As cooperativas devem ser os agentes de inclusão dos produtores rurais gaúchos no mercado de créditos de carbono, um segmento com potencial de geração de US$ 100 bilhões ao ano, sendo US$ 75 bilhões em atividades ligadas ao uso da terra. Com regulamentação ainda em curso no Brasil, a comercialização dos créditos de carbono é uma fonte promissora de renda, ainda praticamente inexplorada pelo agronegócio. “O Brasil tem um potencial incrível e, particularmente, as cooperativas têm como ajudar os produtores a acelerarem a transição para uma agricultura de baixo carbono por meio da assistência técnica”, citou o CEO da My Carbon, Eduardo Bastos, nessa quinta-feira (15/9), durante o segundo dia da 2ª Jornada RTC, em Gramado (RS). O executivo está envolvido em projetos pioneiros de produção de carbono neutro da companhia, que integra o grupo Minerva Foods. Ele indica que o Brasil tem potencial para ser o maior trading de carbono do planeta e é preciso ajudar os setores que trabalham com o uso da terra a fazer a transição. “O mercado de carbono já deu certo e está rodando, só a gente é que não está lá”, frisou.
Segundo o presidente da CCGL, Caio Vianna, é preciso intensificar a produção vegetal em busca tanto da sustentabilidade ambiental quanto de soluções econômicas para o campo. E as cooperativas, disse ele, são o caminho para alcançar esse propósito por meio de empresas de gestão aberta e democrática. “As plantas são máquinas naturais para captar o CO2, e projetos como a RTC são a reposta para acessar esses mercados. Nós somos os responsáveis pelas transformações e seremos os responsáveis por fazer a coisa acontecer”. A RTC desenvolve o projeto Operação 365 lastreado exatamente em uma produção sustentável baseada na cobertura do solo durante todos os dias do ano.
A venda de créditos de carbono no Brasil ocorre apenas no chamado mercado voluntário, uma vez que não há regulamentação formalizada. A expectativa é que ela chegue entre 3 e 5 anos. Atualmente, o País dispõe apenas de decreto, publicado em maio deste ano, que traz linhas gerais e parâmetros. O processo consiste em compensar as emissões de gases do efeito estufa (metano, óxido nitroso e gás carbônico) do processo produtivo ou monetizar seus excedentes comercializando-os a outros setores da economia. “O Brasil precisa acelerar esse processo. É uma agenda incrível a destravar”, afirma o CEO da My Carbon, Eduardo Bastos. Uma das ideias propostas por ele foi valer-se do atributo de gerador de créditos como atrativos para negociações com países importadores de grãos como a China, onde esse mercado está mais avançado.
Bastos ainda citou que a questão ambiental deixou há tempo de ser uma preocupação de alguns nichos da sociedade. Em 2021, citou ele, lideranças do capitalismo mundial reuniram-se no Fórum Econômico Mundial e indicaram que quatro de cinco das suas principais preocupações da atualidade estão ligadas à temática ambiental: risco de questões de clima extremo, falha no combate às mudanças climáticas, destruição ambiental e perda de biodiversidade.
“Desenvolvimento não se sustenta sem a questão ambiental. Contem as boas histórias que vocês têm porque, se não contarem, alguém vai contar ela por vocês. E deve contar errado”, recomendou o painelista incitando a plateia a falar mais sobre as boas práticas de suas propriedades.
Fonte: Jardine Agência de Comunicação
Crédito da foto: Carolina Jardine
Abrir as portas do mercado de trabalho para jovens em um dos segmentos que mais crescem no Brasil: o cooperativismo. Essa é a proposta do Programa Aprendiz Cooperativo, desenvolvido pelo Sescoop/RS. E para organizar o fluxo de trabalho e projetar o orçamento de 2023, as cooperativas têm o prazo até 23 de setembro para preencherem o formulário com o planejamento para o ano que vem. O objetivo é mapear as necessidades das cooperativas para 2023 e quantificar o número de aprendizes cooperativos que serão demandados no próximo ano, por trimestre.
O Programa Aprendiz Cooperativo beneficiou em 2021 um total de 2.141 jovens no Rio Grande do Sul. E para que cada vez mais estudantes possam aprender uma profissão e entrar em contato com a cultura cooperativista, a sua coop é protagonista nesse projeto. Acesse aqui nosso formulário, preencha os dados e garanta as vagas solicitadas para 2023.
Sobre o Programa Aprendiz Cooperativo
O Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS abre as portas do mercado de trabalho para estudantes entre 14 anos (completos) e 24 anos (incompletos no momento do encerramento do curso). Trabalhando em uma cooperativa, os jovens aprendem uma profissão e também entram em contato com a cultura cooperativista, pautada em valores como igualdade, solidariedade, honestidade e transparência. Além da formação técnico-profissional, o programa contribui para a inclusão social e o desenvolvimento das comunidades.
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A Unicred RS está presente na 45ª edição da Expointer. Durante este período, recebe suas cooperativas, parceiros, cooperados e visitantes da feira de agronegócios na nova Casa Unicred, espaço preparado para proporcionar momentos de troca sobre o cooperativismo e também oportunidades especiais de negócios para quem fizer uma visita. A Casa Unicred encontra-se na Quadra 32, em frente ao Pavilhão Internacional.
Com o tema “O agro do amanhã é hoje”, a instituição cooperativa oferece produtos, serviços e condições exclusivas ao longo de toda a feira, voltados à sustentabilidade e energias renováveis, como crédito e financiamento para veículos híbridos e elétricos, placas solares e outros novos equipamentos e tecnologias de ponta do agronegócio – considerando o público desta que é considerada a maior feira agropecuária da América Latina.
A inauguração da nova Casa Unicred aconteceu na tarde da quarta-feira, dia 31/08 e teve a participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e do gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema, Tarcisio Minetto.
A nova casa serve como espaço para encontros das singulares do Sistema Unicred e reuniões de representantes de diversas instituições, além de cooperados e do público geral do evento que desejarem conhecer o espaço. Para Paulo Abreu Barcellos, presidente do Conselho Administrativo da Unicred Central RS, a feira oferece uma vitrine única para a cooperativa: “É muito gratificante participar com a Casa Unicred na Expointer, ainda mais após os anos sem este encontro presencial. A feira proporciona às nossas cooperativas a realização de encontros e eventos, momentos de troca sobre o cooperativismo e, principalmente, nos aproximar e estreitar o relacionamento com nossos cooperados e o público vinculado ao agronegócio que nos visita”, destaca.
Fonte: Assessoria de Comunicação Unicred
A Casa do Cooperativismo na Expointer recebeu, no dia 31/08, o Seminário Sobre Aquisições de Alimentos da Agricultura Familiar pelos Órgãos Federais no RS, promovido pela Emater/RS, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Superintendência Regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o apoio da Ocergs e da Associação da Rede de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Redecoop) e participação de entidades ligadas ao cooperativismo no Rio Grande do Sul.
O evento teve como objetivo discutir o marco legal da modalidade Compra Institucional do Programa Alimenta Brasil e os desafios e oportunidades nas aquisições de alimentos da agricultura familiar por órgãos federais. O evento foi idealizado para promover uma aproximação entre as instituições e entidades com vistas a fomentar a comercialização junto às Forças Armadas e demais órgãos, buscando um fornecimento de alimentos de melhor qualidade para os seus públicos e proporcionando o desenvolvimento da agricultura familiar regional e de suas organizações. Participaram o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, e o coordenador do ramo Agropecuário do Sistema OCB, João Prieto.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, em sua fala de abertura do evento, destacou o avanço da Agricultura Familiar nos últimos anos e a importância do cooperativismo nas relações de mercado, bem como das cooperativas que através da união fazem o alimento chegar com qualidade no consumidor final. "Cerca de 70% dos produtores rurais de cooperativas são da agricultura familiar. Discussões como essa são importantes para pensarmos conjunta e sistematicamente o desenvolvimento do cooperativismo com tecnologia, assistência técnica e inovação e tornar o cooperativismo cada vez mais competitivo no mercado", reiterou.
Sobre o Programa
O Programa Alimenta Brasil, criado pelo Medida Provisória 1.061, de 9 de agosto de 2021, convertida na Lei 14.284, de 29 de dezembro de 2021, possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Atendidos pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino também são contemplados.
O Alimenta Brasil promove ainda o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização; valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentiva hábitos alimentares saudáveis e estimula o cooperativismo e o associativismo.
O Alimenta Brasil é uma das ações do governo federal voltadas para a Inclusão Produtiva Rural das famílias mais pobres.
Muita alegria e diversão, comida e bebida farta e de qualidade, momentos de reencontro de famílias e amigos. Essa foi a 4ª Teutofrangofest, evento que reuniu, de 19 a 21 de agosto, mais de 3,8 mil pessoas na Associação dos Funcionários da Languiru. Considerado o principal evento gastronômico de Teutônia, valoriza a cadeia produtiva da avicultura. Foram mais de 35 opções de comidas e bebidas, além de atrações musicais.
A 4ª Teutofrangofest foi uma realização da CIC Teutônia, em parceria com a Cooperativa Languiru e apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio de Languiru e outras cooperativas como Sicredi Ouro Branco, Certel, Santa Clara, Aurora e Unimed VTRP.
Sucesso
A comissão organizadora considera que o evento foi coroado de sucesso. O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, idealizador do evento, se disse feliz com a repercussão. “A presença do governador Ranolfo Vieira Júnior atesta o reconhecimento estadual ao evento e à importância da avicultura para a economia do Rio Grande do Sul. Se o Vale do Taquari busca o selo de ‘Vale dos Alimentos’, com certeza a Teutofrangofest dá sua importante contribuição para isso, além de divulgar a força do cooperativismo, do agronegócio e outras riquezas regionais.”
Recomeço
Entre outras autoridades, o governador Ranolfo Vieira Júnior participou da solenidade de abertura da 4ª Teutofrangofest e referendou a força do agronegócio ao fazer uso da palavra. “A diversidade de produtos oriundos do trabalho no campo gera empregos e renda. O agronegócio representa cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de aves do Brasil.”
Ele também parabenizou a organização do evento. “Vivemos momento de saída da pandemia, então um evento dessa natureza tem também o significado de recomeço, de retomada e até mesmo de resiliência”, disse, acompanhado da Primeira-Dama do Estado, Sônia Vieira.
Além-fronteiras
Os discursos na abertura do evento qualificaram a proporção que a Teutofrangofest passa a ter. O presidente da CIC Teutônia, Airton Roque Kist, valorizou sua consolidação. “É uma programação que toma proporções com status de grande evento, elevando a cadeia produtiva da avicultura”, disse, agradecendo o apoio dos patrocinadores desde a primeira edição.
Próximo evento
Reunião da comissão organizadora deve ocorrer nos próximos dias para tratar dos pontos positivos e oportunidades de melhoria para a próxima edição, programada para 2023, com a possibilidade de nova denominação e ações que permitam a participação de maior quantidade de público. “Almejamos a inclusão do evento no calendário oficial do Estado e, por isso, a Teutofrangofest passaria a se chamar de Frangofest, com o selo de evento oficial da cadeia produtiva da avicultura no Rio Grande do Sul. Ele nasceu para valorizar o trabalho dos produtores no campo e, hoje, já ganha uma proporção ainda maior”, concluiu Bayer.
Fonte: Languiru
As cooperativas do Vale do Taquari registraram o crescimento de 23,5% e faturaram mais de R$ 6,5 bilhões em 2021. O resultado positivo é impulsionado pelo desempenho dos ramos agropecuário e crédito, que registraram expansão de 51% e 24%, respectivamente.
No acumulado de 2021, o saldo de empregos com carteira assinada nas cooperativas do Vale do Taquari obteve um crescimento de 8,3%. O crescimento dos postos de trabalho no setor, que em 2021 registrou 8.579 empregos diretos, representa 11,4% dos novos empregos gerados em cooperativas no Rio Grande do Sul. Com a expansão, a região amplia a sua participação na geração de postos de trabalho e passa a concentrar mais de 11,6% dos empregos diretos em cooperativas do Estado.
O ramo agropecuário registrou incremento de 8% nos empregos, com a abertura de 479 postos de trabalho em 2021. Outro setor que gerou novos empregos foi o crédito, impulsionado pela abertura de sete novos postos de atendimento cooperativo inaugurados no período. As cooperativas de crédito registram 946 postos de trabalho, o que corresponde um incremento de 19,9% em 2021. Atualmente, as instituições financeiras cooperativas estão presentes em todos os municípios do Vale do Taquari, com 64 postos de atendimento cooperativo distribuídos em 36 cidades.
Crescimento do número de associados
O número de associados cresceu 11% e chegou a 439.937 pessoas. Pela capilaridade e diversidade das atividades econômicas em que está presente, o cooperativismo reúne muitas vezes cooperados em mais de um ramo, o que explica o fato de o número total de associados ser 22,8% superior à população estimada da região do Vale do Taquari, de acordo com dados do IBGE.
Cooperativismo no Vale do Taquari
Ramo Agropecuário: 6 cooperativas
Ramo Crédito: 4 cooperativas
Ramo Transporte: 3 cooperativas
Ramo Infraestrutura: 3 cooperativas
Ramo Saúde: 2 cooperativas
Total: 18 cooperativas
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022
As cooperativas gaúchas registraram em 2021 o faturamento recorde de R$ 71,2 bilhões, com incremento de 36,8% em relação ao período anterior. No último ano, o crescimento registrado nas sobras apuradas foi de 20,7%, atingindo o valor de R$ 3,6 bilhões. O saldo de empregos com carteira assinada nas cooperativas gaúchas em 2021 foi de 5.791, o que aponta variação relativa de 8,5%. O número de associados às 423 cooperativas gaúchas passou de 3,01 milhões para 3,2 milhões em 2021, o que reforça a confiança da sociedade no sistema cooperativista.
Além de viabilizar projetos voltados para a instalação de energia solar a seus associados, tanto em empresas, quanto em residências e propriedades rurais, a Sicredi das Culturas RS/MG também tem investido em soluções ecoeficientes para suas agências. A cooperativa conta com geradores fotovoltaicos instalados em suas agências de Santo Augusto e Nova Ramada, que atualmente fornecem energia para a agência e para o auditório de Santo Augusto, agência de Nova Ramada, agência de Coronel Barros e agência de Bozano. Além disso, foi implantada recentemente e aguarda apenas a ativação, a usina solar em São Valério do Sul, que irá fornecer energia para as agências de São Valério do Sul e Jóia, assim que iniciar suas operações.
O uso de energia renovável está alinhado a um movimento global em busca da redução das emissões de gases de efeito estufa, ao qual o Sicredi está engajado em todo o Brasil. Na usina solar da agência Santo Augusto, por exemplo, a energia gerada é suficiente para manter 8 mil geladeiras funcionando e evita que sejam liberadas 20,84 mil toneladas de carbono no meio ambiente, o que reduz o índice de poluição do ar. Na agência Nova Ramada, as 140 placas fotovoltaicas instaladas, com potência de 530 watts-pico cada, geram uma média mensal de 6.191 KW/h. Já na agência São Valério do Sul, a projeção é de que seja gerada, a partir das 68 placas, uma média mensal de 4.065 KW/h.
“Nossa gestão tem como foco a ampliação do nosso impacto positivo econômico, social e ambiental, reduzindo os impactos adversos e gerando valor para os associados, colaboradores, comunidade e demais partes interessadas. Internamente, o Sicredi segue uma Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental que tem entre seus pilares a difusão da sustentabilidade, a gestão de riscos socioambientais e operação com eficiência. Além disso, nossas iniciativas estão alinhadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com os quais o Sicredi é comprometido enquanto integrante do Pacto Global da ONU”, explica o diretor de Operações da Sicredi das Culturas RS/MG, Roberto Cortiani Ibanez.
O Sicredi também disponibiliza linhas de crédito para que seus associados possam financiar o projeto, a aquisição e a instalação dos recursos da tecnologia fotovoltaica para geração de energia elétrica, como sistemas de montagem, inversores e placas de captação. Com a linha de financiamento para energia solar do Sicredi, é possível adquirir equipamentos ecoeficientes e, assim, economizar na conta de luz e reduzir o impacto do consumo de energia no meio ambiente.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing da Sicredi das Culturas RS/MG
Sancionada no final de 2021, a Lei 14.260/21, que dispõe sobre incentivos para o setor da reciclagem, teve seu texto original (Projeto de Lei 7.535/17) vetado de forma significativa no que diz respeito às renúncias fiscais e criação de fundos. A justificativa do governo foi de que o impacto orçamentário seria de R$ 5 bilhões. Nesta quinta-feira (24), o Congresso Nacional derrubou o Veto 65/21, trazendo novamente a possibilidade da criação do Fundo de Apoio para Ações Voltadas à Reciclagem (Favorecicle) e de Fundos de Investimentos para Projetos de Reciclagem (ProRecicle).
O projeto encaminhado à sanção previa que o Ministério do Meio Ambiente faria a avaliação sobre quais entidades estariam aptas a receber doações e, além das renúncias fiscais, os fundos seriam constituídos também por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas.
O Sistema OCB atuou a favor da matéria durante toda a tramitação na Câmara e no Senado, manifestando, inclusive, que as 97 cooperativas que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais recicláveis são imprescindíveis para a aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), e na neutralização de carbonos.
“As cooperativas de reciclagem contribuem para dignificar a atividade dos catadores e isso favorece a inclusão social e econômica de trabalhadores em sua maioria não qualificados e à margem da sociedade. Estas cooperativas figuram como possibilidade de trabalho formal para catadores, propiciando um ambiente de menor insalubridade e com equipamentos de proteção individual”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O presidente da entidade também afirma que “é importante destacar que a atuação destas cooperativas em defesa do meio ambiente é bastante salutar. Elas evitam que um conjunto vasto de resíduos e rejeitos sejam destinados de maneira incorreta em lixões e aterros sanitários.
Ainda segundo Freitas, os trabalhadores da reciclagem contribuem para desonerar não apenas o poder público, mas toda a sociedade que paga alto pela manutenção de aterros sanitários. “Os catadores permitem que os resíduos sejam reinseridos na cadeia produtiva após o consumo e, por consequência, favorecem a economia circular”, completa.
Fonte: Sistema OCB
Nos anos anteriores, as ações do Dia C realizadas pela Uniodonto Porto Alegre envolviam, tradicionalmente, o atendimento odontológico para a população carente que não tinha acesso a dentistas ou tratamento odontológico em seu dia a dia por meio do atendimento com uma unidade móvel. Com a pandemia, esse serviço teve que ser suspenso e buscou-se intensificar a demais ações realizadas pela Cooperativa.
O Uniosocial é o programa da Uniodonto que engloba todas as ações voltadas para a comunidade. São desenvolvidas atividades que visam a saúde bucal e assistência odontológica de crianças, adolescentes e adultos, campanhas de conscientização sobre a importância da saúde bucal para a qualidade de vida da população, campanhas para minimizar o frio e a fome da população vulnerável nos municípios onde a Uniodonto Porto Alegre está inserida, dentre outras ações.
Para representar a Cooperação no Dia C deste ano, a cooperativa realizou a ação “Campanha do Agasalho 2022”, que tem como essência a colaboração e o envolvimento de colaboradores, cooperados, clientes e comunidade. A campanha contou com pontos de coleta nas unidades de pronto atendimento Porto Alegre, Pelotas e Guaíba onde foram recebidas doações de peças de inverno em bom estado de conservação. Neste ano os agasalhos serão repassados para as instituições PROJARI, em Guaíba, e para o Centro Social Padre Pedro Leonardi, no bairro Restinga, em Porto Alegre.
Em 30 dias de campanha, que aconteceu durante o mês de junho, foram arrecadadas cerca de 600 peças, dentre elas agasalhos femininos, masculinos, infantis e calçados. Toda a ação foi planejada e executada pelo Comitê de Sustentabilidade, composto por colaboradores da Uniodonto.
Para o Dia de Cooperar, foi publicado nas redes sociais um vídeo mostrando como foi a campanha do agasalho. Além disso, um post no blog com um texto sobre Cooperativismo, escrito pelo Vice-Presidente, Luis Carlos Montanari, e pelo superintendente, José Augusto Rodrigues.
Fonte: Assessoria de Comunicação Uniodonto POA
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o governo federal lançou nesta quarta-feira (29/06) o Plano Safra 2022/2023, com R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento 36% em relação ao Plano anterior.
Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra.
O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, dos ministros Marcos Montes (Agricultura), Paulo Guedes (Economia), do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de diversos parlamentares e representantes de entidades da cadeia produtiva no Brasil.
Em seu discurso, o presidente Márcio destacou a importância do crédito rural para o agronegócio nacional e para a segurança alimentar do mundo. “O agro continua sendo o principal motor da economia nacional. É indiscutível que um dos eixos fundamentais para o alcance de resultados cada vez mais positivos é o adequado desempenho do crédito rural no país. O fomento ao agro brasileiro via políticas públicas não pode ser visto apenas como uma questão setorial, mas sim, como garantia da produção e fornecimento alimentar, tanto no âmbito doméstico quanto no global, principalmente em momentos de desafios como os impostos atualmente”.
O dirigente também ressaltou a importância das cooperativas no cenário agro brasileiro. “Por sua atuação predominante junto aos pequenos e médios produtores, as cooperativas agropecuárias prestam grande contribuição à promoção de justiça social por meio da maior distribuição de renda, pela produção econômica coletiva e por seu envolvimento com as comunidades onde atuam, motivo de serem legítimas beneficiárias do crédito rural. Já as cooperativas de crédito garantem capilaridade à distribuição dos recursos, atuando prioritariamente junto aos pequenos produtores e possibilitando o adequado acesso ao financiamento de suas atividades”.
O ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou que o agro tem conquistado o reconhecimento merecido também nas políticas públicas. “É um protagonismo há tempos aguardado e que agora estamos conseguindo conquistar. O Plano Safra 22/23 traz um conjunto de recursos capaz de atender as necessidades do setor produtivo em suas mais diversas necessidades, com um montante expressivo e juros abaixo dos praticados pelo mercado”.
Já o presidente Jair Bolsonaro, lembrou a relevância do agro brasileiro no cenário mundial. “Nosso agro, muitas vezes criticado, mas tão essencial para todos nós. E o Brasil é um exemplo para o mundo em produtividade, além de protagonista da segurança alimentar”, declarou.
Principais destaques do novo Plano Safra:
- Montante de R$ 340,88 bilhões (+36%)
- R$ 94,6 bi para investimento (+29%)
- R$ 53,61 bi para o Pronaf (+36%)
- R$ 6,19 bi para o Programa ABC (23%)
Articulação
O Sistema OCB participou ativamente do processo de construção do Plano Safra, apontando as principais demandas das cooperativas em diversas reuniões com os ministérios da Agricultura e da Economia, e também com o Banco Central. “Nosso esforço focou na ampliação dos recursos disponibilizados, na priorização das linhas de investimento, na equalização da taxa de juros e no ajuste de normas operacionais, sempre com a contínua preocupação de manter as bases do modelo atual de financiamento rural, fundamental para que o país possa continuar produzindo e alimentando nossa população e a do mundo”, explicou o presidente Márcio.
Fortalecimento de pequenos e médios
Os produtores pequenos e médios continuam sendo prioridade no Plano Safra, com aumento da disponibilidade de recursos de custeio e taxas de juros favoráveis.
Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 36%. Serão destinados R$ 53,61 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da socio biodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos).
Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 43,75 bilhões, um aumento de 28% em relação à safra passada, com juros de 8% ao ano.
Outro destaque foi o aumento das subexigibilidades do Pronaf e do Pronamp, que passou de 22% e de 28% para 35%, respectivamente, refletindo a prioridade do Plano Safra para os pequenos e médios produtores.
Sustentabilidade
O incentivo a técnicas sustentáveis de produção agropecuária também são destaque. O Programa ABC, que financia a recuperação de áreas e de pastagens degradadas, a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária florestas e a adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, contará com R$ 6,19 bilhões. As taxas de juros serão de 7% ao ano para ações de recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente e de 8,5% para as demais.
Além do Programa ABC, o Plano Safra prevê o incentivo à utilização de fontes de energia renovável. Outra novidade é o financiamento de remineralizadores de solo (pó de rocha), que tem o potencial de reduzir a dependência dos fertilizantes importados.
Também será mantida a priorização do programa Proirriga, que contempla o financiamento de todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação, inclusive infraestrutura elétrica, reserva de água e equipamento para monitoramento da umidade no solo. Serão disponibilizados R$ 1,95 bilhão, maior aumento de recursos entre os programas de investimento (+44%), com carência de três anos e prazo máximo de reembolso de 10 anos.
Inovação
Por meio de programas como o Inovagro, o novo Plano Safra disponibiliza recursos para o incentivo à inovação tecnológica e para investimentos necessários para a adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade. Na próxima safra, o Inovagro terá R$ 3,51 bilhões em recursos, com juros de 10,5% ao ano.
Entre os financiamentos previstos no Plano Safra 2022/2023 estão os investimentos relacionados a sistemas de conectividade no campo, softwares e licenças para gestão, monitoramento ou automação das atividades produtivas, além de sistemas para geração e distribuição de energia produzida a partir de fontes renováveis.
Pesca e Aquicultura
O Ministério da Agricultura também vem trabalhando para ampliar a inserção da pesca no crédito rural, com o fortalecimento do apoio à comercialização de produtos da pesca e da aquicultura e o acesso a financiamentos de investimento nas áreas de inovação e modernização das atividades pesqueiras.
Armazéns
O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que financia investimentos necessários à ampliação e à construção de novos armazéns, terá R$ 5,13 bilhões disponíveis na próxima safra, com taxas de juros de 7% ao ano para investimentos relativos à armazenagem com capacidade de até 6 mil toneladas, e de 8,5 % ao ano para os demais investimentos. O prazo de reembolso é de até 12 anos, com carência de até 3 anos.
Neste ano, foi instituído um limite de financiamento de R$ 50 milhões para investimentos relativos a armazenagens de grãos. Para o armazenamento dos demais itens, o limite continua sendo de R$ 25 milhões.
Clique aqui para conhecer todos os detalhes do plano.
Fonte: Sistema OCB
O Sistema OCB lançou nesta quarta-feira (1º) a publicação Propostas para um Brasil Mais Cooperativo, que tem como objetivo nortear os candidatos à Presidência da República na elaboração de políticas públicas voltadas ao movimento. Dividido em cinco eixos temáticos, a publicação apresenta as principais contribuições das cooperativas em prol do desenvolvimento do país e destaca as ações, projetos e normas que necessitam da ação do governo para a sua continuidade, ampliação ou implementação. A obra está disponível no link.
O primeiro eixo foca no protagonismo do movimento cooperativista na busca por uma nova economia, caracterizada pela demanda cada vez maior da sociedade por negócios pautados em propósito, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidadede e integridade. Neste contexto, são defendidas propostas de adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, legislações e políticas públicas de apoio e estímulo ao cooperativismo, inserção do modelo de negócios em novos mercados e espaços de representatividade e de participação.
Já o segundo eixo trata do cooperativismo como modelo econômico de desenvolvimento sustentável, no qual são destaque as propostas em prol da segurança alimentar, do combate à fome, da agregação de valor às cadeiras produtivas e de transição para uma economia de baixo carbono. As cooperativas são responsáveis por grande parte dos alimentos que consumimos em nossas casas todos os dias e por isso devem estar no centro da Agenda 2030, estabelecida pela ONU. Aliás, enquanto o mercado incorpora aos poucos as dimensões ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), para o cooperativismo, estes fatores fazem parte das suas raízes, estão presentes em seu DNA.
A atuação das cooperativas em prol de cidades e comunidades mais prósperas é o tema central do terceiro eixo. Nele, são destacadas a importância das cooperativas na prestação de serviços de interesse público com maior dinamismo e eficiência. Neste aspecto, destacamos as principais contribuições do cooperativismo para a inclusão financeira e desenvolvimento local e regional, bem como o papel do nosso movimento para o acesso ao crédito a produtores e pequenos negócios. Este eixo aborda também as propostas do cooperativismo no desenvolvimento do Norte e do Nordeste; para o acesso universal aos serviços de saúde; energia de qualidade no campo e nas cidades; para a educação inclusiva, equitativa e de qualidade; além da questão da mobilidade urbana, do aproveitamento do potencial turístico e de lazer e da moradia própria para a população.
O quarto eixo está direcionado à construção do futuro do trabalho pela cooperação. A ideia é desenvolver ações para promover a proteção social e a geração de renda por meio das cooperativas. Assim, pensar em cooperativismo é também refletir sobre políticas públicas de incentivo às novas tendências de se trabalhar em rede, conectar pessoas e colocá-las no centro das tomadas de decisão de seus próprios negócios, por meio do empreendedorismo coletivo e da autogestão
As bases estruturantes para impulsionar o Brasil estão no último eixo da publicação. Nele são detalhados pontos de relevância que precisam estar na pauta do futuro governo para garantir um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do país, como previsibilidade e estabilidade econômica, contas públicas e responsabilidade fiscal, investimento em infraestrutura e aumento da competitividade. O eixo traz ainda, sugestões de soluções para a promoção da educação como base de desenvolvimento e para o estímulo a instituições públicas mais eficazes, responsáveis e transparentes.
Números
A publicação Propostas para um Brasil Mais Cooperativo traz ainda dados consolidados sobre os sete ramos do cooperativismo e o papel das cooperativas enquanto modelo de negócio sustentável, ambientalmente responsável e socialmente justo.
Em números, o Brasil conta atualmente com 4,8 mil cooperativas, sendo 2,4 mil delas com mais de 20 anos de atuação no mercado. O movimento tem 17,1 milhões de cooperados e gera cerca de 455 mil empregos diretos. O total de ativos do cooperativismo ultrapassa R$ 655 bilhões, por ano.
O Ramo Agro, por exemplo, representa 53% da produção de grãos do país e 71,2% dos produtores são da agricultura familiar. Congrega ainda, mais de 8 mil profissionais dedicados à assistência técnica e extensão rural. O setor conta com 1.173 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e é responsável por gerar mais de 200 mil empregos diretos.
O Ramo Crédito, por sua vez, se destaca por possuir a maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do país. Conta com mais de 7,6 mil pontos, chegando em municípios onde grandes bancos não estão presentes. São 775 cooperativas, 11,9 milhões de cooperados e mais 79 empregos diretos gerados.
O Ramo Saúde, com suas 758 cooperativas, 292 mil cooperados e mais de 116 mil empregos gerados, representa 32% do mercado de saúde suplementar. As cooperativas do setor estão presentes em 85% dos municípios brasileiros e são responsáveis pela administração de 11,9 mil leitos em 149 hospitais distribuídos em 25 estados.
O Ramo Infraestrutura, com cooperativas localizadas majoritariamente no meio rural e em municípios do interior do país, hoje conta com mais de 4 milhões de usuários em 806 municípios brasileiros, com as maiores notas na qualificação do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor.
Outro ramo relevante, o de Transportes, conta com 984 cooperativas, mais de 89 mil cooperados e gera cerca de 5 mil empregos diretos. É responsável ainda por 450 milhões de toneladas de carga movimentada anualmente, sem contar o transporte de passageiros.
Prosperidade
Para além dos pontos destacados na publicação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que o modelo de negócios cooperativista é capaz de garantir prosperidade para a sociedade, ao impulsionar a geração de trabalho e renda, o acesso a mercados (nacional e internacional) e o desenvolvimento das regiões brasileiras.
“Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo tem se consolidado como alternativa para o sistema econômico do Brasil, uma vez que conseguimos, em um mesmo movimento, trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento sustentável e da nova economia. E esse é nosso diferencial competitivo. Esta publicação registra o empenho do nosso movimento em colaborar com a economia brasileira. Então, ao apontar as demandas mais urgentes do setor, acreditamos que, de forma conjunta, os Três Poderes podem contribuir para o desenvolvimento do país, construindo um Brasil mais forte e cooperativo”, afirma Freitas.
Confira a publicação na íntegra: https://in.coop.br/propostas_coop
Fonte: Sistema OCB
O Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB Elas pelo Coop quer aumentar a participação feminina no movimento cooperativista. Reunindo pautas estratégicas e prioritárias, o Manual de implantação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas traz os sete princípios de empoderamento da ONU Mulheres.
O documento constrói o passo a passo para implementar o comitê de mulheres dentro de uma cooperativa, detalhando desde o planejamento até a formação continuada. O manual relata sobre os espaços ocupados por elas no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e também dentro do Sistema OCB, que reúne a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O presidente Márcio Lopes de Freitas, destaca que a iniciativa é fundamental para colaborar com o crescimento e fortalecimento do movimento no país. “Nossa obrigação é construir alicerces sólidos para um processo permanente e natural de ocupação de espaços pelas mulheres. Para que isso aconteça, precisamos viabilizar o acesso às ações de desenvolvimento pessoal e profissional. Só assim elas poderão, cada vez mais, colaborar com o crescimento sustentável das coops. Este manual é mais um passo para fomentarmos a participação feminina em cargos de decisão”.
A Coordenadora do Comitê Nacional de Mulheres, Jamile Guimarães, instiga as cooperadas a participarem do projeto. “Marcamos presença no movimento cooperativista como a força que move o mundo e que gera sustentabilidade. Representamos quase metade dos cooperados do Brasil e temos ocupado a cada dia novas posições, em especial, de lideranças. Nossa base sólida é o que nos dá segurança de uma colheita certa. Precisamos nos capacitar para conquistarmos mais espaços. Topam o desafio?”, indagou.
A superintendente Tânia Zanella, destacou que a instituição está alinhada às demandas da sociedade com estratégicas de igualdade de gênero. Segundo ela, o manual é mais uma solução para que a inclusão aconteça na prática. “Vamos em busca de mais espaço e oportunidade para continuarmos contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e impactando positivamente comunidades onde atuamos. Já está mais que provado que, com isso, todo mundo ganha. É na diversidade que o coop mostra sua força”, frisa Tânia.
Fonte: Sistema OCB
O Governo do Rio Grande do Sul abriu, nessa quarta-feira (4/5), o processo de seleção de projetos do Programa Energia Forte no Campo. Esta terceira fase do programa contará R$ 40 milhões do Estado, com recursos do Avançar na Sustentabilidade, que serão disponibilizados às 15 cooperativas de eletrificação rural de forma proporcional ao número de consumidores classificados com tarifa rural.
“Este será o maior valor já destinado ao programa. É uma importante entrega do Avançar na Sustentabilidade que estamos concretizando. O Energia Forte no Campo foi lançado em 2019 e já beneficiou centenas de famílias rurais no Rio Grande do Sul, por meio da qualificação da rede de distribuição de energia elétrica”, afirmou a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann.
O programa conta, ainda, com linha de financiamento do BRDE às cooperativas. As condições de pagamento são de até 24 meses de carência e 120 meses para amortização. As cooperativas repassarão aos clientes rurais com projetos selecionados que tiverem interesse no financiamento, as mesmas condições pactuadas entre o BRDE e a cooperativa.
O prazo limite para manifestação e encaminhamento do Plano de Trabalho e informações complementares é o dia 18 de maio de 2022. Os documentos deverão ser encaminhados para o e-mail
Para selecionar os projetos, serão utilizados indicadores como o custo médio de rede de distribuição de energia elétrica trifásica, o número médio de consumidores por quilômetro, o impacto do projeto na economia local e a participação financeira do município no programa. Os resultados serão publicados em 27 de maio de 2022, no Diário Oficial do Estado (DOE).
O processo é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e conta com a participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs).
O programa
O Programa Energia Forte no Campo, lançado em 2019, prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural, incluindo investimentos em obras de complementação de fases, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reformas na rede elétrica, instalação de transformadores e adequação dos níveis de tensão.
Os objetivos são a qualificação da rede de distribuição de energia elétrica no meio rural, a ampliação da produção no campo e a melhora na qualidade de vida no meio rural.
Na primeira fase do programa, o Estado disponibilizou R$ 4 milhões do orçamento. Na segunda etapa, R$ 5,98 milhões. Nesta terceira fase, serão oferecidos R$ 40 milhões do Estado, com recursos do Avançar na Sustentabilidade, o maior valor já destinado ao programa.
Avançar na sustentabilidade
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) coordena o Programa Avançar na Sustentabilidade, lançado pelo governo do Estado em 26 de janeiro de 2022. Serão destinados R$ 193 milhões do Tesouro para projetos voltados ao incentivo de energias limpas e renováveis, o desenvolvimento sustentável, as boas práticas para combater as mudanças climáticas e a recuperação do patrimônio ambiental do Rio Grande do Sul.
As ações são divididas em quatro eixos: clima (R$ 115,3 milhões), água (R$ 3,9 milhões), parques (R$ 22 milhões) e energia (R$ 52 milhões).
Todas as iniciativas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas e fazem parte das ações para tornar possível atingir as metas assumidas na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), de neutralizar as emissões de carbono no Estado em 50% até 2030.
Fonte: Ascom Sema/Fepam
Crédito da foto: Felipe Dalla Valle/Secom
Estão abertas as inscrições para a 11ª edição do Concurso Cultural do Instituto Sicoob. Nesta edição, o tema é “Cooperar para transformar” e podem participar estudantes dos 3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental, regularmente matriculados nas escolas das redes pública, privada e de cooperativas educacionais.
O Concurso Cultural, que está em sua 11ª edição, vem realizando um trabalho fundamental de envolver escolas, alunos e a comunidade para o fortalecimento da cultura da cooperação. Ao longo dos anos, o Instituto estimulou ações que visam o conhecimento do tema pelos alunos, bem como a valorização do cooperativismo entre professores, com sugestões de estratégias para colocar o assunto em debate.
Até 31 de maio, as cooperativas do Sicoob poderão convidar escolas parceiras para efetuar a inscrição no programa de forma gratuita. A matrícula deve ser realizada por um representante da escola que precisará preencher corretamente todos os campos da ficha, sendo obrigatória a inclusão dos nomes da Central e Singular.
Em agosto e setembro, os alunos mais novos poderão expressar seu aprendizado por meio de desenhos e aprendendo a fazer uso sustentável de materiais, enquanto aqueles em idade mais avançada, irão produzir crônicas, poemas e tiras (dependendo do grau escolar).
As premiações serão em três etapas:
- Até 31 de outubro, premiação local pela cooperativa singular. Serão premiados os três melhores trabalhos de cada categoria, que ganharão um kit escolar, no valor de até R$ 100.
- Até 25 de novembro, premiação regional pela cooperativa Central. O vencedor de cada categoria ganhará um tablet e o professor responsável, R$ 1 mil.
- No mês de dezembro, ocorrerá a premiação nacional. O aluno vencedor de cada categoria receberá um notebook, o professor responsável, um curso de até R$ 3 mil, em instituição juridicamente legalizada e validado pela comissão avaliadora, e a escola ganhará um data show e uma caixa de som.
Serviço
Concurso Cultural 2022 “Cooperar para transformar”.
Inscrições até 31 de maio de 2022.
Premiações nos meses de outubro, novembro e dezembro.
Para saber mais, acesse o site: https://concursocultural.institutosicoob.org.br
Fonte: Assessoria de Imprensa Sicoob
Por entre as grades exala o cheirinho de esfirras e pasteis. Na cozinha, expectativa com o resultado do trabalho em equipe. Ao tilintar do forninho, olhos “recheados” de satisfação com a receita que tomou forma, enchendo as cozinheiras de orgulho. Está pronto mais um prato preparado por detentas do Presídio Estadual Feminino Miguel Alcides Feldens, de Lajeado (PEFL), no programa “Na Cozinha com a Languiru”, edição “Estabelecimentos Prisionais”. Com encontros mensais ao longo do primeiro semestre de 2022, elas participam de aulas de culinária ofertadas pela Cooperativa.
Oportunidade
Aos 43 anos, a detenta que iremos identificar apenas como “T”, está há cerca de três anos no presídio lajeadense. Natural de Sobradinho, tem do lado de fora dos muros uma filha e os irmãos. Na oficina de culinária é uma das mais empolgadas. Seu maior “apetite” é pelo preparo de doces e salgados. Olhando em frente, vislumbra uma mesa cheia, com a família satisfeita.
Vinda de outra casa prisional, T está sempre ligada às oportunidades no PEFL. “Qualquer curso que apareça é válido, pois aprendizado nunca é demais. Foi isso que me motivou a participar desse curso de culinária”, frisa.
O primeiro pão
T recorda do tempo de criança. Sem a mãe e com o pai trabalhando fora, sentiu a necessidade de ajudar. “Eu era um toquinho de gente, subi num banquinho de madeira, lembrei como ele e minha mãe faziam, e assei um pão. Ele não acreditou que tinha sido eu e pediu que fizesse outro pra ver. Não tinha brinquedo e desde essa época eu já gostava de cozinhar”, revela.
Futuro
Pensando no futuro, T espera pelo certificado do curso de culinária. “Prefiro começar como empregada, não com negócio próprio, quem sabe mais adiante. O curso é uma grande oportunidade, mas sei que também vai depender de mim”, destaca, calculando mais seis a sete meses para cumprir.
Espiando de canto de olho a aula prática que acontece na cozinha enquanto é entrevistada, ela já adianta: “quando sair, a primeira coisa que vou preparar pra minha família é a banoffee (torta de banana)”, na expectativa de que o curso também lhe ensine a deixar um prato bem decorado “pra impressionar”.
Ao fim da conversa, T faz questão de deixar uma mensagem: “não tenham medo de apostar em presas, sabemos muito e sabemos aprender, a maioria quer uma oportunidade, mostre que essas pessoas não estão sozinhas. Se é difícil pra quem está lá fora, imagine alguém que sai daqui e precisa recomeçar”.
Processo de mudança
A diretora do PEFL, Rita de Cássia Donini Antocheviz, qualifica o “Na Cozinha com a Languiru” como uma iniciativa que contribui para a mudança do sistema prisional gaúcho. “Vem somar ao trabalho de ressocialização e de reinserção na sociedade. A comida pode ser um agente de mudança na vida destas mulheres, possibilitando que aprendam receitas simples e até mais requintadas”, avalia.
A escolha das participantes para as oficinas priorizou detentas que já trabalham no setor de alimentação do Presídio. As outras vagas foram preenchidas com apenadas que demonstraram interesse pela culinária e têm um bom comportamento e convívio com as demais.
Gratidão também da chef
Christiana Garcia é uma das chefs contratadas pela Languiru para cursos de culinária. É ela quem ministra a formação no Presídio. Assim como numa receita, vive um mix de sentimentos a cada novo prato. “Em palavras não consigo dar a grandiosidade que é esse projeto. Tenho consciência de que nem tudo é fácil, mas vale a pena dar uma oportunidade, ali há muitas mulheres só querendo isso. Quando não fazemos nossa parte, o mundo do crime faz.”
O projeto
Para esta turma, serão seis aulas na cozinha industrial do PEFL, com teoria e prática sobre receitas, boas práticas no preparo de alimentos e na cozinha. Corte de saladas e carnes, preparo de pães, pizzas, salgados para eventos, doces, toda linha de confeitaria e técnica de preparos integram o cronograma. Os principais ingredientes são produtos Languiru.
A escolha dos pratos leva em consideração a estrutura disponível e o olhar da chef. “Sei das necessidades das empresas e restaurantes, avaliamos as possibilidades de inclusão no mercado. Prepará-las para uma nova vida é algo sem explicação, um sentimento mútuo de acolhimento, também aprendo muito com tudo isso”, conclui a “profe Chris”, como as detentas se dirigem à chef.
O projeto é uma realização da Cooperativa Languiru, com apoio da Secretaria Estadual de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) e entidades de segurança pública.
Fonte: Assessoria de Comunicação Languiru
Nesta quinta-feira dia 17, a unidade do frigorifico de frango, pertencente a Divisão Frango de Corte (DFC) da Cooperativa Dália Alimentos, completa dois anos de atividade. A unidade avícola se localiza no bairro Palmas em Arroio do Meio e concentra, além do abate de frangos, produção de farinha (base da ração animal) e as unidades de tratamento de água.
Para o gerente da divisão, Eduardo Koefender, esse ciclo de dois anos já foi marcado como um grande processo de aprendizado. “Essa experiência é muito importante em qualquer atividade, muda a forma de atuação, muda a resolução de problemas e de enfrentar diversidades”, relata.
Koefender lembra da trajetória da cooperativa, enquanto que a atividade avícola ainda se caracteriza como recente. “São 75 anos de experiência na suinocultura, que cuida com maestria do manejo, criação e abate do animal. No entanto, se tratando do mercado de frango, temos muito a aprender”, avalia.
Conforme o gerente, há adequações importantes sendo realizadas em algumas atividades da planta, a fim de atender exigências das habilitações e, assim comercializar os produtos Dália buscando mais participação no mercado externo.
Pollo D’oro
Atualmente o frigorífico de frango em Palmas, trabalha com a linha de produtos Pollo D’oro, que em italiano significa frango dourado. “Como a região e a cooperativa juntamente com seus associados, tem forte ligação com a descendência Italiana, a proposta foi de homenagear a aproximação dessa cultura com a nossa linha de produtos”, afirma Koefender.
Os produtos Dália resfriados da linha Pollo D’oro, atualmente correspondem a oito tipos de cortes, todos embalados em bandeja e são: coxa, sobrecoxa, coxinha da asa, meio da asa, coração, meio peito sem osso, meio peito sem pele, filezinho, coxa e sobrecoxa com osso.
Já os congelados, são produtos disponíveis com todos os cortes e miúdos: frango inteiro, coxa e sobrecoxa com e sem osso, meio peito com e sem osso, meio peito sem pele, coxa de frango, meio das asas, coxinha da asa, coração, sambiquira, filezinho, moela, fígado e coração.
55 mil aves por dia
Após a chegada do frango vivo, o processo de abate é iniciado. Ele é descarregado e em seguida passa para a sangria com certificação Halal, que permite a exportação dos produtos Dália para países muçulmanos. Essa habilitação possui exigências de acordo com a religião islâmica. Para assegurar a certificação, o Centro de Disseminação Islâmico na América Latina (CDIAL), possui um representante que visita o setor pelo menos uma vez por semana para conferir o abate.
Na sequência, próximo setor é a evisceração, responsável por limpar e avaliar as condições sanitárias das carcaças. Seguindo o fluxo de produção, as carcaças são transportadas para a sala de cortes onde são gerados diversos tipos de cortes. Após essa etapa, os cortes são embalados e encaminhados para a área de congelamento. Por fim, passa para a expedição que é responsável na distribuição do produto. Ao todo são cerca de 55 mil aves que são abatidos por dia.
Área de Utilidades
Além disso, Eduardo revela que em breve a unidade deve iniciar uma ampliação na capacidade de gerar vapor em uma caldeira nova que deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano. “Isso nos exigiu muito planejamento para definirmos o equipamento e fornecedor adequado para atender a nossa necessidade”, comenta.
Fonte: Assessoria de Comunicação Dália Alimentos
Em três meses de execução, o Coleta Tri já cadastrou cerca de 500 estabelecimentos entre lojas e condomínios, aumentando assim, o volume de resíduos recolhidos e garantindo maior segurança e conforto para donos de estabelecimentos comerciais e residenciais de Porto Alegre.
O Coleta Tri é uma iniciativa da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre - Cootravipa - em parceria com a Prefeitura Municipal, com o objetivo de captar e conscientizar os grandes geradores de resíduos da capital – condomínios, shoppings, supermercados, centros comerciais – para que os resíduos recicláveis desses locais sejam entregues para a Coleta Seletiva da Prefeitura, garantido assim que o destino dos resíduos seja as Unidades de Triagem (UTs)- instituições contratadas e fiscalizadas pelo município, formadas por trabalhadores moradores da periferia da cidade, que tem como meio de subsistência a triagem e a venda desse material. Anteriormente, muito desse material tinha como destino a coleta irregular, que era revendida para terceiros, prejudicando o trabalho nas UTs.
Tecnologia
Por meio de um aplicativo, desenvolvido pela Cootravipa, agentes de relacionamento - que realizam uma busca ativa pela cidade - cadastram os estabelecimentos que aceitarem entregar o resíduo reciclável regularmente para a Coleta Seletiva. O sistema acompanha a frequência e o volume das coletas, entregues pelos grandes geradores, através de um QR Code, instalado na entrada dos locais e por fotos.
Além disso, um chat de atendimento é colocado à disposição desses geradores, para dúvidas e reclamações sobre a coleta. Os geradores de resíduos também recebem um cartão-semente com um QR Code que leva a uma animação e um e-book com apresentação do caminho correto dos resíduos recicláveis e suas vantagens, bem como o caminho irregular e seus prejuízos para a economia, sociedade e meio ambiente.
Conforme a diretora-presidente da Cootravipa, Imanjara Marques de Paula, a intenção desse projeto é desenvolver uma parceria junto aos geradores de resíduos, transformando-os em parceiros de nossa cidade através do ciclo virtuoso da sustentabilidade, oferecendo um canal de comunicação direta que permite o estabelecimento de vínculo entre esses novos parceiros da cidade e a coleta seletiva de resíduos recicláveis da Porto Alegre. “Já podemos dizer que o saldo é positivo. O conjunto de ações já está aumentando o volume de resíduos recicláveis entregues a coleta oficial da cidade e, dessa forma, estamos conseguindo suprir, com mais material, as unidades de triagem que dependem dessa coleta, garantido assim, trabalho e renda às famílias”, finaliza.
Quem pode se cadastrar?
> Qualquer gerador de resíduos que possua CNPJ
Como se cadastrar?
> Baixe o aplicativo da Coleta Tri no celular Android, através do Play Store.
> Clique na opção “solicitar cadastro”
> Preencha os dados necessários
> Aguarde a visita de nossos agentes para explicarem como funciona os serviços prestados pela coleta seletiva e concluírem o cadastro.
Fonte: Assessoria de Comunicação Cotravipa
Instalado em Teutônia, o eletroposto da Certel é a solução para quem precisa recarregar carros elétricos no Vale do Taquari. Recentemente, o empresário portoalegrense Diego Machado voltava de Encantado quando percebeu que seu carro possuía autonomia de somente 40% da bateria. Foi então que pesquisou no Google e localizou o eletroposto da Certel, situado junto à sede da cooperativa.
“Foi uma necessidade, e que bom que encontramos esse eletroposto, porque a região ainda é carente nessa área. Foi até uma bênção quando soube que a Certel oferece um. Graças a Deus, está dando tudo certo”, comentou, durante a recarga. “A Certel está à frente, o futuro é esse, e a cooperativa começou na frente de todos nesta região. Acredito que o futuro é o elétrico ou o híbrido, e parabenizamos a Certel pela iniciativa, pois ficamos extremamente surpresos com o fato de Teutônia contar com um eletroposto”, complementou.
A exemplo do que já é comum em Porto Alegre, o eletroposto da Certel é gratuito e pode estimular que o Vale do Taquari passe a contar com mais carros elétricos em breve. A capital também já conta com algumas estações de eletropostos gratuitos, um benefício para viajar sem emitir nada de gás carbônico, contribuindo com a preservação do meio ambiente. “E o melhor, sem ter de pagar pela recarga que, por enquanto, é gratuita. Quando retornar ao interior do Estado novamente, quero voltar a Teutônia não só para abastecer na Certel, mas, com mais tempo, poder conhecer um pouco mais deste bonito e acolhedor município, bem como o Vale do Taquari”, enfatizou.
O presidente da Certel, Erineo José Hennemann, observa que a cooperativa quer ser, cada vez mais, uma aliada da sociedade, disponibilizando soluções e alternativas que se alinhem ao tripé da sustentabilidade. “Convidamos os associados e clientes que possuam carros elétricos para que venham abastecer no eletroposto, e que aproveitem para também visitar e conhecer melhor a sede da cooperativa. Será uma grande alegria recebê-los”, assinala Hennemann.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel
As inscrições para o Prêmio Mulheres Rurais Espanha Reconhece acabam de entrar na reta final e o prazo encerra na próxima segunda-feira (31/1). A premiação visa aumentar a visibilidade e conquistas das mulheres rurais (agricultoras, pescadoras, apicultoras, extrativistas, etc.) e as soluções inovadoras empreendidas por elas para o bem-estar de suas famílias, organizações e comunidades.
O prêmio é uma iniciativa do Escritório de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada da Espanha no Brasil, desenvolvido em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a ONU Mulheres, com apoio do Ministério Da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), do Serviço Social do Comércio (Sesc), Sistema OCB e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer).
Categorias convocatórias
Podem se inscrever na convocatória empreendimentos coletivos de organização de mulheres voltados para a autonomia econômica das mulheres rurais. Serão consideradas as experiências de mulheres apresentadas na forma de produtos e/ou serviços que contribuam para:
- Segurança alimentar e nutricional;
- Redução da pobreza e que promovam o acesso equitativo a recursos produtivos, com impacto socioambiental positivo;
- Busca da saúde e bem-estar social;
- Fomentar comunidades sustentáveis;
- Preservação da (agro) biodiversidade.
Cada coletivo de mulheres pode inscrever até três experiências!
Inscrição online
Para formalizar a sua inscrição, as organizações ou coletivo de mulheres devem preencher o formulário online disponível aqui! As perguntas previstas no formulário de inscrição e a descrição das experiências/empreendimentos com informações complementares devem ser enviadas em formato de texto (máximo em uma página) e vídeo (máximo de cinco minutos), a serem anexados no link da inscrição, em campos específicos.
Reconhecimento
O prêmio consistirá em:
- 1° Prêmio: R$ 20.000,00 (destinado a melhorar o empreendimento);
- 2° Prêmio: R$ 10.000,00 (destinado a melhorar o empreendimento);
- 3° Prêmio: R$ 5.000,00 (destinado a melhorar o empreendimento).
As três experiências mais bem pontuadas receberão, além dos valores citados anteriormente, as seguintes premiações:
- Acompanhamento e assistência técnica ao empreendimento, por parte da Asbraer/Rural Commerce;
- Um curso, na modalidade ensino à distância EAD, da OEI, voltado para o Empoderamento pessoal e econômico das mulheres rurais;
- Um notebook HP 256 G8 Intel Core i3 8GB 256GB SS;
- Um (1) ano de uso gratuito da Plataforma Rural E-commerce. Isso significa que os empreendimentos terão acesso aos seguintes serviços durante esse período:
- Diagnóstico empresarial;
- Plano de Negócios (Modelo Canvas);
- Plano de lnternacionalização (digitalização do negócio, construção de portfólio de produtos, estruturação financeira, entre outros);
- Assistência Técnica para lmplementação do Plano de lnternacionalização (Negócios e Produtiva);
- Prospecção de Mercado.
- Publicações técnicas das instituições promotoras relacionadas às questões de gênero;
- Certificado de Reconhecimento Internacional de Experiência que contribui para o Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres Rurais, Redução da Pobreza e da Insegurança Alimentar e Nutricional.
Entrega do Prêmio
O prêmio será entregue no dia 8 de março de 2022, no Dia Internacional da Mulher, pelo embaixador da Espanha no Brasil. Para mais informações acesso o site http://www.premiomulheresrurais.com.br/.
Na última semana, os integrantes da Comissão das Práticas de Sustentabilidade da Unimed Vale do Caí estiveram em cinco creches e escolas do município realizando o plantio das mudas de árvores, acompanhados das equipes inscritas nas Práticas 2021. No total, foi realizado o plantio de 30 mudas de árvores frutíferas: Araçá, Cereja, Pitanga, Guabiroba, Guabiju. Cada instituição recebeu seis mudas, que foram distribuídas nas áreas verdes dos locais.
O projeto do plantio de árvores, assim como as diversas tarefas trabalhadas durante todo o ano nas Práticas, tem o objetivo de fortalecer o relacionamento com a sociedade e a conscientização do ambiente em que vivemos. A ideia de escolher as creches e escolas (com as turmas de Jardim) foi justamente para mostrar às crianças a importância de preservar e cuidar do meio ambiente. “A atividade, além de ser muito importante, foi divertida, pois as crianças interagiram e deram um show de explicações, mostrando que quanto mais pequenos eles são, mais conscientes estão em questão de preservar o meio ambiente”, destacou a assistente de Qualidade e integrante da Comissão Organizadora, Elisandra Moraes.
As escolas foram escolhidas mediante sorteio. No primeiro plantio, as instituições foram: EMEI Gente Miúda, Creche Pingo de Gente, Creche Lar do Menor (Soc. Beneficente Espiritualista), Escola Cinco de Maio e Escola Tanac. Em todas elas, as atividades foram realizadas com crianças da faixa etária entre 3 e 7 anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação Unimed