Cooperativas de todo o Brasil ligadas ao Sistema Uniodonto se reuniram em Imbassaí, na Bahia, para a XXI Convenção Nacional Uniodonto.“Crescer com excelência valorizando o cooperado” é o tema do encontro que conta com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Vamos pensar em mudanças, em um mundo ideal e agir. Daremos um passo a cada dia, mas estaremos em constante evolução, pois as coisas avançam muito rápido e precisamos acompanhar esse processo”. Esse foi o recado do presidente da Uniodonto, José Alves, na abertura do evento, na noite da última quarta-feira (05/10).
“O mercado é ágil, feroz e voraz, e precisamos nos preparar para crescer com excelência, valorizando nossos cooperados”. Com essas palavras, o presidente da Uniodonto encerrou seu discurso e, em seguida, passou a palavra ao superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. Em seu pronunciamento, Nobile destacou o tema da convenção “Crescer com excelência valorizando o cooperado” como ponto essencial não só para a Uniodonto, mas para todo o sistema cooperativista. “É sempre um grande desafio para presidentes, líderes e cooperados crescer preservando os princípios e os valores do cooperativismo”, declarou.
Complementando a opinião de Alves sobre o crescimento contínuo e acelerado do mercado, Nobile destacou os avanços tecnológicos e a contribuição que as cooperativas podem oferecer. “Temos conhecimento técnico e ferramentas que devem ser utilizadas em nosso favor. E temos uma característica particular, a mais importante, na verdade, nosso negócio é feito com alma”, disse, enfatizando o grande diferencial dos profissionais que atuam nas cooperativas de odontólogos.
A mesa de abertura contou também com a presença do presidente da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb) e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/BA), Cergio Tecchio.
A XXI Convenção Nacional da Uniodonto foi encerrada no sábado (08/10).
Representação

O Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) se reuniu na manhã desta quinta-feira (06/10), no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. A pauta principal do encontro foi a posse dos integrantes do Conselho, que terão mandato de dois anos. Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo gaúcho será parceiro do Cecoop, para que ações coletivas possam ser desenvolvidas em benefício dos 2 milhões de associados das cooperativas no Rio Grande do Sul.
O presidente do Cecoop, secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, ressaltou que o Conselho debaterá assuntos pertinentes ao sistema cooperativista e levará suas demandas ao governo do Estado. “A partir do debate, poderemos perceber o que se pode fazer em termos de políticas públicas para que o cooperativismo continue sendo uma grande força no desenvolvimento de toda a nossa sociedade”, disse. Pavan afirmou que um pacote de medidas para as cooperativas Agropecuárias já está sendo elaborado e que, no futuro, todos os ramos do cooperativismo deverão ser contemplados.
O presidente do Cecoop, secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, ressaltou que o Conselho debaterá assuntos pertinentes ao sistema cooperativista e levará suas demandas ao governo do Estado. “A partir do debate, poderemos perceber o que se pode fazer em termos de políticas públicas para que o cooperativismo continue sendo uma grande força no desenvolvimento de toda a nossa sociedade”, disse. Pavan afirmou que um pacote de medidas para as cooperativas Agropecuárias já está sendo elaborado e que, no futuro, todos os ramos do cooperativismo deverão ser contemplados.
Integrantes do Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop):
Representantes das Secretarias Estaduais:
- Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo – Gervasio Plucinski (titular), Dorlei Cole (suplente);
- Fazenda – Giovanni Padilha da Silva (titular), Silvio Barbosa dos Reis (suplente);
- Agricultura, Pecuária e Agronegócio – Milton Bernardes Ferreira (titular), Cláudio Fioreze (suplente);
- Desenvolvimento e Promoção do Investimento – Sérgio Roberto Kapron (titular), Taylor Guedes (suplente);
- Trabalho e Desenvolvimento Social – Leda Maria de Vargas Momback (titular), Marly Tavares (suplente);
- Habitação e Saneamento – Elisandro Pagliari (titular), Vera Pastro (suplente);
- Saúde – Claudio Roberto da Silva (titular), José Antonio Salvador (suplente);
- Infraestrutura e Logística – Jurandir João Farias (titular), Camila de Cássia Cordova dos Santos (suplente);
- Educação – Sandra Pinho (titular), Cindi Regina Sandri (suplente).
- Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo – Gervasio Plucinski (titular), Dorlei Cole (suplente);
- Fazenda – Giovanni Padilha da Silva (titular), Silvio Barbosa dos Reis (suplente);
- Agricultura, Pecuária e Agronegócio – Milton Bernardes Ferreira (titular), Cláudio Fioreze (suplente);
- Desenvolvimento e Promoção do Investimento – Sérgio Roberto Kapron (titular), Taylor Guedes (suplente);
- Trabalho e Desenvolvimento Social – Leda Maria de Vargas Momback (titular), Marly Tavares (suplente);
- Habitação e Saneamento – Elisandro Pagliari (titular), Vera Pastro (suplente);
- Saúde – Claudio Roberto da Silva (titular), José Antonio Salvador (suplente);
- Infraestrutura e Logística – Jurandir João Farias (titular), Camila de Cássia Cordova dos Santos (suplente);
- Educação – Sandra Pinho (titular), Cindi Regina Sandri (suplente).
Representantes do cooperativismo gaúcho:
- Abel Paré (ramo Transporte - titular), Alcides de Mendonça Lima (ramo Saúde - suplente);
- Inezio Francisco Martini (ramo Habitacional – titular), Darci Pedro Hartmann (ramo Agropecuário – suplente);
- Irno Augusto Pretto (ramo Saúde – titular), Diamantino Marques dos Santos (ramo Infraestrutura – suplente);
- Jânio Vital Stefanello (ramo Infraestrutura – titular), Eneida de Fátima Souto Brasil (ramo Turismo e Lazer – suplente);
- Orlando Borges Müller (ramo Crédito – titular), Léo Airton Trombka (ramo Crédito – suplente);
- Paulo Sergio Dias (ramo Trabalho – titular), Malvina Fandinho da Silva Amaral (ramo Mineração – suplente);
- Rui Polidoro Pinto (ramo Agropecuário – titular), Nilsa Terezinha Capiem de Figueiredo (ramo Produção – suplente);
- Valdir Bernardo Feller (ramo Educacional – titular), Perci Cardoso Costa (ramo Consumo – suplente);
- Vergilio Frederico Perius (Sistema Ocergs-Sescoop/RS/ demais ramos – titular), Vinícius Ramos Pereira da Costa (suplente).
- Abel Paré (ramo Transporte - titular), Alcides de Mendonça Lima (ramo Saúde - suplente);
- Inezio Francisco Martini (ramo Habitacional – titular), Darci Pedro Hartmann (ramo Agropecuário – suplente);
- Irno Augusto Pretto (ramo Saúde – titular), Diamantino Marques dos Santos (ramo Infraestrutura – suplente);
- Jânio Vital Stefanello (ramo Infraestrutura – titular), Eneida de Fátima Souto Brasil (ramo Turismo e Lazer – suplente);
- Orlando Borges Müller (ramo Crédito – titular), Léo Airton Trombka (ramo Crédito – suplente);
- Paulo Sergio Dias (ramo Trabalho – titular), Malvina Fandinho da Silva Amaral (ramo Mineração – suplente);
- Rui Polidoro Pinto (ramo Agropecuário – titular), Nilsa Terezinha Capiem de Figueiredo (ramo Produção – suplente);
- Valdir Bernardo Feller (ramo Educacional – titular), Perci Cardoso Costa (ramo Consumo – suplente);
- Vergilio Frederico Perius (Sistema Ocergs-Sescoop/RS/ demais ramos – titular), Vinícius Ramos Pereira da Costa (suplente).
Representação
Os integrantes da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP) estão reunidos em Luanda, na Angola, até esta terça-feira (4/10) para realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) do colegiado. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que também preside a OCPLP, participa da AGO juntamente com o assessor estratégico da entidade, Maurício Landi.
Durante o encontro, serão votadas as alterações propostas pela OCB no estatuto da organização. “Trabalhamos na elaboração de um novo texto, com o objetivo de melhor estruturar a OCPLP e, assim, obter resultados mais concretos nas alianças estratégicas estabelecidas entre as instituições cooperativas integrantes do movimento”, explica Freitas.
Com a aprovação do novo estatuto, a instituição dará início a um plano de atividades, elaborado pela Cooperativa Antônio Sérgio para a Economia Social (Cases), membro da OCPLP, com sede em Portugal, e se estenderá até o final de 2012. Também serão validados na AGO a relação das atividades previstas para o Ano Internacional das Cooperativas – 2012, o projeto de uma escola internacional do cooperativismo em Angola, além da prestação de contas referente ao exercício 2010/2011.
Representação
A Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado) promoveu, no dia 22 de setembro, a segunda edição do Curso de Direito Sindical, direcionado a profissionais de Direito, Administração e Recursos Humanos envolvidos em negociações coletivas entre cooperativas e sindicatos de empregados. O Curso foi ministrado por Luiz Alberto Matos dos Santos, representante da C&M Assessoria e Treinamento, que presta consultoria à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP).
De acordo com o diretor de Relações Sindicais e vice-presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Irno Pretto, a resposta do público foi bastante positiva. “Temos planos de levar o Curso para o interior do Estado. Existe um consenso sobre a necessidade de aumentar o conhecimento para tornar a relação entre direção e colaboradores cada vez mais próxima e harmônica”, afirma Pretto.
O histórico dos sindicatos no Brasil
Professor universitário especialista em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade Mackenzie, Mestre em Direito do Trabalho pela PUC/SP, doutorando em Direito pela Universidade de Coimbra (Portugal) e autor do livro “A Liberdade Sindical Como Direito Fundamental”, Santos apresentou o histórico da evolução legislativa sindical no Brasil. Segundo ele, a primeira Constituição Republicana, de 1891, declarou o direito de reunião e associação. Em 1903, o Decreto 979 permitiu a criação de sindicatos de trabalhadores rurais, enquanto os urbanos foram criados a partir de 1907, com o Decreto 1637.
“Falta consciência sindical ao trabalhador brasileiro”, afirma Santos, que atribui o fato à forma como os sindicatos surgiram no País. “Os sindicatos brasileiros foram mais dados que conquistados. Não foi como na Europa, em que eles surgiram da relação entre explorador e explorado, da vivência, da necessidade. Falta o perfil de conquista para que a área sindical seja influente no Brasil”, declarou o palestrante.
Na República Nova, o presidente Getúlio Vargas, com o objetivo de queimar etapas e diminuir o atraso econômico, reformulou as relações jurídico-trabalhistas com implantação de um novo modelo econômico, alterando a estrutura rural e manufatureira para um modelo industrial e mecanizado. Em 1934, Vargas instituiu a pluralidade sindical, que foi substituída pelo modelo de unicidade sindical em 1937.
A Constituição de 37 condicionou o funcionamento dos sindicatos ao reconhecimento oficial do Estado, estabelecendo a dependência financeira do Estado através do imposto sindical.
A estrutura sindical das cooperativas
O Curso contou também com a palestra de Junia Queiroz Alves Dal Secchi, assessora jurídica da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP). Segundo ela, o Sistema Confederativo de Representação Sindical das Cooperativas (Siscoop) é organizado de forma piramidal, formado pela (CNCOOP), seis Federações e 50 sindicatos de cooperativas – categoria onde está a Ocergs.
A Ocergs foi fundada em 26 de novembro de 1993, através de Assembleia Geral. Em 13 de agosto de 2001, obteve a carta sindical através da qual firmou ligação nacional com a CNCOOP. Com 535 cooperativas registradas, o Sindicato da Ocergs exerce a representação sindical, prestando assessoria e orientação jurídica na área sindical patronal, além de firmar acordos e convenções ou suscitar dissídios coletivos que abranjam a categoria patronal.
A CNCOOP, por sua vez, é uma entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Foi fundada em julho de 2005 e possui sede em Brasília.
Segundo Junia Queiroz Alves Dal Secchi, a Confederação Nacional representa e defende os interesses de mais de 7 mil de cooperativas de todo o Brasil, nos âmbitos legislativo, administrativo, extra-judical e judicial. “O Sistema aposta na sinergia com as seis Federações e 50 sindicatos para orientar, coordenar e defender as atividades de sua categoria. Assim, as entidades encontram na Confederação um canal aberto para expressar as demandas do sindicalismo e do empresariado”, afirma Junia.

Representação

“O cooperativismo de Transporte de cargas e passageiros tem boas perspectivas de crescimento. É um ramo muito dinâmico, que beneficia um grande número de trabalhadores brasileiros”. A avaliação é do representante nacional do ramo, José Carneiro, que participou na terça-feira (13/9), em Brasília (DF), de uma reunião com o Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Apesar do cenário positivo, Carneiro sabe que tem muitos desafios pela frente, principalmente no que diz respeito à legislação para o setor. Entre os pontos destacados estão as altas cargas tributárias. A melhor saída, segundo Carneiro, é elaborar ações estratégicas para conseguir acelerar o crescimento do segmento, que reúne 1.015 cooperativas no País, gera 10.787 empregos diretos e atende a 321.893 associados. Entre as demandas do setor está a criação de um comitê para tratar de transporte de passageiros, seguindo o mesmo modelo que já existe para o transporte de cargas. “No ramo, temos várias categorias: transporte individual de passageiros (táxi e mototáxi), coletivo de passageiros (vans, ônibus), de cargas (caminhão) e de escolares (vans e ônibus). Por isso, precisamos segmentar as discussões e, assim, elaborar ações específicas”, diz Carneiro.
Durante o encontro, o representante nacional do ramo Consumo, Márcio Valle, apresentou a experiência da Central de Cooperativas de Consumo do País (Coopbrasil). O empreendimento foi formado inicialmente por sete cooperativas, que apresentaram faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010. Segundo ele, o objetivo é melhorar o poder de negociação com fornecedores por meio do ganho de escala. “Temos ainda a missão de desenvolver produtos de marca própria e importados, além de ganhar estrutura logística no País. Com uma escala maior, teremos melhores oportunidades de negócios”.
Para o presidente da Central Rede Transporte e representante do Rio Grande do Sul, Abel Moreira Paré, a possibilidade de organizar uma rede de negócios em nível nacional abre uma série de possibilidades e oportunidades para as cooperativas de Transporte. Conforme ele, o desafio é modelar um projeto inteligente que contemple as peculiaridades das singulares e potencialize a sinergia presente no ramo. “A organização do ramo através de uma rede de negócios viabilizará a composição de uma estrutura técnica para dar suporte às demandas do setor, incluindo o nivelamento tributário, contábil, tecnológico e operacional das cooperativas de Transporte”, ressalta.
Apesar do cenário positivo, Carneiro sabe que tem muitos desafios pela frente, principalmente no que diz respeito à legislação para o setor. Entre os pontos destacados estão as altas cargas tributárias. A melhor saída, segundo Carneiro, é elaborar ações estratégicas para conseguir acelerar o crescimento do segmento, que reúne 1.015 cooperativas no País, gera 10.787 empregos diretos e atende a 321.893 associados. Entre as demandas do setor está a criação de um comitê para tratar de transporte de passageiros, seguindo o mesmo modelo que já existe para o transporte de cargas. “No ramo, temos várias categorias: transporte individual de passageiros (táxi e mototáxi), coletivo de passageiros (vans, ônibus), de cargas (caminhão) e de escolares (vans e ônibus). Por isso, precisamos segmentar as discussões e, assim, elaborar ações específicas”, diz Carneiro.
Durante o encontro, o representante nacional do ramo Consumo, Márcio Valle, apresentou a experiência da Central de Cooperativas de Consumo do País (Coopbrasil). O empreendimento foi formado inicialmente por sete cooperativas, que apresentaram faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010. Segundo ele, o objetivo é melhorar o poder de negociação com fornecedores por meio do ganho de escala. “Temos ainda a missão de desenvolver produtos de marca própria e importados, além de ganhar estrutura logística no País. Com uma escala maior, teremos melhores oportunidades de negócios”.
Para o presidente da Central Rede Transporte e representante do Rio Grande do Sul, Abel Moreira Paré, a possibilidade de organizar uma rede de negócios em nível nacional abre uma série de possibilidades e oportunidades para as cooperativas de Transporte. Conforme ele, o desafio é modelar um projeto inteligente que contemple as peculiaridades das singulares e potencialize a sinergia presente no ramo. “A organização do ramo através de uma rede de negócios viabilizará a composição de uma estrutura técnica para dar suporte às demandas do setor, incluindo o nivelamento tributário, contábil, tecnológico e operacional das cooperativas de Transporte”, ressalta.
* Com informações do Sistema OCB.
Representação
O vice-presidente da Ocergs – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul, Irno Augusto Pretto, é uma das lideranças que estão hoje (13/09) no Senado, acompanhando a audiência pública sobre o projeto de lei que altera o Código Florestal.
O objetivo da comitiva, que além da Ocergs conta com a Contag, Fetag/RS, Afubra, Fecoagro e com o deputado Heitor Schuch, é sensibilizar os senadores sobre os benefícios que a aprovação do PL na Câmara dos Deputados gerou à agricultura. Entre eles, estão a manutenção de áreas consolidadas, o tratamento diferenciado para pequenos produtores e o pagamento por serviços ambientais.
Representação

O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu, na manhã de hoje (08/09), um café da manhã com a presença da senadora Ana Amélia Lemos e lideranças do cooperativismo gaúcho. “Além do apreço que tenho pelo cooperativismo do meu Estado, acho que, em um sistema moderno e capitalista, a cooperação é o caminho mais indicado”, afirmou a senadora.
O encontro ocorreu no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. Assuntos como legislação cooperativa, educação e saúde foram discutidos informalmente, na presença de cerca de 20 pessoas.
Educação
Ana Amélia Lemos é representante do ramo Educacional na Frencoop (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo) do Senado e falou sobre o projeto de Lei 250/2009, de autoria da ex-senadora Marisa Serrano, que está em caráter terminativo na Comissão de Educação. O relator, senador Pedro Simon, já deu parecer favorável ao Projeto, que visa promover alterações na Lei 11096/2005.
A Lei de 2005 exclui do Programa Universidade para Todos (Prouni) estudantes de escolas mantidas por cooperativas. Ana Amélia defende que o critério para o acesso a bolsas de estudos deve seguir o mesmo princípio das cotas – o de renda. “A questão principal deve ser a econômica”, afirmou.
“O Sistema Ocergs-Sescoop/RS tem um grande envolvimento com a educação. Gostaria de receber sugestões das cooperativas sobre este tema, para que este não se torne um projeto individual”, solicitou a senadora.
Saúde
O vice-presidente da Ocergs, Irno Pretto, parabenizou Ana Amélia pelo trabalho na representação do Rio Grande do Sul e solicitou o acompanhamento de projetos que envolvam o ramo Saúde. Segundo ele, as agências reguladoras, especialmente a ANS (Agência Nacional de Saúde), têm punido gravemente cooperativas de Saúde como a Unimed e a Uniodonto.
Para Ana Amélia, a saúde é um dos principais problemas a serem resolvidos no Brasil. “Os hospitais públicos estão uma calamidade, inclusive em Brasília, capital federal. Aí sistemas como a Unimed agem, mas são punidos. Esta é uma das incoerências deste País”, lamentou a senadora.
Agroenegócio
Representantes do cooperativismo Agropecuário, como o presidente da FecoAgro/RS (Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS), Rui Polidoro Pinto, levantaram a questão do acesso ao crédito para as cooperativas de produção agrícola.
Segundo Ana Amélia, há previsão de que, em cinco anos, a Argentina ultrapasse o Brasil na produção de grãos, e um dos motivos é exatamente o acesso ao crédito e financiamentos. “A Argentina tem um território menor, mas o câmbio é mais favorável, há menos juros, tributação e regulação ambiental e o acesso ao crédito é mais fácil”, comparou.
Crédito
Segundo Ana Amélia, o Banco Central tem uma posição extremamente favorável a cooperativas de Crédito.
O presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Müller, afirmou que o Crédito é um dos ramos com a legislação mais adequada ao seu desenvolvimento e que isso foi construído ao longo do tempo. “A articulação com o governo é muito importante. Só temos a agradecer pelo seu trabalho, tanto como senadora quanto como jornalista”, disse Müller à Ana Amélia.
Trabalho pelo cooperativismo
Ana Amélia Lemos reiterou que seu gabinete em Brasília está à inteira disposição do sistema cooperativista. “Não é necessário marcar audiência, as portas estão sempre abertas”, garantiu a senadora, que apresentou seu coordenador político, Marco Aurélio Ferreira. “Saber sua avaliação dá ainda mais responsabilidade ao meu trabalho como senadora, assim como disposição para trabalhar”, finalizou a senadora.
Ao final, Ana Amélia foi presenteada com uma cesta de produtos de cooperativas gaúchas.

Representação

Na quarta-feira (30/08), a Casa do Banrisul no Parque de Exposições Assis Brasil recebeu dirigentes das cooperativas Agropecuárias para um almoço. Na ocasião, o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, ressaltou que o encontro foi uma oportunidade de reafirmar o foco da instituição financeira com o agronegócio. “Estamos trabalhando com o governo do Estado para contribuir com o fortalecimento das cooperativas”, acrescentou. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, garantiu que uma nova política para o Fundopem/RS está sendo construída junto ao governo do Estado, também objetivando contribuir com o cooperativismo.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, lembrou que 60% da produção agropecuária do Rio Grande do Sul vem das cooperativas. Perius ressaltou também as diferenças das cooperativas em relação a outras entidades. “Os investimentos das cooperativas ficam nas comunidades, elas geram riqueza para o Estado e renda para o produtor”, disse.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, lembrou que 60% da produção agropecuária do Rio Grande do Sul vem das cooperativas. Perius ressaltou também as diferenças das cooperativas em relação a outras entidades. “Os investimentos das cooperativas ficam nas comunidades, elas geram riqueza para o Estado e renda para o produtor”, disse.
Representação
O Sescoop/RS foi um dos patrocinadores do Troféu Guri, homenagem do Grupo RBS e Rádio Gáucha a profissionais que ajudam a promover imagem do Rio Grande do Sul no País. O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, entregou o troféu ao Cláudio Bier, presidente do Sindicato das Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Estado (Simers). A cerimônia foi realizada ontem à noite (30/08), na Casa da RBS na Expointer.
Foram entregues dez prêmios a personalidades, gaúchos de nascimento ou escolha, que se destacam em suas respectivas profissões. Este ano foram homenageados o escritor Carlos Nejar, a senadora Ana Amélia Lemos, o presidente do Sindicato das Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Estado (Simers), Cláudio Bier, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, o presidente do grupo Dimed-Panvel, Julio Mottin, a pecuarista Lila FrancoTellechea, a jornalista Patrícia Poeta, o agropecuarista Paulo Cesar Teixeira, o advogado e criador de cavalos Roberto Davis Jr. e o presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, Rodi Borghetti.

Representação

Associados e dirigentes de cooperativas de Trabalho participaram, na manhã desta sexta-feira (12/08), do Seminário das Cooperativas de Trabalho, promovido pela Ocergs em parceria com a Fetrabalho/RS, em Porto Alegre. Os cooperativistas discutiram assuntos pertinentes ao ramo, que enfrenta dificuldades no Estado, como a insistência do Ministério Público do Trabalho em assinar Termos de Ajuste de Conduta que impedem a participação das cooperativas em licitações e o fato de alguns tomadores de serviço exigirem que sejam assinadas carteiras de trabalho em cooperativas. Os presentes no Seminário também debateram a Lei 4622/2004.
O gerente Jurídico da Ocergs, Mario De Conto, relatou que os argumentos em favor das cooperativas participarem de licitações são bastante sólidos. Também salientou que os editais de licitação, embora não descartem a participação das cooperativas, têm inserido indiretamente a proibição, exigindo a comprovação de vínculo empregatício para contratação, o que é um grande equívoco.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, afirmou que os assuntos relacionados ao ramo devem ser trabalhados em nível nacional. “Precisamos formar um pensamento jurídico consistente em todo o País para fortalecer as cooperativas”, ressaltou. O assessor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras, Adriano Campos, afirmou que a entidade está trabalhando para acompanhar as questões referentes ao ramo, considerando as particularidades de cada Estado, e na constituição de um diretório online que contenha informações jurídicas julgadas em Tribunais que possam auxiliar o ramo Trabalho e os demais.
Os representantes das cooperativas de Trabalho salientaram que o ramo precisa se unir e trabalhar coletivamente, mostrando à sociedade a sua força. Entre os presentes, estavam o presidente da Fetrabalho/RS, Paulo Dias, e as representantes do ramo Trabalho, Margaret Garcia da Cunha e Elisabete dos Santos Freitas. Participou também a representante nacional do ramo, Nanci Andrade Ramos.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, afirmou que os assuntos relacionados ao ramo devem ser trabalhados em nível nacional. “Precisamos formar um pensamento jurídico consistente em todo o País para fortalecer as cooperativas”, ressaltou. O assessor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras, Adriano Campos, afirmou que a entidade está trabalhando para acompanhar as questões referentes ao ramo, considerando as particularidades de cada Estado, e na constituição de um diretório online que contenha informações jurídicas julgadas em Tribunais que possam auxiliar o ramo Trabalho e os demais.
Os representantes das cooperativas de Trabalho salientaram que o ramo precisa se unir e trabalhar coletivamente, mostrando à sociedade a sua força. Entre os presentes, estavam o presidente da Fetrabalho/RS, Paulo Dias, e as representantes do ramo Trabalho, Margaret Garcia da Cunha e Elisabete dos Santos Freitas. Participou também a representante nacional do ramo, Nanci Andrade Ramos.
Representação
Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”. O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.
Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.
A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no País.
Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”. O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.
Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.
A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no País.
Fonte: OCB
Representação
O grupo de discussão instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para analisar as normas contábeis para cooperativas se reuniu na terça-feira (19/07), em Brasília, para dar continuidade ao trabalho de propor orientações sobre a Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis nº 14 (ICPC 14). O normativo trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares.
O grupo, integrado por representantes do CFC, CPC, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi constituído pelo CFC com o intuito de discutir a melhor forma de aplicação do normativo, sem prejuízo para as sociedades cooperativas.
Na reunião, foram apresentadas as características e diferenças do sistema cooperativista em relação a outros tipos de sociedades. “O grupo entendeu, por unanimidade, que as cotas-partes de cooperados não devem ser reclassificadas do Patrimônio Líquido para o Passivo, como requer a ICPC 14”, explica o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
O assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, participou da reunião a convite do grupo, para auxiliar na defesa com fundamentos relacionados aos aspectos societários e jurídicos das cooperativas. O documento contendo esses e também os aspectos contábeis das cooperativas, produzido pelo grupo de discussão, será entregue ao CPC até a próxima quarta-feira (27/7). Com base nessa documentação, o CPC terá subsídios para validar, junto ao CFC, a não aplicação da ICPC 14.
O grupo, integrado por representantes do CFC, CPC, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi constituído pelo CFC com o intuito de discutir a melhor forma de aplicação do normativo, sem prejuízo para as sociedades cooperativas.
Na reunião, foram apresentadas as características e diferenças do sistema cooperativista em relação a outros tipos de sociedades. “O grupo entendeu, por unanimidade, que as cotas-partes de cooperados não devem ser reclassificadas do Patrimônio Líquido para o Passivo, como requer a ICPC 14”, explica o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
O assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, participou da reunião a convite do grupo, para auxiliar na defesa com fundamentos relacionados aos aspectos societários e jurídicos das cooperativas. O documento contendo esses e também os aspectos contábeis das cooperativas, produzido pelo grupo de discussão, será entregue ao CPC até a próxima quarta-feira (27/7). Com base nessa documentação, o CPC terá subsídios para validar, junto ao CFC, a não aplicação da ICPC 14.
Fonte: Sistema OCB.
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da maior feira de insumos, serviços e logística para o agronegócio, a Agrinsumos Expo&Business, que será realizada na próxima terça-feira (26/7), em São Paulo. Durante o evento, a instituição vai promover o I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas, com o objetivo de identificar oportunidades comerciais e aumentar a representatividade desse setor no mercado. O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para angariar potenciais clientes ou parceiros.
Peças importantes para o sucesso logístico das comercializações no agronegócio, as cooperativas de Transporte de carga buscam cada vez mais a excelência profissional para atender satisfatoriamente ao mercado. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca a importância do setor de distribuição e revenda de produtos agropecuários para as cooperativas que atuam no campo. “Esses são artigos essenciais para viabilizar a produção. E, nesse contexto, no sentido de atender seu quadro de associados de forma mais econômica, barateando o processo de compras, as próprias cooperativas se tornam revendedoras. Essa é uma atividade que muitas vezes supera a comercialização da produção, representando uma grande parcela dos negócios”, declarou.
A Feira Agrinsumos, que tem como público-alvo traders, produtores rurais, indústrias, multinacionais e outras empresas de transporte, permitirá que as cooperativas de transporte de cargas de diferentes estados se conheçam, troquem informações e formem alianças estratégicas. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. “A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício.”, diz.
Serviço
A Feira Agrinsumos Expo&Business ocorrerá de 26 a 28 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). O I Encontro de Cooperativas de Transporte de Cargas está marcado para o primeiro dia do evento, das 13h às 18h.
Fonte: OCB
Representação

A Câmara de Vereadores de Serafina Corrêa realizou, na sexta-feira (15/07), o primeiro Encontro de Cooperativas. O assessor de formação cooperativista do Sescoop/RS Paulo Vianna Lopes ministrou uma palestra sobre educação cooperativista durante o evento. Ele afirmou que a visão cooperativista deve ter um objetivo comum e buscar modelos de uma sociedade diferenciada e destacou ações e exemplos de formas de cooperar de todo o Brasil, incentivando e motivando os participantes do Encontro. Estiveram presentes vereadores, secretários municipais, servidores, autoridades, representantes das cooperativas e a comunidade.
O presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) no município, vereador Jairo Vidmar, salientou que a missão da Frente Parlamentar é promover o desenvolvimento sustentável através da cooperação e representar o cooperativismo em Serafina Corrêa. Após o pronunciamento das autoridades, ocorreu a apresentação das cooperativas de Serafina Corrêa Cooperlate, Copserva, Coohal e Sicredi. Durante essa parte do Encontro, todas puderam falar dos associados e de seus trabalhos, exemplificando que cooperar é crescer junto e que o sistema é fundamentado na união de pessoas e não no capital.
* Com informações da Assessoria de Imprensa da prefeitura de Serafina Corrêa.
Representação
O dia 15 de julho foi muito importante para Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo. A data marcou a assembleia de fundação da primeira Casa Cooperativa do País, presidida por Márcio Port, também presidente da Sicredi Pioneira RS, e vice-presidida por Gilberto Kny, presidente da Cooperativa Piá.
Os principais objetivos da Casa são promover a educação e a cultura do cooperativismo, incentivando a criação e o desenvolvimento de cooperativas e associações através da articulação de redes de cooperação, além de estimular o desenvolvimento de lideranças. Os associados podem ser pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, desde que tenham o princípio de valorizar o cooperativismo e o associativismo. A Assembleia Geral da Casa será anual e a Diretoria e os conselhos Fiscal e Executivo terão mandatos de três anos. Os recursos serão captados via doações, promoções, subvenções e auxílios público e privado.
As entidades fundadoras da Casa Cooperativa são: Associação Amstad, Acinp, Ahica, Construcia, Combosul, Piá, Sicredi Pioneira RS, Escola Bom Pastor, Facenp e Prefeitura de Nova Petrópolis.
A Diretoria e os conselhos Fiscal e Executivo da Casa Cooperativa tomaram posse após a Assembleia. Compuseram a mesa oficial o presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) Américas, Ramon Imperial Zuñiga; o prefeito em exercício de Nova Petrópolis, Ricardo Lawrenz; o prefeito de Sunchales, Oscar Trinchieri; o deputado federal Pepe Vargas e o diretor do Departamento de Cooperativismo do governo do Estado, Gervásio Plucinski, representando o governador Tarso Genro, e o presidente da Casa Cooperativa de Sunchales, Raul Colombetti, eleito membro benemérito da Casa.
A vice-presidente da Câmara de Vereadores de Sunchales, Laura Balbuino, leu uma homenagem do poder legislativo da cidade argentina à Casa Cooperativa. O prefeito de Sunchales, Oscar Trinchieri, disse sentir-se em casa quando está em Nova Petrópolis. “Tenho certeza que Sunchales e Nova Petrópolis vão continuar se desenvolvendo ainda mais no cooperativismo, sempre uma podendo contar com a outra”, afirmou.
A noite teve ainda apresentação dos alunos do Colégio Bom Pastor e homenagens ao relator da lei municipal que tornou Nova Petrópolis capital do cooperativismo, Jorge Luiz Lüdke, e ao deputado federal Pepe Vargas, que auxiliou município a conquistar este título em nível federal.
Participação de Ramón Imperial
O encerramento das celebrações foi feito por Ramon Imperial Zuñiga, que ministrou a palestra magna “Cooperativismo nas Américas”.
Para Zuñiga, a cooperativa tem como diferencial ser uma empresa social que gera benefícios para todos os participantes e para a comunidade. Para ele, um dos aspectos mais importantes do cooperativismo é a educação. “É muito importante aplicar de maneira permanente programas de educação e formação cooperativa. Os princípios do cooperativismo só conquistam as pessoas com a educação. Por isso fico muito feliz com projetos como os das cooperativas escolares, que são constantes em Sunchales e que estão mexendo com o coração dos alunos de Nova Petrópolis. Isso é cultivar a semente do cooperativismo nas pessoas”, disse.
O palestrante ressaltou que as entidades precisam ter equilíbrio, ser competitivas no mercado e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento cooperativo, pensando sempre na sociedade. “Numa cooperativa os seres humanos são o mais importante, mas é importante manter o equilíbrio entre o desenvolvimento empresarial e os próprios associados”, afirmou.
Zuñiga ainda falou sobre a Aliança Cooperativa Internacional e lembrou que 2012 será o Ano do Cooperativismo, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Temos que aproveitar esse momento para fomentar ainda mais o cooperativismo”.
Ao final, o presidente da ACI Américas foi aplaudido de pé e recebeu uma lembrança do coordenador do Conselho Fiscal da Casa Cooperativa, Adriano Fiorini. Márcio Port, Raul Colombetti, Gilberto Kny e Gervásio Plucinski descerraram uma placa que comemorou a vinda de Zuñiga ao Brasil e que será fixada no monumento ao cooperativismo de Nova Petrópolis.
Pela manhã, Imperial já havia apresentado a “Caja Popular Mejicana”, da qual é presidente. A entidade possui 1,96 milhão de associados, 430 sucursais, 4.900 empregados e 3.000 dirigentes. Suas funções são promover e fomentar a cultura, tornar os serviços de crédito e poupança acessíveis a todos, combater a usura, formar e educar pessoas.
A Caja Popular Mejicana (Caixa Popular Mexicana) é equivalente ao sistema cooperativo de Crédito brasileiro, mas com diferenças significativas: no México, os associados ainda não podem utilizar talão de cheques e cartões da Caja Popular, ao contrário do cooperativismo de Crédito de nosso País.
“O êxito de uma cooperativa depende do equilíbrio entre os aspectos social e empresarial. Se uma cooperativa se concentra apenas no lado filosófico, ela não funciona. Mas se ocupar-se apenas com a parte empresarial, deixa de ser cooperativa. Isto é muito difícil, mas se dá a partir do equilíbrio entre a participação de sócios, dirigentes e empregados”, declarou Zuñiga, no encerramento de sua palestra sobre a Caja Popular.
Participação da comitiva de Sunchales
Uma delegação de 70 argentinos da cidade-irmã de Nova Petrópolis, Sunchales, acompanhou os eventos dos dias 14 e 15. A capital argentina do cooperativismo foi uma das principais incentivadoras da Cooperativa escolar Cooebompa e da Casa Cooperativa.
Para o prefeito de Sunchales, Oscar Trinchieri, a viagem a Nova Petrópolis foi altamente positiva porque une ainda mais as Capitais Nacionais do Cooperativismo de duas nações. “Ficamos felizes em ver que Sunchales serviu de exemplo a Nova Petrópolis”, disse o prefeito, referindo-se à fundação da cooperativa escolar Cooebompa e da Casa Cooperativa.
Trinchieri também falou sobre as diferenças existentes entre Brasil e Argentina. “Na presença de Vergilio Perius (presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS), vemos que o Rio Grande do Sul tem uma entidade para impulsionar o movimento cooperativo. Na Argentina e Província de Santa Fé (onde fica Sunchales), isso não existe. Por quatro anos fui responsável pelas cooperativas do meu Estado, como o Vergilio, mas tive muitas dificuldades. Temos que copiar este modelo brasileiro de impulso às cooperativas”, afirmou o prefeito argentino sobre o Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Foto: Mauro Stoffel
Representação

Na quinta-feira (07/07), a Câmara de Vereadores de Porto Alegre promoveu uma audiência pública para discutir a relação das cooperativas de Trabalho com a legislação. A reunião foi proposta pela presidente da Casa, vereadora Sofia Cavedon, autora da Lei 10.687/09, que prevê garantias aos associados de cooperativas, como piso da categoria, descanso anual de 15 dias e vales para refeição e transporte. O encontro, realizado no Plenário Otávio Rocha, reuniu cooperativistas, associados e representantes dos trabalhadores. Participaram também Secretarias Municipais tomadoras de serviços de cooperativas.
Um dos principais pontos abordados foi a relação entre a Cooperativa de Trabalho Riograndense Ltda. (Cotrario) e seus associados, que estiveram na audiência e apresentaram uma série de reclamações. A Cooperativa tem contrato com a Secretaria Municipal de Educação (Smed). O representante da Smed, Conrado Lopes, anunciou que a partir de 20 de julho todos os cooperativados que prestam serviços à Secretaria serão contratados em regime de CLT, conforme ajustamento de conduta assinado pelo Ministério Público., o que deverá extinguir a Cooperativa, que passará a ser uma empresa.
A vereadora Sofia Cavedon destacou que o cooperativismo veio para auxiliar os trabalhadores, e que cooperativas irregulares devem ser extintas. “Há exemplos de exploração por parte de cooperativas que não funcionam como cooperativas e que não devem ser contratadas para a prestação de serviços públicos, mas isto não justifica acabar com todas as cooperativas”, disse.
Diante das explanações, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, garantiu que a Cotrario será auditada pela Ocergs. Ele informou que a entidade recebe denúncias de cooperativas irregulares, através do telefone 3323.0000 ou presencialmente (Rua Félix da Cunha, 12 – de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30), e fiscaliza as cooperativas apontadas. Também sugeriu que casos de denúncia de cooperativas sejam levados à Câmara de Vereadores, Ministério Público ou Tribunal de Contas.
Perius defendeu o cooperativismo de Trabalho quando age dentro da legalidade. “As cooperativas não foram criadas para tirar os direitos dos trabalhadores, mas para dar mais ganhos aos associados”, ressaltou. Explicou que para o bom funcionamento de uma cooperativa, é preciso conhecer direitos e deveres e estatuto social. Defendeu, ainda, a participação de cooperativas em licitações e disse que cabe às comissões licitatórias garantirem a fiscalização da documentação e à administração pública manter o controle dos contratos, pois existem bons e maus exemplos em todos os segmentos, sejam eles cooperativos ou empresariais.
A vice-presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS), Margaret Garcia da Cunha, destacou que o cooperativismo significa participação: “Em uma cooperativa todos têm direitos e deveres e devem ter voz e vez”. A diretora secretária da Cootravipa, Clarisse Vianna Miguel, lembrou que apenas a carteira assinada não garante que os direitos sejam cumpridos.
Além da fiscalização por parte da Ocergs, a audiência pública encaminhou a criação de uma comissão entre os associados presentes para acompanhar o assunto; a realização de uma reunião de trabalho com a secretária de Educação para apurar as denuncias e tratar da transição da cooperativa para empresa; o envio das notas taquigráficas da audiência ao Ministério Público; e uma reunião entre a Smed e a cooperativa para buscar explicações.
Participantes
Também participaram da audiência pública o assessor jurídico da Ocergs, Tiago Machado; os representantes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Marco Seadi; do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Eduardo Rava de Campos; do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Ademir Maria; do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Laudenir Figueiredo; e da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Omar Ferri Junior, representando o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. A diretoria da Cotrario não compareceu.
Também participaram da audiência pública o assessor jurídico da Ocergs, Tiago Machado; os representantes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Marco Seadi; do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Eduardo Rava de Campos; do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Ademir Maria; do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Laudenir Figueiredo; e da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Omar Ferri Junior, representando o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. A diretoria da Cotrario não compareceu.
Representação

Deputados estaduais e cooperativistas participaram, na manhã desta quinta-feira (07/07), de um café da manhã em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, que foi celebrado no último sábado (02/07). O evento, que ocorreu no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi promovido pela Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa (Frencoop/RS) e teve apoio da Ocergs.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde, ressaltou ser uma honra muito grande participar das comemorações ao Dia Internacional do Cooperativismo. Conforme o deputado, as sociedades que possuem cooperativas têm garantias de melhores resultados econômicos e sociais. “Vocês têm, nesta Casa, não só parceiros para levarem seus projetos adiante, mas para serem afirmadores de que qualquer sociedade inclusiva que apresenta crescimento tem no modelo cooperativista um eixo organizador”, afirmou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou dados que comprovam a expressão do cooperativismo gaúcho: são mais de 2 milhões de associados que, se somados aos seus dependentes, alcançam quase metade da população do Estado ligada a cooperativas. “Quem pratica o cooperativismo está no caminho certo”, disse. O presidente da Frencoop/RS, deputado Heitor Schuch, chamou os parlamentares que ainda não fazem parte da Frente a serem integrantes: “Tenho orgulho em fazer parte desse grupo de 31 deputados da Frencoop/RS”.
Participantes
Além de lideranças cooperativistas do Rio Grande do Sul, também participaram do evento o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto e o superintendente, Norberto Tomasini; os deputados estaduais Luis Fernando Schmidt, José Sperotto, Miki Breier, Edson Brum, João Fischer, Adolfo Brito, Catarina Paladini, Marlon Santos, Marisa Formolo, Maria Helena Sartori e Zilá Breitenbach; o presidente Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Elton Weber; e o presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do RS (Sintargs), Carlos Dinarte Coelho.
Representação
“Fazer um Brasil melhor, com mais juventude e mais cooperativismo. Este é o nosso objetivo, por isso estamos hoje reunidos, para refletir sobre o papel dos jovens no futuro do movimento e do nosso País”. Assim o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, deu início ao Seminário “Juventude: o futuro do cooperativismo”, na tarde de ontem (06/07), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Jovens cooperativistas, parlamentares e representantes da sociedade civil participaram do encontro.
Freitas ressaltou que o cooperativismo precisa de inovação e busca isso justamente no espírito empreendedor e ousado das novas gerações. “Nossas cooperativas precisam estar renovadas e aptas a brigar por seu espaço no mercado. Para isso, precisamos permanentemente oxigenar o nosso negócio. E o caminho está no investimento às ações voltadas à juventude”.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop também enfatizou a importância do movimento cooperativista como instrumento de desenvolvimento econômico e inclusão social. “Somos organizações de pessoas e, por isso, temos a particularidade de oferecer, de forma simultânea, oportunidades de geração de renda e trabalho, mas, acima de tudo, de inserção na sociedade. Por tudo isso, investimos cada vez mais na juventude brasileira e fazemos isso com a realização de programas direcionados especialmente a esse público. Esse é um trabalho que começa nas escolas, levando a prática da cooperação às crianças, preparando os jovens para o exercício da liderança e o trabalho nas cooperativas”, disse Freitas.
Compondo a mesa de abertura, além do presidente Márcio, estavam: o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta; a senadora Ana Amélia Lemos, representando o senado federal; o deputado Giovani Cherini, como representante da Câmara dos Deputados; o vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude (FPJ), Jhonathan de Jesus, e, também integrante da diretoria da FPJ, a deputada Manuela D´Ávila.
Parlamentares falam sobre a juventude e o cooperativismo
O debate sobre o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do Brasil também contou com a participação dos parlamentares presentes no seminário realizado pelo Sistema OCB/Sescoop. Confira o que foi enfatizado por aqueles que fizeram parte da mesa de abertura do encontro, que ocorreu na tarde de hoje (6/7), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Deputado Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo
“A iniciativa da Frencoop, da OCB e do Sescoop é fazer com que o congresso nacional possa abrir espaço para discutirmos temas relevantes para o país e para o futuro. Nada mais oportuno, no momento de comemorarmos o dia internacional do cooperativismo, que falarmos da juventude, que é o presente e o futuro do nosso movimento e também do Brasil”.
Senadora Ana Amélia Lemos, integrante da Frente Parlamentar do cooperativismo
“Nas nossas mãos, estão o presente e o amanhã e temos enormes desafios nesse caminho, que começam pela educação. Estamos muito abaixo dos níveis de qualidade do ensino básico, se comparados a outros países. Por isso, temos que acreditar cada vez mais no cooperativismo, como regime econômico mais solidário. É um segmento que já mostrou sua força social, tem papel relevante. Eu acredito no cooperativismo”.
Deputado Giovani Cherini, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo e ex-coordenador da Frencoop/RS
“O cooperativismo tem a capacidade de diminuir as diferenças e, por isso, é uma bandeira defendida pelos jovens e para os jovens. E nós, como parlamentares, temos de trabalhar por eles, assim como o setor cooperativista”.
Deputado Jhonathan de Jesus, vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude
“É preciso o investimento em políticas públicas com o objetivo de preparar os nossos jovens. Precisamos de educação, capacitação e leis que apoiem isso”.
Deputada Manuela D´ávila - vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude
“Temos a oportunidade de trabalhar com essa população que está no ápice da sua capacidade produtiva. A juventude quer participar, ser protagonista da história do país. Quer trabalhar, mas quer se qualificar. E, se pensarmos em protagonismo e trabalho, necessariamente pensaremos em cooperação. E pensar em cooperação é pensar em cooperativismo. Que este segmento consiga abrir caminhos para os jovens e se renovar”.

Representação

Programação:
14h30 - Abertura
Senador José Sarney
Presidente do Senado Federal
Deputado Marco Maia
Presidente da Câmara dos Deputados
Deputado Zonta
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)
Deputado Domingos Neto
Presidente da Frente Parlamentar da Juventude (FPJ)
Márcio Lopes de Freitas
Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
15h - Painel Juventude e Cooperativismo
Mediação: Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB/Sescoop
Expositores:
Laís Abramo
Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT-Brasil)
Petrucio de Magalhães Junior
Presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM e líder cooperativista
16h30 - Debates e pronunciamentos dos parlamentares
17h - Encerramento
Representação

Advogados renomados do Brasil e de Portugal apresentaram suas visões sobre o cooperativismo no Congresso Luso-Brasileiro de Direito Constitucional Cooperativo, promovido pelo Sescoop/RS nos dias 30 de junho e 1 de julho, em Porto Alegre. O evento reuniu a comunidade jurídica para debater o Direito Cooperativo através da perspectiva do Direito Constitucional. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino encerrou a programação com a conferência magna “O cooperativismo nos Tribunais Federais”, coordenada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Sanseverino falou sobre a história do cooperativismo, descreveu o caminho dentro da legislação brasileira até a criação da Lei 5764/71, que rege o sistema até hoje, e relatou diversas decisões do STJ que mostram a percepção do cooperativismo no Tribunal. “Existe uma compreensão dos ministros sobre o cooperativismo e se faz uma boa leitura da Lei 5.764. As perspectivas são boas para o movimento cooperativo”, disse. O ministro também relacionou os sete princípios do cooperativismo e descreveu sua importância para as atividades que envolvem as cooperativas.
Para o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, o Congresso alcançou seu objetivo ao mostrar novas teorias dentro do Direito Cooperativo: “Trouxemos grandes especialistas do Direito português, que trataram de uma perspectiva do Direito Constitucional Cooperativo em Portugal, e também ícones do Direito no Brasil, que não são ligados diretamente ao cooperativismo e, justamente por isso, trouxeram novas inquietações, que são a fonte de novos avanços”.
Segundo ele, existe uma incompreensão das particularidades das cooperativas – ponto abordado por grande parte dos painelistas durante o evento. “Isso decorre de uma visão do Direito que só consegue ver relações de conflito e não de cooperação, como se dá nas cooperativas. Ficou evidenciado que esse desconhecimento dos operadores do Direito vem de uma incompatibilidade de pensar o Direito como uma forma individualista da forma como a cooperativa opera. Um dos grandes contributos do Congresso é procurar, a partir de agora, trabalhar essa perspectiva das cooperativas como organizações comunitárias”, explicou De Conto.
O Congresso Luso-Brasileiro de Direito Constitucional Cooperativo teve apoio da Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases), de Portugal; do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris); e da Sicredi Ajuris. O evento fez parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo
PAINÉIS
Confira os principais pontos abordados em cada um dos painéis do Congresso Luso-Brasileiro de Direito Constitucional Cooperativo:
O primeiro dia do evento teve o painel “Panorama constitucional das cooperativas”, coordenado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Os painelistas foram a portuguesa Deolinda Meira, doutora em Direito pela Universidade de Vigo; Ingo Wolfgang Sarlet, juiz e doutor em Direito pela Universidade de Munique, Alemanha; e Mário de Conto, assessor jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e doutorando em Direito pela Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos).
Vergilio Perius apresentou os artigos da Constituição Federal de 1988 que garantiram os direitos constitucionais das cooperativas no Brasil (Leia mais no link). Deolinda falou sobre a legislação referente às cooperativas em Portugal. Segundo ela, a atual Constituição portuguesa favorece o cooperativismo e coloca as cooperativas em posição de relevo no país. “Os princípios cooperativos têm dignidade constitucional em Portugal”. Para Ingo Sarlet, as cooperativas “estão em alta”, como demonstra a declaração da ONU sobre o Ano Internacional das Cooperativas, que será 2012. Ele comparou as constituições dos países, afirmando que “no Brasil, a constituição não protege as cooperativas como ocorre em Portugal”. Mário de Conto, por sua vez, apresentou a legislação brasileira relativa ao cooperativismo.
O primeiro painel do segundo dia, “Cooperativas na ordem econômica”, foi coordenado pelo gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, e contou com a participação de Pedro Luiz Pozza, juiz e doutorando em Processo Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Fábio Medina Osório, advogado e doutor em Direito Administrativo pela Universidad Complutense de Madrid; e Daniel Mitidiero, advogado e doutor em Direito pela UFRGS.
Pedro Luiz Pozza discorreu sobre as diferenças entre relações de consumo e relações cooperativas e ressaltou que as cooperativas deveriam ter um tratamento tributário diferenciado. Fábio Medina Osório tratou sobre a participação das cooperativas em processos licitatórios. Segundo ele, quando há proibição, configura-se uma discriminação ao sistema cooperativista: “Deve ser fomentada a participação das cooperativas para incentivar a competitividade. Não se pode presumir que as cooperativas têm irregularidades sem avaliar sua estrutura”. Daniel Mitidiero falou sobre a legitimação da cooperativa dentro da situação comunitária. Ele definiu as cooperativas como relações plurilaterais fundadas em sentimentos de pertencer a um grupo assentados sob um projeto comum. “Temos que pensar nas cooperativas de outra forma conceitual e examinar o que de fato as diferencia”, salientou.
O painel “Cooperativas, regulação e relações com o Estado” foi coordenado por Dulce Ana Gomes Opptz, representante da Ajuris, e teve a participação do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Genaro Baroni Borges; de João Pedro Salazar Leite, advogado da Cases; e do assessor jurídico da Ocergs, Tiago Machado.
“Não queremos privilégios. Mas que sejamos igualados porque temos diferenciais”, afirmou Genaro Borges em sua explanação. O desembargador explicou que o cooperativismo não é inferior, mas apresenta particularidades que devem ser consideradas. João Pedro Salazar Leite falou sobre a legislação portuguesa e sobre a Cases. A apresentação de Tiago Machado foi sobre as crises de representação e as novas formas de relação com o Estado. Segundo ele, há uma nova relação entre políticos e governados, onde há participação dos eleitores além do processo eleitoral. ”As cooperativas devem aproveitar esse momento e mostrar o que são”, declarou.
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