O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou na última sexta-feira, dia 15 de junho, no miniauditório da Galeria Cultural, na biblioteca da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de evento comemorativo ao Ano internacional das Cooperativas e ao centenário da Associação Theodor Amstad, promovido pela Associação Theodor Amstad e Unisinos. Na oportunidade, aconteceu palestra sobre o Cooperativismo pelo diretor da Biblioteca Unisinos, Prof. Dr. Pe. Aloysio Bohnen, ex-reitor da Universidade. Esteve presente o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Renato Nobile.
Durante os trabalhos, dirigidos pelo presidente da Associação Theodor Amstad, João Luiz Mallmann, foi apresentado o vídeo “100 anos da Associação Theodor Amstad”, com entrevistas realizadas desde 2011, no intuito de resgatar a história do padre jesuíta suíço, radicado no Brasil desde 1885. As gravações totalizaram oito horas de entrevistas que foram transformadas em um vídeo de 45 minutos sobre a vida de Amstad e também sobre as atividades da Associação, que começaram em 26 de fevereiro de 1912, em uma grande concentração popular pelo “Katholikentag”, realizado em Venâncio Aires, com a fundação da Sociedade União Popular do Rio Grande do Sul (Volksverein), que teve o padre Amstad como idealizador e incentivador.
Foi apresentada ainda pelo jornalista Hugo Hammes e pelo responsável pela tradução, Vitor Gans, a edição especial da Revista Sankt Paulusblatt, em língua alemã, que em fevereiro de 2012 reeditou a primeira edição e publicou de forma resumida a história da revista.
O livro “Cooperar para Prosperar”, editado pela editora do Sescoop/RS em comemoração aos 100 anos da Associação Theodor Amstad, foi apresentado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. A obra trata da história da Associação, bem como de questões relacionadas ao associativismo, solidarismo e cooperativismo, referências básicas da ação da entidade.
Ao final do encontro, o Prof. Dr. Pe. Aloysio Bohnen, diretor da Biblioteca Unisinos, recebeu das mãos do presidente Vergilio Perius e de João Luiz Mallmann, um exemplar do livro, da edição especial da revista Sankt Paulusblatt e do vídeo do centenário.
A organização do evento lembrou ainda que no ano de 2012 a Sicredi Pioneira comemora 110 anos, a Cooperativa Piá 45 anos e a casa Cooperativa de Nova Petrópolis seu primeiro ano.

Representação
A Cosuel de Encantado inaugurou nesta sexta-feira (15 de junho), com a presença de cerca de três mil pessoas, a unidade de produção de leite em pó, no município de Arroio do Meio, a 130 quilômetros de Porto Alegre. A fábrica foi construída em três anos e exigiu investimentos de R$ 64,4 milhões. A fábrica tem capacidade de receber 500 mil litros de leite/dia com uma produção de 60 toneladas diárias de leite em pó integral e desnatado, voltada para o mercado interno e externo. O bispo de Santa Cruz do Sul, Dom Canísio Klaus, deu a benção às instalações.
Segundo o presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, o plano inicial é atingir a utilização plena da capacidade instalada em 2016. Disse ainda que a nova planta industrial da Dália irá proporcionar o crescimento da escala de produção e o aumento da produtividade leiteira das famílias associadas. Piccinini agradeceu ainda aos parceiros da cooperativa no empreendimento, à família que cedeu a área para a planta da fábrica, ao senhor Arno Kopereck, presidente da Cosulati, de Pelotas, que auxiliou com informações necessárias para a execução da obra, aos bancos financiadores e aos funcionários e associados da cooperativa. Por fim, disse que “a cooperativa promove o desenvolvimento econômico e social dos associados e funcionários, compromissos assumidos desde sempre pela cooperativa, e que acredita incondicionalmente que o cooperativismo é o melhor modelo econômico de ação coletiva para gerar e distribuir riquezas e melhorar a vida das pessoas”, lembrou.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, enfatizou a importância da nova fábrica para a região e no cenário econômico do Estado, que garante também a sucessão rural com o fortalecimento dos associados. Ele mencionou os esforços que o governo federal vem fazendo para evitar que o Rio Grande do Sul seja prejudicado no comércio com o Mercosul. E lembrou que 2012 é o ano internacional das cooperativas: “Com cooperativismo forte teremos desenvolvimento forte”, comemorou. Mendes Ribeiro disse ainda que o Ministério deverá lançar um selo do cooperativismo.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou o aniversário de 65 anos da Cosuel, com a inauguração dessa moderna fábrica de leite em pó da Dália. Lembrou dos antepassados que iniciaram esta trajetória poderosa, e que a Cosuel atua com modernidade e tecnologia de ponta. Disse que hoje os associados da cooperativa são maiores que a Dália, pois acreditaram no sucesso da cooperação e construíram esta bela história. Por fim, salientou o diferencial da cooperativa, que é a presença constante ao lado dos associados, 365 dias por ano.
O superintendente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Renato Nobile, saudou a presidência da Cosuel, os conselhos e associados da cooperativa, os parlamentares vinculados e apoiadores do cooperativismo, e trouxe um caloroso abraço aos associados da Cosuel em nome do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Pronunciaram-se ainda o prefeito de Arroio do Meio, Sidney Eckert, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal, o deputado federal Luiz Carlos Heinze e o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. Estiveram presentes também o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Augusto Pretto, o diretor superintendente da Cosuel, Carlos Alberto Freitas e os deputados federais Alceu Moreira, Jerônimo Goergen e Giovani Cherini; os deputados estaduais Ernani Polo, Edson Brum, Edegar Pretto, Luis Fernando Schmidt e Ronaldo Santini; e autoridades regionais e municipais.
65 anos da Cosuel
O presidente Gilberto Piccinini disse também que nos 65 anos da Dália Alimentos, a cooperativa Cosuel esteve sempre presente na região, desenvolvendo as famílias associadas, que sabem e reconhecem essa importância. Salientou que a Cosuel sempre manteve o mesmo foco daqueles que iniciaram a cooperativa. “Não há segredos, apenas muito trabalho e espírito inovador e empreendedor. O resultado está aqui para conferirmos, talvez seja o melhor momento da cooperativa, pois crescemos e nos atualizamos. Nossos associados e funcionários são sem sombra de dúvida nosso maior patrimônio”, finalizou.
Representação
A Assembleia Legislativa instalou, no início da tarde dessa quinta-feira (14), em cerimônia no Salão Júlio de Castilhos, no Palácio Farroupilha, a Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia do Rio Grande do Sul. O grupo será coordenado pelo deputado Ernani Polo (PP). Participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal (PMDB), o presidente da Frente em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica da Câmara Federal, deputado César Halum (PSD-TO), o vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis da Câmara dos Deputados, deputado Junji Abe (PSD-SP), o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o presidente da Fecoergs, Jânio Stefanello, entre outras autoridades.
Ernani Polo explicou que a Assembleia Legislativa já realizou várias audiências públicas sobre o tema e que a Comissão de Agricultura e Cooperativismo, presidida por ele, recebe muitas reivindicações relacionadas a problemas no fornecimento de energia elétrica e serviços de telefonia. Disse que a Frente Parlamentar recebeu o apoio de todos os 55 parlamentares da Casa e que o RS é o quarto estado do país a instalar uma frente nesses moldes.
Citando dados do consultor da União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) Sílvio Teitelbaum, afirmou que a tarifa de energia elétrica no Brasil é 273% superior a da Argentina; 164% a dos EUA, 131% a da China e 54% a da Alemanha. “Fica muito difícil para os nossos produtores competirem nesse sistema”, avaliou. De acordo com dados fornecidos por Edilson Deitos, do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do RS, uma padaria com cinco a sete funcionários paga R$ 20 mil a mais em energia elétrica do que uma empresa similar na Argentina.
Segundo Polo, o cenário do setor de telefonia é semelhante ao da energia elétrica. No Rio Grande do Sul, segundo ele, há 14 milhões de aparelhos celulares, isto é, 1,5 por habitante, média superior à nacional, mas são constantes as reclamações relativas a interrupções e ausência de sinal em diversos pontos do Estado.
O presidente da Frente em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica da Câmara Federal, deputado César Halum (PSD-TO), explicou que a intenção é criar um movimento nacional com foco nos seguintes pontos: redução da carga tributária sobre a energia elétrica (por meio da diminuição do PIS/Cofins sobre as tarifas e outras medidas); acompanhamento dos contratos com as geradoras de energia elétrica; atuação junto às distribuidoras para redução das perdas de energia, que, segundo ele, podem ser técnicas ou por furto, mas cujos custos, no segundo caso, são repassados para os consumidores; e coleta de 3 milhões de assinaturas em apoio aos Projetos de Lei 3172/2012 e 3173/2012, de sua autoria, que dispõem, respectivamente, sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP e Cofins relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica e sobre a extinção da Reserva Global de Reversão e da Conta de Desenvolvimento Energético.
Já o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que o Estado e as concessionárias precisam dar atenção a um sério problema enfrentado pelos agricultores gaúchos. Para ele, depois de o governo federal ter efetivado o programa Luz Para Todos, agora é necessário que essa energia chegue nas propriedades com mais qualidade. Ele disse que “precisamos que essa energia chegue bifásica ou trifásica para os produtores. Hoje muitas vezes ela é monofásica, e não garante qualidade. Quando o produtor liga o resfriador de leite, por exemplo, cai a energia da propriedade”, lembrou. Perius acredita que o trabalho da Comissão será importante para que a agricultura familiar tenha uma energia de qualidade.

Representação
Foi lançado oficialmente, na tarde de ontem (31/05), o livro “Cooperativa Santa Clara: 100 Anos de História”, escrito pela historiadora e mestre Cristina Schneider. O evento ocorreu no Clube União Cruzeiro – Rio Branco, em Carlos Barbosa, município sede da Cooperativa, e reuniu cerca de 150 convidados. Presidente e conselheiros da Cooperativa estiveram presentes, além de membros da diretoria e associados. Também prestigiaram o evento autoridades como o prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva; o presidente da Câmara de Vereadores de Carlos Barbosa, Evandro Zibetti e o vice-presidente do sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Augusto Pretto. Ex associados, ex queijeiros e pessoas que contribuíram para a realização do livro também estavam entre os convidados.
A obra, impressa pela editora do Sescoop/RS, foi apresentada pela autora, que afirmou que “o livro responde a um antigo anseio da Santa Clara, que é o de contar sua história”. De acordo com Cristina, o livro começou a ser pensado em outubro de 2007, quando se iniciou também a organização do acervo que deu origem ao Memorial Santa Clara, onde estão catalogadas mais de 800 peças históricas. Entre elas, um documento datado de 1911, com a assinatura dos fundadores, antepassados de muitas das pessoas que hoje se dedicam à Santa Clara.
Cristina contou algumas das histórias que estão no livro, como a do primeiro queijeiro da Cooperativa, Fausto Breda, que foi até a Itália aprender o ofício. Breda, que passou os ensinamentos às gerações seguintes, era extremamente organizado: guardou os cadernos em que anotava desde as primeiras receitas de queijos até documentos de sua viagem à Itália. O material foi doado ao Memorial pela família Breda e está à disposição no Memorial da Cooperativa.
Assim como os familiares do primeiro queijeiro, mais de 50 pessoas foram entrevistadas para o projeto de recuperação da memória da Cooperativa. “Diversas pessoas possibilitaram que esta história fosse contada e não podemos deixar de citar e agradecer o imenso carinho e hospitalidade com que fomos recebidos durante as pesquisas e entrevistas”, afirmou Cristina.
Uma história feita de pessoas
Diretor da Cooperativa, Alexandre Guerra acredita que a Santa Clara tem “o dom de constituir família”. De acordo com eles, 10 mil famílias têm seu sustento ligado à Cooperativa, se forem somados os produtores, representantes e empregados.
Para o presidente da Cooperativa, Rogerio Bruno Sauthier, a participação dos entrevistados foi fundamental para a produção do livro, que é um marco comemorativo no centenário da Santa Clara. “Me sinto pequeno diante disso, por saber que sou apenas mais um a construir a história da Cooperativa”, afirmou.
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, comentou que a Santa Clara completou seu centenário em 2012, Ano Internacional das Cooperativas. “A ONU afirma que cooperativas constroem um mundo melhor. É o mundo reverenciando a Santa Clara”, declarou Pretto, que conclui: “Faço votos de que daqui a 100 anos as pessoas tenham essa mesma alegria de saber que os pequenos continuam se tornando grandes por meio do cooperativismo”.
Os convidados receberam exemplares do livro, que terá distribuição gratuita e dirigida, em ambientes culturais como bibliotecas, instituições de ensino e museus.
Representação
O cooperativista Roberto Rodrigues, que já foi, entre outras funções, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e atualmente ocupa o cargo de coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recebeu ontem (29/5) mais uma nomeação de grande relevância: a de Embaixador Especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial. A solenidade aconteceu durante a 69ª reunião do Comité de Problemas de Productos Básicos (CCP), que contou com a participação, entre outras autoridades, da excelentíssima presidente da República de Costa Rica, Laura Chinchilla Miranda, e do Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva.
“Depois de mais de 40 anos servindo ao movimento cooperativista brasileiro e internacional, como presidente da OCB, da ACI, é uma grande honra receber esta função de embaixador especial da FAO”, declarou Rodrigues durante seu pronunciamento de aceitação. E brincou: “É um ato de coragem nomear-me para esta função. Tenho 70 anos, não sei se estou capaz de exercê-la como esperado pelo diretor-geral. Porém, me comprometo hoje aqui a fazer o possível e o impossível para ser digno desta importante designação”.
Segundo Rodrigues, a exclusão social e a concentração de riquezas são dois fenômenos que impedem a paz e afetam, de alguma maneira, a democracia em todos os países do mundo. Para ele, as cooperativas são hoje um poderoso instrumento de defesa da paz e da democracia, combatendo diretamente esses dois impasses. “Estou seguro que o diretor geral da FAO, conhecedor que é do movimento cooperativista, foi muito feliz na decisão de criar na FAO um novo setor para trabalhar junto com as cooperativas, visando o desenvolvimento de países menos favorecidos pela riqueza, através do movimento cooperativista. Parabenizo-o por essa decisão e acredito que todo o movimento cooperativista no mundo está muito agradecido por isso”, declarou. E encerrou seu discurso lançando um desafio às autoridades presentes: “o cooperativismo mundial agrega hoje, direta ou indiretamente, 4,5 bilhões de pessoas. Não existe, em todo o planeta, movimento sócio econômico de defesa da democracia e da paz mais importante que o cooperativismo. Por isso, proponho que trabalhemos juntos para que o movimento cooperativista internacional receba o Prêmio Nobel da Paz”.
Foi nomeada Embaixadora Especial, também, a presidente da Plataforma Sub-Regional de Organizações Campesinas da Africa Central (Propac) e do Fórum Panafricano de Agricultores (Paffo), Elizabeth Atangana, que se comprometeu a contribuir para mobilizar atores dos setores público e privado, assim como a sociedade civil, para unir esforços “para construir um mundo que garanta seguridade e soberania alimentar, assim como um desenvolvimento sustentável e duradouro”.
O Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva, destacou que as nomeações reconhecem a importância das cooperativas para a promoção da segurança alimentar mundial e ressaltou o compromisso da FAO em aprofundar a colaboração para promover um diálogo constante com o movimento.
“Depois de mais de 40 anos servindo ao movimento cooperativista brasileiro e internacional, como presidente da OCB, da ACI, é uma grande honra receber esta função de embaixador especial da FAO”, declarou Rodrigues durante seu pronunciamento de aceitação. E brincou: “É um ato de coragem nomear-me para esta função. Tenho 70 anos, não sei se estou capaz de exercê-la como esperado pelo diretor-geral. Porém, me comprometo hoje aqui a fazer o possível e o impossível para ser digno desta importante designação”.
Segundo Rodrigues, a exclusão social e a concentração de riquezas são dois fenômenos que impedem a paz e afetam, de alguma maneira, a democracia em todos os países do mundo. Para ele, as cooperativas são hoje um poderoso instrumento de defesa da paz e da democracia, combatendo diretamente esses dois impasses. “Estou seguro que o diretor geral da FAO, conhecedor que é do movimento cooperativista, foi muito feliz na decisão de criar na FAO um novo setor para trabalhar junto com as cooperativas, visando o desenvolvimento de países menos favorecidos pela riqueza, através do movimento cooperativista. Parabenizo-o por essa decisão e acredito que todo o movimento cooperativista no mundo está muito agradecido por isso”, declarou. E encerrou seu discurso lançando um desafio às autoridades presentes: “o cooperativismo mundial agrega hoje, direta ou indiretamente, 4,5 bilhões de pessoas. Não existe, em todo o planeta, movimento sócio econômico de defesa da democracia e da paz mais importante que o cooperativismo. Por isso, proponho que trabalhemos juntos para que o movimento cooperativista internacional receba o Prêmio Nobel da Paz”.
Foi nomeada Embaixadora Especial, também, a presidente da Plataforma Sub-Regional de Organizações Campesinas da Africa Central (Propac) e do Fórum Panafricano de Agricultores (Paffo), Elizabeth Atangana, que se comprometeu a contribuir para mobilizar atores dos setores público e privado, assim como a sociedade civil, para unir esforços “para construir um mundo que garanta seguridade e soberania alimentar, assim como um desenvolvimento sustentável e duradouro”.
O Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva, destacou que as nomeações reconhecem a importância das cooperativas para a promoção da segurança alimentar mundial e ressaltou o compromisso da FAO em aprofundar a colaboração para promover um diálogo constante com o movimento.
Fonte: OCB/Sescoop
Representação
O novo Código Florestal brasileiro, sancionado pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira (24/5), foi publicado hoje (28/5) no Diário Oficial da União. Para evitar uma lacuna legal, também foi editada a Medida Provisória (MPV) 571/12, que altera a Lei 12.651/12, destacando os pontos vetados pela presidente. O texto da MPV passará pela avaliação da Câmara dos Deputados e Senado Federal, para que a mesma seja convertida em lei. Caso não seja apreciada em até 45 dias, a matéria entrará em regime de urgência.
Clique aqui para acessar o texto da Lei 12.651/12.
Clique aqui para acessar o texto da MPV 571/12.
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Representação
Em entrevista coletiva realizada na sexta-feira (25/5), ministros do Governo Federal anunciaram que a presidente Dilma Rousseff deverá vetar doze artigos do projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. A proposta é vetar integralmente os artigos 1º e 61º, além dos parágrafos que tratam da ocupação em Área de Preservação Permanente (APP) urbana. Segundo o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, deverão ser promovidas 32 modificações. Destas, 14 recuperam o texto do Senado Federal, cinco correspondem a dispositivos e 13 tratam de ajustes ou adequações de conteúdo ao projeto de lei.
O senador Jorge Viana (AC), um dos relatores do Código Florestal no Senado, reforçou que Dilma deve editar uma medida provisória, na próxima semana, sobre os temas que forem vetados. Um deles, segundo Viana, será a obrigatoriedade de recompor áreas desmatadas ilegalmente. “A presidente vai tirar do texto aprovado tudo que implicar em novos desmatamentos. Está mais do que na hora de virarmos a página da insegurança jurídica”, disse o senador, referindo-se à decisão de editar MPV para preencher as lacunas legais geradas a partir do possível veto a trechos do texto aprovado pelo Congresso.
De acordo com o senador, a MPV dará tratamento diferenciado a pequenos produtores e agricultores familiares com propriedades até dois módulos rurais. E deverá fazer parte da nova legislação a obrigação de recomposição ambiental das reservas que foram desmatadas ilegalmente e a proibição a novos desmatamentos.
A estratégia de veto foi decidida na quinta-feira (24/5) à noite, após uma exaustiva série de encontros que a presidente vinha fazendo desde sábado com os ministros Gleisi Hoffman (Casa Civil), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Mendes Ribeiro (Agricultura), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União). A previsão é que a MPV seja publicada no Diário Oficial da União hoje (28/5).
Representação
Alinhar o plano de trabalho e discutir estratégias para as proposições prioritárias do sistema cooperativista nos próximos meses. Esse foi o objetivo da reunião da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realizada nesta quarta-feira (23/5) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Além da participação de parlamentares integrantes da Frencoop e de seus assessores, a reunião contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da gerente de relações institucionais da entidade, Tânia Zanella.
Dando início às atividades, o presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), indicou o deputado Marcos Montes (MG) para assumir o cargo de Coordenador Político da Região Sudeste, antes ocupado pelo atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Desta forma, o deputado Marcos Montes passa a direcionar as atividades da Frencoop junto aos estados do Sudeste, que atualmente possui cerca de 4,7 milhões de pessoas associadas em mais de 2.300 cooperativas.
Em seguida, os parlamentares debateram estratégias de atuação para o Projeto de Lei do Senado (PLS) 03/2007, que altera a Lei Geral do Cooperativismo (Lei 5.764/1971). Durante esta semana, a matéria em referência será debatida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado e contará com a participação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Odacir Klein, ex-ministro do Transporte; e de Vergilio Perius, presidente da Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado do Rio Grande Do Sul (OCERGS).
Outro tema tratado durante a reunião foi o Projeto de Lei (PL) 1.572/2011, que cria o novo Código Comercial. A proposta, que tem o objetivo de sistematizar e atualizar a legislação sobre as relações entre pessoas jurídicas, atualmente tramita em comissão especial da Câmara. A intenção da Frencoop é atuar junto ao Sistema OCB na comissão para retirar do texto do projeto os artigos que mencionam o cooperativismo, de forma que o setor continue sendo regulamentado pela legislação própria.
A reunião também serviu para ressaltar a importância da aprovação de outros temas fundamentais para o sistema cooperativista como o PL 4.622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que dispõe sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
O encontro contou com a presença do Senador Waldemir Moka (MS); e dos deputados Alceu Moreira (RS), Arnaldo Jardim (SP), Dilceu Sperafico (PR), Edinho Bez (SC), Giovani Cherini (RS), Lelo Coimbra (ES), Luis Carlos Heinze (RS), Marcos Montes (MG), Osmar Serraglio (PR), Paulo Piau (MG), Reinaldo Azambuja (MS) e Raimundo Gomes de Matos (CE).
Representação
Nesta quarta-feira (23/5), a Organização das Cooperativas Brasileiras sedia encontro da Câmara de Leite para o qual os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, são convidados. O objetivo é alinhar um pacote de políticas e estratégias a serem adotadas, juntamente com os órgãos do Executivo, para contornar os impactos vividos pelas cooperativas de laticínios, em decorrência da crescente importação de leite do país vizinho, Uruguai. A expectativa é reunir cerca de 60 pessoas, entre líderes cooperativistas, representantes do setor lácteo e parlamentares.
Nos últimos 12 meses, a produção brasileira caiu 2%, sendo que, na média dos últimos vinte anos, registra-se um crescimento constante de 5,5% ao ano. Paralelo a essa realidade, o consumo de leite no país não reduziu. Pelo contrário, tem aumentado cada vez mais. Porém, nos últimos meses, esse crescimento está baseado nas importações.
Segundo levantamentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a quantia importada de leite em pó do Uruguai, apenas nos primeiros quatro meses de 2012, foi de 15,3 mil toneladas – correspondendo a uma média diária de 1,1 milhão equivalente litros de leite. Já o queijo, proveniente de outro país vizinho, a Argentina, totalizou no mesmo período 88,8 mil toneladas – correspondendo a uma média diária de 740 mil equivalente litros de leite. Apenas esses dois produtos, somados, totalizam 1,8 milhão equivalente litros de leite importados por dia.
A reunião contará, ainda, com a presença do Deputado Paulo Piau (MG), relator do projeto do novo Código Florestal Brasileiro no Congresso Nacional, que aguarda sanção presidencial. Piau fará uma apresentação aos líderes do setor lácteo sobre as mudanças na legislação, seguida de um debate entre os presentes.
Números – De acordo com dados do IBGE, o setor lácteo brasileiro é composto por aproximadamente 1,3 milhão de produtores, dos quais cerca de 70% são considerados de pequeno porte. O número de pessoas envolvidas diretamente pelo segmento (famílias de produtores) chega a 5,3 milhões, sem contar os demais atores envolvidos no processo industrial. Esses números indicam que pelo menos 3% da população brasileira depende, em algum grau, da produção de leite.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, prestigiou na noite de ontem (21 de maio) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o descerramento da foto do hoje deputado federal Giovani Cherini (PDT), na Galeria dos ex-presidentes do Legislativo estadual. A cerimônia foi realizada no Espaço Osvaldo Aranha e contou com a presença de diversas autoridades.
Ao agradecer a homenagem, Cherini enumerou algumas de suas ações à frente do Parlamento estadual em 2010, em especial no que diz respeito ao, na época, tão desgastado equilíbrio entre os Três Poderes no Rio Grande do Sul, à modernização da Assembleia e redução de despesas da Casa, que mereceu destaque de “case” no Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). O parlamentar também agradeceu a todos que o ajudaram durante seu período na Presidência.
Cooperativismo
Giovani Cherini dedicou um espaço de seu pronunciamento para o cooperativismo gaúcho. Lembrou que o tema central de sua gestão foi intitulado “Cooperação, o Rio Grande acima das Diferenças”, que buscou no ano de 2010, através dos ideais do cooperativismo, resultados positivos para todos, por meio da difusão dos valores, da educação e da solidariedade pregadas pelo setor. Lembrou ainda que foram promovidas reuniões para debater a questão do endividamento das cooperativas agropecuárias, conseguindo suspender os leilões de bens e aprovar o AJUSTAR-RS, que as beneficiou. Por fim, destacou que mais de 400 cooperativas estiveram presentes no evento final do Programa Cooperação, realizado no Teatro Dante Barone, no dia 26 de janeiro de 2011, realizado em conjunto com a OCERGS, e que teve a participação de cooperativas, cooperativistas, Poder Executivo, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas.
O atual presidente da Casa, deputado Alexandre Postal (PMDB), ao encerrar a solenidade, destacou pontos importantes da gestão de Cherini na presidência do Parlamento e sua agilidade nas realizações. E observou que a Sessão Solene a que a Mesa Diretora tem direito, este ano, deverá destacar o Cooperativismo.
Trajetória
Natural de Soledade, Cherini tem atuação destacada na área do cooperativismo. Técnico agrícola graduado em Cooperativismo pela Universidade de Ijuí, com pós-graduação nos cursos de Economia Rural e Cooperativismo, na Unisinos, além de cursos de especialização na Argentina, França e Israel, foi professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Taquari.
Reeleito em 1998, 2002 e 2006, totalizou quatro mandatos no Legislativo rio-grandense. No Parlamento gaúcho presidiu as comissões de Agricultura, de Educação, de Assuntos Municipais e a de Ética Parlamentar. Por 14 anos, também foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo. Em 2010, elegeu-se deputado federal e, em 2011, na Câmara Federal, presidiu a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Presenças
A cerimônia contou com a presença, além do presidente Vergilio Perius, do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; do presidente da Câmara Municipal, vereador Mauro Zacher; do secretário Afonso Motta, da Secretaria Estadual do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas; de Fernanda Sanchotene, representando a Defensoria Pública do Estado; do presidente do Tribunal de Justiça Militar, João Vanderlan Rodrigues Vieira; do conselheiro do Tribunal de Contas e ex-deputado Adroaldo Loureiro; de Ricardo Breier, representando a OAB/RS; de Albert Abuabara, representando a Associação dos Procuradores Municipais; de Ernesto Krug, representando a Associação Gaúcha de Laticinistas e Cooplib; de Álvaro Lima da Silva, da Fecoagro; de Flávio Lammel, vice-presidente do Banrisul; além de autoridades civis, cooperativistas, superintendentes, diretores e funcionários da Assembleia.
Representação
Em sua oitava edição, o Prêmio Cooperativa do Ano terá como tema as comemorações alusivas ao Ano Internacional das Cooperativas. Premiando programas e projetos de boas práticas cooperativistas, vamos novamente evidenciar como as cooperativas constroem um mundo melhor.
Para aprimorar o processo de seleção e avaliação e fomentar a participação, o Sistema OCB está alinhando conceitos e propondo uma nova metodologia para a realização do Prêmio e, para isso, conta com a colaboração das cooperativas brasileiras para responderem a uma pesquisa online. Clique aqui para acessar. As respostas levam apenas alguns minutos.
O questionário estará disponível até o dia 28 de maio.
Representação
O relator do Código Florestal na Câmara dos Deputados, deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG), foi recebido na manhã de ontem (21/05) na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS pelo presidente Vergilio Perius e assessores. Acompanhado dos deputados federais gaúchos Alceu Moreira e Darcísio Perondi, do PMDB do Rio Grande do Sul, Piau esclareceu ao setor cooperativista gaúcho pontos referentes ao texto do novo Código Florestal Brasileiro, que deverá ser sancionado ou vetado, parcial ou em sua totalidade, pela presidente Dilma Rousseff, até a próxima sexta-feira (25).
No período da tarde, Piau participou de debate na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Ernani Polo (PP). Na Comissão, Piau fez uma explanação abrangente, destacando as áreas que devem ser preservadas junto a leitos de rios, preservação de biomas, da Amazônia, de encostas de morros e de áreas já utilizadas por produtores. O relator também reforçou a ideia do Cadastro Ambiental Rural (CAR), onde o produtor terá o compromisso com o registro de suas áreas de utilização e preservação. “Ouvimos colocações importantes de lados ideológicos e conceituais, para elucidar dúvidas. Fizemos o possível neste texto e seguiremos buscando aperfeiçoar o código florestal que é uma das legislações mais modernas do mundo. Sobre as Apps muitas foram consolidadas, porém outras tantas, de nascentes, terão que ser recompostas. O programa de regularização ambiental trará de volta tudo o que é importante para o meio ambiente, protegendo as Apps. Esta é uma matéria de interesse nacional e o congresso está atento ao andamento dela”, finalizou o relator do Código Florestal.
O relator do projeto na Câmara Federal ressaltou que nenhum outro país do mundo tem margens de rio de 30 a 50 metros como o Brasil. “O novo Código Florestal é bom para a agricultura, meio ambiente e para o Brasil”, afirmou. Piau explicou trechos do projeto que indicam que o Brasil terá de preservar 80% do território da Amazônia, assim como a preservação de biomas, nascentes de rios, entre outros. O peemedebista ressaltou que o Código não se aplica apenas a área rural, mas também ao perímetro urbano. “Não vejo muitas pessoas lutando por não jogar lixo nas ruas, pelo tratamento de esgoto”, comparou.
O deputado salientou, por fim, que o cadastro ambiental rural, que se refere à agricultura, será o coração do novo Código. Piau também destacou que existe um capítulo referente à agricultura familiar e que, desde 1965, data do primeiro Código Florestal do Brasil, que previa reserva de área, até os dias de hoje, já houve 16 mil alterações e muitas delas não passaram pela discussão da sociedade brasileira, nem pelos parlamentares.

Representação
Após intercâmbio na Holanda, Inglaterra e Suíça, dirigentes de cooperativas odontológicas estudaram o aproveitamento de experiências no Brasil, na última sexta-feira, dia 11 de maio. Com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da unidade de São Paulo (Sescoop/SP), dirigentes de cooperativas singulares e de federações ligadas à Central Uniodonto de todas as regiões do país, além da diretoria da própria Central, participaram do workshop “Transformando o modelo”. O objetivo da reunião foi promover o debate sobre as experiências adquiridas em missão internacional realizada pelo grupo no mês de abril deste ano, quando tiveram a oportunidade de conhecer a realidade dos sistemas de saúde em três países da Europa: Holanda, Inglaterra e Suécia.
Após a viagem, a equipe se dividiu em cinco grupos menores com o compromisso de elaborar propostas de implantação das boas práticas vistas no exterior, baseadas na qualidade e com foco na atenção à saúde do usuário. O gerente do ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, afirma que o evento serviu para extrair dos participantes os possíveis rumos a serem trilhados pelo Sistema Uniodonto, “coerentes e capazes de levar suas cooperativas para um nível melhor de qualidade no atendimento aos usuários e cooperados”. De acordo com o gestor, as propostas, apresentadas durante o workshop, darão origem a um projeto que servirá de subsídio para uma grande discussão nacional sobre mudanças e transformações no modelo cooperativista odontológico da Uniodonto.
Participaram deste primeiro workshop pós-intercâmbio, além do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e presidente da Federação das Uniodontos do RS, Irno Pretto, os senhores Aramis Moutinho e Luís Antônio Schimidt, representando o Sistema Ocesp/Sescoop-SP; os doutores José Alves de Souza Neto, José Clóvis Tomazzoni de Oliveira e Adalberto Baccarin, pela Central Nacional Uniodonto; além de dirigentes das federações das Uniodontos de Minas Gerais, São Paulo, Norte e Nordeste do Brasil. O evento foi coordenado pelo doutor Paulo Eugênio de Tarso Meira Borem, da Fundação Unimed.
Representação
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa discutiu na manhã de hoje (10/05) a situação das cooperativas de trabalho no Rio Grande do Sul e as medidas tomadas pelo Ministério Público do trabalho em relação à legalidade destas cooperativas. Parlamentares e convidados criticaram a atuação do Ministério Público do Trabalho.
O presidente do órgão técnico, deputado Ernani Polo (PP), destacou a importância do debate, principalmente no ano dedicado pela Organização das Nações Unidas ao Cooperativismo. "Queremos dar soluções efetivas e garantir a continuidade dos trabalhos prestados através das cooperativas de trabalho aqui em nosso Estado", defendeu o parlamentar.
O deputado Heitor Schuch (PSB), presidente da Frencoop/RS (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da ALRS), proponente e coordenador da segunda parte da audiência pública dessa manhã, sublinhou a importância de se trazer o tema das cooperativas de trabalho para ser debatido na Assembleia gaúcha. "Ficou para todos muito claro que o Ministério Público do Trabalho precisa parar de fazer estes Termos de Ajustamento de Conduta, que proíbem os tomadores de serviços de contratar as cooperativas de mão de obra", sustentou. Para Schuch, a legislação existente sobre o cooperativismo precisa sofrer algumas alterações e isto precisa ser feito com a colaboração dos entes que cuidam das questões relativas ao trabalho.
O procurador do Ministério Público do Trabalho, Paulo Joarês Vieira, salientou que a atuação do órgão que representa tem como finalidade a defesa dos direitos sociais dos trabalhadores e é nesse sentido que as cooperativas geram preocupação, relatou.
Vieira afirmou que Ministério Público do Trabalho atua quando recebe denúncias de irregularidades. "Quando se conclui que há irregularidade, o Ministério Público do Trabalho propõe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os tomadores de serviços. Quando a questão não é resolvida com o TAC é aberta uma ação civil pública para buscar a solução da irregularidade" esclareceu.
Para o procurador, há um combate efetivo às irregularidades promovidas por empresas que se utilizam da roupagem de cooperativas de trabalho. Ele também defendeu a criação de legislação federal específica para regular a atividade das cooperativas de trabalho como forma de proteger os trabalhadores e inibir as fraudes.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, defendeu as cooperativas de trabalho, que proporcionam um melhor nível de vida para seus associados. Ele sublinhou que as ações desenvolvidas pelo Ministério Público do Trabalho têm causado uma forte redução nas cooperativas de trabalho no Rio Grande do Sul, motivada pela assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta com prefeituras e empresas privadas. "O cooperativismo no Estado cresce em todos os ramos, menos nas cooperativas de trabalho", lamentou.
Perius pediu que o Ministério Público do Trabalho seja mais sensível e leve em consideração o lado social das cooperativas de trabalho, que são geradoras de emprego e renda e reinserem pessoas que tiveram conflitos com a lei no mercado de trabalho. Disse também que “já temos 22 leis sobre as cooperativas de trabalho. O que precisamos é de entendimento. As cooperativas de trabalho têm as mesmas leis que as cooperativas de outros ramos. Não podemos admitir um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que parte do pressuposto que todas são irregulares. Temos que separar o joio do trigo”, apontou.
O presidente da Fetrabalho do Rio Grande do Sul, Paulo Sérgio Dias, considera incoerente a posição do Ministério Público do Trabalho, que diz defender o cooperativismo, mas propõe TACs com tomadores de trabalho para que não contratem cooperativas de trabalho.
Os deputados Edson Brum (PMDB) e Gerson Burmann (PDT) também se manifestaram em favor das cooperativas de trabalho. Burmann disse que “é necessário separar as cooperativas de trabalho que agem na legalidade daquelas que são utilizadas para explorar os trabalhadores. Ele acredita que as cooperativas de trabalho ajudam a diminuir a informalidade”, alertou.
O coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, também se manifestou a favor das cooperativas de trabalho regulares. O advogado Marco Túlio De Rose, representante da Unimed, sugeriu que se busque um consenso capaz de estabelecer parâmetros legais que possibilitem as cooperativas de trabalho se adequarem e continuarem existindo e prestando serviços à sociedade.
Também participaram da reunião ordinária e da audiência pública os deputados Aloísio Classmann (PTB), Edegar Pretto (PT), Jeferson Fernandes (PT), Valdeci Oliveira (PT), Alceu Barbosa (PDT), Lucas Redecker (PSDB), além de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Fetracesp, Sincotrasp, entre outras entidades e cooperativas de trabalho do Rio Grande do Sul.
Representação
Foi assinado na tarde de hoje (08 de maio) termo de cooperação técnica entre o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio – (Seapa/RS), com o objetivo de integrar esforços no desenvolvimento do “Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada – Mais Água, Mais Renda”. A assinatura foi realizada na sede da Escoop, na presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Frederico Perius e do secretário da Agricultura, deputado Luiz Fernando Mainardi. Participaram ainda o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto e o secretário adjunto da Seapa/RS, Cláudio Fioreze, que palestrou sobre o tema para técnicos de cooperativas e empregados do Sistema logo após a assinatura do termo de cooperação.
Segundo informações do secretário Mainardi, dados comprovam que nos últimos 10 anos houve um comprometimento do potencial produtivo das lavouras gaúchas de 70%, fazendo com que a necessidade de irrigação suplementar às culturas varie de 80 a 300 mm. Dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 26,8 mil utilizam algum tipo de irrigação, significando apenas 6,2%.
O convênio é voltado às cooperativas gaúchas dos ramos Agropecuário, Infraestrutura e Crédito, e definiu as competências da Seapa/RS e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no Programa. A Secretaria será responsável pela coordenação, administração e divulgação; pela promoção de parcerias e/ou convênios com instituições públicas e privadas; por informar acerca da disponibilidade de recursos para a contratação de operações com previsão de subvenção e por divulgar à Ocergs as informações necessárias para a elaboração e contratação de projetos de irrigação.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, por sua vez, se comprometerá com a divulgação, acompanhamento e avaliação do Programa junto a dirigentes, técnicos e associados das cooperativas; informará a Seapa/RS sobre o andamento e evolução dos projetos e levará, através de suas publicações, cursos e eventos, orientação técnica a produtores integrados, de forma a incentivar o uso da irrigação por aspersão ou localizada. O desenvolvimento do Programa será avaliado em conjunto pelas cooperativas e pela Secretaria, permitindo o planejamento de ações de curto, médio e longo prazo.
Como funciona o Programa “Mais Água, Mais Renda”
Coordenado pela Seapa/RS, em parceria com outras secretarias estaduais e apoio do Banrisul, BRDE, Badesul, Sicredi, Emater, Fepam e Ocerg, a iniciativa visa incentivar e facilitar a expansão da irrigação, viabilizando a prática para aumentar produtividade e renda dos agropecuaristas gaúchos e reduzir os efeitos da estiagem. Serão concedidos incentivos para a construção de açudes com área alagada igual ou inferior a dez hectares (10 ha) e de áreas a serem irrigadas inferiores a cem hectares (100 ha). O valor anual de investimentos será de R$ 75 milhões, com limite máximo de financiamento por propriedade será de R$ 500 mil.
Mais informações sobre o Programa em http://www.saa.rs.gov.br/programas.php?cod=47.

Representação
O cooperativismo gaúcho foi tema de discussões na tarde de ontem, 07 de maio, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul – CDES-RS, na Câmara Temática de Economias do Campo. Perspectivas, dificuldades, preocupações e demandas dos diferentes ramos do cooperativismo foram debatidas, com o intuito de buscar encaminhamentos que contemplem as necessidades do setor. Por parte do governo do Estado, foi apresentado o conjunto de medidas já desenvolvidas e que estão previstas para o fortalecimento do setor, apresentados pelas secretarias e órgãos do Governo relacionados ao cooperativismo: secretarias de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) e de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI). O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou um panorama do cooperativismo gaúcho. O CDES é presidido pelo secretário Marcelo Danéris.
Conselheiro atuante no Conselho estadual, Vergilio Perius, lembrou que 2012 é o Ano internacional das Cooperativas e apresentou uma série de dados que reforçam a importância estratégica do setor para a economia gaúcha. De acordo com Perius, 60% do PIB agropecuário do RS provêm do trabalho das cooperativas, dentre outros números que reforçam a importância do setor para a economia gaúcha. Já entre as preocupações do setor, o conselheiro realçou a necessidade de assegurar a permanência dos jovens no meio rural, por meio de programas de modernização tecnológica, inclusão digital e incentivos. "Precisamos valorizar ainda mais o papel do jovem cooperativista, e para isso precisamos de políticas públicas", destacou. Perius considera importante o fato de o governo estadual, através do Conselhão, ouvir as cooperativas gaúchas. “Foi assim que agimos e avançamos em todas as fases da vida das cooperativas. É preciso levar ao poder público a necessidade de políticas igualitárias em relação às empresas privadas”, alertou.
Já o presidente da Fecoergs e presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, abordou outro ponto da pauta da reunião, que foi a criação de programa para instalação bifásica/trifásica na área rural do RS. Stefanello lembrou a importância de debater o crescimento do interior através de programas de reforço de redes, e que essas políticas públicas serão apoiadas pelas cooperativas quando realizadas pelos governos”, salientou. Segundo o que foi abordado durante a reunião, faz-se necessária a migração da rede monofásica para trifásica, de modo a assegurar a qualidade na produção, evitando interrupções, quedas e oscilações, que comprometem o produto final.
Participaram ainda do encontro representantes da Certel, Cermissões, Coopernorte, Languiru e Cosuel, o presidente da Cosuel e da CTL – Câmara Temática do Leite da Ocergs, Gilberto Piccinini e o presidente da Cooperativa Santa Clara Rogério Sauthier e do diretor executivo, Alexandre Guerra.

Representação
Pesquisadores individuais, centros, grupos e programas de pesquisa terão a oportunidade de apresentar trabalhos no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Porto Alegre (RS), nos dias 30 e 31 de agosto, no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS. O Encontro é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo.
Os pesquisadores devem enviar seus artigos para o e-mail do Observatório do Cooperativismo (FEA-RP/USP):
O EPBC
O Encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Este ano, a unidade gaúcha do Sescoop será a anfitriã do evento, que ocorrerá no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS (Av. Berlim, nº 409, bairro São Geraldo, Porto Alegre).
De acordo com a coordenadora do programa, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentaçõesos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do Ano Internacional”, disse.
A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. “O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)”.
Representação
Foi divulgado dia 02 de maio a redação final do novo Código Florestal (PL 1.876/99), aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana de abril (25/04).
Fundamental para regulamentar a atividade rural no Brasil, a aprovação do novo Código é vista pelo sistema cooperativista brasileiro como um avanço na busca por uma efetiva segurança jurídica no campo, já que alia a preservação à produção. A presidenta Dilma Roussef tem, agora, 15 dias para sancionar ou vetar, no todo ou em parte, a matéria.
Representação
O Conselho Estadual do Cooperativismo – Cecoop reuniu-se na manhã de hoje (03-05) na sede da Escola Superior de Cooperativismo – Escoop. Na pauta do encontro, assuntos relativos à participação das cooperativas junto ao Conselho da Junta Comercial do RS e um espaço a ser destinado às cooperativas na Expointer, dentro do pavilhão do setor, que será construído no Parque de Exposições Assis Brasil.
O presidente do Cecoop e também secretário estadual do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, abriu a reunião informando que as concessionárias de energia que atuam no Estado serão chamadas para dar explicações a respeito da baixa qualidade da energia fornecida aos agricultores no meio rural.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, manifestou-se pedindo urgência do governo do estado na regulamentação do decreto do Fundopem, em especial no que diz respeito às linhas de financiamento. Ele disse que “em alguns casos os custos podem cair de 6% para 3%. Esse tema é de fundamental importância para as nossas cooperativas, especialmente as agropecuárias. Hoje as linhas de crédito que algumas utilizam são as do Procap Agro, com juros que chegam a 9%”, salientou. O representante da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Sérgio Kapron, informou que esse assunto está sendo finalizado internamente no governo estadual e que provavelmente ainda no mês de maio deverá estar solucionado.
Outra pauta foi a participação das cooperativas no Conselho da Junta Comercial do RS (Jucergs), assunto levantado pelo vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto. Ele lembrou as dificuldades burocráticas enfrentadas pelas cooperativas quando necessitam dos trabalhos da Jucergs. O secretário Ivar Pavan disse que esse assunto é pertinente à esfera federal e que já enviou ofício para os órgãos competentes em Brasília relatando os fatos e as dificuldades.
Os conselheiros debateram ainda a possibilidade de ocupação de espaço na Expointer pelas cooperativas gaúchas, no local destinado à Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo. O presidente Perius manifestou o interesse de algumas cooperativas, especialmente aquelas que possuem agroindústrias. Até o final do mês de maio deverá ser enviada uma listagem para a Secretaria com as cooperativas interessadas.
Participaram também da reunião Gervasio Plucinski (SDR), Silvio Barbosa Reis (Sefaz), Valdecir Zonin (Seapa), Marly Tavares (STDS), Cláudio Roberto da Silva (Secretaria da Saúde), Jurandir Farias (Seinfra), Sandra Pinho (Seduc), Paulo Dias (Fetrabalho), Valdir Feller (Coopeb), José Zordan (Ocergs – Infraestrutura), Nilsa Figueiredo (Coonam), Aliel Freitas (SDR), Evandro Oliveira (SDR), Ricardo Nuncio (Seapa), Derli Schmidt (Escoop) e Álvaro Silva (Fecoagro).

Representação
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado Ernani Polo, promoverá uma audiência pública no dia 10 de maio, quinta-feira, para debater o cooperativismo de Trabalho no Estado. O encontro será realizado na Sala Alberto Pasqualini, no 4º andar do Palácio Farroupilha, a partir das 9h30.
De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em 2005 a Assembleia Legislativa gaúcha (AL/RS) analisou o tema, através de uma comissão especial, mas está retomando o assunto porque o número de cooperativas de Trabalho no RS passou de mais de 300 para cerca de 50 na última década. “Parabenizamos a Comissão e o deputado Ernani Polo por atender a um pedido do ramo Trabalho. Precisamos discutir e analisar este que é um dos problemas cruciais dentro do Ano Internacional das Cooperativas. Percebe-se que se avizinha o fim das cooperativas de Trabalho, quando o que queremos é que 2012 seja um ano de fomento ao ramo”, afirma Perius. “Temos que discutir o tema para rever a situação das cooperativas face ao mercado, aos tomadores de serviço e, principalmente, face às políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho”, explica o presidente do Sistema.
De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em 2005 a Assembleia Legislativa gaúcha (AL/RS) analisou o tema, através de uma comissão especial, mas está retomando o assunto porque o número de cooperativas de Trabalho no RS passou de mais de 300 para cerca de 50 na última década. “Parabenizamos a Comissão e o deputado Ernani Polo por atender a um pedido do ramo Trabalho. Precisamos discutir e analisar este que é um dos problemas cruciais dentro do Ano Internacional das Cooperativas. Percebe-se que se avizinha o fim das cooperativas de Trabalho, quando o que queremos é que 2012 seja um ano de fomento ao ramo”, afirma Perius. “Temos que discutir o tema para rever a situação das cooperativas face ao mercado, aos tomadores de serviço e, principalmente, face às políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho”, explica o presidente do Sistema.
Representantes de cooperativas de Trabalho estão convidados a participar da audiência, mediante confirmação de presença através do telefone (51) 3210-2603 ou e-mail
Representação