Com o intuito de gerar impacto ambiental positivo ao mesmo tempo que gera crescimento econômico e social nas comunidades, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em 25 estados e Distrito Federal, neutralizou suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em nível nacional. A neutralização das mais de 21 mil toneladas de GEE emitidas em 2020 pela instituição foi realizada por meio de apoio a cinco diferentes projetos de créditos de carbono, um em cada região do Brasil.
O Sicredi, integrante do Pacto Global do ONU, utilizou como critérios de escolha projetos que tenham impactos sociais, ambientais e econômicos positivos, auditados e certificados e que seguem padrões de qualidade reconhecidos internacionalmente, além de contribuírem para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
"É importante destacar que as escolhas por esses respectivos projetos têm como objetivo, além de ratificar o nosso compromisso com a sustentabilidade, favorecer diretamente as regiões onde estamos presentes, apoiando projetos que estão próximos às comunidades", afirma Romeo Balzan superintendente da Fundação Sicredi.
Esta é a segunda iniciativa do Sicredi em nível nacional com foco em neutralização de Gases de Efeito Estufa e visa aprimorar as práticas sustentáveis de suas 108 cooperativas de crédito, localizadas em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. No último ano, a instituição financeira cooperativa apoiou o Projeto REDD+ Jari Pará, projeto de créditos de carbono voltado a conservação florestal na Amazônia. A aferição das emissões da instituição é realizada por meio do Inventário Sistêmicos de Emissões de GEE , publicado junto ao Programa Brasileiro GHG Protocol, sendo reconhecido pela organização com o Selo Ouro, maior nível de qualificação para inventários de emissões corporativos.
Conheça os cinco projetos apoiados pelo Sicredi:
- Projeto Compostagem : o projeto acontece em várias localidades de Santa Catarina, sendo direcionado a 13 famílias de pequenos produtores rurais de suínos, e contempla créditos de carbono de compostagem de resíduos da suinocultura. A iniciativa apresenta melhorias nos processos produtivos, proporciona a diversificação de renda para os produtores locais, a proteção de recursos hídricos e do solo e novos mercados para compostos orgânicos.
- Projeto Aterro Sanitário Bandeirantes : trabalha com geração de energia elétrica renovável por meio de coleta de biogás de aterro na cidade de São Paulo, com foco na melhoria da qualidade local do ar. Minimiza riscos de contaminação de águas subterrâneas, possibilita a recuperação de terrenos degradados e geração de emprego e renda às comunidades locais.
- Projeto Agrocortex : situado no Acre e no Amazonas, é voltado para créditos de carbono de conservação florestal na Amazônia. Visa a conservação de mais de 186 mil hectares do bioma amazônico, a proteção de espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção, o manejo florestal sustentável, geração de fontes de renda alternativas para a comunidade local e incentivo a cooperativas de produtos florestais não madeireiros.
- Projeto Buenos Aires : situado no município de Buenos Aires, em Pernambuco, o projeto é destinado a substituição de lenha nativa como combustível por biomassa renovável, em uma fábrica de cerâmicas. O projeto gera investimento em educação para a comunidade local, apoio à cultura e ao lazer na comunidade e proteção do bioma Caatinga.
- Projeto Reunidas : de Cristalândia, no Tocantins, o projeto também realiza a substituição da lenha como combustível por biomassa renovável em fábrica de cerâmicas, protegendo o bioma Cerrado. Entre seus benefícios também estão a melhoria nas condições de trabalho e a inclusão social através de oportunidades para a comunidade local.
"Consideramos a busca por uma operação ecoeficiente essencial para a nossa estratégia de sustentabilidade, que visa a gestão do negócio sempre com foco no impacto positivo, seja ele ambiental, social ou econômico. Por isso, estamos sempre aprimorando a nossa Gestão de Emissões de Gases de Efeito Estufa, contribuindo com uma agenda positiva de combate às mudanças climáticas", finaliza Balzan.
Saiba mais sobre a Estratégia de Sustentabilidade do Sicredi.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi
O BNDES divulgou nesta semana, a linha Finame Baixo Carbono para aquisição de equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução da emissão de gases de efeito estufa.
A divulgação da linha faz parte de uma estratégia do BNDES para colaborar com a adoção de tecnologias que possibilitem o alcance da neutralidade de carbono nos diversos setores da economia brasileira.
São itens financiáveis, por exemplo: sistemas de geração de energia renovável, aquecedores solares, ônibus e caminhões elétricos, híbridos e movidos exclusivamente a biocombustível e demais máquinas e equipamentos ambientalmente mais eficientes. Todos os produtos devem ser novos, de fabricação nacional e credenciados no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema BNDES.
Assista ao vídeo no canal do Youtube do BNDES, e saiba tudo sobre a nova linha de financiamento: https://youtu.be/rt52e7ecidc.
INICIATIVAS COOP DE BAIXO CARBONO
No início de novembro o movimento cooperativista foi destaque no Espaço Brasil na COP26, em Glasgow, onde foram apresentados cases de cooperativas brasileiras que colaboram para o alcance da neutralidade de carbono. O cooperativismo está um passo à frente em ações e soluções nesse sentido. Para conhecer os principais cases e o manifesto em relação aos desafios apresentados COP26, acesse: www.cooperacaoambiental.coop.br.
Fonte: Sistema OCB
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acredita que o Brasil tem vocação para ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono e que, unindo esforços com outros países, é possível deter o avanço do aquecimento global. Em manifesto divulgado nesta segunda-feira (8), a entidade compartilhou a visão e o posicionamento do cooperativismo brasileiro a respeito da sustentabilidade e preservação ambiental do planeta. A posição da OCB será reforçada em um painel na COP26, na sexta-feira (12), apresentado pela gerente-geral Fabíola Nader Motta.
O documento faz parte do conteúdo do site Cooperação Ambiental, também lançado nesta segunda, que traz ainda exemplos de casos de sucesso protagonizados por cooperativas na área da sustentabilidade, além de depoimentos de cooperativistas sobre as experiências compartilhadas. Um dos objetivos é mostrar que toda cooperativa já nasce com o compromisso de cuidar da comunidade onde atua, aliando produtividade e desenvolvimento com sustentabilidade e responsabilidade social.
Carbono
O manifesto publicado pela OCB apresenta cinco princípios norteadores voltados para os debates da COP 26 e enaltece a cooperação ambiental como estratégia para deter o avanço do aquecimento global.
No documento, as cooperativas defendem a regulamentação do mercado de carbono; o combate inflexível e abrangente ao desmatamento ilegal da Amazônia e dos demais biomas brasileiros; a regulamentação de leis que estimulem a adoção de medidas de proteção e preservação do meio ambiente; a produção brasileira de alimentos para o combate à fome e à segurança alimentar no mundo; e a adoção de políticas públicas de fomento ao cooperativismo como arranjo produtivo sustentável.
Para o cooperativismo brasileiro, reduzir as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera é fundamental e uma das maneiras mais inteligentes de se fazer isso é regulamentando o mercado internacional de carbono e valorizando modelos produtivos de baixa emissão e captura de poluentes, além de viabilizar o acesso facilitado a recursos para projetos em prol da preservação, conservação e recuperação do meio ambiente.
Preservação
O desmatamento ilegal na Amazônia e em outros biomas brasileiros requer, de acordo com o manifesto, a plena e imediata aplicação da legislação ambiental e fundiária vigentes, com destaque para as normas do Código Florestal (Lei 12.651/2012), marco fundamental para a preservação ambiental do Brasil e que deve ser visto como exemplo para todas as nações.
A Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, sancionada em janeiro de 2021 é citada pela OCB como um bom exemplo de leis que estimulam a adoção de medidas de preservação e proteção ambiental. A norma institui incentivo — monetário ou não — a produtores rurais que adotem medidas efetivas de proteção e promoção da qualidade do meio ambiente. Essa remuneração depende da verificação e comprovação das ações implementadas.
A emissão de títulos verdes (green bonds) e o incentivo à produção de energia renovável também são ações defendidas pelo cooperativismo para aumentar o interesse de pessoas e instituições por projetos sustentáveis. “Consideramos de suma importância o reconhecimento global da necessidade de diversificação e da sustentabilidade da matriz energética, com a construção de políticas públicas e incentivos econômicos nacionais e internacionais de fomento ao setor”.
Políticas Públicas
Acabar com a fome, proporcionar acesso a alimentos seguros e nutritivos, além da garantia e disponibilidade de alimentos, são pilares direcionadores do cooperativismo. Para atingir esses objetivos, o manifesto da OCB defende o fomento de políticas públicas para o comércio internacional livre e um fundo global voltado para promover a fome zero, que ultrapasse as barreiras geográficas e políticas em zonas de conflito, especialmente para as populações mais vulneráveis.
Políticas públicas de fomento ao cooperativismo também são pleiteadas para fortalecer o modelo de negócios do movimento que busca proporcionar inclusão produtiva, economia de escala, geração de renda e desenvolvimento regional e local. Nesse sentido, o cooperativismo é considerado uma importante alternativa para o acesso a serviços de interesse público em diversas cidades e comunidades ao redor do mundo e precisa de incentivo para continuar a crescer.
Leia o manifesto na íntegra: https://www.cooperacaoambiental.coop.br/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
“O cooperativismo brasileiro é referência em sustentabilidade e um exemplo que deve ser reconhecido, valorizado e replicado”. Essa foi uma das afirmações de destaque feitas pela gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta, durante apresentação de painel sobre o tema Brasil Verde no estande Glasgow da COP 26 no dia 12 de novembro. Em sua fala, Fabíola ressaltou uma vez mais que o Brasil pode ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono e que, unindo esforços com outros países, é possível deter o avanço do aquecimento global.
Para mostrar a força do cooperativismo na produção sustentável, a gerente-geral utilizou como principal exemplo o caso da Cooperativa Agrícola Mista Camta, localizada em Tomé-Açu no Pará, e a história de Hajime Yamada, imigrante japonês hoje com 94 anos que chegou ao local em 1929. A história de vida de Yamada se confunde com a da cooperativa fundada em 1931 e que, desde meados da década de 1970, viu a região crescer e se desenvolver cada vez mais com a implantação do Sistema Agroflorestal de Tomé-Açú (Safta).
“O senhor Yamada aprendeu com os povos ribeirinhos, os nativos que vivem nas margens dos rios da Amazônia, que as árvores não sobrevivem sozinhas na floresta. Elas precisam uma das outras e de outros tipos de plantas e vegetais para crescerem e se fortalecerem. E esse aprendizado foi fundamental para o desenvolvimento desse sistema depois que os agricultores da região viram sua principal cultura, a pimenta do reino, ser completamente devastada por uma praga”, explicou Fabíola.
Com o Safta, atualmente, continuou ela, o açaí, o cacau, a mandioca e a pimenta do reino, entre outras culturas, convivem em harmonia, dividindo terreno umas com os outras e também com a floresta nativa. “São cinco mil hectares nos quais as plantas de uma cultura servem de adubo para o crescimento e fortalecimento das outras. O sistema agroflorestal mantém o solo úmido e fértil, respeita o clima e a biodiversidade local, não empobrece o solo e aumenta a produtividade”.
Entre os resultados alcançados pela Comta, Fabíola citou a recuperação total da área degradada com o tempo e a redução da emissão dos gases de efeito estufa em até cinco vezes quando comparada com outros sistemas da região. “A Camta transformou a região e gera impactos positivos para mais de 10 mil pessoas, além de seus 800 associados. Sua produção é exportada para vários países e, além disso, a cooperativa conta com uma agroindústria que produz polpas de frutas, geleias, sorvetes e óleos vegetais. O cacau, inclusive, recebeu o selo de produto das Olimpíadas em Tóquio 2020”.
Energia limpa
Outro exemplo de sucesso apresentado por Fabíola é o da energia limpa e renovável gerada por meio de pequenas centrais hidrelétricas, usinas fotovoltaicas e biomassa. “Já conseguimos produzir mais de 316 megawatts de energia renovável nas mais de 540 iniciativas de cooperativas distribuídas por todo o país”, destacou.
A gerente-geral também citou um projeto da unidade estadual da OCB em Minas Gerais, a Omceg, que inaugurou neste mês 30 usinas fotovoltaicas e pretende chegar a 100 em 2022 com o programa Minas Coop. “Um ponto importante a ressaltar é que parte dessa energia limpa é doada para entidades filantrópicas da região, atendendo, inclusive, um dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) propostos pela ONU. Além disso, o projeto trabalha ao mesmo tempo três pilares: o econômico, o social e o ambiental”.
Fabíola destacou ainda a importância do Código Florestal Brasileiro, reconhecido como uma das legislações mais modernas e eficazes para a preservação ambiental da atualidade, o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais como iniciativas que precisam ser reconhecidas e incentivadas não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
“Para que as metas propostas sejam atingidas é fundamental que tenhamos recursos financeiros, capacitação, equipamentos e assistência técnica. O Brasil ainda tem muito a avançar, mas não podemos deixar de reconhecer as iniciativas de sucesso já implantadas pelo governo e essas três são exemplos extremamente positivos e para os quais o cooperativismo contribui efetivamente”, concluiu.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, destacou a força do cooperativismo na busca de soluções coletivas e que trabalham a união de forças para fazer a diferença. “É o que o Brasil e outros países estão fazendo aqui na COP 26. Nosso país é uma potência capaz de transmitir tecnologias importantes e o cooperativismo é um deles. Levar esse conceito e exemplos do que o cooperativismo vem desenvolvendo para outros países, com certeza, tornará o mundo mais forte e unido”.
Para conferir a apresentação completa da OCB na COP 26, acesse o link: https://youtu.be/owVhXaBERmY?t=298.
E, para saber mais sobre os projetos de sustentabilidade das cooperativas com resultados sólidos e positivos, bem como o posicionamento do setor sobre a importância da preservação ambiental, acesse o site da OCB dedicado ao tema em www.cooperacaoambiental.coop.br.
Fonte: Sistema OCB
A OCB apresenta nesta sexta-feira (12), durante a COP 26 em Glasgow, na Escócia, o painel Cooperativismo como ferramenta para a economia de baixo carbono. A apresentação será feita dentro do tema Brasil Verde e mostrará cases, dados e histórias que comprovam que é possível aliar produtividade e desenvolvimento com responsabilidade social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica.
O painel será transmitido ao vivo às 7h (horário de Brasília) no Youtube do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O convite para a participação da OCB foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em função do importante papel que as cooperativas desempenham em prol da sustentabilidade e preservação ambiental.
Entre os cases de sucesso, um dos destaques é o da Cooperativa Agrícola Mista Camta, localizada em Tomé-Açu no Pará. Fundada em 1931 por imigrantes japoneses e colhe, atualmente, os frutos do desenvolvimento do Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta) inspirado na vivência dos povos ribeirinhos, habitantes das margens dos rios da Amazônia, que plantavam em seus quintais árvores frutíferas e florestais, imitando a Floresta.
O local reúne um mosaico de plantações e é considerado um verdadeiro laboratório agroflorestal, gerando impactos positivos para mais de 10 mil pessoas. O sistema de produção gera redução dos gases de efeito estufa em cinco vezes e é referência no desenvolvimento, inovação e disseminação da tecnologia Safta no Brasil, Bolívia e Ghana (África).
Outro exemplo de sucesso é protagonizado pela Cooperativa de São Gabriel do Oeste (Cooasgo), uma das primeiras do país a negociar créditos de carbono com parceiros internacionais, a partir do manejo sustentável de dejetos nas granjas de suínos, garantindo também o aumento da produtividade.
A iniciativa já garantiu a redução da emissão de 194,9 milhões de m3 de gás metano; a produção de 2,45 milhões de toneladas de biofertilizantes; a geração de 27,8 milhões de KW em energia elétrica sustentável; e a comercialização de R$ 3,5 milhões em créditos de carbono.
Para saber mais sobre os projetos de sustentabilidade das cooperativas com resultados sólidos e positivos, bem como o posicionamento do setor sobre a importância da preservação ambiental, acesse o site da OCB dedicado ao tema em www.cooperacaoambiental.coop.br.
Fonte: Sistema OCB
“Iniciamos as atividades no dia 17 de agosto e já estamos obtendo resultados. Ampliamos a participação de produtores rurais no quadro de associados, ampliamos o volume de captação de matéria-prima e temos realizado bons negócios. Viemos para ficar no Sul do Estado, podemos contribuir para o agronegócio da região.” A citação é do presidente da Languiru, Dirceu Bayer, na solenidade oficial de inauguração da loja Agrocenter de São Lourenço do Sul, realizada no dia 11 de novembro.
O evento integra programação da semana de aniversário da Languiru, que comemora 66 anos neste sábado, dia 13. O presidente ainda proferiu palestra à associados, parceiros e fornecedores da região. “Contamos com uma equipe qualificada, trabalhamos com grande diversidade de negócios e primamos pela agregação de valor à matéria-prima, levando ao consumidor produtos e serviços de qualidade”, frisou, falando também sobre mercados e cenários econômicos. “Se há crise, ela existe para todos. Sobrevive quem possui melhor produtividade, planejamento e estratégia.”
O vice-presidente Cesar Wilsmann referendou a intenção da Languiru em estar próxima dos seus associados. “Estamos entusiasmados e muito bem estruturados para atender a comunidade da região Sul do Estado. Temos grandes expectativas e apostamos muito nos próximos anos.”
Valor ao campo
“A instalação da Cooperativa Languiru em São Lourenço do Sul é muito importante. É um avanço e uma oportunidade de valorização dos diversificados produtos agrícolas encontrados no município. O acompanhamento técnico realizado pela Cooperativa e a venda de equipamentos e tecnologia para melhora das atividades no campo são extremamente positivos, com reflexos significativos também para a nossa economia. Dá mais segurança aos produtores rurais, que têm ao seu lado uma Cooperativa a quem entregar sua produção”, valorizou o prefeito Rudinei Härter, agradecendo pela vinda da Languiru.
Infraestrutura
A unidade é a 11ª loja Agrocenter Languiru. A área ocupada possui 4.400m², com amplo espaço de estacionamento e de manobra para caminhões. O prédio conta com 990m², dos quais 300m² de loja. Está localizado na Rua Coronel Nono Centeno, número 1184.
Oferece produtos para o campo e para a cidade, como itens de bazar, jardinagem e ferramentas, material elétrico e hidráulico, espaço pet, acessórios para ordenha, nutrição animal, forrageiras, farmácia veterinária e insumos para plantio, ferragens, fertilizantes, máquinas e implementos agrícolas, além do serviço de manutenção e pós-venda. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h30min às 18h; e aos sábados, das 08h às 12h. O local conta com 13 empregados, além de dois profissionais para assistência técnica aos associados. Mais informações pelo fone (53) 3251-3988.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Languiru
O comprometimento com o meio ambiente é um dos princípios da Cooperativa Santa Clara. Assim, entre as ações realizadas em prol da sustentabilidade investe na utilização de energia limpa e totalmente renovável. Nesta semana, a Cooperativa recebeu a certificação da Ludfor Energia Ltda.
Em 2020, foram reduzidas 1.688,342 tCO2 totalizando 14.584,026 tCO2 nos últimos 11 anos. Os dados dos cálculos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) seguem as reconhecidas metodologias internacionais para essa finalidade. Os índices referentes ao período certificado representam:
- 46.652 mudas de árvores conservadas por 20 anos;
- 16.777 veículos leves à gasolina, percorrendo 500km;
- 4.203 transportes rodoviários de 1 toneladas de carga por 500km e 718 toneladas de papel/papelão enviadas para aterro sanitário.
A entrega da certificação ocorreu no dia 26 de outubro ao diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa, Alexandre Guerra, pelo presidente da Ludfor Energia Ltda Valdir Ludwig e pela diretora Financeira Inês Ludwig. Para Guerra, “a partir da política de sustentabilidade é possível adquirir energia renovável atendendo o propósito da Cooperativa. Esta é a nossa essência que se soma a importância socioeconômica de manter mais de 2.500 famílias na produção de leite junto ao campo, além dos 2.200 colaboradores em todas as nossas operações, e assim contribuir na satisfação das pessoas de uma forma mais sustentável”.
Atualmente, Cooperativa Santa Clara utiliza energia proveniente de usinas de fontes incentivadas pelo Governo Federal seja eólica, solar, biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCH) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com o objetivo de obter uma matriz energética ambientalmente limpa e sustentável.
Fonte: Assessoria de Comunicação Santa Clara
Os agricultores têm, agora, mais um incentivo para a produção sustentável. Nesta quarta-feira (27), o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, assinou uma portaria que cria o Floresta+ Agro, iniciativa que estimula a remuneração ou a recompensa dos produtores rurais que protegem áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais. O lançamento ocorreu durante cerimônia na sede da pasta, em Brasília (DF).
A ideia é reconhecer o esforço da cadeia produtiva de bens, insumos ou serviços em manter atividades e empregos sustentáveis desde a origem do produto e, portanto, consolidar o mercado de pagamento por serviços ambientais.
Para isso, empresas ou pequenos agricultores devem comprovar a compensação por meio do aumento e da manutenção dos estoques de carbono; da regulação do clima; e da proteção e a fertilidade do solo, entre outras medidas.
Na prática, a iniciativa estimula que aquela roupa feita de algodão que é vendida na loja, por exemplo, tenha a matéria-prima oriunda de uma atividade sustentável. “Vai ser possível expandir a informação e chegar aos compradores dos produtos”, explicou o ministro.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Busato, o setor é referência mundial em sustentabilidade. “81% do algodão brasileiro possuem selo [de certificação] e estão de acordo com [os requisitos do] Código Florestal”, disse.
Busato acrescentou que o agro preserva 282,8 milhões de hectares no país. “Queremos unir esforços para mudar a imagem distorcida que o Brasil tem. Precisamos mostrar ao mundo que, em questão de preservação, nós brasileiros somos os mocinhos”, enfatizou.
A poucos dias de viajar para Glasgow, na Escócia, para participar da Cúpula do Clima, o ministro do Meio Ambiente elencou ações da agenda ambiental brasileira, como o lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde, na segunda-feira (25). “O Brasil é uma potência econômica e natural. Nunca, nenhum país, vai ter a agricultura que temos”, destacou. A iniciativa vai incentivar o uso de linhas de crédito para projetos verdes.
De acordo com a equipe técnica do Banco do Brasil, presente na cerimônia, a carteira de negócios sustentáveis do agro supera R$ 100 bilhões, e cresceu 17% no último plano safra. O banco representa 70% das contratações do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), com crescimento de 50% nos investimentos para redução do desmatamento.
ADESÃO AO FLORESTA+ AGRO
A adesão dos produtores rurais ao Floresta+ Agro poderá ser feita de forma individual, coletiva, por projetos, por microrregião e por produto. O registro deverá ser realizado na Plataforma do Floresta+ e depende da inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Fornecedores ou compradores do agronegócio poderão conectar suas iniciativas aos produtores rurais por meio de fidelização: pontuação, premiação e outras iniciativas monetárias e não monetárias. A comprovação dos resultados de conservação e os prazos para monitoramento das áreas deverão ser estabelecidos por profissional ou empresa.
COOPERATIVISMO
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Floresta+ Agro é uma excelente oportunidade para reconhecer o trabalho que já é feito, na prática, pelas cooperativas e seus produtores, com foco na sustentabilidade de seus negócios, sob o ponto de vista ambiental, e, também, relacionado à mudança da imagem do Brasil no exterior. “Nós sabemos que o agro brasileiro é um só, por isso, todos precisam fazer a sua parte, cuidando dos recursos naturais e reconhecendo o que já é feito, sempre pensando nas pessoas, no meio ambiente e, claro, no país”, avalia o líder cooperativista.
Fonte: Ascom MMA com acréscimo do Sistema OCB
O dia 05 de outubro foi diferenciado para os estudantes da Escola Estadual Giovana Margarita, da comunidade de Floresta, em Ijuí. Todos os alunos, da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental, saíram de suas salas de aula para participar de uma oficina prática voltada a conhecer um trabalho de recuperação de nascentes. A ação aconteceu na propriedade de Celso e Jane Buzetto, onde há 15 anos ocorre um trabalho de reposição florestal para proteção de uma nascente, por iniciativa da família junto com a própria escola. No entanto, nesse ano, a iniciativa passou a integrar o Projeto Água Viva, desenvolvido pela Ceriluz, com o apoio da Unijuí e JS Florestal, que ampliou a área de plantio de espécies nativas e cercou o local. O projeto da Cooperativa contempla o plantio de 8 mil mudas na região que compreende a bacia que abastece as barragens das Pequenas Centrais Hidrelétricas José Barasuol e RS-155, incluindo 600 mudas na propriedade dos Buzetto.
Uma das etapas do projeto contempla a educação ambiental e foi nesse sentido que as crianças e adolescentes compareceram à nascente protegida para compreender todo o ciclo da água e a importância da proteção das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) com vegetação nativa. A ação contou com a abertura do diretor secretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, o depoimento dos proprietários, Celso e Jane, e as apresentações técnicas da engenheira química e mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade pela Unijuí, Márcia Sostmeyer Jung, e do engenheiro florestal, Jorge Schirmer. Enquanto que Márcia explicou o papel das nascentes no processo de formação de rios e a preservação da vida, Jorge apresentou a importância das árvores nesse sistema, como facilitadoras no processo de absorção da água pelo solo.
“Nós acreditamos que a melhor forma de ensinar sobre os cuidados com as questões ambientais é vivenciar com os alunos atividades práticas, pois as falas muitas vezes são esquecidas, mas os exemplos, as vivências são levadas para a vida toda”, avalia a diretora da escola, Leila Jacoboski Denes. Nesse sentido, Romeu de Jesus acrescenta que o objetivo do projeto é formar pessoas mais conscientes. “Não estamos focados apenas na execução prática do plantio, mas queremos que essa experiência sirva de exemplo e que essas crianças e jovens que nos acompanharam hoje possam dar continuidade a esse trabalho, talvez o expandindo nas propriedades de suas famílias”.
Esse trabalho de educação terá continuidade, a partir da realização de seminários na escola e uma viagem de estudos percorrendo o curso do Rio Cipó, da sua nascente à foz no Rio Ijuí, encerrando na PCH José Barasuol, observando o uso dessa água, inclusive na geração de energia elétrica.
O projeto Água Viva atende a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa, espaço de 15 metros sob as redes. Até o momento foram plantadas 6,7 mil mudas nativas, distribuídas em sete áreas diferentes, uma delas da própria Ceriluz e outras seis cedidas por famílias residentes na região, onde também estão sendo realizadas acoleta e a análise de águas superficiais de nascentes em áreas de APPs. Além da família Buzetto, cederam espaços para plantio as famílias Busanello, Ledermann e Jacoboski.
Fonte: Assessoria de Comunicação Ceriluz
É crescente - e justificável - a busca por produtos que respeitem o equilíbrio entre ser humano, natureza e universo, com processo de elaboração o mais natural possível. Afinal, é cada vez mais consistente a relação entre esse tipo de item com os conceitos de bem-estar e qualidade de vida.
Adepta e praticante do propósito de agregar harmonia ao dia a dia, a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem apostado em bebidas biodinâmicas - criações diferenciadas que atendem ao pensamento sustentável e têm como resultado qualidade, sabor e saúde. Desde 2018, a coop disponibiliza no mercado espumantes e sucos com esse método de processo - os produtos da linha Astral, primeiros espumantes e sucos biodinâmicos no País certificados por uma auditoria (no Brasil, pela empresa IBD Certificações e pela ABD - Associação Biodinâmica) e detentores do selo Demeter, gerido pela Associação Demeter Internacional - modelo de cooperação mundial baseado em responsabilidade, transparência e autonomia regional.
Essa série rica em significados - e diferenciais - aguarda a maturação do quarto lote da produção. As garrafas de espumantes estão em fase de maturação (quando a bebida é engarrafada e aguarda naturalmente o fim do processo). Serão 2.600 unidades, numeradas, que estarão à disposição do consumidor a partir do início de 2022. Quem não quiser esperar até lá pode adquirir rótulos do terceiro lote da linha Astral de espumantes, ainda disponíveis no Complexo Enoturístico Garibaldi (Avenida Independência, 845, em Garibaldi/RS), ou em lojas online parceiras, indicadas no site da vinícola.
Há, também, garrafas de suco de uva biodinâmicos para quem deseja agregar esse alimento cheio de benefícios para o organismo na dieta. O espumante Astral Brut Champenoise é comercializado a partir de R$ 79,00 a unidade, e o suco de uva Astral a partir de R$ 14,00.
O que são os biodinâmicos
O diferencial dos biodinâmicos nasce já no material escolhido. As bebidas não vêm de sementes tratadas, mas sim de plantas medicinais, esterco (não de origem agroindustrial) e outros produtos para adubar o solo, sempre observando fatores astronômicos como as fases da lua para o manejo dos cultivos, com menor dependência de insumos externos. O resultado é um fortalecimento das plantas junto às forças da natureza e, por consequência, bebidas mais intensas e saborosas. No caso da Cooperativa Vinícola Garibaldi, a técnica é aplicada às uvas, oferecendo no mercado uma série de produtos únicos já com três anos de produção disponibilizados ao cliente.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cooperativa Vinícola Garibaldi
Crédito das fotos: Augusto Tomasi
Em alusão ao Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado do mês de julho de cada ano, a Coopermil, lançou na última sexta-feira, 02/07, a campanha de recolhimento de “óleo de cozinha usado” como parte do Programa de Sustentabilidade e Incentivo a Reciclagem de Óleo de Cozinha Usado, com o tema “Óleo Reciclado Meio Ambiente Preservado”.
A campanha desenvolvida pela Coopermil em parceria com a empresa Reco Óleo de Horizontina, busca reforçar as ações desenvolvidas pela Cooperativa na preservação do meio ambiente, e que vem desenvolvendo através de diversas atividades sociais ao longo de sua história de 66 anos.
O recolhimento do óleo entregue pelos clientes acontecerá junto a Rede de Supermercados São Luiz, onde foram instalados recipientes específicos para tanto, bastando ao cliente realizar a entrega do óleo utilizado em embalagens pet devidamente lacradas. Como forma de incentivar e valorizar a participação da comunidade, para cada litro de óleo que o cliente entregar na cooperativa, ele receberá gratuitamente uma barra de sabão ecológico artesanal produzido a partir do óleo entregue para a empresa parceira.
A Campanha “Óleo Reciclado Meio Ambiente Preservado” estará sendo realizada pela Coopermil de forma continua, comemorando o Dia Internacional do Cooperativismo, mas também buscando a conscientização da comunidade regional todos os dias.
Mais informações podem ser obtidas junto às lojas da Rede Super São Luiz ou nas unidades da Coopermil.
Fonte: Assessoria de Comunicação Coopermil
Com o propósito de sensibilizar a comunidade para a preservação do meio ambiente, promovendo a sustentabilidade do planeta, a Unimed Pelotas/RS através do programa Quem Clica Cuida plantou 50 árvores nesta sexta-feira (25/6). O plantio foi realizado na avenida República do Líbano, no entroncamento com a avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira e contou com a presença da presidente da cooperativa, Drª Rosana van der Laan e da vice-presidente, Drª Susane Passos, além do secretário de Qualidade Ambiental de Pelotas, Eduardo Schaefer.
O projeto Quem Clica Cuida procura estimular que os clientes e beneficiários da Unimed Pelotas/RS utilizem os recursos on-line que a cooperativa oferece, como Guia Médico, resultados de exames, faturamento e demonstrativos, etc. Os acessos devem ser feitos pelo hotsite www.unimedpelotas.com.br/quemclicacuida, e a cada mil cliques, a Unimed Pelotas/RS plantará uma árvore. O objetivo é que até o final de 2021 sejam plantadas 200 árvores.
De acordo com a presidente da Unimed Pelotas/RS, Drª Rosana van der Laan, esse ato mostra a responsabilidade da nossa cooperativa com o meio ambiente, cuidando e promovendo a saúde do nosso planeta. A vice-presidente, Drª Susane Passos, falou sobre a importância do projeto e destacou que com esse plantio inserimos a Unimed no contexto da sociedade, promovendo saúde, lazer e parceira no cuidado do meio ambiente.
O secretário de Qualidade Ambiental de Pelotas, Eduardo Schaefer, agradeceu a parceria da Unimed Pelotas/RS e a mobilização da cooperativa em cuidar do meio ambiente e promover a sustentabilidade em nosso município. “Isso se chama compartilhamento do meio ambiente e uma rede de sustentabilidade que envolve diversos atores: pode público, empresas parceiras e a comunidade”, diz.
Das 50 árvores, foram plantadas as seguintes espécies: 25 mudas de frutíferas, quatro mudas ipês, sete mudas de pata de vaca, sete mudas de quaresmeira e sete extremosas.
Fonte: Assessoria de Comunicação Unimed Pelotas
Muito mais do que uma renda extra para as mulheres cooperadas. É com esse norte que a Vinícola Aurora lançou o projeto Mulheres Aurora Empreendedoras (MAE), com o objetivo de reunir associadas, esposas e filhas de viticultores associados para encontros sobre empreendedorismo feminino e cooperativismo. O primeiro grupo é formado por 25 mulheres, e inclui tanto empreendedoras que já comercializavam seus produtos e que desejam ampliar os canais de vendas, como jovens que querem começar a empreender.
A assessora de Programas Sociais da cooperativa, Jacqueline Aubel, explica que o MAE foi apresentado justamente em maio, o mês das mães, para ajudar as mulheres a se inserirem ainda mais no universo da Aurora. Ela conta que a ideia surgiu a partir da necessidade de aumentar a venda online dos produtos que já são comercializados no espaço da Associação dos Artesãos da Aurora, junto à unidade Matriz, em Bento Gonçalves (RS).
“Percebemos que essa iniciativa deveria ir além do treinamento sobre o uso de ferramentas de vendas pela internet e, com o suporte da direção e do próprio Conselho de Administração, resolvemos aprofundar o programa. O foco principal é fomentar os princípios do cooperativismo, que são educação, formação, informação e o interesse pela comunidade”, diz.
Esse respaldo da direção da Cooperativa é reforçado pelo presidente do Conselho de Administração, Renê Tonello. O dirigente afirma que o MAE deverá fortalecer ainda mais a participação das mulheres na Cooperativa, ampliando a renda das famílias, melhorando a qualidade de vida e estimulando a continuidade do trabalho no meio rural. Tonello acrescenta que o MAE também atende ao preceito de aproximar ainda mais a Cooperativa ao quadro social
“As mulheres têm um papel fundamental que vai além da produção da matéria-prima da nossa Cooperativa. O cooperativismo tem justamente esse caráter de estímulo à diversificação da produção, de um retorno justo para as famílias de cooperados. A nossa história de 90 anos sempre foi calcada nesses princípios e isso só reforça o nosso DNA cooperativista”, destaca Tonello, que assim como todos os integrantes do Conselho, também é viticultor e cooperado desde a década de 1970.
Encontros virtuais
Jacqueline Aubel informa que todos os encontros do MAE serão realizados de forma virtual devido às restrições da pandemia do coronavírus. Ela antecipa que o programa gratuito abrange três encontros sobre vendas e estratégias de comercialização online, e que devem ocorrer, ao todo, seis encontros, nos meses de junho e julho.
A assessora de Programas Sociais conta ainda que a primeira turma comprova a diversidade mencionada pelo presidente Renê Tonello. O grupo será composto por empreendedoras que trabalham desde a confecção de máscaras, toalhas com pinturas de elementos da fruticultura, restauração de imagens católicas, arranjos de flores, sabonete de vinho, joias, até a produção de geleias, massas, capeletti, pães, entre outros produtos.
“A pandemia nos trouxe de uma forma muito latente a necessidade de estímulo aos produtos locais, de fortalecimento dos empreendimentos da nossa cidade, das comunidades em que a cooperativa está inserida. O que fizemos foi associar essa tendência ao estímulo ao empreendedorismo feminino e ao cooperativismo”, resume.
O gerente de Atendimento ao Cooperado da Vinícola Aurora, Gaspar Rotava, acrescenta que o MAE é uma forma de aumentar a divulgação do trabalho das integrantes da Associação dos Artesãos da Aurora.
“São mais de 60 associadas que vendem seus produtos na loja e queremos que mais pessoas conheçam o trabalho destas cooperadas. Esse fomento à economia local, de fazer com que o dinheiro circule na nossa cidade e na nossa região também são fatores importantes deste projeto”, resume.
No lançamento, que ocorreu no dia 19 de maio, além de profissionais da Cooperativa, a atividade teve como convidada a analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Barbosa Ávila. Ela abordou os diferentes papéis das mulheres associadas, mães e empreendedoras. Ubiracy é criadora do movimento “Mulheres que cooperam”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Vinícola Aurora
A Cooperativa Languiru segue com o agendamento para retirada da Conta Movimento. O benefício é destinado aos associados que realizaram operações de compra ou venda na matrícula durante o exercício de 2020 (os valores recebidos variam conforme essa movimentação em cada matrícula). Serão distribuídos R$ 3,027 milhões, conforme deliberado pelo quadro social na Assembleia Geral Ordinária, quando foi anunciada a distribuição de sobras total de R$ 10,9 milhões (o saldo de R$ 7,876 milhões foi destinado pelos associados à Reserva Legal).
É obrigatória a presença do titular da matrícula, tendo em vista também a entrega do novo Cartão de Identificação. Por meio desse, o associado poderá realizar compras com o valor da Conta Movimento ao longo do ano, não sendo mais necessário o recibo em papel utilizado em anos anteriores. A cooperativa orienta que associados com 60 anos ou mais, assim como demais pessoas que integram o chamado “grupo de risco” diante da situação de pandemia da Covid-19, posterguem a retirada do seu Cartão de Identificação e Conta Movimento.
Locais de atendimento
A Languiru disponibiliza 11 locais de atendimento ao quadro social. O associado pode optar pelo Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico; Supermercados Languiru (Bairro Alesgut, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Estrela, Poço das Antas e Shopping Lajeado); e lojas Agrocenter Languiru (Bairro Languiru, Arroio do Meio, Shopping Lajeado e Venâncio Aires).
Contatos
O agendamento deve ser realizado previamente no Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico. O procedimento é necessário para atender aos beneficiários com organização e preservando a saúde de todos. Para esse agendamento e mais informações, os associados podem contatar a Cooperativa pelo WhatsApp (51) 99678-4176 ou pelos fones (51) 3762-5647 e 0800-645-3062.
Cooperativa facilita a vida do associado
A avicultora e produtora de suínos Márcia Lagemann investiu o valor da Conta Movimento em compras no supermercado. “É um gesto louvável e uma contrapartida pela fidelidade dos associados”, define. A associada também já retirou o novo Cartão de Identificação. “É mais uma atitude da Languiru que facilita a vida dos associados”, enaltece.
Cartão oferece praticidade e segurança
O produtor de leite e suinocultor Ademir Rutz retirou a sua Conta Movimento e destinou o valor para compras no Supermercado Languiru do Bairro Languiru. “Quase já deu para fazer dois ranchos”, brinca. O Cartão de Identificação do Associado foi usado pela primeira vez na companhia da esposa, Liane. “É uma grande novidade que oferece praticidade e mais segurança nas compras dos associados”, ressalta.
Novo cartão
O Cartão de Identificação do Associado é a chave para movimentação de créditos do quadro social em compras nas unidades da Languiru. O novo modelo sintético é codificado, de maior durabilidade, de identificação rápida do cooperado no atendimento, garante segurança com venda exclusiva ao portador e atualização automática do crédito disponível, além da possibilidade de inclusão de novos créditos no cartão. A tecnologia do sistema para codificação e leitura do cartão foi desenvolvida por equipe própria de TI da Cooperativa, com o apoio de fornecedores especializados.
Fonte: Assessoria de Comunicação Languiru
No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, que neste ano teve como tema central a Restauração dos Ecossistemas. Considerando essa data, a Ceriluz realizou na véspera, dia 04, um ato simbólico para comemorar a aprovação do seu projeto de Reposição Florestal, pelo Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS. O ato aconteceu em uma propriedade de cinco hectares adquirida pela Cooperativa, na comunidade de Chorão, em Ijuí, onde está sendo feito o plantio de árvores nativas nas áreas degradadas. A iniciativa contou com a participação de representantes das entidades envolvidas: da Ceriluz, Romeu de Jesus, diretor-secretário, Bráulio Schussler, engenheiro eletricista, e Roger Dallepiane, técnico ambiental; da Unijuí, Márcia Sostmeyer Jung, mestranda, e da JS Florestal, Jorge Schirmer, engenheiro florestal. Também participou da atividade o responsável pelo plantio, Vilmar Batista.
O projeto contempla o plantio de oito mil mudas nativas e atende a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa, espaço de 15 metros sob as redes. “A vegetação pode gerar conflito com as redes de distribuição e visando manter a qualidade da energia a Ceriluz necessita fazer a limpeza periódica das faixas de domínio dessas redes. Atendendo a legislação a Cooperativa desenvolveu esse projeto de reposição florestal para fazer a compensação da vegetação retirada”, explica o engenheiro eletricista, Bráulio Schussler.
Além do plantio das mudas nativaso projeto inclui acoleta e análise de águas superficiais de nascentes em propriedades rurais de associados da Ceriluz e sua proteção. “Esse projeto é amplo e tem o objetivo de reflorestar nascentes e proteger cursos d’água afluentes do rio Ijuí, para que eles tenham uma vasão normal e com cada vez mais qualidade”, afirma o diretor Romeu de Jesus. O trabalho de avaliação da qualidade da água é coordenado pela engenheira química, Márcia Sostmeyer Jung, mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade pela Unijuí. A coleta é feita em cinco propriedades de associados da Ceriluz, que serão contemplados com o plantio de mudas nas Áreas de Preservação Permanentes das nascentes observadas.
Todo o trabalho se concentra nos municípios de Ijuí e Bozano, na microrregião de atuação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s) José Barasuol e RS-155, que exploram o potencial hidrelétrico do Rio Ijuí.
Fonte: Assessoria de Comunicação Ceriluz
Os 11 aprendizes cooperativos que participam do projeto Semeadores da Inclusão, uma iniciativa desenvolvida pela Coagrisol em parceria com a CooperConcórdia, realizaram a entrega de tampinhas plásticas ao Hospital de Caridade Frei Clemente (HCFC), de Soledade. Na terça-feira, 1/6, as integrantes do Grupo de Humanização da casa de saúde estiveram no auditório para, simbolicamente, receber o que foi arrecadado pelos alunos.
Ao todo, 16,5 mil tampinhas foram entregues, em um trabalho que teve início em 2020. “Em razão da pandemia, suspendemos as atividades, porém eles continuaram guardando em suas casas. Na segunda-feira (31), quando retomamos as aulas, fizemos a contagem e nos surpreendeu a quantidade. O interessante é que eles mantiveram o foco, mesmo sem nos encontrarmos presencialmente”, assinala Cândida Grotto, responsável pelo projeto.
O que foi arrecadado será comercializado e o valor revertido em ações realizadas pelo próprio Grupo de Humanização, que é composto por colaboradores do hospital. “Nós realizamos atividades externas com os funcionários, como também ações sociais com a comunidade. Agradecemos imensamente esta doação, que para nós se mostra como um grande gesto de carinho com nossa casa de saúde”, afirma Ana Flávia Marafon, assessora de comunicação do HCFC.
Cândida pontua que o projeto das tampinhas atingiu o propósito. “Trabalhamos com os aprendizes a cooperação, a integração com a comunidade, que são uns dos principais pilares do cooperativismo. Da mesma forma, abordamos a união, já que no momento em que fomos contar as tampinhas, nos dividimos em grupos, o que ressaltou a importância do trabalho em conjunto. Com certeza tivemos nosso objetivo alcançado”, finaliza.
Semeadores da Inclusão
O projeto, que é desenvolvido pela primeira vez Coagrisol, tem parceria CooperConcórdia, e reúne jovens portadores de necessidades especiais. Semanalmente, os aprendizes cooperativos participam de aulas teóricas, quando são trabalhados diferentes assuntos. Posteriormente, todos irão para as atividades práticas, que serão desenvolvidas nas unidades da cooperativa.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Coagrisol
Na última sexta-feira, 21, a Sicredi Nordeste RS passou por mais uma mudança em seu nome para reforçar sua ligação com as cidades da sua área de atuação. Agora, passa a se chamar Sicredi Caminho das Águas, em referência ao fato de todas suas 33 cidades serem banhadas por rios, lagos ou mar. A mudança do nome já pode ser notada nas agências, documentos e nas redes sociais.
Ao longo da história ocorreram muitas histórias e transformações das mais variadas formas. Nada é permanente em um mundo onde a transformação é um elemento constante. Uma característica em comum sempre ligou às cidades que fazem parte da Sicredi Nordeste RS. Cada uma delas é banhada por águas, sejam elas de um rio, lago ou mesmo do mar. Das águas provem a vida. Pelas águas provém os mais diversos negócios que fortalecem a economia de suas comunidades: a fertilidade, transformação, purificação, força e limpeza. “A nossa região não é apenas a encosta superior nordeste, nós tínhamos outras identidades geográficas aqui na região que não estavam contempladas. Nós entendemos que o cooperativismo é um movimento de inclusão. [...] Assim como a água, que tem seu nascedouro, nasce pura, límpida e vai trazer renovação, a nossa empresa pode ser isso também” comenta Álvaro Link, diretor executivo da Sicredi Caminho as Águas.
Para explicar esse processo de mudança e as motivações, a coop preparou um minidocumentário. Para conferir, acesse: https://youtu.be/OteXJ2_-Q64
Fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi Nordeste RS
Com investimento de R$ 250 milhões, a Unimed Vale dos Sinos está inaugurando um novo hospital, em Novo Hamburgo, em valor que inclui também outros recursos na revitalização de todo o complexo.
Idealizado há dez anos e cuja obra avançou após muitos entraves judiciais e burocráticos, de acordo com o presidente da Unimed Vale do Sinos, Luis Carlos Melo, a nova unidade está prestes a se tornar uma referência em diferentes áreas da medicina nacional, assim como em tecnologias adotadas e em sustentabilidade.
"Começamos este projeto em 2011, e as obras em 2019, devido a muitos entraves, como é uma constante a quem quer empreender neste País. Agora, é um sonho realizado", destacou Melo, comemorando a inauguração após tanto tempo.
A nova unidade tem 40 mil metros quadrados e um edifício garagem com capacidade para 500 veículos, ambos interligados por passarelas áreas suspensas ao hospital São Rafael, já administrado pela Cooperativa médica no local. O novo empreendimento da Unimed Vale do Sinos, além de ampliar significativamente a capacidade de atendimento na região como um todo, também empregará cerca de 500 profissionais que se somam aos 1,8 mil já atuantes.
Na segunda-feira (24/5), o complexo começa a receber pacientes internados hoje na unidade localizada no centro de Novo Hamburgo, em um trabalho que deve ser concluído até dia 31 de maio. A área de tecnologia implantada no hospital é aparentemente simples, mas permitirá uma operação mais ágil do trabalho médico e dos próprios pacientes, por meio de chips inseridos na roupa. O hospital tem um sistema de localização individual em que os pacientes poderão circular melhor pelas unidades sabendo onde estão e para onde devem ir, assim como as equipes e profissionais de saúde.
Conheça o novo completo hospitalar
- O novo hospital tem 40 mil metros quadrados. O atendimento à população em geral será iniciado a partir do dia 31 de maio.
- A obra, que começou a ser construída em março de 2019, agora conta com serviços diferenciados na área médica. O novo hospital conta com sete salas cirúrgicas e 204 leitos, sendo 120 de internação, 25 de hospital-dia, 19 de internação obstétrica/materna, 20 UTI adulto e 20 UTI neonatal.
- A Cooperativa irá gerar 500 novas vagas diretas de emprego. Até o momento, já foram preenchidas mais de 150 vagas para funções como técnico de enfermagem, enfermeiro, maqueiro, técnico em radiologia, auxiliar de hospedagem, auxiliar de farmácia, assistente de farmácia, atendente de nutrição, cozinheiro, nutricionista e vagas administrativas.
- O Complexo contará com três prédios: o novo hospital, o hospital atual onde se iniciará um amplo retrofit (processo de melhoria de instalações antigas que busca atualizar o espaço, corrigir problemas e torná-lo mais seguro e confortável para os usuários) e o edifício garagem.
- Para ligar as duas unidades, além do estacionamento, foi construída uma passarela, içada sob a Rua Normélio Stabel com o objetivo de oferecer dois fluxos: um hospitalar, exclusivo para funcionários, pacientes já internados e abastecimento geral do complexo; e outro para o público em geral com livre acesso.
Fonte: Jornal do Comércio
Crédito da foto: Unimed Vale do Sinos/Divulgação
Uma verdadeira revolução na locomoção por automóveis está a caminho e os países devem se preparar para um novo tipo de demanda. Um relatório divulgado recentemente pela Rystad Energy prevê que a participação de veículos elétricos nas vendas globais de automóveis novos pode disparar ao longo da próxima década. Hoje, segundo a consultoria, esse tipo de carro responde por uma parcela de 4,6%, mas pode ultrapassar os 50% a partir do ano de 2033. O número é um alerta aos governos e planejadores do segmento de energia, que desde já precisam preparar seus parques de geração e redes de distribuição de energia para a demanda que está por vir. Em 2021, a Rystad Energy espera que os veículos elétricos representem cerca de 6,2% das vendas globais de automóveis de passageiros, com a participação subindo para 7,7% no ano seguinte.
Com o seu primeiro carro 100% elétrico adquirido em novembro passado e com o primeiro ponto de abastecimento da região inaugurado em fevereiro deste ano, integrando o seu 65º aniversário, a Certel norteia suas ações para a evolução da sustentabilidade. “A Cooperativa projeta ampliar futuramente sua frota, inclusive com caminhões elétricos. Paralelamente, investe consideravelmente em redes de transmissão, subestações, equipamentos e em capital humano para atender a demanda dos próximos anos”, assinala o diretor de operação e manutenção, Daniel Luis Sechi.
“Precisamos estar muito conectados com as tendências do futuro, para que nossos atendimentos sejam cada vez mais eficientes e que o meio ambiente seja preservado para as próximas gerações. O nosso ponto de abastecimento elétrico foi instalado para também beneficiar os moradores da região que possuam carros elétricos, e que não terão nenhum custo para abastecer conosco. É uma postura inovadora e pioneira da Certel que vem de encontro ao compromisso que temos com o nosso quadro social”, complementa o presidente, Erineo José Hennemann.
Carregamento do carro elétrico no posto de abastecimento da Certel
Energia e inovação caminhando lado a lado. É assim que podemos definir o Posto de Abastecimento para Carro Elétrico da Certel. Sendo também o primeiro da região, a estação foi inaugurada no dia 19 de fevereiro, data que marcou o 65º aniversário da cooperativa. Mas, se você tem curiosidade de como funciona um posto de abastecimento, contamos em detalhes os devidos processos de carregamento.
Com a geração de energia através de placas solares, que mantêm uma potência instalada de 10 quilowatts, o carro elétrico pode ser carregado em até 8h e também possibilita a recarga de dois veículos por vez.
O engenheiro eletricista da Certel, Felipe Drebes, explica sobre a energia gerada através das placas solares. “Um fator interessante que podemos destacar é sobre a energia que geramos no posto, mas que não é consumida pelo veículo. Essa sobra que não foi utilizada é injetada diretamente no sistema da Certel e fica de crédito para consumir em outros horários de carregamento do veículo”, pondera.
Caso esteja se perguntando “como faço para abastecer meu carro elétrico na Certel?”, os profissionais da Certel estão devidamente preparados para auxiliar. Pode parecer um processo simples, conectando somente o cabo na fonte de energia, mas Drebes explica que tudo depende do modelo e adaptadores necessários. “Se caso decidir realizar o carregamento conosco, é muito importante se atentar ao sistema de adaptação. Ele deve ter o mesmo padrão que o do posto de abastecimento. Aqui na Certel, utilizamos a tomada tipo dois” destaca.
Chegando à sede administrativa da cooperativa, o ideal é se dirigir até a recepção e conversar com a área técnica da Certel. Assim, você conhece um pouco mais do sistema elétrico e verifica se será possível realizar a recarga, ou caso necessário, a inclusão de um adaptador. “Estamos sempre abertos para esclarecer qualquer dúvida, tanto para o carro elétrico, quanto ao posto de abastecimento”, finaliza o engenheiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel
Crédito da foto: Gabriela Santos/Divulgação
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) divulgou nessa segunda-feira, 17 de maio, a primeira estimativa dos custos de produção para a soja e o milho previstos para a safra 2021/2022. A indicação do estudo, conduzido pelo diretor técnico da entidade, Tarcísio Minetto, é que as duas culturas terão uma alta acima de 25% nos desembolsos para o próximo período.
Com isso, o desembolso do milho se elevou 27,36% em relação à safra 2020/2021. O custo operacional por hectare ficou em R$ 4.549,94, aumento de R$ 977,49 por hectare. Já o custo total de produção é de R$ 6.625,43. Em termos de comparação com a safra anterior, o valor é superior em R$ 1.590,85 por hectare. Mesmo assim, neste mês de maio de 2021, a relação de troca está mais favorável se comparado às últimas dez safras, desde a temporada 2011/2012, justificado pelos bons preços neste ano. Para cobrir os custos, conforme aponta o levantamento da FecoAgro/RS, o produtor precisará colher 51,70 sacas de milho ao preço atual de R$ 88,00 a saca para o desembolso e vai precisar colher 75,29 sacas para cobrir o custo total.
No caso da soja, os cálculos da FecoAgro/RS apontam um desembolso de R$ 3.098,25 por hectare, aumento de 29,98% comparado com safra passada e superior em R$ 714,70 por hectare. O custo total ficou em R$ 4.800,76 por hectare, elevação de 31,78% se comparado com o valor de R$ 3.643,02 da temporada passada. Para que o produtor gaúcho consiga cobrir o seu desembolso será necessário vender a um preço médio de R$ 51,64 a saca e para cobrir o custo total terá que vender a um preço médio de R$ 80,01 a saca. O sojicultor vai precisar colher 18,78 sacas de soja para cobrir o desembolso e de 29,10 sacas por hectare para cobrir o custo total. Ainda assim, é a relação de troca mais favorável das últimas nove safras, desde a safra 2012/2013.
Segundo o levantamento da FecoAgro/RS, a valorização do dólar frente ao real e a elevação dos preços dos principais produtos agrícolas em relação à ciclos anteriores impulsionaram a alta dos custos dos fertilizantes de demais insumos como defensivos, o que eleva o desembolso para próxima safra. Outro fator destacado na estimativa é o aumento dos combustíveis e nos preços das máquinas e equipamentos, que também apresentaram altas expressivas impactando na elevação nos custos das lavouras.
De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, é importante ressaltar que, mantendo-se os atuais preços pagos e os custos projetados, o produtor terá uma rentabilidade melhor na cultura do milho do que na soja, o que é importante para a cadeia de produção animal e a economia do Rio Grande do Sul.
O levantamento da FecoAgro/RS salienta que, embora o produtor esteja mais capitalizado neste ano, é preciso ter cautela, pelo fato de ocorrer momentos cíclicos de bons preços, pois o mercado é volátil e o produtor enfrenta riscos. O estudo ainda conclui que é importante que o produtor se proteja com seguro agrícola e trave seus custos sempre buscando a sustentabilidade na produção.
Fonte: Assessoria de Imprensa da FecoAgro/RS
Foto: Paulo Pires/Divulgação