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Cooperativismo gaúcho apresenta políticas públicas aos futuros governantes

     Na tarde da quarta-feira (18/08), o cooperativismo gaúcho mostrou aos futuros governantes do Estado as políticas públicas necessárias para aprimorar o setor. A pauta fez parte do Encontro de Presidentes e Executivos das Cooperativas Gaúchas (EPECOOP), promovido pela Ocergs, no Hotel Deville, em Porto Alegre. Os candidatos Tarso Genro, José Fogaça e Berfran Rosado (vice de Yeda Crusius) apresentaram aos mais de 300 participantes do evento suas propostas para o cooperativismo.

     Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, 2010 está preparando os próximos quatro anos, por isso o momento é fundamental para construir políticas públicas adequadas ao cooperativismo, traçadas junto com aqueles que poderão governar o Rio Grande do Sul. “Queremos que o cooperativismo não se ausente, que esteja presente para se firmar cada vez mais no Estado”, ressaltou.

     Conforme Perius, a Ocergs possui 799 cooperativas, que participam com 10,11% do PIB Estadual, 1.738.510 associados e 45.874 colaboradores, se constituindo na maior organização não governamental do Estado. O dirigente apontou, ainda, a presença de 225 cooperativas Agropecuárias no solo gaúcho, que detêm 59,57% do PIB Agropecuário do RS; os sete hospitais construídos pelo Sistema Unimed/ RS, com investimentos na ordem de R$ 111 milhões; as cooperativas de Crédito, que estão no quinto lugar do ranking das 100 Maiores Empresas do RS da Revista Amanhã; e o ramo Infraestrutura, com investimentos de R$ 204 milhões nos últimos anos, sendo R$ 77 milhões para a construção de 21 PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e R$ 127 milhões para atender ao Programa Luz Para Todos.

Confira a plataforma de políticas públicas apresentadas pelo cooperativismo gaúcho:

1º tema – A questão fiscal:
     O Fisco Estadual não leva plenamente em conta a natureza jurídica do Ato Cooperativo, nem o papel social que as cooperativas realizam pela inclusão social de milhares de gaúchos.
Propostas:
1.1) Alteração dos incentivos financeiros e fiscais do FUNDOPEM-RS, para:
   a) Exigir das empresas agroindustriais beneficiadas compromisso com a produção de matérias-primas;
   b) Oferecer programas de compensação para as demais empresas gaúchas – caso leite;
   c) Incluir a OCERGS na composição do Conselho Diretor.
1.2) Desoneração de produtos que compõem a cesta básica;
1.3) Isenção do ICMS no consumo de energia elétrica rural, hoje com a alíquota de 12%;
1.4) Legalização pró transferência do ICMS – valor agregado nas agroindústrias – aos municípios de origem das matérias-primas, visando afastar a guerra fiscal.

2º tema – A questão da infraestrutura:   
     O Estado, em que pese ter avançado em programas estruturantes, precisa fazer mais.
Propostas:
2.1) Constituição de um programa de financiamento para os pequenos produtores rurais, visando a transformação de rede de distribuição de energia elétrica monofásica em redes bifásica e trifásica;
2.2) Incentivo para implementação de melhorias nos serviços de infraestrutura e logística, armazenagem, movimentação de cargas e sistema de segurança nos terminais portuários, com vistas a alcançar a integração de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, e aeroportos do Estado;
2.3) Construção de estacionamentos junto aos pontos de pedágios para veículos de transporte de cargas.          

3º tema – A questão da habitação:

     O Estado deverá tornar-se maior parceiro das cooperativas Habitacionais, visando à construção de mais moradias aos cidadãos gaúchos.
Propostas:  
3.1) Ênfase ao lote urbanizado e à infraestrutura;
3.2) Transferência de imóveis do patrimônio do Estado para a construção de habitações, mediante parcelamento do pagamento dos valores definidos por avaliação;
3.3) Criação do Programa “Bolsa Habitação”, visando à construção de moradias, onde os beneficiários receberiam um salário mínimo mensal. A jornada teria oito horas diárias, das quais quatro seriam no canteiro de obras e quatro em sala de aula, visando a qualificação profissional através de programas do Sistema S.

4º tema – A questão do trabalho:
     Para inclusão de gaúchos no mercado de trabalho e não apenas aos empregos, a Administração Direta e Indireta do Estado deve apoiar o fortalecimento das cooperativas de Trabalho como alternativas de trabalho e renda.
Propostas:
4.1) O Estado deve abster-se de assinar TAC’s (Termos de Ajuste de Conduta) propostas pelo Ministério Público do Trabalho - M.P.T;
4.2) Buscar anular os TAC’s já assinados.

5º tema – As questões institucionais:
     As sociedades cooperativas não têm recebido a melhor atuação do Estado em questões pontuais.
Propostas:  
5.1) Assistência técnica e pesquisa comprometidas com as cooperativas;
5.2) Normatização das consignações em folha de pagamento de servidores públicos estaduais ligados às cooperativas de Crédito, de forma isonômica e equiparada ao tratamento dado às instituições financeiras oficiais (Decreto nº 43.337, de 10 de setembro de 2004, Artigo 18, inciso I);
5.3) Criação do Gabinete Especial do Cooperativismo, visando efetivas parcerias com a OCERGS e suas cooperativas;
5.4) Participação das cooperativas nos mais diversos colegiados do Estado: FEPAM, AGERGS, JUCERGS, COPERGS, FUNDOPEM-RS;
5.5) Apoio para, em nível federal, inibir a  excessiva interferência das Agências Reguladoras (ANS, ANEL, ANVISA, CONAMA) e do Ministério Público do Trabalho – M.P.T. no funcionamento das sociedades cooperativas;
5.6) Realização de parcerias público-privadas entre as cooperativas de Saúde e o governo Estadual, oportunizando prestação de serviços especializados.

Rádio Coop

OCB e CBCL discutem perspectivas para o leite

     As câmaras de leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL) promoveram, ontem (18/08), em Uberlândia (MG), uma reunião com 44 líderes de cooperativas produtoras de leite de todo o País. Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, falou à RádioCoop sobre os temas do encontro.

Líderes de cooperativas contribuem para a programação do XIII CBC

    O Comitê de Sistematização do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo concluiu a organização das proposições que serão levadas ao evento, marcado para 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF). O encontro marcou o fim dos eventos preparatórios realizados nos estados. As 27 organizações estaduais vinculadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reuniram líderes de cooperativas para elencar 1083 temas importantes para a sustentabilidade do cooperativismo. Maurício Landi, coordenador do congresso, explica, em entrevista à RádioCoop, como foi este trabalho nos estados.
 
 
 
 
 

Exportações das cooperativas brasileiras crescem 14%

     No primeiro semestre de 2010, as cooperativas brasileiras mostram uma retomada de mercados e registram um aumento de 14% nos valores exportados, com um total de US$ 1,99 bilhão frente a US$ 1,74 bilhão no mesmo período, em 2009. Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
     Quando avaliado o volume das vendas externas, constata-se a quantidade de 3,78 milhões de toneladas (t), repetindo praticamente o mesmo resultado do primeiro semestre de 2009, quando foram embarcadas 3,76 milhões t. “Neste caso, houve um pequeno incremento de 0,5%, mas, quando analisado o valor das vendas, percebe-se um reflexo da tendência de recuperação dos preços das commodities no mercado internacional e o fechamento de novos negócios pelas cooperativas. Estão neste grupo países da Ásia, Oriente Médio e África, por exemplo. Vale dizer também da retomada de parcerias comerciais importantes com os Estados Unidos, Japão e Rússia”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
     O gerente de Mercados da instituição Evandro Ninaut diz que a recuperação dos preços está diretamente relacionada aos países emergentes. “Esse processo é conseqüente da expansão dos principais países emergentes favorecidos pela sua demanda interna e da "blindagem" do seu sistema financeiro, fator primordial para estabilizar os efeitos dos ajustes externos ocasionados pela crise financeira internacional. Podemos citar ainda a depreciação do dólar, que também tem contribuído para preços mais elevados das commodities, já que alimenta a demanda – especialmente nos mercados emergentes – por bens primários”, diz.


Produtos exportados

     Na pauta de exportações das cooperativas brasileiras, no primeiro semestre de 2010, o setor sucroalcooleiro figura em primeiro lugar, somando US$ 749 milhões. Neste grupo, estão o açúcar refinado (cana e beterraba), com US$ 388 milhões, o açúcar em bruto, com US$ 245 milhões e o álcool etílico, com US$ 115 milhões. O destaque fica para as exportações dos açúcares de cana em bruto, que obtiveram crescimento de 92% em relação aos primeiros seis meses de 2009. O processo decorre, principalmente, da quebra da safra indiana no ano anterior. O produto respondeu por 37% das exportações totais das cooperativas brasileiras, superando os 27% observados no mesmo período do ano anterior.
O complexo soja, tradicional produto exportado pelo segmento, aparece na segunda posição entre os produtos mais vendidos pelo setor, com um total de US$ 606 milhões. No entanto, o valor mostra uma redução de 8% frente a 2009, quando foram contabilizados US$ 662 milhões. Em seguida, está o complexo carnes, que apresentou um incremento de 28% em relação aos valores exportados e 1,8% no total de volume. No primeiro semestre de 2010, houve o registro de US$ 365 milhões e 179 mil toneladas, respectivamente. Este aumento é decorrente do bom desempenho observado nas vendas de carne de frango (US$ 211,7 milhões e 211 mil toneladas) e suínos (US$ 89,7 milhões e 35 mil toneladas).  


Mercados de destino

     No que tange às 140 cooperativas exportadoras, no primeiro semestre de 2010, verificou-se uma recuperação dos principais parceiros comerciais, como Estados Unidos, Japão e Rússia. No entanto, países da Ásia, do Oriente Médio e da África também ganharam espaço nas relações comerciais e se consolidaram como grandes compradores dos produtos agropecuários das cooperativas. Os países asiáticos apareceram como o primeiro mercado de destino, com uma participação de 51% no primeiro semestre de 2010.
     Os chineses foram os principais parceiros comerciais das cooperativas brasileiras, respondendo por 13,7% do total exportado, com US$ 273 milhões, valor 12,4% superior ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos produtos embarcados para esse mercado, o complexo soja representou 92,69% (US$ 253 milhões) do valor total de produtos exportados para esse país, com uma pequena retração diante dos 94,82% do primeiro semestre de 2009, o que se deve principalmente a uma desvalorização de 5% no valor do farelo de soja. O setor de carnes (frango) contabilizou 5,18% (US$ 14 milhões), ganhando espaço frente aos 0,2% observados no ano anterior.
     Já a Alemanha, apresentou crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2009, respondendo por 9% do montante exportado pelo cooperativismo, com o registro de US$ 182 milhões. Mais uma vez, o complexo soja se destaca, respondendo por 72,88% (US$ 132,6 milhões) dos valores negociados, frente aos 69,3% apresentados no primeiro semestre de 2009. Vale destacar ainda a valorização de 31% das carnes com processos de conservação baseados em salga, que representaram 9,14% (US$ 16,6 milhões) das vendas do segmento para os alemães, ocupando a terceira posição, logo após o café em grão (11,18% do total exportado).  
     Os Emirados Árabes aparecem em terceiro lugar no ranking dos países importadores, respondendo por US$ 147 milhões dos valores exportados e 7,4% do total de vendas das cooperativas brasileiras. O açúcar refinado aparece como o principal item vendido, representando 89% (US$ 131 milhões) dos valores negociados de janeiro a junho de 2010, ganhando espaço diante dos 77,87% (US$ 75,7 milhões) apresentados em 2009, e também uma valorização de 42% em relação ao preço conseguido no ano anterior.
     Como dito anteriormente, nesse período, os Estados Unidos voltaram a ter posição de destaque entre os países importadores, com US$ 110 milhões e incremento de 236%, representando 5,5% do total. A Arábia Saudita e a Índia aparecem na sequência, com participações de 5,3% e 4,9%, respectivamente.


Principais estados exportadores

     Liderando as exportações das cooperativas brasileiras no primeiro semestre de 2010, aparece o Estado do Paraná, com um valor absoluto de US$ 840 milhões, respondendo por 42% do total das vendas. Os principais produtos exportados foram: grãos de soja (US$ 213 milhões), farelo de soja (US$ 209 milhões), carne de frango (US$ 142 milhões) e óleo de soja (US$ 75 milhões).
     As cooperativas do Estado de São Paulo ocupam a segunda posição no ranking de exportações do primeiro semestre de 2010, ampliando a sua participação, com um total de US$ 676 milhões, ou seja, 34% do total. Em 2009, este percentual foi de 23%. Entre os principais itens de venda figuram: açúcar refinado (US$ 368 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 198 milhões), álcool etílico (US$ 87 milhões) e grãos de amendoim (US$ 8 milhões).
     Em seguida, na terceira posição, estão as cooperativas de Minas Gerais com US$ 148 milhões, representando 7% do total. Os produtos que tiveram mais destaque foram: café em grãos (US$ 130 milhões), leite integral em pó (US$ 8 milhões), creme de leite concentrado (US$ 2,4 milhões) e álcool etílico (US$ 2,1 milhões).  


Perspectivas

     A previsão do Sistema Cooperativista Brasileiro é retomar os US$ 4 bilhões registrados em 2008, com previsão de 10% de crescimento no fechamento de 2010, comparando com o total contabilizado em 2009.

 

 

EPECOOP ocorre na tarde de hoje

     Ocorre na tarde de hoje (18 de agosto), o EPECOOP – Encontro de Presidentes e Executivos das Cooperativas Gaúchas, promovido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS. O evento será a partir das 14h30, em Porto Alegre, no Hotel Deville – Sala Guaíba, Av. dos Estados, 1909, próximo ao Aeroporto Salgado Filho. Presidentes, diretores e gerentes de cooperativas são convidados a participar.

     O principal objetivo do evento é definir quais são as políticas públicas que devem ser exigidas dos próximos governantes. O EPECOOP contará com a presença dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, que terão oportunidade de mostrar aos presidentes e executivos das cooperativas gaúchas suas propostas com relação ao cooperativismo.

     As inscrições podem ser realizadas no site. No mesmo endereço, os participantes são convidados a sugerir políticas públicas para o cooperativismo a serem exigidas dos próximos governantes. O resultado da pesquisa será debatido durante o evento.
    
PROGRAMAÇÃO

14h30 – Credenciamento

15h – Abertura e apresentação dos temas do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, com o coordenador geral do evento, Maurício Landi (OCB)

15h15 – Apresentação da pesquisa sobre as principais políticas públicas a serem exigidas dos próximos governantes do Estado,  com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius

15h30 – Plenária com os candidatos ao governo do Estado, para apresentação das plataformas para o cooperativismo

18h – Encerramento e coquetel

Evento da Abag reforça a importância da comunicação e governança

     "O agronegócio está crescendo e a produção agropecuária brasileira ganha destaque no mercado internacional e promete manter-se como um dos setores mais produtivos e importantes da economia brasileira. Neste contexto, é fundamental informar a população corretamente da importância do setor, e o 9º Congresso Brasileiro de Agribusiness (9º CBA) foi um momento importante para discutir como fazer essa comunicação e fortalecer a participação do setor no processo de governança do País", analisou Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que participou do evento, nesta segunda-feira (9/8), em São Paulo (SP).
     Promovido pela Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), o congresso reuniu entidades do setor, integrantes do governo federal e estaduais e parlamentares que debateram os Cenários para 2011, Comunicação e Governança para o agronegócio. Durante o evento, também foram divulgadas as prioridades do agronegócio, que devem pautar o novo presidente da República.
     Ele explicou que a Abag ouviu os principais segmentos da agropecuária e entregou propostas aos candidatos.
     Além da questão ambiental e da renda do produtor, os candidatos foram questionados sobre logística, desenvolvimento e pesquisa, comércio exterior e o que o setor chama de institucionalidade. As respostas a estas questões vieram somente durante a tarde por meio de uma  apresentação virtual, coordenada pelo jornalista Joelmir Beting.

Fundo de Catástrofe beneficiará cooperativas Agropecuárias

     O Senado Federal aprovou, na última terça-feira (03/08), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 22/2010, que autoriza a participação da União em fundo destinado à cobertura suplementar dos riscos do seguro rural relativos à produção agrícola, pecuária, aquícola e florestal. A medida em referência beneficia produtores e cooperativas de todo o Brasil com a destinação de recursos públicos contra perdas ocasionadas por fenômenos climáticos ou para produtos mais sensíveis, como o milho safrinha, trigo e frutas de clima temperado.

     Batizado de Fundo de Catástrofe, o mecanismo proposto vai substituir o atual Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), instituído em 1966. O novo fundo responderá por suas obrigações até o limite de seu patrimônio, sem garantia ou aval do poder público. A União será autorizada a emitir até R$ 4 bilhões em títulos do Tesouro Nacional para integralização de suas cotas. Desse montante, R$ 2 bilhões seriam integralizados no ato da subscrição e o restante aplicado em até três anos. O fundo também contará com recursos orçamentários federais.

     Por meio da atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o texto aprovado pelo Senado Federal assegura a presença de cooperativas, sociedades seguradoras, resseguradoras e empresas agroindustriais como cotistas do fundo. Desta forma, essas instituições irão garantir a implementação e o funcionamento da cobertura suplementar dos riscos do seguro rural, viabilizando a garantia de recursos em situações de catástrofe.

     A matéria ainda garante a participação das cooperativas na criação do núcleo de estudos que cuidará do desenvolvimento, aperfeiçoamento e gestão sustentável do seguro rural no Brasil, nas modalidades previstas na lei. Desta forma, o fundo pretende estimular o debate e o desenvolvimento de projetos de pesquisa sobre questões relacionadas ao seguro rural, desenvolver metodologia de avaliação de perdas e promover a padronização e harmonização dos critérios para a destinação dos recursos.

     Segundo Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, em regra, quando da ocorrência de uma catástrofe, as seguradoras aumentam o prêmio para que a média de longo prazo do índice de sinistralidade fique abaixo de 1,00. "O reflexo do aumento do prêmio torna o seguro muito caro, afastando o interesse do produtor. O fundo de catástrofe elimina o efeito catastrófico, viabilizando a operação", diz Ninaut

     Aprovado no Senado a partir do relatório da senadora Kátia Abreu, o projeto do Fundo Catástrofe segue agora para a sanção presidencial, com um prazo de  15 dias para o presidente da República vetar e/ou sancionar a matéria.

Permanência do jovem no meio rural é pauta de encontro em Arroio do Meio

     No fim do mês de julho, aconteceu em Arroio do Meio o Encontro de Jovens Rurais, na Associação Esportiva de Passo do Corvo, quando cerca de 80 jovens assistiram à palestra do presidente do Sistema de Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul - Ocergs, Vergílio Frederico Perius. O morador de São Caetano, João Gerhardt iniciou o encontro fazendo um relato sobre a chegada dos primeiros imigrantes ao município, relatando as dificuldades enfrentadas por eles durante o desbravamento da região.

     Em seguida, o prefeito Sidnei Eckert ressaltou a importância da permanência de jovens na agricultura e da parceria entre a administração municipal e a Emater no trabalho que vem sendo realizado no setor da agricultura. "Há muitos anos não eram promovidos encontros para estes jovens produtores que são tão importantes para o crescimento do nosso município. Nosso plano de governo prioriza pela valorização e Þ - xação do jovem na agricultura, para isso devemos incentivá-los e apoia-los". O palestrante Perius prosseguiu o encontro de forma dinâmica e animada com os jovens, explorando o tema Perspectivas daAgricultura Familiar e a Sucessão na Propriedade, em que abordou questões como cooperativismo, organização do trabalho, entre outros.

     Segundo o secretário de Agricultura, Paulo Grassi, que Þ nalizou as palestras falando sobre os programas que estão sendo desenvolvidos por sua secretaria, tais como treinamentos em parceria com o Senar, alimentação escolar proveniente de agricultura familiar e a reativação da Feira do Produtor, que acontecerá em breve, os presentes consideraram o encontro válido e sugeriram a realização de outro, com data e local a serem marcados.


* Matéria publicada no Jornal do Comércio de 06 de agosto - Jornal Cidades, p. 03

OCB e DNRC discutem processo de registro em juntas comerciais

     Representantes do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior se reuniram nesta quarta-feira (04/08) com a diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. De acordo com o diretor do DNRC, Jaime Herzog, a entrevista teve como objetivo discutir a atualização dos manuais de registro das cooperativas nas juntas comerciais e de criação de instrumentos de capacitação das pessoas que lidam com a atividade. O resultado esperado do processo será o adequado tratamento do cooperativismo.
     Clique aqui para ouvir a entrevista de Herzog e também de Aramis Moutinho Júnior, superintendente Corporativo da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que deu exemplo das vantagens da aproximação do DNRC e da OCB que já são percebidas na região.

 

Região de Pelotas sedia Seminário de Frencoops Municipais

     O segundo Seminário de Frencoops Municipais será realizado na região de Pelotas, nos dias 19 e 20 de agosto. O endereço é Rua Dario Franz, 50 (Bairro Jardim América, Capão do Leão). O primeiro encontro deste ano ocorreu em São Luiz Gonzaga, em julho. Os próximos serão em Farroupilha, em 16 e 17 de setembro; e Não-Me-Toque, nos dias 14 e 15 de outubro.
     A edição de 2010 dos Seminários é a segunda realizada. No ano passado, eles promoveram a criação de diversas Frentes Parlamentares de Apoio ao Cooperativismo pelo Estado. O programa conta com visitas técnicas do Sistema Ocergs-Sescoop/RS a Câmaras Municipais e, posteriormente, cursos sobre cooperativismo ministrados aos vereadores. O objetivo dos Seminários é articular vereadores e comunidade para a instalação das Frentes nos municípios gaúchos. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a expectativa é aumentar o número de Frentes municipais, de forma que todas as cidades tenham vereadores parceiros do cooperativismo.
     Mais informações podem ser obtidas junto ao Departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, através do telefone (51) 3323.0002 e do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

PROGRAMAÇÃO

Primeiro dia – 19/08
13h30 – Credenciamento
14h – Legislação Cooperativista – Juliano Pacheco Machado, assessor jurídico do Sescoop/RS
15h – Intervalo
15h15 – História e Doutrina Cooperativista – Ubiracy Barbosa Ávila, assessora cooperativista do Sescoop/RS
16h15 – Nova estrutura do Sescoop/RS: Departamentos de Formação Profissional e Promoção Social - Nara Beatriz Cavalli, assistente de capacitação do Sescoop/RS
17h – Experiência local do cooperativismo – Liderança do cooperativismo local
18h – Encerramento

Segundo dia – 20/08
09h – Frencoop Estadual – Giovani Cherini – presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
10h – Intervalo
10h30 – Políticas Públicas Municipais – Prefeito do município sede do evento
11h – Frencoop Municipal – Presidente ou representante da Frencoop Municipal
11h30 – Cooperativismo e Legislativo – Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
13h30 – Encerramento e almoço

OCB divulga medidas de estímulo a cooperativas Agropecuárias

     A Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) informa às cooperativas Agropecuárias as medidas de estímulo à liquidação ou à renegociação de dívidas originárias de crédito rural inscritas na dívida ativa da união (DAU) ou que venham a ser incluídas até 31 de outubro de 2010 (descritas no Art. 8º e 9º da Lei 11.775 de setembro de 2008). Veja a tabela:
    

 

     Clique aqui para acessar a Lei 11.775/2008.

OCEs do Norte visitam o Rio Grande do Sul

    

     Presidentes de seis OCEs (unidades estaduais do Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras) da região Norte do Brasil passaram três dias no Rio Grande do Sul para conhecer um pouco mais sobre o cooperativismo gaúcho. Recebida pela direção do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a comitiva, que chegou na Capital dia 25 de julho, era formada pelos diretores das unidades do Pará, Ernandes Raiol da Silva; do Acre, Manoel Valdemiro da Rocha; do Amapá, Gilcimar Barros Pureza; do Amazonas, Petrucio Pereira Junior; de Rondônia, Salatiel Rodriges de Souza; e de Tocantins, Ricardo Khoury. “Estamos construindo uma ponte entre o Norte e o Sul do Brasil. Enquanto um aprende com o outro, reduzimos a distância entre nós”, declarou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
      Na manhã do dia 26, o grupo conheceu as instalações do Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da ESCOOP - Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo. Lá, Perius mostrou o panorama do cooperativismo gaúcho, apontando suas dificuldades e conquistas.  O diretor de Relações Sindicais e vice-presidente da Ocergs, Irno Pretto, falou sobre a crescente adesão das cooperativas ao Sindicato da Ocergs. “Em 2006, o Sindicato tinha 244 cooperativas filiadas. Atualmente, este número é 535”, informou.
      À tarde, os visitantes conheceram alguns setores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e conversaram com os coordenadores da entidade. “A integração das unidades estaduais proporciona melhorias imediatas na qualidade dos serviços oferecidos às cooperativas. A troca de experiências abrevia percalços e eventuais dificuldades, racionalizando procedimentos e metodologias administrativas”, opina o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos. 
      O Jurídico foi um dos setores que mais despertou o interesse dos presidentes. “A comitiva conheceu as principais demandas das cooperativas de nosso Estado, viu a estrutura do departamento e as especialidades dos pareceres emitidos. Conversamos sobre legislação e procedimentos administrativos”, conta o gerente jurídico da unidade gaúcha, Mario De Conto. Os cooperativistas da região Norte pretendem seguir o exemplo do Rio Grande do Sul no processo de registro de novas cooperativas na Ocergs, função desempenhada pela área jurídica. 
     A analista econômica do Sescoop/RS, Adriana Yamasaki, foi responsável por apresentar o setor de Monitoramento do Sescoop/RS. “O grupo se surpreendeu em saber que 21 cooperativas utilizam os recursos da Resolução 14, que trata da contratação de uma consultoria especializada para diagnosticar e traçar um plano de saneamento nas cinco principais áreas das cooperativas. Também se interessou por alguns projetos inéditos do setor, como os estudos de alternativas produtivas regionais”, afirma Adriana.
     A visita marcou ainda a intenção de se fazer, no Rio Grande do Sul, um curso MBA (especializado em administração de negócios) para as cooperativas do Norte do Brasil. “O corpo docente, organização e coordenação serão feitos pelo Sescoop/RS, enquanto as OCEs do Pará, Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Tocantins trarão sete professores e 30 alunos para cursarem o MBA”, explica o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
     No dia 27 de julho, a comitiva foi à Nova Petrópolis, Capital Nacional do Cooperativismo. O grupo visitou a Cooperativa Piá, acompanhado pelo presidente da cooperativa de laticínios, Vítor Grings, e pelo superintendente, José Mario Hansen. Depois, os presidentes foram guiados pelo presidente da Sicredi Pioneira, Mário José Konzen, e pelo assessor de Comunicação e representante da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, Daniel Hillebrand, pelo roteiro do cooperativismo de Nova Petrópolis. Eles também conheceram a sede primeira cooperativa de Crédito da América Latina.

 

Encontro nacional reunirá pesquisadores do cooperativismo

     Encerram no dia 13 de agosto as inscrições para o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC). O evento será promovido em Brasília (DF), no dia 9 de setembro, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo.

     O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Alessandra Bandeira Antunes de Azevedo da Universidade Federal Recôncavo da Bahia – Cruz das Almas; Brício dos Santos Reis da Universidade Federal de Viçosa, (MG); José Odelso Schneider da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo (RS) e Roberto Max Protil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Informações gerais

Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo - "A interação entre a pesquisa acadêmica e as cooperativas brasileiras"

- Data:  9 de setembro de 2010

- Hora: 8h

- Local:  Brasília (DF)

- Objetivo:  fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento

- Público:  pesquisadores, estudantes, funcionários OCB/Sescoop, cooperados e interessados em geral

- Para informações sobre apresentação de trabalhos científicos, clique aqui.

- Inscrições até 13 de agosto.

- Mais informações:  Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou (16) 3602.3892

- Organização:  Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo - Observatório do Cooperativismo / Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (USP)

- Realização:  Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)

- Apoio:  Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

OCB se une a órgão internacional de representação

     A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de se filiar à Organização Internacional de Cooperativas de Produção Industriais, Artesanais e de Serviços (Cicoopa), instituição setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A Cicoopa, presidida por Javier Salaberría, promove o cooperativismo nos setores de indústria, serviços, trabalho, saúde, entre outros. Com sede em Bruxelas, recentemente, a organização  ganhou uma braço regional com a criação Cicoopa Mercosul.

     Para a presidente da OCB, Márcio Lopes de Freiras, essa parceria é importante, pois a instituição faz um trabalho de desenvolvimento de alianças e políticas comuns. A Cicoopa reúne cooperativas de 39 países, somando 57 organizações. Seu Comitê Executivo se reúne periodicamente, além de realizar eventos para discussões de diretrizes. Para mais informações, acesse a página www.cicopa.coop.

Nova cooperativa vitivinícola garante crédito

            Em visita ao Estado, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, trouxe uma notícia que revigorou o ânimo de vitivinicultores da Serra. O governo federal irá destinar cerca de R$ 1,3 milhão para a criação da Cooperativa Central Nova Aliança (Coocenal) e R$ 700 mil para a execução do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), voltado ao setor.

        O palco escolhido para o anúncio foi a Cooperativa São Pedro, uma das cinco integrantes da Coocenal.

        – A gente debulhou o projeto, melhorando-o. Esse R$ 1,3 milhão é para iniciar essa caminhada com firmeza para que, em dois anos, tenhamos uma nova planta industrial, funcionando a pleno e com boas perspectivas de mercado – afirmou Cassel.

        Para o presidente da Coocenal e da Fecovinho, Alceu Dalle Molle, que celebrou o apoio, o ministro atendeu a um anseio do setor e das vinícolas que fazem parte do novo projeto. A prefeitura de Flores da Cunha também vai colaborar com a aquisição do terreno que abrigará a Coocenal.

        Além dos recursos anunciados, que exigem contrapartida de R$ 250 mil da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), o ministro assegurou que a uva será incorporada ao Programa de Garantia e Preços para a Agricultura Familiar a partir do próximo mês. Na prática, isso significa que, se a safra do produtor tiver sofrido, por exemplo, com intempéries, o governo garantirá o pagamento do preço mínimo do quilo da uva em vigor.

       O que é a Coocenal

       - A Cooperativa Central Nova Aliança Ltda (Coocenal) formou-se a partir da união de cinco vitivinícolas da região: Cooperativa Vinícola Linha Jacinto (de Farroupilha), Cooperativa Vinícola Santo Antônio e Cooperativa Vinícola São Pedro (ambas de Flores da Cunha), Cooperativa Vinícola São Victor e Cooperativa Vitivinícola Aliança (ambas de Caxias do Sul)

       - O objetivo é criar condições para responder às demandas sociais, econômicas e de mercado, estabelecendo novas bases de desenvolvimento e competitividade da agricultura familiar na Serra  - A Coocenal atenderá diretamente 800 famílias produtoras de uva  - A planta fabril terá sua sede em Flores da Cunha

      -  A capacidade inicial de processamento será de 30 mil toneladas de uva para suco, vinhos finos e espumantes. A possibilidade de expansão é de até 60 milhões de quilos.  

* Matéria publicada no jornal Zero Hora de 29/06; Campo e Lavoura; p. 21

Ocergs estreita relações internacionais

           

            O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (OCERGS) promoveu na manhã de hoje (29/06), no Centro Profissional Cooperativista, na Capital, uma reunião-almoço com 16 cônsules e representantes de Consulados em Porto Alegre. O objetivo foi apresentar o cooperativismo gaúcho e discutir a possibilidade de se firmarem parcerias comerciais e acadêmicas com os países representados no encontro. O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, destacou que os convidados são pessoas ligadas a outras nações, mas integradas à cultura gaúcha.

            Perius apresentou o panorama geral do cooperativismo gaúcho, especialmente no ramo Agropecuário, responsável por 46% do PIB do agronegócio do Rio Grande do Sul. O grupo de cônsules teve acesso a dados sobre as exportações gaúchas com destino aos países que representam e demonstraram grande otimismo com relação ao crescimento das relações comerciais, impulsionadas pelo aumento de exportações de aves e suínos no último ano.

            Representantes dos ramos Saúde e Crédito também destacaram os investimentos no Estado, como a construção de seis hospitais da Unimed, reconhecidos pelo alto nível tecnológico e de atendimento. “O cooperativismo de Saúde é responsável por mais de 50% do atendimento à saúde da população e ocupa uma lacuna deixada pelos governos”, comentou o presidente da Unimed Nordeste-RS, Antonio Quevedo. O presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Müller, destacou a importância da parceria firmada entre Sicredi e o holandês Rabobank. “Permitirá um aumento na escala dos atendimentos rurais de grande porte no Brasil. É uma parceria inédita que trará muitos frutos ao cooperativismo, não apenas o de Crédito, mas também de outros ramos”, garante Müller.

            Outro objetivo do encontro foi aproximar o cooperativismo gaúcho, que recentemente inaugurou sua Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo através do SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), do ambiente acadêmico de países que também possuem experiências cooperativistas positivas. “Nada melhor que fazer intercâmbio de obras, pesquisas e professores. O cooperativismo gaúcho está em uma boa fase e precisamos preparar pessoas para a gestão das cooperativas”, declarou Perius.

            Com a Alemanha, um país muito avançado em termos de administração cooperativa, o primeiro passo do processo de intercâmbio acadêmico já foi dado. No ano que vem, professores do país europeu virão ao Brasil, enquanto brasileiros passarão um tempo na Alemanha.

            A manhã foi encerrada com um churrasco oferecido aos cônsules, ao som de músicas tipicamente gaúchas cantadas ao vivo por Nenito Sarturi. Eles ainda receberam uma cesta de produtos produzidos exclusivamente por cooperativas gaúchas.

Dia Internacional do Cooperativismo terá como tema a participação feminina

                As cooperativas comemoram, no dia 3 de julho de 2010, o Dia Internacional do Cooperativismo. Este ano o tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) propõe uma reflexão sobre o empoderamento da mulher e seu papel no contexto das cooperativas, como forma de gerar autonomia econômica e trabalho decente para a população feminina, com ganhos para toda a sociedade. Para promover a discussão, o Sistema OCB-Sescoop criou uma campanha nacional “A mulher e o cooperativismo: conquistas e desafios para o empoderamento feminino”.O Sistema sugere que o foco central da campanha considere a valiosa contribuição prestada pelas cooperativas para a redução das disparidades socioeconômicas em todo o mundo e aponte a equidade de gênero como um caminho necessário para se alcançar mais justiça social. Vale destacar a responsabilidade de todos os cooperativistas, que são convocados a avançar e ampliar as oportunidades de inclusão das mulheres nos processos produtivos, de gestão e tomada de decisões das cooperativas.

         “É perceptível o destaque das mulheres nas cooperativas brasileiras. Hoje, elas já representam 40% dos funcionários e ocupam 12% dos cargos de direção. O resultado se vê também no desempenho dessas cooperativas que, com a presença feminina, tem mais efetividade, perenidade, assumem menos riscos e, com isso, proporcionam segurança e uma qualidade de vida ainda melhor a seus cooperados”, pontua Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB-Sescoop.  

Igualdade: A noção de empoderamento pressupõe a participação igualitária de homens e mulheres nos mais diversos espaços, com autonomia, equilíbrio e reconhecimento mútuo. No contexto das cooperativas, o tema surge como uma oportunidade para ampliar e qualificar a participação das mulheres nos conselhos fiscais e administrativos, nas assembleias gerais, nos comitês educativos e em outras atividades de interação entre cooperados, seus familiares e comunidades. É, também, um estímulo para que as cooperativas continuem criando meios para que as pessoas possam produzir e trabalhar com dignidade, dedicando especial atenção às mulheres.

 

Fonte: Sistema OCB-Sescoop.

Seminários apontarão alternativas produtivas ao Oeste do RS

Na próxima semana, a Ocergs promoverá, com apoio da Universidade Regional Integrada (URI), os Seminários de Alternativas Produtivas das Cooperativas do Oeste do Rio Grande do Sul. Serão ao todo três eventos que contêm a mesma programação, em São Luiz Gonzaga, Santa Rosa e Frederico Westphalen, sendo que cada um deles engloba uma região.

O objetivo é apontar as alternativas para o cooperativismo do Oeste do Estado, castigado pela seca. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, adiantou que entre as sugestões contidas no relatório da URI, que será apresentado durante os eventos, estão a intensificação da atividade leiteira, a produção de etanol e o biodiesel.

A inscrição é gratuita e pode ser realizada no site. Informações podem ser adquiridas junto à Secretaria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, nos telefones (51) 3323-0023/ 0027 ou e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Confira as datas e locais de realização dos Seminários:

Data

Cidade

Local

08/06/2010

São Luiz Gonzaga

Espaço Messa – Av. Senador Pinheiro Machado, 1468, Centro

09/06/2010

Santa Rosa

Colégio Concórdia (Cooperconcórdia) – Av. Santa Rosa, 192, Centro

10/06/2010

Frederico Westphalen

URI – Campus Frederico Westphalen – Rua Assis Brasil, 709, Bairro Itapagé

 

Veja a programação dos eventos:

8h30 – Cadastramento

9h – Abertura e saudação de autoridades

9h15 – Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius

9h45 – Presidente da Cotrijal, Nei Mânica – Tema: “Governança Cooperativa”

10h15 – Coffee-break

10h30 – Apresentação do relatório pelos técnicos da Universidade Regional Integrada (URI)

11h30 – Trabalho em grupos

12h30 – Plenária com conclusões

13h15 – Encerramento e almoço

Qualificação para o campo é a marca do Agroshow

Focados na qualificação da produção agrícola estadual, a Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis, o governo do Estado, a Emater e a Cooperativa Piá uniram-se para levar conhecimento ao campo. A difusão de novas práticas e inovações voltadas para ampliar a renda e o desempenho da agricultura familiar são a tônica do Agroshow 2010, evento lançado ontem em almoço na Serra.

A exposição, que será realizada no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, de 24 a 27 de junho, espera mais de 40 mil visitantes e 180 caravanas de agricultores. "É um exemplo de evento de sucesso que promove a educação e recebe pessoas de todo o Estado", pontuou o vice-prefeito, Ricardo Lawrenz.

O foco do Agroshow é oferecer inovação, o que, segundo a organização, é peça chave para o bom desempenho do agronegócio. "As empresas menores precisam pensar diferente. Já que não há como ganhar em escala, é preciso inovar", argumentou o presidente do evento, José Mário Hansen. O dirigente lembrou que foi graças ao agronegócio que o Brasil superou a crise internacional. "A agricultura familiar representa 11% do PIB", enumerou.

Os produtores que visitarem o evento poderão conferir uma ampla programação que contará com espaços temáticos, dinâmicas, palestras e cursos. Segundo o coordenador das dinâmicas pela Emater, Arnaldo José Basso, será dada atenção especial aos processos relacionados à atividade de fruticultura, à integração de pecuária com cultivo de florestas e à sanidade na produção do leite. "Teremos demonstração sobre nutrição, ordenhas, núcleo de análises químicas do leite. Enfim, uma apresentação de todo o processo", destacou.

Matéria publicada no jornal Correio do Povo, em 26/05 - Rural, p. 22

Participantes do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo terão hospedagem facilitada

A OCB e Sescoop disponibilizaram, no site do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a relação de hotéis parceiros do evento. As opções são próximas ao local do evento e possuem condições negociadas especialmente para os participantes. “Esperamos com isso oferecer conforto, facilidade, tranquilidade e segurança aos participantes do Congresso” – explica a gerente de Comunicação do Sescoop, Inês Maria de Lima Rosa.

            As condições negociadas com os hoteis valem apenas para as reservas feitas através da agência oficial do evento. Acesse aqui.

           Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação é o tema do Congresso

          O XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo marcado para acontecer de 9 a 11 de setembro de 2010, em Brasília (DF), terá como tema "Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação". A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizadora do evento, pretende promover ampla mobilização e participação ativa dos associados das cooperativas brasileiras, para que, por meio da representatividade de sua Organização Cooperativa Estadual , alcancem os objetivos de:

* buscar formas de aprimorar as diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista;

* aprimorar mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo;

* identificar, à luz do futuro e frente à sustentabilidade, novos modelos de gestão das organizações cooperativas; e

* definir propostas para o fortalecimento, conformidade e sustentação econômica-financeira das cooperativas e das organizações das cooperativas nos estados e no Distrito Federal.

Saiba mais: http://congresso.brasilcooperativo.coop.br/

Reunião com AL busca solução imediata para endividamento de cooperativas

     A problemática relacionada aos débitos de ICMS de cooperativas Agropecuárias com o fisco estadual foi tratada na manhã de ontem (13/05) pelo presidente da Assembleia Legislativa do RS,  Giovani Cherini, e representantes do sistema cooperativado. “Queremos buscar a solução imediata para o endividamento e, neste sentido, vamos encaminhar a situação de cada caso à Secretária da Fazenda para que, na próxima quarta-feira (19/05), já com os cálculos referentes às pendências, possamos encontrar um denominador comum”, afirmou o deputado. 

     De acordo com Cherini, uma das alternativas é conseguir tratamento diferenciado. “A maioria das cooperativas tem mais de 60% de agricultores familiares no seus quadros sociais, e esta prerrogativa pode ser o diferencial para que haja igualdade de condições com as medidas implementadas na esfera federal”, justificou.

     O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergílio Perius, reafirmou que há interesse por parte das cooperativas endividadas de acertar seus débitos e poder prosseguir contribuindo para o crescimento do Rio Grande do Sul. “Pedimos o apoio do presidente Cherini para que possamos fazer o ajuste imediato das dívidas com a Fazenda, dentro das regras já estabelecidas”, frisou. Vergilio antecipou que a apresentação de projeto de lei que trate da questão do ICMS relacionado às cooperativas não está descartada. 

     Também participaram da reunião o diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Relações Institucionais, Lino Hamann; o diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, Roberto Rech; o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro; o economista e consultor técnico da Fecoagro, Tarcísio Minetto; os representantes da Vinícola Garibaldi, Silvio Borba, Oscar Ló e Elizabete Chiminazzo; e da Cooperativa Agrícola Mista Linha Cereja, Januário Turcatto e Rosangela Martins.  

* Texto de Adriana Davoglio