No dia 1º de outubro a Cooperativa Languiru recebeu a visita de turma de estudantes da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), de Porto Alegre. A atividade integrou aprendizado da disciplina de Estudo de Caso Prático, ministrada pelo professor Ernesto Krug.
Na oportunidade o grupo visitou o Frigorífico de Suínos da Languiru, propriedade de associado, a Indústria de Laticínios, as lojas Agrocenter – Ferragens, Ferramentas, Máquinas e Bazar e Agrocenter – Insumos, além do Supermercado Languiru do Bairro Languiru. A programação ainda contou com saudação do presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, e palestra do vice-presidente Renato Kreimeier durante almoço na Associação dos Funcionários da Languiru.
Nas unidades industriais os estudantes conheceram o processo de industrialização, desde a chegada da matéria-prima até a expedição, com destaque para os processos de controle da qualidade, seguido de degustação.
Na propriedade do associado Gilberto Brune, em Linha Clara, com produção de leite e suínos, os estudantes conheceram as instalações e características da propriedade familiar. “Costumo dizer que toda propriedade rural é uma pedra bruta, que deve ser lapidada pelos produtores rurais. Toda propriedade precisa evoluir para aumentar os seus índices de produtividade”, destacou Gilberto, acompanhado do filho Renan.
Pai e filho apresentaram breve histórico da propriedade familiar, enaltecendo a evolução ao longo dos anos em infraestrutura e índices de produção, com detalhamento do processo de sucessão familiar em andamento. “Nossa região é caracterizada por pequenas propriedades rurais, e nesse contexto a eficiência produtiva é essencial para a sustentabilidade das atividades no campo”, frisou Renan.
Segundo Gilberto, a solução para o agronegócio está no cooperativismo. “As cooperativas são a garantia de pagamento pela produção. Sempre fui cooperativista e sinto muito orgulho de participar da Cooperativa Languiru. Os associados têm liberdade e acesso às informações, às pessoas e profissionais de diferentes setores e da direção. Como associados, somos donos da cooperativa”, afirmou o pai.
O professor Krug se disse feliz com os depoimentos da família Brune e extremamente satisfeito com a visão de cooperativismo e trabalho pela sucessão familiar. “As visitas à Languiru e propriedade de associado são muito importantes, principalmente para que os estudantes conheçam outras realidades e o trabalho exemplar desenvolvido pela cooperativa. Com certeza a atividade no campo sobrevive com escala econômica, e vocês estão de parabéns pelo trabalho em prol do desenvolvimento das pequenas propriedades rurais e das comunidades onde a Languiru está presente”, enalteceu, falando ainda da importância do trabalho de assistência técnica e do crédito rural para esse desenvolvimento no campo.
Case de sucesso
O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, destacou a atuação da cooperativa nos mercados interno e externo. Também falou das características da pequena propriedade familiar. O vice-presidente Renato Kreimeier proferiu palestra, seguida de apresentação de vídeo institucional da Languiru.
Receberam destaque nas falas da direção a diversidade produtiva, a atuação do círculo de máquinas e o programa de Boas Práticas na Fazenda, que prima pela qualidade dos produtos Languiru desde a origem da matéria-prima na propriedade dos associados.
Presidente da Infracoop, Fecoergs e diretor da Ocergs, Jânio Stefanello (d), falou sobre a importância do cooperativismo na produção de biomassa
A casa da Ocergs na Expointer recebeu hoje, quarta-feira (31), o lançamento do Atlas da Biomassa para Produção de Biogás e Biometano. As características geofísicas e o destaque no setor de agroindústria contribuem para que o Rio Grande do Sul tenha alto potencial para a produção de Biogás e Biometano. Foi pensando na ampliação da oferta de energia e combustível a partir desta fonte limpa e renovável que a Secretaria de Minas e Energia e a Sulgás, com levantamento técnico realizado pela Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior (Univates), deram início à elaboração do Atlas das Biomassas, amplo estudo sobre as regiões potenciais de produção de biogás e biometano no RS.
A biomassa é considerada um resíduo sólido, sendo encontrada em diversas formas, tais como: restos de alimentos, resíduos de madeira, palha do arroz, esterco de animais. É uma matéria orgânica utilizada como recurso energético a partir de diferentes processos, como o biogás por queima, biogás por decomposição e biocombustíveis por extração e transformação. Os primeiros estudos evidenciam o grande potencial de produção de biogás e, por conseguinte, do biometano, combustível resultante da purificação do biogás e que já está sendo testado no RS. Os atuais experimentos buscam a produção do biometano com alto teor de metano (acima de 96%), que atenda a especificação técnica exigida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Este gás, que no RS recebe o nome de GNVerde (marca registrada pela Sulgás), tem as mesmas aplicações do Gás Natural, podendo também ser injetado em gasodutos.
Na abertura, o presidente da Fecoergs e diretor da Ocergs, Jânio Stefanello, falou sobre a importância do cooperativismo na produção de biomassa, destacando a atuação de inúmeras cooperativas. “Enxergo a oportunidade de investimento do cooperativismo buscando junto com parceiros públicos e privados a construção do potencial de produção de biogás que temos no nosso estado. As cooperativas são parceiras para pensar o desenvolvimento, sustentabilidade, em uma visão de longo prazo, em sociedade. Mas, acima de tudo, estamos avançando, liberando investimento, que é o que nosso estado precisa”, afirmou.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, parabenizou a publicação e defendeu o importante papel do cooperativismo na geração e distribuição de energia. “Essa é uma oportunidade no campo da produção, tanto no setor agro como nos demais setores da economia do RS. O Atlas dará um indicativo de oportunidades de geração de energia para os produtores rurais de cooperativas e a Secretaria tem alguns projetos e iniciativas para contribuir”, destacou.
O representante da empresa Naturovos, Fábio Fernandes Koch, explicou a participação da cooperativa Ecocitrus e da empresa privada Naturovos na geração de informações para abastecer o Atlas. “Quando iniciamos o projeto, em 2011, tínhamos o desafio de fazer a sinergia entre o cooperativismo e o sistema privado. A cooperativa realizava um serviço de tratamento de dejetos agroindustriais e a Naturovos sendo uma grande produtora de dejetos. O objetivo era a geração de valor compartilhado e desenvolvimento de massa crítica. Tínhamos uma necessidade de desenvolver conhecimento para discutir e propor tecnologias e soluções. Essa iniciativa pioneira vem para consolidar o estado no desenvolvimento de inovação em tecnologia e de inclusão social, resolvendo também um grande passivo ambiental de determinadas regiões do Estado”, defendeu.
Segundo o diretor-presidente da Sulgás, Claudemir Bragagnolo, a empresa tem investido em ações visando à promoção de novas fontes de suprimento de gás natural no Rio Grande do Sul. “Nosso estado tem um potencial de geração de biometano invejável e graças a esse trabalho, deflagrado no ano passado, temos hoje mapeado no estado quais são as regiões com maior potencial. Mas não faremos nada se não formarmos uma cadeia, se não tivermos a sinergia dessa cadeia como um todo, seja de municípios, cooperativas, outras secretarias do estado. Juntos, conseguiremos trabalhar e implantar essa inovação. Precisamos participar juntos”, finalizou.
Segundo o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, o Atlas evidenciará o potencial do Rio Grande do Sul e servirá como cartão de visitas para a atração de novos investimentos. “O lançamento do Atlas na Expointer se deu por acreditarmos no potencial das cooperativas na geração de energia. Há inúmeros ganhos do ponto de vista econômico, social e ambiental. Entre eles destaco o tratamento adequado para os resíduos orgânicos - em grande parte provenientes do agronegócio -, o aumento da participação de fontes renováveis na nossa matriz energética, atração de novos investimentos para o setor, geração de renda adicional ao agronegócio, expansão de atividades de pequenos produtores rurais, geração de empregos, diminuição do efeito estufa”.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a iniciativa e destacou a importância da geração de energia para o campo. “As cooperativas geram energia e distribuem no meio rural através das PCHs. Recentemente, lançamos na Cooperativa Languiru, através do Projeto de Cooperação com a Alemanha, um projeto-piloto, que aproveita os gases gerados por biodigestores para utilizar o biogás na unidade de Bom Retiro do Sul, em Teutônia. A energia é o maior insumo para a agricultura familiar. Quem não tem energia, sai do campo”, finalizou
O Atlas pode ser acessado no site http://minasenergia.rs.gov.br/
Secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto (d)
Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius (d)
Pequeno e médios produtores rurais, e agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater) interessados em cadastrarem suas propriedades para servirem de unidades demonstrativas no Projeto Rural Sustentável devem se apressar. O prazo para cadastro encerra no dia 19 de agosto.
O projeto provém de uma associação entre o Governo Brasileiro, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Governo do Reino Unido (Department of Environment Food and Rural Affairs - Defra), por meio da Cooperação Técnica “Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil”, cujo responsável pela execução é o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A parceria entre os governos visa apoiar as metas brasileiras de redução dos gases de efeito estufa, instituídas pela Política Nacional Sobre Mudanças do Clima – PNMC (Lei 12.187/2009), com ações para o desenvolvimento da agricultura de baixa emissão de carbono nos biomas Mata Atlântica e Amazônia, junto a pequenos e médios produtores rurais.
OBJETIVOS DO PROJETO RURAL SUSTENTÁVEL
Um dos principais objetivos é facilitar o acesso dos pequenos e médios produtores rurais ao crédito rural, destinados a investimentos em tecnologias agrossilvipastoris de baixa emissão de carbono e conservadoras do meio ambiente. Além disso, outro objetivo é melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal utilizadas por estes produtores nos biomas Amazônia e Mata Atlântica para promover o desenvolvimento rural sustentável, reduzir a pobreza, incentivar a conservação da biodiversidade e promover a proteção do clima.
BENEFICIÁRIOS
Pequenos(as) e médios(as) produtores(as) rurais e agentes de assistência técnica e extensão rural.
ESTRATÉGIA DO PROJETO RURAL SUSTENTÁVEL
O Projeto Rural Sustentável é organizado em três componentes principais, articulados entre si e complementares:
COMPONENTE 1 concentra ações de apoio técnico – através de assistência técnica habilitada para elaborar e acompanhar a implantação das atividades previstas nas propostas técnicas aprovadas – e de apoio financeiro a pequenos e médios produtores rurais para adoção de tecnologias de baixo carbono em produção rural sustentável e medidas de conformidade ambiental.
COMPONENTE 2 oferece as condições de treinamento para que os técnicos de Ater fortaleçam sua capacidade técnica através de treinamentos apropriados, qualificando-os como Agentes de Assistência Técnica (ATEC) do Projeto Rural Sustentável. Este componente também apoia o treinamento dos produtores rurais através de oficinas e Dias de Campo nas Unidades Demonstrativas (UDs) do Projeto.
COMPONENTE 3 assegura a correta execução, monitoramento e avaliação das atividades da cooperação técnica.
AÇÕES DO PROJETO
- Promover treinamento de assistência técnica nas tecnologias de baixo carbono apoiadas pelo Projeto;
- Promover treinamento de produtores rurais através de palestras e dias de campo/ visita técnica em Unidades Demonstrativas;
- Selecionar e/ou implantar Unidades Demonstrativas (UD) em todos os municípios do Projeto;
- Apoiar os produtores rurais para obtenção de crédito rural em suas linhas tradicionais através da disponibilização de assistência técnica habilitada e do incentivo financeiro para a implantação de Unidades Multiplicadoras (UM).
Para mais informações sobre o Projeto Rural Sustentável acesse http://www.ruralsustentavel.org/pt-br.
A partir deste ano, as cooperativas brasileiras abraçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para realizar as ações de transformação social em todo o país. Esses ODS, como são conhecidos, foram assinados pelos líderes mundiais de 193 países na sede da ONU, em Nova Iorque. Até 2030 esses objetivos devem ser implementados por todos os países do mundo e, as cooperativas, por meio do trabalho voluntário, também estão convidadas a apoiar essa corrente.
Para isso, a partir desta semana, esses objetivos serão apresentados às cooperativas em uma série de matérias no site do programa Dia de Cooperar (Dia C), para que possam conhecê-los e vincular suas ações aos ODS. Com isso, o Dia de Cooperar segue uma tendência mundial de agir em consonância com o desenvolvimento sustentável.
“O poder de agir para um futuro sustentável” é o slogan que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado, neste ano em 2 de julho. Este tema foi escolhido pelo Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas, constituído pela ACI e Organização das Nações Unidas (ONU) e vai ao encontro da agenda dos ODS, baseados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), idealizados em setembro de 2000, no intuito de completar o trabalho e responder aos novos desafios.
Desde o dia 30 de maio, a OCB está publicando no site do Dia C, cada um dos objetivos, explicando-os e dando exemplos de iniciativas realizadas pelas cooperativas de todo o Brasil que se encaixam em cada um deles.
Acompanhe aqui ou no site do Dia C:
#ODS 1: ACABAR COM A POBREZA NO MUNDO
Iniciando nossa série, vamos falar do primeiro dos 17 objetivos globais: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza diminuiu mais da metade desde 1990. Porém, cerca de 836 milhões de pessoas ainda vivem com menos de R$4,45 reais por dia. Um exemplo de ação dentro da maior rede cooperativista de voluntariado é o projeto de inclusão realizado em Rio Branco, capital do Acre, no ano passado. Em 2015, 14 cooperativas desenvolveram ao longo de um ano atividades em comunidades carentes. Em especial, o Bairro Montanhês, um dos mais vulneráveis e carentes da região, que recebeu ações como atendimento médico e odontológico, palestras, partidas de futebol, além de atividades lúdicas para as crianças.
#ODS 2: ERRADICAÇÃO DA FOME
O segundo objetivo global é eliminar a fome, alcançar a melhoria da nutrição, a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável. O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo - 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cita os avanços brasileiros na diminuição do número de pessoas em situação de fome nos últimos anos. O Brasil, entre os países mais populosos, teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, 82,1%. A América Latina reduziu em 43,1% esse total.
Seguindo o princípio do sociólogo Betinho (‘‘quem tem fome, tem pressa’’), o Sistema OCB/RJ, em parceria com o Instituto Sicoob, realizou durante o mês de abril de 2016 a Campanha “Ajudar é fácil – Pratique cooperação”.
No início deste ano, mais de três mil pessoas ficaram desabrigadas após fortes chuvas que atingiram os municípios de Maricá, Araruama e Cachoeiras de Macacu. Para apoiar os desabrigados, a iniciativa arrecadou centenas de alimentos não-perecíveis, além de roupas e itens de higiene pessoal para doação as populações.
#ODS 3: SAÚDE DE QUALIDADE
O terceiro tópico pretende assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Outra preocupação é a de, até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por cem mil nascidos vivos. Reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas, entre outros. Acabar com as epidemias de AIDS e de outras doenças transmissíveis também faz parte deste objetivo.
Em ações voltadas para levar a qualidade de vida as comunidades apoiadas pelo Dia C, elencamos o projeto realizado em Aracaju/SE, em 2015. Em uma parceria entre as cooperativas do estado e a Unidade Móvel do Programa DST/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Saúde do estado, mais de 320 pessoas realizaram testes rápidos para detecção de doenças, além de acompanhamentos médicos em diversas áreas. Outro exemplo foi a ação realizada em Manaus/AM, para abordar o tema relação sexual com segurança, foram distribuídas cartilhas e preservativos nas ruas da capital.
Atingir a cobertura universal de saúde e o acesso a serviços de qualidade, medicamentos e vacinas essenciais também são objetivos deste processo. A Unimed e a UNIODONTO têm apoiado diversas ações neste âmbito, em alguns estados, realizam testes de glicemia, aferição de pressão, consultas; profilaxia e outras ações com foco na saúde integral da comunidade em geral.
#ODS 4: EDUCAÇÃO PARA TODOS
Assegurar a educação inclusiva e de qualidade e também promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Este é o quarto objetivo para um futuro sustentável. Como meta para os próximos anos, é fundamental garantir que todas as crianças completem o ensino primário e secundário com qualidade. É de extrema importância apoiar também a educação para homens e mulheres, seja na alfabetização, técnica ou superior de qualidade.
Pensando em fornecer educação de qualidade para crianças e jovens de baixa renda, a cooperativa Unicred Aracaju desenvolve ações de alfabetização e reforço escolar para crianças e adolescentes carentes de 05 a 13 anos em situação de risco. Como resultados, já foi percebida a redução da mendicância e do envolvimento com drogas e atos infracionais e melhorias nos índices de aprovação escolar e redução da evasão nas escolas.
#ODS 5: IGUALDADE DE GÊNERO
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas é o objetivo do quinto tópico dos ODS. O foco é acabar com todas as formas de discriminação e protege-las nas esferas pública e privada, incluindo o combate ao tráfico e à exploração sexual, dentre outros. Dentro do objetivo está realização de reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais.
Um bom exemplo deste tema é o projeto “Igualdade de Gênero e Não Discriminação”, realizado pela Câmara dos Deputados da cidade de Abrantes, em Portugal, que trabalha fundamentalmente o desenvolvimento de planos locais para promover a igualdade entre homens e mulheres e eliminar a discriminação. O direito à igualdade não elimina as diferenças existentes entre mulheres e homens, mas sim reconhece e as valoriza. O Dia de Cooperar ainda não conta com uma ação deste tipo, mas é um ótimo exemplo e incentivo para que nossas cooperativas despertem o interesse em trabalhar com ações deste tipo e comecem a se mobilizar.
#ODS 6: ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO
O sexto objetivo dos ODS é garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos. A meta até 2030 é de alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos. Também buscar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, além de acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade. Até 2020, o intuito é proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos. Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento.
Em Mato Grosso do Sul, a Cooperativa COPASUL, inovou ao realizar o projeto ‘‘um modelo de preservação de nascente – Água Sumida’’. Atentas às questões ambientais, um grupo de mulheres de Naviraí, desenvolveram em 2014 um projeto-piloto de recuperação de nascentes de um dos afluentes do Rio Laranjaí, o único rio que percorre todo município de Naviraí/MS. O projeto foi desenvolvido na Fazenda Três Irmãos, que abriga 12 nascentes do rio. A iniciativa de preservação ambiental e recuperação de nascentes, surgiu através do Programa de Desenvolvimento de Liderança Feminina, promovido pela Copasul e do qual participam cooperadas e/ou esposas de cooperados.
#ODS 7: ENERGIAS RENOVÁVEIS
Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos é o foco do sétimo ODS. Até 2030, a meta é assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia. Aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global. Vale destacar que também será modernizada a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia moderno e sustentável para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.
E o dia de Cooperar já deixou resultados profundos em Paragominas (PA), município que sediou a grande celebração do cooperativismo paraense em 2015. Lá surgiu a iniciativa pioneira em geração de energia sustentável, a Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober). O Dia de Cooperar foi determinante pois Paragominas tem o selo de município verde no Pará, que respeita o meio ambiente e que estimula práticas sustentáveis. Os cooperados pretendem implantar uma usina que fará a distribuição para cada residência. O objetivo é produzir a energia que cada um consome. Um grupo de amigos que tem a visão de um mundo diferente que terá a produção descentralizada de energia e de uma forma renovável, como hoje é Alemanha. Cerca de 30% da energia produzida pelos alemães é de fonte renovável. Eles estão entre os dois maiores países produtores de energia solar do mundo.
#ODS 8: EMPREGOS DIGNOS E CRESCIMENTO ECONÔMICO
O oitavo tópico é empenhado em promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos. Objetivo é promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro e pequenas e empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros.
Neste aspecto, a Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí (Viacredi), localizado em Blumenau - SC, promove ações que podem proporcionar e desenvolver a oportunidade de geração de renda e a ampliação dos negócios locais da comunidade em que trabalha, através do Dia de Cooperar. Outra cooperativa que trabalha neste objetivo é a Copamart, em Manaus, que capacita pessoas através de oficinas de artesanato para possibilitar que essas tenham uma renda extra através da venda dos produtos fabricados (pulseiras, blusas, bolsa e outros).
#ODS 9: INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA
A nona proposta dos ODS é: Construir com infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação. Em sequência o foco será desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e incluir a infraestrutura regional, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos. Até 2030 será aumentado o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente em países em desenvolvimento, aos serviços financeiros, incluindo crédito acessível e sua integração em cadeias de valor e mercados.
A busca também é de uma igualdade na empregabilidade. Alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor. Pensando nisso, a cooperativa de crédito Sicoob Empresarial/DF realiza oficinas e palestras sobre educação financeira para crianças, adolescentes e a comunidade escolar. O projeto leva as pessoas a refletirem para o uso consciente do dinheiro e incentiva o uso da poupança, além de proporcionar que elas façam um planejamento financeiro e, assim possam conhecer o crédito e o serviço financeiro desde jovens.
#ODS 10: REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
A desigualdade está dentro da décima proposta que é de reduzir essa distinção dentro dos países e entre eles. Até 2030, a meta é promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra. Progressivamente, buscarão alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional. Vale ressaltar que é necessário adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade. Criado em 2004, o Projeto Amiguinhos é um exemplo deste objetivo. É o resultado de um trabalho social e voluntário, desenvolvido pelo Instituto Amigos da Inclusão social – IAIS, feito para crianças e adolescentes em situação de risco, do Conjunto Almirante Tamandaré e adjacências, em Aracaju/SE. Desde a sua criação, o Projeto assistiu à aproximadamente 1000 (mil) crianças e adolescentes. O Projeto Amiguinhos proporciona oficinas de leitura e escrita, matemática, capoeira, danças populares, oficina de civismo, além de acompanhamento social.
#ODS 11: CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
O décimo primeiro item dos ODS é voltado para tornar as cidades e os assentamentos humanos mais inclusivos e seguros. Garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas, é uma das metas a serem alcançadas até 2030. Também será traçado uma forma de proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos. O Programa Vida Verde das cooperativas Unimed Santa Bárbara d'Oeste e Americana/SP, realizam ações baseadas no objetivo 11. Para cada criança nascida na maternidade da Unimed Santa Bárbara d’Oeste, uma muda de árvore é plantada. Caracterizado como um projeto de Responsabilidade Socioambiental, o Programa Vida Verde tem cunho de educação ambiental e prevê o plantio de uma muda de árvore para cada bebê nascido na maternidade do Hospital Unimed Americana. E já soma mais de quatro mil mudas plantadas. A ação tem como objetivo criar um vínculo entre a família e a natureza, construindo uma história entre a criança e o meio ambiente, desde o seu nascimento. Desde seu lançamento oficial, realizado em setembro/2010, o programa Vida Verde contribui para aumentar os espaços verdes da cidade e vai de encontro à contabilização, que vem sendo feito há dois anos consecutivos pelas Unimeds, da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) proveniente de suas atividades.
#ODS 12: CONSUMO RESPONSÁVEL
Dando sequência as metas dos ODS, a décima segunda proposta é assegurar os padrões de produção e de consumo sustentáveis. Até 2030, pretende-se alcançar uma gestão mais sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais Também será necessário reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita. Ainda com o olhar no consumo sustentável, a campanha “Doe livros, compartilhe conhecimento e coopere com o meio ambiente” realizada pela CREDUNI - Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Servidores das Instituições Públicas da Paraíba, arrecadou livros novos e usados, e papéis recicláveis dentro de uma das iniciativas do Dia C. Com o término da campanha, a cooperativa divulgou mais de dez mil beneficiários com a ação realizada entre pessoas cadastradas nas instituições contempladas. Foram arrecadados seis mil livros para... e aproximadamente meia tonelada de papéis recicláveis.
#ODS 13: COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O apelo da décima terceira meta da ONU é tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima. Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países. É indispensável integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais. Dentro dessa meta é possível destacar a busca pela melhoria na educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima. O olhar para os países em desenvolvimento é fundamental, pois até 2030, mecanismos serão criados para planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas. Desde 2007, através do Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, a Cooperativa Certel concede o Selo Carbono Neutro a empresas e entidades públicas que neutralizam suas emissões de gases de efeito estufa, principais causadores do aquecimento global. Essa neutralização é efetuada por meio de plantio de mudas de árvores produzidas pelo Viveiro de Essências Florestais. Estas são as cooperativas brasileiras colocando os objetivos de desenvolvimento sustentável em prática.
#ODS14: VIDA DEBAIXO D'ÁGUA
A conservação e o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável é o que irá conduzir o decima quarto tema dos ODS da ONU. Até 2030, será firmada uma forma sustentável de proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos diferentes e significativos, inclusive por meio do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos. Também para o mesmo ano, os trabalhos serão voltados em regular a coleta, e acabar com a sobre pesca, ilegal, não regulamentada e as práticas de pesca destrutivas, e implementar planos de gestão com base científica, para restaurar populações de peixes no menor tempo possível. Seguindo este aspecto, a cooperativa de infraestrutura CERTAJA realiza a limpeza das margens do Rio Taquari. Os voluntários recolheram quase meia tonelada de lixo. Para conscientizar os moradores da região sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, a equipe responsável pela ação isso, expõe todo o conteúdo coletado foi exposto em contêineres em praças públicas. A cooperativa tem a preocupação com a comunidade. Conscientizar as pessoas sobre a importância dos cuidados com os seres dos rios e mares faz parte do compromisso com a responsabilidade social.
#ODS15: VIDA SOBRE A TERRA
A décima quinta meta da ONU nos ODS é de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. É importante lembrar que até 2020, pretende-se assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres, em florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais. O intuito é restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo. As cooperativas de Tocantins, preocupadas em reverter a atuação situação da biodiversidade no país, realiza projetos de Construção e Revitalização de Praças Ecológicas em Pedro Afonso/TO. Com o respeito ao meio ambiente, mais de duas mil pessoas são beneficiadas direta e indiretamente com esta ação. A primeira parte do projeto, entregue em julho de 2015, continua este ano e preza pelo princípio da Intercooperação e pela responsabilidade socioambiental. Outro fator importante deste programa é o apoio das presas da Unidade Prisional Feminina da cidade, que participam como voluntárias no projeto de ressocialização. O cooperativismo exerce, entre tantas outras coisas, a manutenção também da dignidade e vida dos seres humanos.
#ODS16: PAZ E JUSTIÇA
A ONU propôs nessa temática, promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. Busca também reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada em todos os lugares. Acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças. Até 2030, irá reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais, reforçar a recuperação e devolução de recursos roubados e combater todas as formas de crime organizado. E acabar substancialmente com a corrupção e o suborno em todas as suas formas Promover o Estado de Direito, em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça para todos. O Dia de Cooperar surgiu com o intuito de ofertar à comunidade serviços básicos que fomentam a cidadania. Além de colocar em prática o 7° princípio do cooperativismo, que é o de promover o bem estar da comunidade na qual a cooperativa está inserida, o programa beneficia pessoas em todas as áreas possíveis. As ações que duram o ano, auxiliando pessoas com diversas necessidades pontuais (como doação de alimentos, remédios e voluntários prontos para ensinar profissões), são celebradas em todos os primeiros sábados de julho em todo país, oferecendo serviços como emissão de carteiras de trabalho, certidões de nascimento, acompanhamento médico, para ofertar dignidade às pessoas.
#ODS17: FORTALECER OS MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO E REVITALIZAR A PARCERIA GLOBAL PRA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O último e não menos importante item instituído pela ONU nos ODS, é o de fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes, além de fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de receitas. Vejamos o caso do Haiti, que é o país com o pior índice de desenvolvimento humano (IDH) das Américas. Desde o terremoto catastrófico que assolou o país em 2010, muitos haitianos têm imigrado a diversos países, entre eles, o Brasil, para fugir da pobreza e destruição. As cooperativas do estado de São Paulo, participantes do programa Aprendiz Cooperativo se mostraram preocupadas em proporcionar condições mínimas de vida para esses imigrantes no país. Na edição 2014 do Dia C, um grupo de 150 aprendizes cooperativos realizou a entrega de alimentos não-perecíveis e itens de higiene pessoal na Igreja Nossa Senhora da Paz, localizada no centro de São Paulo. A entidade ampara imigrantes haitianos que chegam ao país até que eles sejam encaminhados para programas sociais e possíveis oportunidades de trabalho. Mais uma demonstração de que a transformação social, realizada pelos cooperados das cooperativas, seus familiares e colaboradores não se limita uma ação de cunho local. Seus impactos podem ultrapassar fronteiras, beneficiando também aqueles que aguardam por melhores oportunidades e condições de se desenvolverem a partir de diferentes fontes de cooperação.
Na tarde do dia 13 de abril, a educadora ambiental do Projeto A Turminha da Reciclagem, Samara Arsego Guaragni, realizou visita ao Sescoop/RS, para apresentar os resultados do Projeto no ano de 2015 e o planejamento para 2016 no Estado do Rio Grande do Sul.
O projeto, que existe desde 1999, é realizado pela Fundação Aury Bodanese, Cooperativa Central Aurora Alimentos e Sescoop/RS. Abrangendo os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o projeto tem como objetivo educar e conscientizar as crianças do ensino fundamental e médio sobre os cuidados com o meio ambiente, através da reciclagem do lixo, da preservação dos recursos naturais, a fim de cooperar com a preservação da natureza.
Durante a reunião, foram apresentados alguns números sobre a Aurora Alimentos e sobre o projeto, bem como o processo de fundação da Cooperativa. Atualmente, a Cooperativa conta com 70 mil associados, 26 mil funcionários e já investiu R$ 24 milhões em meio ambiente. Desde 2008, o Programa já atendeu mais de 956 mil pessoas, em 7.400 ações. Somente no ano de 2015, mais de 17 mil alunos participaram do projeto, em 422 ações, incluindo 94 instituições de ensino de 15 municípios do Rio Grande do Sul.
Segundo a educadora ambiental Samara, o objetivo do Projeto é sensibilizar as pessoas da importância de utilizar os três “R” da reciclagem: reduzir, reutilizar e reciclar. “Esse não é um tema novo, mas as pessoas ainda não adquiriram o hábito da separação do lixo. E trabalhar com crianças é uma forma muito eficaz de mudar os hábitos de toda a família”, acrescenta. O gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, a apresentação do Projeto serve para demonstrar que os programas desenvolvidos pelo Sescoop/RS mudam a vida das pessoas.
Dentre as ações do Projeto estão palestras em escolas municipais, estaduais e particulares, capacitação de professores, participação em atividades, jogos e brincadeiras sobre os cuidados com o meio ambiente. Os assuntos a serem abordados neste ano, estão as mudanças climáticas, o uso consciente da água, aquecimento global, prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, energia solar e a reciclagem do lixo, além da promoção de oficinas de construção de hortas, limpeza de praças próximas às escolas e produção de sabão e produtos de limpeza ecológicos.
Para conhecer mais sobre o projeto acesse: www.aturminhadareciclagem.com.br
Hospital Unimed Caxias do Sul / Foto Itália
Referência em qualidade assistencial nos serviços de saúde, a Unimed Nordeste-RS obteve recentemente uma conquista importante. Pela terceira vez consecutiva, o Hospital Unimed Caxias do Sul, maior unidade de serviços próprios da Cooperativa, recebeu a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que recomendou à manutenção da acreditação no nível máximo 3.
"A qualidade dos serviços prestados e a segurança do paciente são os focos da Unimed Nordeste-RS, por isso estamos integrados e comprometidos com os programas de certificação, inserindo a Acreditação em Excelência do Hospital Unimed Caxias do Sul, nossa maior unidade de Serviços Próprios. Condicionamos este resultado ao trabalho empreendido, tanto do corpo clínico e equipe funcional, quanto dos processos. Somos reconhecidos como referência no estado do Rio Grande do Sul e a atual fase de ampliação prevê a continuidade nos serviços e em tecnologia de ponta, visando à saúde de nossos beneficiários e valorização do trabalho médico", afirma o presidente da Unimed Nordeste-RS, Carlos Castellano Silveira.
A Cooperativa figura na lista divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 28 de março, que relaciona os hospitais que atendem aos critérios de qualidade mais importantes para aferir o padrão de assistência prestada à população. Entre os 133 hospitais acreditados, oito são unidades do Sistema Unimed.
“A qualidade é prioritária para a ANS e esta classificação dos hospitais traz transparência e segurança ao sistema de saúde”, destaca a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.
A acreditação é um procedimento de verificação externa dos recursos institucionais e dos processos adotados pelas instituições e mede a qualidade da assistência por meio de um conjunto de padrões previamente estabelecidos. Seu caráter voluntário pressupõe que apenas as instituições realmente interessadas na melhoria da qualidade dos seus serviços se habilitem para a avaliação.
“Frente aos desafios diários do cenário da saúde suplementar, poder permanecer na relação de hospitais com acreditação máxima do País é muito importante para nossa instituição. Os princípios da qualidade fazem parte da nossa instituição desde sua concepção, portanto, a cultura da segurança está presente em todos processos do Hospital Unimed Caxias do Sul. Receber o reconhecimento por meio da certificação ONA nível 3 é um direcionador para a manutenção dos nossos processos de melhorias. Por consequência, nosso objetivo é permanecer garantindo a qualidade assistencial prestada ao nosso cliente Unimed”, ressalta a coordenadora operacional do Hospital Unimed Caxias do Sul, Isabel Argenta Cervelin.
PROGRAMA QUALIFICA – Atento à essa tendência mundial, o Sistema Unimed, em busca de hospitais cada vez mais qualificados, implementou, com o apoio do Sescoop, o Programa Qualifica. Nos cursos destinados às operadoras, a meta é o alcance das certificações ISO 9001 e da integralidade dos critérios estabelecidos pela RN 277 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Já a formação destinada aos recursos próprios hospitalares tem como objetivo a obtenção das certificações ISO 9001 e Organização Nacional de Acreditação (ONA), nos níveis I, II e III.
“O programa é um marco para o Sistema Unimed, por ser estruturante e que permitirá oferecer aos beneficiários as melhores práticas de atenção à saúde, priorizando a segurança e qualidade. A expectativa é que o Qualifica se estenda para todas as Unimeds e hospitais do Sistema, com foco em garantir sua sustentabilidade”, destaca o diretor de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed, Ary Célio.
Atualmente, o programa Qualifica Unimed está presente em todas as regiões do País e tem a adesão de 48 cooperativas, 13 hospitais e três recursos próprios, somando mais de 1900 alunos em 70 mil horas de capacitação de educação à distância e 5 mil horas de visitas de consultoria.
SOBRE A UNIMED NORDESTE-RS – Atualmente, a Unimed Nordeste-RS conta com mais de mil médicos cooperados e soma mais de 350 mil beneficiários, distribuídos nos 16 municípios de sua área de abrangência geográfica. A estrutura engloba Casas do Cliente e serviços próprios, que incluem Pronto-Atendimentos Unimed 24 Horas, Laboratórios Unimed, Assistência Domiciliar, SOS Emergência, Saúde Ocupacional, Medicina Preventiva, Centro de Diagnóstico por Imagem, Hemodinâmica, Farmácias e o Hospital Unimed.
Na sexta-feira, dia 20, aconteceu no auditório do Centro de Formação Profissional Cooperativista (Escoop), a entrega dos certificados do Curso de Capacitação em Gestão para Unidades de Triagem. O curso é resultado do termo de cooperação técnica assinado este ano entre o Sescoop/RS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre para capacitação dos trabalhadores das Unidades de Triagem (UTs) que fazem parte do Programa Todos Somos Porto Alegre e foi ministrado pela Cooperativa Educacional Coopeeb.
Com o objetivo de capacitar e qualificar os profissionais para conduzir de forma adequada os processos de trabalho em cooperativas de reciclagem, o curso contou com a participação de 200 trabalhadores. Com carga horária total de 96 horas, o curso contou com atividade vivencial, aulas sobre pessoa jurídica e implicações legais e administrativas, organização e registro documental, relacionamento interpessoal, prestação de contas e transparência, noções básicas de informática com ênfase em Excel, ferramentas gerenciais, comercialização e políticas públicas e redes de parceria.
Na solenidade, após o pronunciamento do presidente da Cooperativa Mãos Verdes, Léo Voigt, o diretor do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, falou sobre a importância de parcerias como essa para a população, o meio ambiente e as pessoas que vivem da atividade de triagem. “Essa parceria não se encerra hoje, ela ainda vai render muitos frutos. Ela vai ao encontro do processo de inclusão lato sensu. Ela oferta dignidade e conhecimento das pessoas que estão nas unidades”, comentou.
Após, o diretor adjunto do DMLU, Vercidino Albarello, fez seu pronunciamento, seguido do presidente da Coopeeb, Valdir Feller. O coordenador do Projeto e professor da Coopeeb, Leone Bandeira, falou sobre a honra da Cooperativa em participar do curso e da convivência que teve com os alunos. “Eu disse muitas vezes em sala de aula que aprenderíamos muito mais com vocês do que vocês conosco. Nós começamos em maio nossa convivência com lixeiros e hoje nós estamos convivendo com futuros empresários, com gente que sabe o que quer, que vai fazer a diferença e que são novos empresários cooperativistas que estão dando um futuro mais limpo e melhor para os nossos filhos”, concluiu.
Por fim, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a todos e incentivou a todos a continuarem a busca pelo conhecimento. “O que vocês fazem na prática é cooperativismo. O Sescoop/RS e a Escoop estão sempre de portas abertas para que vocês possam formar uma cooperativa ou se qualificar cada vez mais”, finalizou.
Sobre o Todos Somos Porto Alegre
O Programa Todos Somos Porto Alegre é uma política pública elaborada pela Prefeitura Municipal com o objetivo principal de promover a emancipação, por meio da inclusão, de carroceiros e carrinheiros em novas oportunidades de trabalho, melhorar as condições de trabalho e aumentar a renda per capta e a produtividade das UTs e contribuir na melhoria contínua do sistema de coleta de resíduos sólidos de Porto Alegre, uma das capitais pioneiras no Brasil e adotar a coleta seletiva, beneficiando toda a comunidade.
A iniciativa visa preparar os condutores de Veículos de Tração Humana e Animal (VTH e VTA) a acessarem novas alternativas de trabalho em função da vigência do Decreto 16.638, que regulamenta a Lei 10.531, e prevê a redução gradativa da circulação de carroças e carrinhos na Capital até 2016. Também objetiva aumentar a renda per capta e a produtividade das UTs, além de melhorar as condições de trabalho dos catadores.
O programa conta com apoio de recursos não reembolsáveis do BNDES Fundo Social de R$ 9 milhões e contrapartida de R$ 9 milhões da Prefeitura, totalizando R$ 18 milhões, e tem a participação de empresas como Braskem, Celulose Riograndense e Bunge. O programa é dividido em três projetos: Inclusão produtiva de Condutores de VTAs e VTHs, Reestruturação do Sistema de Triagem de Porto Alegre e Educação Ambiental.
Nessa quinta-feira (15/10), as cooperativas de Crédito em todo o mundo comemoram o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, ou DICC, como é mais conhecido, um evento anual para celebrar a importância econômica e social do movimento cooperativista.
As cooperativas de Crédito promovem a inclusão de aproximadamente 217 milhões de associados em 105 países. No mundo todo, são 57 mil cooperativas do ramo, que oferecem aos seus sócios condições mais favoráveis para aplicarem seus recursos e acessarem empréstimos e outros serviços a taxas e condições adequadas, mais vantajosas que as oferecidas pelos bancos convencionais.
Esses dados reforçam a importância do setor e demonstram o quanto esse tipo de empreendimento garante inclusão e segurança financeira, além de rentabilidade e serviços com baixo custo. Razões como estas estão entre os propulsores do reconhecimento deste Ramo. É por isso que, hoje, em todos estes 105 países, é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, ou DICC, como é mais conhecido.
Cooperativismo financeiro no Brasil
No Brasil, os números também chamam atenção e as expectativas para o futuro, segundo o coordenador do Conselho Consultivo do ramo Crédito e diretor do Sistema OCB (Ceco), Celso Regis, são as melhores. Conforme Regis, o cooperativismo de Crédito ocupa 2,5% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), mas em algumas praças, essa participação chega aos 23%.
As cooperativas do ramo estão presentes na maioria dos municípios brasileiros, e são, em muitas dessas pequenas cidades, a única instituição financeira disponível. Dessa forma, elas surgem como uma ótima opção para fomentar o crédito ao próprio setor cooperativista, nos meios urbano e rural, inclusive nas regiões mais distantes, onde os bancos convencionais não têm interesse em atuar.
Quase 7 milhões de pessoas optaram pelas cooperativas de Crédito como sua instituição financeira no País, de acordo com informações do Banco Central. O total de cooperativas, em dezembro de 2014, chegou a 1.106. Isso representa mais de 43 mil pessoas empregadas pelo setor e ativos no valor de R$ 143 milhões, com R$ 68 bilhões em depósitos.
Expressão das cooperativas de Crédito no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, os números também são expressivos. O Estado conta, conforme o relatório da Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2014, com 1,7 milhão de associados e 91 cooperativas, que geram empregos diretos para cerca de 8,9 mil pessoas.
O ramo Crédito no Estado registrou um faturamento de R$ 5 bilhões em 2014, valor que representa um crescimento de 29,37% em relação a 2013. Juntas, as cooperativas de Crédito gaúchas são responsáveis pela geração de R$ 661,3 milhões nas sobras antes das destinações, valor que indica uma expansão de 36,87% em relação a 2013. Quanto ao patrimônio líquido, as cooperativas do RS cresceram 19,50% em 2014, alcançando a marca de R$ 4,1 bilhões.
História do DICC
Desde 1948, o DICC é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de outubro e promovido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu – sigla em inglês para World Council of Credit Unions). A cada edição, o evento internacional relembra a história de sucesso do cooperativismo financeiro, disseminando os seus diferenciais para toda a sociedade. O tema de 2015 – Pessoas Ajudando Pessoas – enfatiza o impacto positivo das cooperativas de Crédito não apenas em suas comunidades, mas também ao redor do mundo, como um movimento organizado.
O DICC é reservado não só para lembrar o passado, celebrar as conquistas, mas também para olhar para o futuro. O Woccu definiu que um dos grandes desafios atuais para o crescimento do setor é aumentar a base se associados, especialmente de jovens, além de outros quatro pontos: obrigações regulatórias, inovação nos meios de pagamento, sustentabilidade das pequenas cooperativas de Crédito e a concorrência de novos participantes não-tradicionais.
O objetivo do Woccu é atrair 50 milhões de novos associados para as cooperativas de Crédito até 2020, totalizando 260 milhões de pessoas. Como caminho para chegar lá, a entidade aponta a necessidade de documentar e compartilhar as melhores práticas e ferramentas para o crescimento da base de associados jovens.
A 17ª Edição do Prêmio ANDEF, conhecido como o “Oscar da Agricultura” está com as inscrições abertas. O objetivo do prêmio é reconhecer as publicações dos profissionais da imprensa que incentivam as boas práticas agrícolas e ações sustentáveis. O prêmio também é destinado aos profissionais do setor agropecuário: Revendas e Canais de Distribuição, Cooperativas e Universidades, além da homenagem aos profissionais da indústria de defensivos agrícolas. As inscrições para as categorias Jornalismo e Fotografia são realizadas exclusivamente pelo e-mail:
Os profissionais da imprensa disputarão a categoria Jornalismo que será dividida em: Jornais, Revistas, TVs e Ações de Comunicações em Cooperativas. Neste ano a novidade será a inclusão da categoria Fotografia. Poderão participar jornalistas que tenham produzido matérias no período de 01/04/2013 até 30/04/2014 com temas ligados à sustentabilidade, boas práticas agrícolas, segurança alimentar, panorama da produção agrícola brasileira, sucessão familiar no campo, geração de emprego no campo, agroenergia, processos que minimizam os resíduos alimentares, dentre outros.
Já os profissionais de cooperativa e revendas poderão participar de três categorias: Boas Práticas Agrícolas, Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade Social.
Para participar é preciso enviar o material para:
Serviço:
1 – Dados do jornalista (nome e telefone);
2 – Dados da mídia e ou cooperativa (nome, telefone e endereço);
3 – Localização geográfica (cidade e estado);
4 – Data ou número da edição e/ou do lançamento da ação de comunicação;
5 – Nome e telefone para contato do Editor e/ou da Cooperativa que sediou ou promoveu a ação de comunicação;
6 – Nome do fotógrafo (mídia impressa);
7 – Nome do cinegrafista/operador (mídia eletrônica);
8 – Currículo do profissional (10 a 15 linhas).
Os vencedores do Prêmio ANDEF 17ª Edição 2013 – 2014 serão conhecidos e contemplados com o troféu dessa edição em solenidade agendada para 21 de julho de 2014. Em até 30 (trinta) dias após essa data serão entregues aos vencedores de cada categoria os seguintes prêmios:
• 1 (um) tablet Apple iPad 2, 16 GB, Wi-Fi, 3G.
• 1 (uma) bolsa de estudos para o curso MBA em Fitossanidade ANDEF/IAC, turma MBAFIT03-2014 (início estimado para agosto 2014).
No dia 19 de março, representantes do Projeto A Turminha da Reciclagem realizaram visita ao Sescoop/RS, para apresentar os resultados do Projeto no ano de 2013 e o planejamento para 2014 no Estado do Rio Grande do Sul.
O projeto, que existe desde 1999, é realizado pela Fundação Aury Bodanese, Cooperativa Central Aurora Alimentos e Sescoop/RS. Abrangendo os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o projeto tem como objetivo educar e conscientizar as crianças do ensino fundamental e médio sobre os cuidados com o meio ambiente, através da reciclagem do lixo, da preservação dos recursos naturais, a fim de cooperar com a preservação da natureza.
Durante a reunião, foram apresentados alguns números sobre a Aurora Alimentos e sobre o projeto, bem como o processo de fundação da Cooperativa. Nos últimos seis anos, mais de 142 mil pessoas já foram atendidas em mais de 1.700 ações. Somente no ano de 2013, mais de 13 mil alunos participaram do projeto, em 360 ações, incluindo 45 escolas de Porto Alegre e região.
Para 2014, as propostas são: realizar o Projeto em parceria com a Secretaria de Educação do Estado em apenas duas escolas para que haja um trabalho contínuo, promover atividades para alunos multiplicadores e contar com o auxílio de professores, coordenadores e direção das escolas. Além disso, dentre as propostas está previsto a obtenção de lixeiras nas escolas para a separação do lixo e de um recipiente para recolhimento de pilhas, baterias, óleo de cozinha, e lâmpadas fluorescentes.
Dentre os assuntos a serem abordados neste ano, estão as mudanças climáticas, o uso consciente da água, aquecimento global, energia solar e a reciclagem do lixo, além da promoção de oficinas de construção de hortas, limpeza de praças próximas às escolas e produção de sabão e produtos de limpeza ecológicos.
Estiveram presentes no evento o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, gerente de Promoção Social, José Zigomar Vieira dos Santos e funcionários do Sistema.
Para conhecer mais sobre o projeto acesse: www.aturminhadareciclagem.com.br
Em alusão ao Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) promoveu palestra sobre o tema Dia da Consciência Negra e Comunidades Remanescentes de Quilombos do Rio Grande do Sul. Cerca de 40 participantes, dentre eles alunos e professores da Escoop e comunidade em geral tiveram a oportunidade de refletir sobre temas relacionados ao Dia da Consciência Negra e de ações realizadas em comunidades remanescentes de Quilombos do Rio Grande do Sul.
A abertura foi realizada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Em seguida, o coordenador do Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos (Iacoreq) e militante da luta antirracismo, Ubirajara Toledo, ministrou palestra sobre as origens do racismo e suas consequências na atualidade. Toledo falou sobre o conceito de racismo que, segundo ele, é a convicção de que existe uma relação entre as características físicas hereditárias com a cor da pele e determinados traços de caráter e Inteligência ou manifestações culturais. “O racismo subentende ou afirma que existem raças puras e que estas são superiores às demais. A crença na existência de raças superiores e inferiores foi utilizada para justificar a escravidão ou o domínio de determinados povos sobre outros”, comentou.
A segunda palestra foi ministrada pelo arquiteto e urbanista atuante no Movimento Negro/RS e sócio fundador do Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos (Iacoreq), José Carlos Silva Rodrigues, que comentou sobre o tema “A realização do Projeto Dignidade Habitacional Quilombola no município de Tavares (RS)”. Após, houve debate com a participação dos acadêmicos Eder Luis Farias e Rejane Marques de Almeida, que estão realizando projeto de pesquisa sobre o tema Cooperativismo e Comunidades Quilombolas. Segundo a professora da Escoop e organizadora do evento, Rejane Kieling, eventos como esse demostram que a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo está atenta aos temas relacionados à inclusão social e tem suas portas abertas aos debates que objetivam o aprimoramento de nossa condição humana.
Cerca de 15 técnicos de OCEs de Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, juntamente com integrantes do Sescoop nacional, participaram, nos dias 30 e 31 de julho na sede da Escoop, em Porto Alegre, da 6ª reunião do Comitê Técnico de Promoção Social. O objetivo dos encontros é a unificação das diretrizes nacionais de Promoção Social.
Segundo a gerente de Promoção Social da OCDF, Maria Eugênia Ruiz Borba, “estamos aqui para fazer um conceito do nosso trabalho, o que nós fazemos pela Promoção Social. Ao fim deste trabalho, teremos uma linha de atuação, de como atuaremos com as cooperativas e com a comunidade. Trabalhamos em três eixos, que são Qualidade de vida, Cultura da cooperação e a Sustentabilidade”, lembrou.
Vergilio Perius disse que “vocês são o braço alongado das cooperativas, além do associado. Vocês todos trabalham em função dos beneficiários, que são os familiares, a comunidade. Portanto, vocês todos trabalham em uma área muito abrangente. E estamos aqui ratificando a importância deste trabalho”, salientou Perius. Por fim, o presidente explanou sobre os trabalhos de Promoção Social executados no Rio Grande do Sul, com destaques para ações culturais (Festival o Rio Grande Canta o Cooperativismo), outras voltadas para os jovens (Aprendiz Cooperativo), para a saúde (prevenção ao câncer bucal) e para as mulheres. O gerente de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, participou do encontro.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Frederico Perius, participou ontem (29/03) da Assembleia Geral Ordinária da Central Sicredi Sul, no Hotel Deville, em Porto Alegre. Perius foi recepcionado pelo presidente do Conselho de Administração, Orlando Borges Müller, por seu vice-presidente Gerson Ricardo Seefeld, dirigentes e conselheiros da Central. A Assembleia da Central Sicredi demonstrou mais uma vez o crescimento das cooperativas do Sicredi RS/SC, com resultados mais sólidos, aderentes à visão de longo prazo e à sustentabilidade do empreendimento cooperativo.
Os números relativos ao exercício de 2011,apresentados aos conselheiros pelo vice-presidente Gerson Seefeld, foram excelentes. Os ativos administrados cresceram 23,5%, superando os R$ 14 bilhões, com sobras que atingiram R$ 300 milhões de reais, 37% superiores ao exercício anterior. Presente em 88% dos municípios gaúchos, com uma rede de 539 pontos de atendimento, em Santa Catarina a presença do Sicredi chegou a 17%, totalizando 588 pontos nos dois Estados. São 51 cooperativas divididas em sete unidades administrativas, num total de 1.223.849 associados. Foram apresentados também os programas realizados pela Central, com investimentos na profissionalização e formação de colaboradores e conselheiros.
Vergilio Perius, em sua mensagem aos presentes, observou que “o Sicredi é a referência. É ao meu juízo o caminho de todos nós. Nós temos que aprender com esse processo. E esse é o horizonte do cooperativismo que temos que seguir. E acho que nossos números são ainda muito tímidos. Estava visitando a central de cooperativas de crédito em Stuttgart, na Alemanha, e os ingressos, as receitas, são maiores que o orçamento do Rio Grande do Sul. Somente uma central de cooperativas tem o orçamento maior que o do nosso Estado. Ora, esse é o nosso horizonte. Na cidade 44% das pessoas são sócias de uma cooperativa. No hotel a atendente diz que só aceita o cartão Raiffeisen. No restaurante, só aceitam Raiffeisen. Isso em Stuttgart. Isso que é o diferencial. A cidade que comprou o Sicredi. Não o Sicredi que comprou a cidade. Vamos crescer. Vocês estão crescendo até 40% na adesão de sócios. E vocês vão fazer a diferença. O único sistema cooperativo capaz de unir os outros é o crédito. A ponte entre consumidor e produtor é feita pelo crédito, pois todos precisam do crédito. Então, quem produz bem, feliz, precisa de crédito. Quem oferta, quem consome, precisa de crédito. E quem é a ponte? É o Sicredi. Então, a costura, a integração do sistema, esse tecido social cooperativo, vai acontecer pelas cooperativas de crédito. Desejo que vocês em 2012 construam um mundo melhor”, finalizou o presidente.
O novo diretor substitui Iain Macdonald, que atuou como diretor Geral nos últimos oito anos e, se antecipando às mudanças no contexto econômico, posicionou o movimento cooperativo global de maneira a ocupar o lugar mais adequado na economia mundial.
Para mais informações, entre em contato com Maria Elena Chavez Hertig, Diretora-Geral Adjunta, pelo e-mail