente da Cooperativa Vinícola Aurora.
O aprimoramento do programa de Boas Práticas Agrícolas está sendo desenvolvido pelo Cabanellos Advocacia e pelo engenheiro agrônomo Felipe Bremm. Com vasta experiência no Brasil e no exterior na implementação de projetos voltados à oferta de alimentos seguros, práticas ambientais e segurança no trabalho rural, Bremm foi um dos responsáveis pela revitalização das normas e procedimentos de outros setores produtivos.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Vinícola Aurora
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